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- Brasil dominará produção de alimentos pelos próximos 30 anos, e isso assusta países concorrentes, diz Paulo Herrmann
Palestra de Paulo Herrmann – Presidente John Deere Brasil (na íntegra) durante a Roraima Agroshow 2019
Paulo Herrmann – Presidente John Deere Brasil
Para debater sobre o futuro do agronégocio e entender as expectativas para os próximos anos do setor, o Notícias Agrícolas conversou com Paulo Herrmann – Presidente John Deere Brasil, durante sua passagem pelo Roraima Agrishow 2019. Para Hermann, a Ásia será um dos grandes parceiros comerciais do Brasil nos próximos anos. Primeiro pelo poder aquisitivo e principalmente pela área populacional.
Para o especialista, o cenário indica que o Brasil terá um futuro brilhante no agronegócio nos próximos anos. Segundo ele, o Brasil não terá concorrentes na produção de alimentos nos próximos 30 anos e os produtores devem aproveitar as oportunidades que o avanço no crescimento trará para o setor. “Nós vamos combinar uma agricultora eficiente e responsável com o meio ambiente”, afirma.
Herrmann acredita que para o país alcançar todos os patamares que pode oferecer, é necessário que mostre ao resto do mundo a capacidade e qualidade dos alimentos do Brasil. Segundo ele, é preciso que o país tenha uma narrativa proativa. “Normalmente nossa narrativa sempre é defensiva. Alguém aponta um problema e nós saímos defendendo ou atacando e isso não é uma maneira eficiente de se posicionar”, comenta.
O presidente da John Deere defendeu ainda alguns pontos importantes que podem contribuir para a construção de uma boa narrativa, entre eles, o Código Florestal, o plantio direto e as duas safras que são plantadas do Brasil. “Nós conseguimos otimizar. Produzimos mais e economizamos terra, fazemos mais na mesma área”, destaca.
Destacou ainda que é possível continuar crescimento do agronegócio no país e cuidar das questões ambientais. “Temos que cuidar do nosso ambiente. Os 66% de território protegido tem que continuar. Temos que denunciar o desmatamento ilegal, denunciar as queimadas, jamais ser conivente com isso. Porque para dobrar tudo o que estamos fazendo, nós não precisamos derrubar uma árvore”, afirma Paulo Herrmann.
Assessoria de Comunicação
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