
Juntos Pelo Futuro da Agricultura
Neste dia Mundial da Agricultura, a Aprovar Agropecuária reforça seu compromisso com a inovação, a sustentabilidade e o desenvolvimento de soluções que promovam um setor agrícola mais forte e mais consciente. A agricultura brasileira tem o poder de liderar o caminho em práticas agrícolas sustentáveis e é nossa missão contribuir para que esse futuro seja uma realidade.
A todos os agricultores, técnicos, parceiros e colaboradores que fazem parte dessa jornada, agradecemos pelo empenho e dedicação. Juntos, podemos transformar desafios em oportunidades e garantir um futuro mais sustentável para todos.


Exportações do agro mineiro alcançam nova marca histórica nos primeiros nove meses de 2024
Produtos agropecuários representaram 40% das exportações totais do estado, de janeiro a setembro, um número ainda maior que no recorte anterior
As exportações dos produtos agropecuários mineiros, no acumulado de janeiro a setembro deste 2024, registraram novos patamares históricos. Com um total de US$ 12,4 bilhões e 13,9 milhões de toneladas embarcadas para 167 destinos globais, o setor experimentou um crescimento de 17% na receita e de 12% no volume, em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior.
Para fins de comparação, no período anterior, de janeiro a agosto deste ano, os montantes apurados foram de US$ 11,1 bilhões em receita e 12,4 milhões de toneladas embarcadas para 165 destinos globais. Até então, esses eram considerados os melhores resultados desde o início da série histórica, em 1997. E a projeção é otimista: se o cenário atual se mantiver, a previsão é que a receita anual atinja cerca de US$ 17 bilhões.
“Os números do agro em Minas Gerais são sempre muito significativos, sua representatividade na nossa economia é inquestionável – e o setor continua crescendo, mesmo diante das adversidades de clima e de preço do mercado internacional. Apoiar e incentivar quem quer produzir, inovar e gerar empregos é um compromisso do Governo de Minas”, avalia o vice-governador de Minas, Professor Mateus.
O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), Thales Fernandes, lembra que a nova quebra de recorde é reflexo do empenho dos produtores rurais mineiros e do trabalho sério feito pelo governo para apoiar o setor.
“O crescimento constante da nossa comercialização com mercados internacionais prova que, quem busca conhecimento e segue as boas práticas de produção e ambientais, alcança reconhecimento. E quando esse reconhecimento vem em forma de renda para o campo e receita para o Estado, é ainda melhor. A economia se movimenta e todos ganham”, analisa o secretário.
Especificamente no mês de setembro deste ano, os números foram de US$ 1,4 bilhão em receita e 1,2 milhão de toneladas embarcadas. O café obteve valorização e, por sua grande participação na pauta exportadora do agro (52% no mês), influenciou positivamente a receita arrecadada.
Café à frente
O café continua sendo o carro-chefe do desempenho do setor. Café verde, torrado, extratos e derivados totalizaram US$ 5,2 bilhões, com o embarque de 21,9 milhões de sacas para 85 países. Foi mais um recorde para o setor, tanto na receita quanto no volume embarcado. O café ainda responde por cerca de 42% das exportações do agronegócio de Minas Gerais, representando um acréscimo de 37% na receita e 28% no volume.
Todos os principais mercados importadores de café seguiram com acréscimos nas aquisições.
Soja e produtos sucroalcooleiros
O chamado complexo soja, formado pela soja em grãos, farelo de soja e óleo de soja, atingiu a marca de US$ 3,1 bilhões e 7 milhões de toneladas. Os números, no entanto, revelam uma leve queda de 3,2% na receita obtida, em comparação com o ano anterior. O volume exportado aumentou em 16%, mas também aponta para um cenário de desvalorização no preço médio. A China segue sendo o maior destino de soja, com 77% dos envios.
No grupo de produtos formado por açúcar de cana, álcool e demais açúcares, o açúcar vem mantendo as vendas aquecidas com aumento de 30% no valor e 24% no volume exportado. No total, o complexo sucroalcooleiro representou 14% das exportações mineiras, com receita de US$ 1,7 bilhão e comercialização de 3,6 milhões de toneladas.
Carnes registram crescimento
As proteínas bovinas, suínas e de frango aumentaram em 10% a quantidade embarcada no período, com 351 mil toneladas. A receita somou US$ 1,1 bilhão, um crescimento de 9%. A carne bovina ainda é a principal venda do grupo, com 73% da receita. Foram US$ 816 milhões e 190 mil toneladas – um novo recorde para o volume embarcado.
Os principais clientes dessa proteína são a China, os Estados Unidos, Hong Kong, Emirados Árabes Unidos e Filipinas.
A carne suína manteve desempenho positivo com acréscimos de 8% no valor e 25% no volume embarcado, com receita de US$ 40 milhões e 21 mil toneladas. Já o frango registrou quedas em seus números e no volume de compras pela China, que recuou em cerca de 40%.
No entanto, os outros principais países compradores da ave, como Emirados Árabes Unidos, México e Singapura, aumentaram suas aquisições. No período apurado, a exportação de frango alcançou US$ 256 milhões em receita e 135 mil toneladas embarcadas.
Silvicultura
No grupo formado pela celulose, madeira, papel, borrachas e gomas naturais, as exportações totalizaram US$ 888 milhões, com embarque de 1,3 milhão de toneladas. A celulose, principal produto do setor, voltou a apresentar crescimento nas vendas, alcançando um total de US$ 865 milhões e 1,2 milhão de toneladas, o que equivale a 97% da receita do segmento.
Mercado comprador
Os principais parceiros comerciais de Minas Gerais no exterior foram a China (US$ 3,6 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,2 bilhão milhões), Alemanha (US$ 919 milhões), Itália (US$ 544 milhões) e Bélgica (US$ 515 milhões).
Em relação ao cenário nacional, Minas Gerais se posiciona no quarto lugar como principal estado fornecedor de produtos agropecuários, responsável por 10% das exportações brasileiras.
Fonte: Governo de Minas Gerais

Tecnologia mostra momento certo de aplicar fungicidas na lavoura
Solução digital da Basf com Inteligência Artificial tem assertividade de 99% na comparação com análises de especialistas
Fernanda Farias | Porto Alegre | fernanda.farias@estadao.com
A hora certa de entrar com fungicidas na lavoura de soja e garantir plantas saudáveis é um desafio para os agricultores, mesmo seguindo as recomendações dos produtos. E uma aplicação em tempo errado pode ser a diferença entre uma lavoura produtiva e uma afetada pela ferrugem asiática.
Hoje, a ferrugem é um dos principais problemas da soja e pode provocar perdas de até 90%, segundo a Embrapa. Em média são necessárias de três a quatro aplicações de fungicidas, além de um manejo com muita atenção.
“Cada dia de atraso na aplicação do fungicida pode significar uma perda de produtividade de até R$ 100 por hectare”, avalia Davi Köhntopp, pesquisador de novos produtos do xarvio® Digital Farming Solutions, a marca global de agricultura digital da BASF.
A empresa está lançando a Timing de Aplicação, uma solução digital que promete precisão na aplicação dos fungicidas. Baseada em Inteligência Artificial, a ferramenta analisa informações e dados sobre clima, fase da planta, características genéticas de tolerância ou não a doenças, entre outras variáveis, para recomendar o momento ideal para a entrada de fungicidas.
“Por exemplo, você fez a primeira aplicação, e quando está chegando a data recomendada para a segunda aplicação, se o ambiente não for favorável para a ocorrência de doenças, a ferramenta vai mostrar isso e indicar que ainda não precisa de uma nova aplicação. Assim você não gasta o produto antes do tempo, e evita que, aplicando o fungicida sem a necessidade, vá faltar a ação dele lá na frente, quando for mais suscetível”, explica o pesquisador.
Além de analisar as informações da planta, a solução avalia as condições do clima de hora em hora, em tempo real, e para os próximos sete dias. Ela não substitui o profissional, mas é uma aliada na tomada de decisão. “A gente aliou IA, tecnologia de ponta e conhecimento técnico. A solução possibilita ganhar escala e realizar análises em áreas muito maiores, que seriam humanamente inviáveis de percorrer, gerando mais economia e eficiência”, afirma Köhntopp ao Agro Estadão.
Assertividade de 99% na comparação com recomendação dos especialistas
A ferramenta reproduz o que um engenheiro agrônomo faria – praticamente igual. Segundo Köhntopp, o modelo foi testado comparando a sua análise com a atuação dos especialistas em áreas experimentais.
“Esses especialistas iam visitar todos os dias. Especialistas com 15, 20 anos de experiência. E o modelo replicou as decisões com 99% de assertividade”, conta o executivo. “Na prática, isso quer dizer que, ao utilizar a IA, o agricultor tem um suporte adicional para a melhor tomada de decisão na aplicação de fungicidas, com base em dados, para seguir as melhores práticas de manejo preventivo, defendidas por especialistas na área”, completa.
Köhntopp diz ainda que o acerto não é de 100% porque sempre existe “um pequeno desvio” entre os modelos e a realidade e, por isso, o sistema está em constante aprimoramento. A ferramenta foi importada da Alemanha e vem sendo validada desde 2018. Na cultura do milho, o produto já é usado desde o ano passado. Para a soja, está disponível nesta safra e custa R$ 4 mil para uma área de até 2 mil hectares.
De acordo com os estudos realizados pela BASF, a solução digital baseada em IA teve resultados agronômicos confiáveis no controle de fungos causadores das seguintes doenças:
- cercospirose (Cercospora kikuchii)
- mancha alvo (Corynespora cassiicola)
- míldio (Peronospora manshurica)
- mancha parda (Septoria glycines)
- ferrugem asiática (Cercospora sojina)
- mancha do olho de rã (Cercospora sojina)
- antracnose (Cercospora sojina)
- crestamento bacteriano (Pseudomonas savastanoi pv. glycinea)
Fonte: https://agro.estadao.com.br/inovacao/tecnologia-mostra-momento-certo-de-aplicar-fungicidas

Dia Nacional da Distribuição ANDAV celebra com solidariedade ao Rio Grande do Sul
Hoje é o Dia Nacional da Distribuição de Insumos Agropecuários. É o dia em que se comemora o excelente trabalho realizado pela rede de revendas da distribuição de um setor que leva tecnologia, educação, dias de campo, treinamento. É um setor privado vinculado à ciência, à tecnologia, e que faz um excelente trabalho para o agronegócio brasileiro. Então neste dia a ANDAV vai celebrar e eu convidei o Paulo Tibúrcio, que é o presidente executivo da associação, para deixar uma mensagem em comemoração a este dia. “Hoje, dia 18 de outubro, celebramos o Dia Internacional do Distribuir de Insumos Agrícolas.
Hoje é o Dia Nacional da Distribuição de Insumos Agropecuários. É o dia em que se comemora o excelente trabalho realizado pela rede de revendas da distribuição de um setor que leva tecnologia, educação, dias de campo, treinamento. É um setor privado vinculado à ciência, à tecnologia, e que faz um excelente trabalho para o agronegócio brasileiro. Então neste dia a ANDAV vai celebrar e eu convidei o Paulo Tibúrcio, que é o presidente executivo da associação, para deixar uma mensagem em comemoração a este dia.

“Hoje, dia 18 de outubro, celebramos o Dia Internacional do Distribuir de Insumos Agrícolas e Veterinários. Uma data de grande importância para o setor, conquistada pela ANDAV que também comemora seus 34 anos de fundação. E para marcar essa ocasião especial, a ANDAV está promovendo uma palestra on-line imperdível, com o tema: Tendências e projeções para o mercado da distribuição de insumos agropecuários, com o especialista Carlos Cogo. A palestra acontece hoje, ao vivo, as 10 horas da manhã, no horário de Brasília, direto do YouTube da ANDAV. A apresentação será feita pela jornalista Lilian Munhoz da Comunicativas e o evento tem o apoio da Zest Eventos. Mas essa celebração vai além da troca de conhecimento e em um gesto de solidariedade a ANDAV convida a todos os participantes a se unirem em uma importante campanha de doação em apoio a reconstrução do Rio Grande do Sul. As contribuições podem ser feitas via PIX em nome do Instituto Vanda e Jairo Casagranda. Todas as informações estão em nosso site – www.andav.com.br. Para a ANDAV e seus mais de 3 mil associados de todo o Brasil é um momento para celebrarmos as conquistas do setor e, ao mesmo tempo, fazermos a diferença na vida daqueles que precisam. Participe desse evento, contribua para essa causa tão necessária. Muito obrigado”, disse Tibúrcio.
Muito obrigado ao Paulo Tibúrcio, presidente executivo da ANDAV, mais de 3 mil revendas por este país, fazendo um trabalho ótimo e parabéns pela iniciativa solidária ao Rio Grande do Sul. Vamos acompanhar essa sua informação estratégica on-line sem dúvida alguma!
José Luiz Tejon para o Canal Rural.
Fonte: Canal Rural

Programa Global de Agricultura de Baixo Carbono da BASF indicam caminhos para reduzir emissões
Resultados apresentam uma redução de até 30% nas emissões de gases de efeito estufa nos principais cultivos que usam soluções personalizadas
m estudo recém-publicado, a BASF compartilhou os primeiros resultados de seus ensaios do Programa Global de Agricultura de Baixo Carbono. Os resultados demonstram que é possível reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) na agricultura em até 30% em comparação às iniciativas agrícolas padrão – uma meta com a qual a empresa se comprometeu em 2020 para ajudar os agricultores a reduzir suas emissões de GEE por tonelada de cultivo produzido. A redução das emissões requer iniciativas inteligentes e adaptadas ao clima e varia de acordo com o cultivo e a região.
Os testes foram realizados em várias regiões agrícolas relevantes em nível global e com cultivos estratégicos (soja, milho, arroz, trigo e canola). Os resultados de 2021 a 2023 apontam que a redução das emissões de GEE exige uma combinação de práticas, produtos e tecnologias. O relatório destaca o sucesso das iniciativas para reduzir as emissões de GEE, como o uso otimizado de fertilizantes com sistemas digitais para ajudar na tomada de decisão, além da utilização de estabilizadores de nitrogênio e de sementes de alto desempenho, considerando também o rendimento dos cultivos.
“A emergência climática já é uma realidade. Os métodos de cultivo precisam ser adaptados para reduzir significativamente as emissões sem comprometer a produtividade. Esse é um desafio, mas temos as soluções certas para apoiar os agricultores e tenho certeza de que, se você ama a agricultura, deve se comprometer com a sustentabilidade como nós estamos fazendo”, disse Marko Grozdanovic, vice-presidente sênior de Marketing Global da Divisão de Soluções para Agricultura da BASF. “Os dados que obtemos de nossos ensaios de campo apoiam nosso Programa Global de Agricultura de Baixo Carbono, com recomendações para capacitar os agricultores a se tornarem pioneiros em mudanças positivas no clima e na natureza.”
Os ensaios também destacam os desafios que os agricultores enfrentam para reduzir as emissões, especialmente as condições climáticas adversas ou os impactos na produtividade. É por isso que a BASF, juntamente com parceiros, continuará a testar em campo as estratégias agrícolas por meio dos seus ensaios do Programa Global de Agricultura de Baixo Carbono, para encontrar soluções práticas e inteligentes para o clima, apoiadas pela ciência e por dados para agricultores em todo o mundo.
Para acessar o relatório completo e obter mais detalhes, visite nosso site.
Fonte: Comunicação Basf

Conab projeta aumento das safras de arroz, algodão, feijão, milho e soja no ciclo 2024/25
Com área e produtividade maiores, a expectativa é de uma colheita de soja de 166,28 mi de t, 12,82% superior a 23/24
Em meio aos desafios climáticos que se apresentam a cada nova safra, arroz e feijão devem apresentar novo crescimento no volume a ser colhido no ciclo 2024/2025. A alta é influenciada pela ligeira recuperação na área plantada dos dois principais produtos de consumo dos brasileiros, como mostra a 12ª edição das Perspectivas para a Agropecuária. A publicação, divulgada nesta terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Banco do Brasil (BB), aponta ainda que a produção de grãos na temporada 2024/2025 tem potencial para atingir 326,9 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde na série histórica.
De acordo com a análise da Conab, a projeção é de um incremento na área destinada ao arroz na temporada 2024/2025 mais intenso do que o identificado na safra 2023/2024. Os preços e a rentabilidade da cultura encontram-se em um dos melhores patamares históricos para o produtor. Com isso, a perspectiva é de uma alta expressiva de 11,1% na área destinada para o grão, e uma produção que deve ficar em torno de 12,1 milhões de toneladas, recuperando o volume obtido na safra 2017/2018. Para a safra de 2024/2025, a perspectiva de maior disponibilidade interna do grão, aliada à demanda aquecida do mercado internacional pelo arroz brasileiro, e a projeção de arrefecimento dos preços internos, abre espaço para um possível aumento das exportações do produto, que podem chegar a 2,0 milhões de toneladas.
Dupla do arroz no prato dos brasileiros, o feijão também tende a apresentar aumento na área no próximo ciclo. Projeta-se um incremento de 1,2% em relação a 2023/2024. Como a produtividade das lavouras tende a apresentar ligeira queda, a colheita da leguminosa deverá se manter dentro de uma estabilidade próxima a 3,28 milhões de toneladas, a maior desde 2016/2017. Com isso, a produção segue ajustada à demanda e deverá continuar proporcionando boa rentabilidade ao produtor.
Cenário positivo – A Conab também prevê um novo aumento para a área destinada à cultura do algodão, podendo chegar a 2 milhões de hectares, elevação de 3,2% em relação à safra 2023/2024. Na região do Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, é onde se espera o maior crescimento em termos proporcionais. Os produtores têm investido na fibra, uma vez que o produto apresenta boa rentabilidade em relação a outros grãos, grande facilidade de comercialização antecipada e excelente competitividade em termos de preço e de qualidade da pluma brasileira no mercado internacional. Esses fatores influenciam na expectativa de produção da temporada 2024/2025, quando se espera uma colheita de 3,68 milhões de toneladas apenas da pluma.
Cenário positivo também é previsto para a produção de soja. Mesmo com a pressão baixista nos preços nacionais e os desafios de rentabilidade, a oleaginosa continua a ser uma cultura lucrativa e com alta liquidez. A crescente demanda global, impulsionada pelo aumento do esmagamento e pela expansão da produção de biocombustíveis, tanto no Brasil quanto internacionalmente, alimenta expectativas de crescimento nas exportações e no esmagamento interno. Esse panorama influencia na projeção de aumento da área plantada, podendo chegar a 47,4 milhões de hectares. A produtividade tende a apresentar recuperação, após problemas climáticos nos principais estados produtores brasileiros. A combinação de maior área e melhor desempenho nas lavouras resulta na projeção de uma colheita em torno de 166,28 milhões de toneladas, 12,82% superior à safra 2023/2024.
Já para o milho, o cenário é de manutenção da área a ser cultivada. Apesar disso, a produtividade deve apresentar recuperação, o que contribui para uma expectativa de alta na produção, estimada em 119,8 milhões de toneladas. Mesmo com o crescimento na safra do cereal, as exportações estão projetadas em 34 milhões de toneladas no ciclo 2024/2025, queda de 5,6%, se comparada com as vendas da safra 2023/2024. No mercado interno, a demanda pelo grão deverá se manter aquecida, uma vez que o bom desempenho do mercado exportador de proteína animal deverá sustentar o consumo por milho, especialmente para composição de ração animal. Além disso, é esperado um aumento da procura do grão para produção de etanol, sendo estimado um crescimento de 17,3% para a produção do combustível produzido a partir do milho.
Artigo Banco do Brasil – Pela primeira vez, a Perspectivas para a Agropecuária é realizada em parceria com o Banco do Brasil. Trata-se da materialização do início de parceria inédita firmada entre a Companhia e o Banco do Brasil, por meio de Acordo de Cooperação Técnica, que abrangerá atividades de pesquisa, de desenvolvimento, de treinamento, de intercâmbio de tecnologias e de metodologias, de produção de informações agropecuárias e de ações promocionais conjuntas em feiras e eventos estratégicos para as instituições. No trabalho, a instituição financeira abordou a importância do crédito rural como fomentador de uma agricultura que visa ao desenvolvimento dos negócios por meio de ações ambientais, sociais e de governança; de forma que haja adequação dos processos produtivos ao comportamento climático atual, diversificação da matriz energética, rastreabilidade, certificado de origem da produção, práticas conservacionistas, certificação, crédito para a recuperação ambiental, custeio anual ou que melhorem toda a gestão da atividade rural.
Outras informações sobre o panorama dos principais grãos cultivados no país estão disponíveis na publicação Perspectivas para a Agropecuária na Safra 2024/2025. O documento também traz a projeção de produção e de mercado para carnes bovinas, suínas e aves em 2025.
Fonte: Conab

Biológicos, WhatsApp e pagamento à vista. A “mente” do agricultor, segundo a McKinsey
Pesquisa divulgada pela consultoria a cada dois anos indica preferências do agricultor no Brasil e reforça tendências como maior adoção de biológicos e digitalização nos meios de pagamento
Um dos mercados que mais tem recebido investimentos, mesmo em meio ao período de margens apertadas no agro, é também o segmento que segue entusiasmando o produtor brasileiro: os biológicos.
De acordo com o estudo “A mente do agricultor brasileiro 2024”, realizado pela consultoria McKinsey, o uso de biocontroles, biofertilizantes e bioestimulantes praticamente dobrou na região do Cerrado, especialmente em lavouras de grãos e no algodão, na comparação com a última pesquisa, divulgada em 2022.
O levantamento, que ouviu 757 produtores e avaliou o comportamento deles entre 2022 e 2024, aponta que os grãos colhidos no Cerrado, que inclui o Centro-Oeste, foram os que mais tiveram alta no uso de biocontroles, de 66%, contra 35% anteriormente. Com isso, é a área que mais aplica esse tipo de produto (58%).
O uso de biofertilizantes e bioestimulantes deu um salto no período, no qual passou de 34% dois anos antes para 73% em 2024, com 60% da área recebendo a aplicação, a maior entre as culturas apresentadas na pesquisa.
No algodão, a aplicação de biocontroles aumentou de 67% para 95%, com aplicação em 49% de sua área plantada. O uso de fertilizantes e estimulantes biológicos disparou no intervalo de dois anos, de 53% para 97%.
Por outro lado, a aplicação desses produtos caiu em outras culturas, como a de grãos produzidos no Sul do País, saindo de 49% em 2022 para 27% este ano, com a menor de aplicação de biocontroles (25%). Em linha, os produtores da região também reduziram para 40% o uso de biofertilizantes e bioestimulantes, contra 47% apontado na pesquisa realizada dois anos antes.
Na cana, a aplicação de biocontroles recuou de 56% para 47% este ano. Já a de biofertilizantes e bioestimulantes diminuiu de 59% para 53% na atual pesquisa.
As áreas de frutas e hortaliças estão entre as que mais recebem aplicação de produtos biológicos, no qual a de biocontrole chega a 57%, com leve variação negativa em dois anos, saindo de 68% para 67%. A de estimulantes e fertilizantes à base biológica também foi menor, de 61% para 56%, com aplicação em 59% das áreas.
Os produtores de café e de grãos da região conhecida como Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia) têm índice alto de uso de produtos biológicos. Porém, reduziram a aplicação nos últimos dois anos.
Na cafeicultura, a aplicação de biocontroles reduziu de 71% para 67% entre 2022 e 2024, enquanto na área de grãos passou de 69% para 65%. Em contrapartida, o uso de biofertilizantes e bioestimulantes nessas áreas aumentou, saindo de 57% para 73% no café e de 62% para 64% no Matopiba.
Na amostra geral da McKinsey, 62% dos produtores afirma que usam biocontrole por que buscam melhor eficácia, enquanto 33% querem custo mais baixo e 31% usam para proteção de insetos. Em relação aos biofertilizantes e bioestimulantes, 42% querem melhorar a produtividade, como também a saúde do solo, com o mesmo percentual. E 42% dos agricultores buscam melhorar a qualidade do solo.
Na média geral, em linha com os Estados Unidos, o Brasil elevou o uso de produtos biológicos, de 55% para 61%, com aplicação de biocontroles, biofertilizantes e bioestimulantes em mais de 50% das áreas agricultáveis.
Com o segmento de biológicos em alta, a tendência é que 67% dos produtores ouvidos pela pesquisa, realizada entre fevereiro e junho deste ano, mantenham e até mesmo aumentem os investimentos nesses produtos, “independentemente de mudanças nos preços de proteção de cultivos e de fertilizantes”.
De acordo com um outro levantamento, o da Blink Inteligência de Mercado, os insumos biológicos movimentaram R$ 6,7 bilhões na safra 2022/2023, com projeção de chegar a R$ 10,2 bilhões em 2027/2028, o que representa aumento de mais de 50%.
Mais otimismo e riscos no radar
Os 750 produtores rurais ouvidos pela McKinsey também se mostram mais otimistas para os próximos dois anos. Questionados sobre lucros, 57% deles acreditam que serão mais altos em 2026, enquanto 33% acreditam em estabilidade. Cafeicultores, produtores de frutas, hortaliças e de grãos do Matopiba e do Sul são os mais animados em relação aos ganhos.
No entanto, puxados por quem cultiva algodão e grãos no Cerrado, 11% acreditam em menos lucro no período. Enquanto 29% veem lucros um pouco ou muito mais baixos ao fim deste ano.
Apesar da expectativa de cenário mais benigno nos próximos anos, agricultores estão de olho nos riscos que podem impactar a rentabilidade. Com alta ou queda nos lucros, os eventos climáticos extremos e o aumento do preço de insumos são as principais preocupações do setor. A escassez de trabalhadores no campo também é outro risco considerado pelos produtores.
“O risco crescente de eventos climáticos pode fazer com que os agricultores tentem adotar novas práticas, a exemplo da agricultura regenerativa. Ou busquem produtos que possam ajudar a melhorar a saúde do solo”, observa a consultoria McKinsey sobre uma tendência para 2025.
Mais digital, produtor financia mais por terceiros
Outro dado exposto pelo estudo “A mente do agricultor brasileiro” é que, neste ano, eles estão pagando menos as suas compras à vista, recorrendo ao financiamento de terceiros.
Sendo assim, este ano, 58% dos produtores estão fazendo pagamentos imediatos, abaixo dos 73% observados em 2022. Ainda assim, o pagamento à vista é o principal meio (44%).
Como produtores estão cada vez mais se apoiando em outros fundos, para 2024, uma parcela de 38% afirma pagar as contas por meio de financiamento bancário ou crédito na loja, ante 34% em 2022. Já o crédito em loja exibiu ligeira variação, com 33% dos agricultores recorrendo a esse meio, de 34% dois anos atrás. Essas duas fontes financiam 42% das compras agrícolas.
“Embora o gasto com agricultura no Brasil seja financiado por um mix de fontes, os agricultores pesquisados afirmaram usar, em média, duas fontes para financiar seus gastos”, diz o estudo.
O pagamento à prazo inverteu a tendência, com agricultores recorrendo fortemente a tal método, subindo de 6% dois anos atrás para 22% na pesquisa atual. Enquanto a quitação por meio de permuta caiu pela metade, para 9% em 2024. O uso do cartão de crédito recuou, de 7% para 4% este ano.
Na era do Pix, o agronegócio não fica de fora dos meios de pagamentos digitais. Pelo contrário, uma vez que o uso de tecnologias para tal fim só cresce. O levantamento aponta que 88% dos produtores de algodão estão dispostos a utilizar os meios digitais na hora de efetuar pagamentos.
Na passagem de 2022 para este ano, os produtores de grãos do Cerrado e do Sul foram os que mais se mostraram dispostos a fazer pagamentos digitalmente. No consolidado, o Brasil avançou de 27% para 54% o número de produtores aptos a usar os meios de pagamentos digitais. Para a McKinsey, a adoção de pagamentos digitais deve continuar crescendo nos próximos anos.
Falando em tecnologia, um dos aplicativos mais usados pelos brasileiros é o queridinho dos produtores rurais: o WhatsApp. Entre os consultados para a pesquisa, 28% preferem a ferramenta na hora de fazer compras agrícolas, mesmo exibindo estabilidade após o pico alcançado durante os anos de pandemia de covid-19.
Quando o assunto é interação digital na jornada de compra, 40% dos agricultores recorrem aos meios de mensagens instantâneas, como o WhatsApp. Os serviços de pós-venda e de recompra são os que mais recebem interações digitais no processo de compra de insumos. Porém, 60% dos produtores ainda preferem ir presencialmente às lojas ou realizar as compras por meio de voz.
Fonte: AG Feed

Áreas tratadas por defensivos agrícolas crescem 9,3% no primeiro semestre de 2024
Atrelado ao desenvolvimento positivo da safra de soja e às condições climáticas enfrentadas pelo País, o primeiro semestre de 2024 foi marcado pela expansão de áreas tratadas por defensivos agrícolas, com alta de 9,3% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, contabilizando mais de 1 bilhão de hectares. É esse o resultado da pesquisa encomendada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg) à Kynetec Brasil.
De janeiro a junho deste ano, o volume de defensivos utilizados no controle de pragas, doenças e plantas daninhas cresceu 8,3%, dividido entre herbicidas (40%), inseticidas (28%), fungicidas (24%), tratamentos de sementes (1%) e outros (9%).
Para chegar a estes resultados, a iniciativa considera a metodologia que projeta dados do mercado em PAT (produto por área tratada), destacando o volume efetivamente utilizado pelo produtor rural e o número de aplicações de defensivos na área cultivada, de acordo com a necessidade.
Quando dividida por cultivos, a área PAT é representada da seguinte forma: soja (31%), milho (31%), algodão (16%), pastagem (7%), cana (4%), trigo (3%), hortifruti (1%) café (1%), citros (1%) e outros (1%). Neste cenário, o valor de mercado totalizou US$ 8.8 bilhões, ou seja, número 9% menor que no primeiro semestre de 2023, com US$ 9.6 bilhões. A queda, segundo o levantamento da Kynetec para o Sindiveg, está atrelada ao aumento no custo de produção por perdas de lavouras em decorrência da mudança climática – principalmente do milho 2ª safra – e ao crescente impacto cambial, com salto de 3% na mesma comparação.
Em perspectiva regional, o valor de mercado dos defensivos agrícolas no Brasil, nos seis primeiros meses do ano, foi dividido entre Mato Grosso e Roraima (33%), São Paulo e Minas Gerais (18%), BAMATOPIPA (14%), Paraná (10%), Mato Grosso do Sul (8%), Goiás e Distrito Federal (8%), Rio Grande do Sul e Santa Catarina (7%) e outros (2%). Já em área PAT, Mato Grosso e Roraima se destacaram, com 37%, seguidos de BAMATOPIPA (17%), São Paulo e Minas Gerais (12%), Paraná (9%), Goiás e Distrito Federal (8%), Mato Grosso do Sul (8%), Rio Grande do Sul e Santa Catarina (7%) e outros (2%).
Produção de soja alavanca área tratada por defensivos agrícolas
Ao se destacar entre os principais cultivos associados à expansão de área tratada no primeiro semestre de 2024, a produção de soja brasileira enfrentou uma crescente proliferação de pragas como mosca branca (+157%), lagartas (+52%) e percevejos (+22%).
O cenário desafiador, como aponta a pesquisa, exigiu do produtor brasileiro a utilização de diferentes defensivos agrícolas, como é o caso de fungicidas protetores (+56%) e fungicidas premium (+35%).
Fonte: Sindiveg

Exportações do agronegócio brasileiro atingem US$ 15,20 bi em junho e US$ 82,39 bi no semestre
Complexo de soja, carnes, complexo sucroalcooleiro, produtos florestais e café foram os setores que tiveram destaque neste mês
As vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 15,20 bilhões em junho de 2024, um aumento do valor das exportações comparado ao mês de maio/2024, que atingiu 15,02 bilhões.
As exportações brasileiras de grãos subiram de 14,96 milhões de toneladas em junho de 2023 para 15,07 milhões de toneladas em junho de 2024 (+0,7%). Além do incremento do volume exportado de grãos, houve aumento na quantidade exportada de: açúcar de cana (+335,1 mil toneladas); celulose (+182,8 mil toneladas); algodão não cardado nem penteado (+100,1 mil toneladas); farelo de soja (+84,0 mil toneladas); café verde (+64,6 mil toneladas). Com base nesses dados, o índice de quantidade apurado para as exportações do agronegócio ficou positivo em 4,5%.
“O aumento nas sexportações no primeiro semestre de 2024 reflete não só a excelência dos nossos produtos, mas também o resultado dos recordes nas aberturas de mercado e o constante diálogo com outros países. O incentivo do governo e o apoio do setor e das associações têm sido fundamentais para esse crescimento, demonstrando a força e a competitividade do agronegócio brasileiro no cenário internacional, bem como a qualidade e o rigoroso controle sanitário dos nossos produtos”, destacou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.
Já no período acumulado dos últimos 12 meses, as exportações do agronegócio somaram US$ 166,20 bilhões, o que representou crescimento de 2,4% em relação aos doze meses imediatamente anteriores. Entre julho de 2023 e junho de 2024, os produtos do agronegócio representaram 48,6% de todas as exportações brasileiras, 0,2 ponto percentual acima da participação verificada entre julho de 2022 e junho de 2023.
DESTAQUES DOS PRODUTOS DO AGRO BRASILEIRO
No primeiro semestre de 2024, as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram o valor de US$ 82,39 bilhões. Esse é o segundo maior valor registrado para a série histórica.
Neste período, os cinco principais setores do agronegócio brasileiro se destacaram significativamente nas exportações. O complexo soja liderou, alcançando US$ 33,53 bilhões, representando 40,7% do total exportado pelo agronegócio. Em seguida, o setor de carnes exportou US$ 11,81 bilhões, equivalentes a 14,3% das exportações do agronegócio. O complexo sucroalcooleiro registrou US$ 9,22 bilhões, correspondendo a 11,2% do total, enquanto os produtos florestais somaram US$ 8,34 bilhões, representando 10,1%. Por fim, o setor de café alcançou US$ 5,31 bilhões, o que equivale a 6,4% das exportações. Juntos, esses setores foram responsáveis por 82,8% das vendas externas do agronegócio brasileiro.
O setor de carnes, segundo maior exportador, apresentou um crescimento de 1,6% em comparação a 2023, atingindo US$ 11,81 bilhões. A carne bovina destacou-se, representando 48,1% do valor exportado, com US$ 5,14 bilhões, um aumento de 18,3%. A quantidade de carne bovina in natura exportada foi recorde, totalizando 1,14 milhão de toneladas, um crescimento de 29,1%.
O complexo sucroalcooleiro viu suas exportações aumentarem de US$ 5,99 bilhões em 2023 para US$ 9,22 bilhões em 2024, um crescimento de 54,1%. O açúcar, principal produto do setor, alcançou US$ 8,66 bilhões, um aumento de 62,8%. As exportações de açúcar de cana em bruto também foram recordes, tanto em valor, com US$ 7,21 bilhões, quanto em quantidade, com 14,33 milhões de toneladas.
Os produtos florestais registraram um crescimento de 11,9%, somando US$ 8,34 bilhões. A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões, um aumento de 19,5%. A quantidade exportada de celulose também atingiu um recorde para o primeiro semestre, com quase 10 milhões de toneladas, um crescimento de 3,1%.
O setor de café destacou-se com vendas externas de US$ 5,31 bilhões, um crescimento de 46,1% em valor e de 52,1% em quantidade comparado ao ano anterior.
Além desses, outros produtos também apresentaram desempenhos notáveis. O algodão não cardado e não penteado atingiu um recorde de US$ 2,68 bilhões, um aumento de 236%, com 1,39 milhão de toneladas exportadas, um crescimento de 228%. O suco de laranja também bateu recorde, com US$ 1,25 bilhão em exportações, um aumento de 24%.
Fonte: MAPA

‘A agroeconomia brasileira em primeiro lugar’ é tema central do 13º Congresso Andav
De 06 a 08 de agosto, o Congresso Andav será palco de conhecimento sobre eficiência e sustentabilidade no propósito do Brasil em alimentar o mundo. ‘A AGROECONOMIA BRASILEIRA EM PRIMEIRO LUGAR’ É TEMA CENTRAL DO 13º CONGRESSO ANDAV
O principal ponto de encontro para networking e atualização dos profissionais que atuam no setor da distribuição de insumos agropecuários será realizado de 6 a 8 de agosto de 2024 no Transamérica Expo Center, em São Paulo. A 13ª edição do Congresso Andav terá a presença de autoridades e renomados especialistas do Brasil e do exterior para abordar assuntos estratégicos do setor. Com quatro pavilhões e mais de 24 mil metros quadrados de exposição, a 13ª edição do evento traz ainda mais espaço para novas tendências, tecnologias e conexões, com a participação de 250 marcas expositoras e expectativa recorde de 13,5 mil participantes. Na edição de 2023, foram 220 marcas e 12 mil congressistas.
O Congresso Andav faz parte do calendário oficial de eventos do agronegócio e é uma realização da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), organizado pela Zest Eventos. A cada edição, os organizadores comemoram o crescimento significativo.
Na programação, nomes de peso como o do ex-Ministro da Economia, Paulo Guedes, e do escritor e filósofo Luiz Felipe Pondé, além de consagrados consultores de mercado como Carlos Cogo, e o Professor Emérico da FGV Agro, Roberto Rodrigues. Dentre os temas em destaque estarão os cenários para o agronegócio global e brasileiro em 2024/25, palestra internacional sobre o mercado agro nos Estados Unidos e a distribuição de insumos, a liderança do Brasil na segurança alimentar, mudanças climáticas, ESG, sustentabilidade, inovação, gestão, educação, além de três painéis especiais com representantes de empresas do segmento da distribuição.
“A escolha do tema ‘Agroeconomia Brasileira em Primeiro Lugar: Como assegurar o nosso propósito de alimentar o mundo’ para o Congresso Andav 2024 é estratégico, pois coloca em foco o papel fundamental do Brasil como um dos principais produtores de alimentos do mundo e os desafios de garantir a sustentabilidade e a eficiência desse setor. Em paralelo, é uma homenagem aos milhões de profissionais que dedicam as suas vidas ao agro, e colocam o agro brasileiro sempre em primeiro lugar”, afirma Paulo Tiburcio, Presidente Executivo da Andav.
Segundo Tiburcio, a distribuição de insumos agropecuários no Brasil, por essência, é movida por inovação, impulsionada por tecnologias avançadas para atender às demandas crescentes por eficiência, sustentabilidade e produtividade no campo. “O crescente número de expositores no congresso demonstra o compromisso da Andav em dar visibilidade ao mercado e impulsionar ainda mais o avanço tecnológico, trazendo atualizações para melhorar a eficiência no atendimento ao produtor rural, relacionamento com fornecedores e a precisão na logística de entrega dos insumos agrícolas e veterinários”, explica.
Um dos destaques da programação do Congresso Andav é a apresentação dos resultados da Pesquisa Nacional da Distribuição, que acontece sempre no terceiro dia de evento. A pesquisa está em sua 9ª edição e é realizada pela Andav com a contribuição de seus mais de 3.300 unidades comerciais que ajudam a gerar informações que são usadas para beneficiar o setor, trazendo uma análise detalhada do mercado atual de distribuição, dados sobre o perfil do distribuidor, tendências de mercado, inovações e tecnologias, sustentabilidade e responsabilidade social, além de dados que ajudam na perspectiva de futuro. “Esperamos coletar um volume ainda maior de informações nesta edição, que ajudará o distribuidor a ter uma visão abrangente do mercado, permitindo uma compreensão mais profunda das dinâmicas e necessidades em constante evolução”, conclui Tibúrcio.
Fonte: Andav