
Crescimento da economia brasileira é impulsionado pela alta de 15% da agropecuária em 2023
Avanço do setor é o maior da série histórica divulgada pelo IBGE. O Produto Interno Bruto do país cresceu 2,9%
Puxando o crescimento da economia do país, a agropecuária brasileira cresceu 15,1% em 2023, com um total de R$ 677,6 bilhões. O setor teve a maior alta entre as atividades e refletiu diretamente no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que aumentou 2,9% em relação ao ano anterior, com R$ 10,9 trilhões. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os dados nesta sexta-feira (1º).
O crescimento anual do setor agropecuário foi o maior da série histórica da pesquisa, que teve início em 1995. Segundo o relatório, a alta decorreu, principalmente, do crescimento da produção e ganho de produtividade da atividade Agricultura. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE) revelou que várias culturas registraram crescimento de produção no ano de 2023, tendo como destaque a soja (27,1%) e o milho (19,0%), que alcançaram produções recordes na série histórica.
No país, também apresentaram bom desempenho o setor de Serviços e o da Indústria, com alta de 2,4% e 1,6%, respectivamente. Sob a ótica da demanda, o crescimento foi puxado pelo consumo das famílias (3,1%), consumo do governo (1,7%) e exportações (9,1%). A queda de 1,2% das importações também contribuiu para o resultado.
Na comparação do terceiro semestre do ano para o quarto, o PIB brasileiro manteve-se estável. No comparativo do quarto trimestre de 2023 com o mesmo período do ano anterior, houve alta de 2,1%.
Fone: MAPA

Exportações do agronegócio mineiro estreiam 2024 com novo recorde e somam US$ 1,1 bilhão em janeiro
Com crescimento de 6,7%, melhor resultado para o mês na série histórica é impulsionado pela valorização das commodities
As exportações do agronegócio mineiro alcançaram US$ 1,1 bilhão em janeiro, com crescimento de 6,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado indica um recorde de melhor performance para o mês desde o início da série histórica, em 1997.
O bom desempenho também foi registrado em relação ao volume, com o embarque de 832,5 mil toneladas e crescimento de 7,6%. “As exportações mineiras estão sendo beneficiadas pelo crescimento da demanda por alimentos da China, que é o principal país importador dos nossos produtos agropecuários. No mês de janeiro, as compras do país asiático somaram US$ 195,2 milhões, registrando aumento de 3,4%, em relação ao mesmo período do ano passado. Celulose, carne bovina, café, soja e açúcar são os principais segmentos importados pelo mercado chinês”, aponta o subsecretário de Política e Economia Agropecuária, Caio César Coimbra.
Principais Destinos
Os produtos do agro mineiro foram enviados para 137 países. Além da China, que respondeu por 18% do valor total exportado, também se destacaram os Estados Unidos (13%), Alemanha (8,4%), Bélgica (6%) e Itália (4,1%).
Café
O principal item da pauta exportadora do agronegócio mineiro atingiu a receita de US$ 571,6 milhões, representando quase 53% do total das vendas externas. O café foi enviado para 67 países, sendo liderado pelos Estados Unidos (US$ 109,5 milhões). Entre os dez principais países importadores, destaca-se a China, com aumento de 360% de suas compras de café em relação a janeiro de 2023, posicionando-se na quarta colocação entre os principais destinos do produto.
Complexo Sucroalcooleiro
Composto pelas vendas de açúcar de cana, álcool e demais açúcares, o grupo obteve receita de US$ 154,9 milhões, com a comercialização de 295,3 mil toneladas. O açúcar, principal componente do segmento, registrou aumento de 37% no valor e 9,9% no volume. China e Arábia Saudita lideraram as compras da commodity.
Carnes
As carnes também mantiveram boa performance no volume embarcado, e os segmentos bovino e suíno apresentaram crescimento, totalizando 20,8 mil toneladas.
Já as vendas das duas proteínas somaram US$ 83,8 milhões, com queda de 1,4% em relação ao mês de janeiro anterior.
A carne bovina, principal proteína animal exportada pelo estado, alcançou 19 mil toneladas, com crescimento de 11% no volume e US$ 80,7 milhões, com queda de 0,8% na receita.
A carne de frango registrou queda no valor de 19,7% e no volume 4,8%, alcançando US$ 23,5 milhões e 13,2 mil toneladas, respectivamente. Já a carne suína manteve uma demanda aquecida, totalizando US$ 3,1 milhões e 1,8 mil toneladas, crescimento de 64% no valor e 37% no volume, sendo exportada para 17 países.
Produtos Florestais
O volume exportado pelo segmento foi de 153,6 mil toneladas, com aumento de 2,8% no volume. O valor atingiu US$ 86,3 milhões, com queda de 30% na receita em comparação com o mesmo período do ano passado.
Complexo Soja
As exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo) apresentaram bom desempenho, no período, alcançando US$ 79,3 milhões e aumento de 71% na receita. Os bons números também foram registrados no volume com 140,4 mil toneladas embarcadas e crescimento de 130%. O farelo de soja e a soja em grão foram os itens mais comercializados, registrando US$ 41,7 milhões e US$ 37,6 milhões, respectivamente.
Fonte: Secretária Agricultura de SP

BASF e Grão Direto firmam parceria com foco na digitalização do mercado agrícola
O ecossistema digital para o setor agrícola da BASF, conecta.ag, e a startup Grão Direto, maior plataforma de comercialização digital de grãos da América Latina, anunciam parceria para mercado brasileiro. A iniciativa é voltada para a oferta de soluções digitais, na compra e venda de grãos, para toda a cadeia de agricultores, distribuidores e revendedores. Além disso, a unidade de capital de risco corporativo, BASF Venture Capital (BVC), tornou-se sócia da startup com a saída de um acionista minoritário.
Assim como a tecnologia vem promovendo ganhos de produtividade no manejo das safras, quando olhamos para “antes e depois da porteira” também há muitas oportunidades de novos modelos de negócio e inovação. Ampliar as opções para a comercialização e barter digital de grãos no Brasil é o objetivo da parceria com foco nos cultivos de soja e milho, através de um portfólio de produtos e serviços que serão realizados pela Grão Direto e futuramente serão disponibilizados no ecossistema conecta.ag.
De acordo com Patrícia Ambrósio, Head de Serviços Financeiros e Operações Estruturadas – Digital e Excelência Comercial da BASF, este acordo dá início às atividades do pilar financeiro do ecossistema lançado em 2022, que já conta com um marketplace e um pilar de fidelidade.
“O conecta.ag é um ecossistema digital aberto em que os diversos atores da cadeia agrícola podem integrar sua presença física e online em um único ambiente. A parceria com a Grão Direto tem valor estratégico pela expertise e pioneirismo em soluções nativamente digitais para a comercialização de grãos. Trabalharemos na integração das soluções para as operações de troca e comercialização na jornada do produtor no nosso ecossistema, nosso objetivo é torná-las 100% digitais entregando agilidade e simplicidade na forma de fazer negócios com grãos”, explica Patrícia.
Para Alexandre Borges, CEO da Grão Direto, este é um acordo com uma visão de longo prazo. “Reforçamos o nosso propósito de sermos uma plataforma neutra, independente e aberta a todos os players do mercado. Além disso, a conexão direta e em tempo real entre compradores e vendedores destrava uma série de novos negócios financeiros e logísticos”, ressalta Borges.
A startup possui o aplicativo para comercialização digital de grãos mais baixado no mundo, com mais de 300 mil downloads e cerca de 7 mil pontos de entrega/retirada de grãos com precificação em tempo real para diferentes condições logísticas, modalidades e prazos de pagamento. Além disso, mais de 20 milhões de preços são calculados diariamente pelos algoritmos proprietários da plataforma. Nos últimos 12 meses, a startup já atingiu 5 milhões de toneladas de grãos conectados digitalmente, atendendo diferentes públicos: pequenos e grandes produtores rurais, revendas, cooperativas até as grandes tradings mundiais.
Jornada digital dos grãos
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontou que a produção de grãos no Brasil na safra 2022/23 foi de 286,5 milhões de toneladas. De acordo com as Projeções do Agronegócio – Brasil 2021/22 a 2031/32 do Ministério da Agricultura, da Embrapa e da Universidade de Brasília, a produção de grãos no Brasil deverá aumentar 36,8% nos próximos 10 anos.
Os ganhos de produtividade são consequência da alta tecnificação e adoção de tecnologias para dentro das porteiras das propriedades rurais. No entanto, tal eficiência de produção e crescimento representam desafios quando as produções cruzam as porteiras das propriedades rurais. A jornada digital de comercialização de grãos viabiliza e impulsiona uma série de soluções financeiras, logísticas e comerciais ainda pouco exploradas, mas que hoje já crescem exponencialmente.
Além disso, o perfil do agricultor vem mudando e sua presença online está cada vez maior. Isto tem reinventado sua jornada e atraído investimentos em modelos de negócios inovadores, que integram soluções offline com tecnologias digitais. O mercado global de agricultura digital deve crescer em média 15,9% ao ano até 2026, atingindo o valor de US$ 8,33 bilhões, de acordo com a consultoria 360 Research & Reports.
Com a missão de catalisar as mudanças do futuro da indústria, a entrada da BASF Venture Capital no quadro societário da Grão Direto reforça sua atuação na América do Sul em 3 dos pilares da tese de investimento do fundo, que são: AgTechs, digitalização e novos modelos de negócios.
“A Grão Direto possui no cerne de sua proposta de valor gerar muita eficiência e conexão para um mercado que hoje tem duas realidades: o mercado físico com seus desafios logísticos e processos analógicos e o mercado financeiro concentrado em bolsas como a de Chicago. Sua plataforma garante transparência das transações, redução de ineficiências para compradores e vendedores, além do acesso de mais agricultores às melhores oportunidades para comercializar suas safras”, comenta Karime Hajar, Gerente de Investimentos da BASF Venture Capital (BVC) para América do Sul.
Sobre a Divisão de Soluções para Agricultura da BASF
A agricultura é fundamental para fornecer alimentos saudáveis e acessíveis suficientes para uma população em rápido crescimento, ao mesmo tempo em que reduz os impactos ambientais. Ao trabalhar com parceiros e profissionais agrícolas enquanto integra critérios de sustentabilidade em todas as decisões de negócios, nós ajudamos os agricultores a criarem impactos positivos na agricultura sustentável. É por este motivo que investimos em uma sólida estrutura de R&D, combinando ideias inovadoras e ações práticas no campo. Nosso portfólio inclui sementes e traits especificamente selecionados, soluções químicas e biológicas de proteção de cultivos, soluções para o manejo do solo, saúde vegetal, controle de pragas e ferramentas digitais. Com equipes especializadas em laboratório, campo, escritório e produção, nos esforçamos para encontrar o equilíbrio certo para o sucesso – para agricultores, para a agricultura e para as futuras gerações. Em 2022, nossa divisão gerou vendas de €10.3 bilhões. Para mais informações, visite https://www.agriculture.basf.com ou qualquer um de nossos canais nas redes sociais.
Sobre a BASF Venture Capital
Na BASF, criamos química para um futuro sustentável. A BASF Venture Capital GmbH também contribui para esse objetivo corporativo. Fundada em 2001, a BASF Venture Capital possui escritórios na Europa, EUA, Canadá, China, Índia, Brasil e Israel. Nosso objetivo é gerar novo potencial de crescimento para as áreas de negócios atuais e futuras da BASF, investindo em empresas e fundos jovens. O foco de nossos investimentos de risco incluem Descarbonização, Economia Circular, AgTech, Novos Materiais, Digitalização e Novos Modelos de Negócios Disruptivos. Mais informações em www.basf-vc.com
Sobre a BASF
Na BASF, criamos química para um futuro sustentável. Combinamos sucesso econômico com proteção ambiental e responsabilidade social. Mais de 111 mil colaboradores e colaboradoras do Grupo BASF contribuem para o sucesso de nossos clientes em quase todos os setores e em quase todos os países do mundo. Nosso portfólio é composto por seis segmentos: Produtos Químicos, Materiais, Soluções Industriais, Tecnologias de Superfície, Nutrição & Cuidados e Soluções Agrícolas. A BASF gerou vendas de € 87,3 bilhões em 2022. As ações da BASF são negociadas na bolsa de valores de Frankfurt (BAS) e como American Depositary Receipts (BASFY) nos Estados Unidos. Mais informações em www.basf.com
Sobre a Grão Direto
A Grão Direto é a plataforma líder na comercialização digital de grãos na América Latina, atendendo milhares de agricultores e compradores, como fábricas de ração, cooperativas, tradings, armazéns, corretores, confinamento de gado, granjas, entre outros. A plataforma pode atuar tanto em negociações no mercado spot, quanto no mercado a termo/futuro e em operações de barter, que envolvem a troca de insumos por parte futura da produção. Para ter acesso aos serviços, agricultores e compradores do Brasil podem baixar o aplicativo gratuitamente em seus dispositivos móveis ou se conectar por meio de computadores. Com o aplicativo, os usuários têm acesso a vários serviços e suporte da Grão Direto. Além disso, a empresa oferece soluções personalizadas aos seus clientes corporativos, apoiando-os em sua transformação digital. Esses serviços incluem inteligência de mercado, digitalização da base de fornecedores, gestão de documentos e contratos digitais, ferramentas de precificação de grãos em tempo real, produtos e serviços financeiros e integração com soluções de compliance social e ambiental (ESG). Tudo para tornar o comércio de grãos mais eficiente, moderno e sustentável. A plataforma possui diversos reconhecimentos nacionais e internacionais, e mantém um acordo de colaboração, inédito no mundo, com a Bolsa de Chicago (CME Group). Para obter mais informações visite www.graodireto.com.br
Fonte: Assessoria de Imprensa

CNA fala dos desafios do agro nas conferências do clima
Tema foi abordado durante live no Youtube na quarta (31)
O coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Filho, abordou os desafios e as oportunidades para o agro nas Conferências do Clima (COP) durante live, na quarta (31), no canal do engenheiro agrônomo e consultor Ronaldo Trecenti, no Youtube.
Filho destacou os desafios para conter o aumento da temperatura global e frisou que o setor agropecuário tem cumprido seu papel ao adotar práticas mais sustentáveis na produção.
“O agro entra nessa discussão porque ele precisa responder, como setor produtivo, que não é um grande emissor de gases de efeito estufa, mas principalmente, porque pode transformar as obrigações do setor em vantagens competitivas, alternativa de renda e incentivos ao desenvolvimento do agro brasileiro. A CNA vem trabalhando nisso nas diversas COPs, porque não é resultado de apenas uma COP”.
Nelson Filho falou ainda dos compromissos assumidos pelo Brasil durante as conferências do clima como o compromisso global do metano e a declaração sobre agricultura sustentável, sistemas alimentares resilientes e ação climática que foi assinado com apoio da CNA.
“Essa declaração traz a visão de que os sistemas alimentares não são apenas solução para a segurança alimentar, mas também para a segurança climática”.
O coordenador reforçou ainda que a agropecuária é parte essencial das ações climáticas que integram as contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) no Acordo de Paris.
“Se a gente quer cumprir essas metas e acessar os instrumentos de financiamento, adaptação, evitar as barreiras não tarifárias, etc., a gente tem que começar a assumir e reforçar o compromisso com a eliminação do desmatamento ilegal até 2030, ou seja, implementando o Código Florestal. Além disso, precisamos fortalecer a agropecuária de baixo carbono, pautada pelo Plano ABC+, como base das ações que o setor terá para o alcance da NDC brasileira.
Fonte: CNA

Novos investimentos no Brasil impulsionam oferta de Soluções para Agricultura da BASF
Novos investimentos no Brasil impulsionam oferta de Soluções para Agricultura da BASF
O ano de 2023 encerrou com anúncio de investimentos na Divisão de Soluções para Agricultura da BASF: cerca de 15 milhões de euros foram destinados para novas operações e infraestrutura no Brasil. Em Guaratinguetá (SP), a companhia realizou a ampliação da planta produtiva de formulações de fungicidas e inseticidas, o que gera um aumento em 45% da capacidade anual.
A expansão tem como objetivo garantir maior agilidade, flexibilidade e segurança na produção de soluções para proteção de cultivos, principalmente produtos à base de Revysol®, maior lançamento da Divisão de Soluções para Agricultura em nível global nos últimos anos. No Brasil, o ingrediente ativo está presente em diferentes fungicidas, como o Belyan®, destinado aos cultivos de soja e algodão. “Teremos capacidade de produção para abastecer o mercado brasileiro e latinoamericano. Isso torna nossa operação mais estratégica e próxima dos nossos principais clientes”, afirma Nelson Cruz, gerente sênior da planta de formulações da BASF em Guaratinguetá.
Com a ampliação, os ganhos também serão em sustentabilidade: as mudanças recentes proporcionaram redução em 15% no consumo de água da unidade, além da redução de emissão em mais de 650 toneladas de CO2 no processo produtivo. “O Complexo Químico de Guaratinguetá é a maior unidade produtiva da BASF na América do Sul. Essa expansão se soma aos esforços da empresa em estar produzindo mais e consumindo cada vez menos recursos naturais e não renováveis”, afirma Paulo Celso Mathias, diretor de Operações e Supply Chain de Soluções para Agricultura na América Latina. A fábrica também ganhou novas 15 posições entre profissionais de diferentes níveis de formação, e a implementação de sistemas digitais e novas tecnologias de produção.
Sementes ganham nova estrutura em região estratégica
Os recentes investimentos da BASF também chegam até Mato Grosso, na cidade de Primavera do Leste, onde a novidade é o laboratório destinado à análise de sementes de algodão FiberMax. A nova estrutura possui cerca de 400m² e foi construída dentro de um centro de distribuição estratégico da região, proporcionando maior agilidade e excelência para a realização dos testes. Com espaço moderno, tecnológico e amplo, no total, o laboratório tem capacidade para analisar cerca de 500 mil sacas de sementes por safra, com um projeto para , em um futuro próximo, atender parte das análises de sementes de soja.
Em nível global, além de Primavera do Leste, a BASF possui outras duas estruturas com esse mesmo foco: em Trindade (GO) e nos Estados Unidos. Segundo a gerente de Qualidade de Sementes da BASF, Eliana Queiroz, o principal objetivo das atividades do laboratório é assegurar a qualidade de todas as sementes que vão para o agricultor.
“Como líderes no mercado de sementes de algodão, temos uma grande preocupação com a qualidade das sementes que estamos comercializando. No laboratório, contamos com uma série de análises de germinação, vigor e outros aspectos que são avaliados de ponta a ponta, desde a pré-colheita até o tratamento final. Assim, asseguramos a rastreabilidade dessas sementes, confiabilidade nos resultados e damos segurança ao agricultor que está as adquirindo”, conclui Eliana. Anualmente, a BASF investe mais de 950 milhões de euros em Pesquisa e Desenvolvimento em todo o mundo para continuar inovando e fortalecendo o legado dos agricultores.
Fonte: Comunicação BASF

Exportações do Agronegócio batem novo recorde em 2023, confirma Insper
Embarques do setor crescem 5% em relação a 2022 e atingem maior valor nominal histórico
O valor das exportações do agronegócio brasileiro atingiu novo recorde nominal em 2023, somando US$ 167 bilhões, alta de 5% em relação ao ano anterior (US$ 159 bilhões), conforme análise do Insper Agro Global com base em dados da Secex1 . Apesar do crescimento mais modesto em relação ao ocorrido em 2021 e 2022, o valor representa um novo recorde nominal histórico das exportações do agro brasileiro.
A marca é resultado principalmente da safra recorde de grãos do ciclo 2022/23 que passou de 320 milhões de toneladas, segundo dados da Conab. Os preços das commodities agropecuárias, de modo geral, registraram queda ao longo de 2023, tanto por uma maior acomodação do mercado em relação aos choques recentes – como a pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia – quanto pela maior oferta de produtos. No entanto, ainda permanecem em patamar elevado se considerarmos os ciclos imediatamente anteriores a estes eventos.
Veja a íntegra do relatório:
Fonte: Insper Agro Global

Governo de Minas repassa R$ 170 milhões em convênios para melhoria da infraestrutura rural no ano de 2023
Quase 140 municípios foram contemplados pelas iniciativas, que incluem a compra de maquinários, equipamentos e kits feira, entre outras ações
Em 2023, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) viabilizou a execução de quase R$ 170 milhões em convênios de saída e termos de fomento, em benefício de 137 municípios das diversas regiões mineiras. A maior parte dos recursos foi empregada na melhoria da infraestrutura rural e na mecanização do campo, como a aquisição de maquinários e implementos agrícolas, além de kits feira. Em 2022 foram R$ 142,8 milhões, ou seja, houve um crescimento de 18% nos repasses.
Do total aportado, R$ 87,6 milhões são de recursos próprios do Governo de Minas, enquanto o restante é proveniente de emendas parlamentares impositivas ou de participação popular. Foram 222 parcerias firmadas nos últimos 12 meses, sendo 72 com associações de produtores e 150 com prefeituras e consórcios intermunicipais.
Conforme o secretário de Agricultura, Thales Fernandes, os investimentos trazem benefícios para toda a população, mas especialmente aos agricultores. “As iniciativas promovem avanços para a comunidade inteira. As máquinas compradas podem ser usadas na manutenção de estradas rurais ou na construção de terraços e barraginhas, por exemplo, melhorando o transporte ou a disponibilidade de água para todos os moradores do município. Mas o produtor rural, em específico, ainda tem as vantagens de melhoria da produtividade e da geração de renda e empregos no campo”, destaca.
Os convênios de saída ou termos de fomento seguem a lógica de uma colaboração baseada em interesses mútuos. Enquanto o Estado contribui com o aporte de recursos financeiros, os parceiros são responsáveis pela execução do plano de trabalho estipulado, incluindo a alocação de mão de obra. Ao término do período de vigência, as instituições beneficiadas devem prestar contas de forma detalhada sobre a utilização do dinheiro, com um relatório fotográfico para documentar como as aquisições foram empregadas.
Os possíveis beneficiários desses convênios ou termos de fomento abrangem prefeituras, vários municípios reunidos sob a personalidade jurídica de um consórcio intermunicipal, associações de produtores, sindicatos rurais e qualquer outra organização do terceiro setor sem fins lucrativos ou de interesse público, desde que apresentem projetos relevantes para a modernização do campo.
Gestão anterior
Entre 2019 e 2022, a Seapa implementou 480 convênios de saída, totalizando um investimento superior a R$ 170,4 milhões e contemplando 325 municípios mineiros. Apenas no ano de 2022, os números indicam um montante de R$ 142,8 milhões, distribuídos por 204 cidades.
Fonte:
Secretária Agricultura de MG

Agronegócio continua sendo o combustível da economia do Brasil, mas o setor tem que conviver com os riscos incontroláveis
Não é de hoje que o agronegócio se destaca de maneira significativa no Brasil e no mundo. Para termos uma ideia, as exportações no primeiro semestre de 2023 alcançaram um valor de U$$ 79,24 bilhões, aumento de 4,5% se comparado ao mesmo período do ano passado. A soja ainda lidera os embarques. Já o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio brasileiro totalizou no primeiro semestre o acumulado de 0,5%, segundo informações do CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da USP/Esalq, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Levando em consideração o resultado parcial, os especialistas acreditam que o PIB do setor pode alcançar R$ 2,63 trilhões em 2023.
Mas apesar da grande representatividade o agronegócio convive, muitas vezes, com riscos incontroláveis. As condições climáticas, por exemplo, costumam trazer prejuízos consideráveis para os produtores. O excesso ou falta de chuva, o calor excessivo ou baixas temperaturas, são apenas alguns problemas inevitáveis do setor, que muitas vezes trazem muita dor de cabeça para produtores, financiadores e até mesmo para os consumidores, que acabam sofrendo com o aumento de preço.
Encontrando caminhos para amenizar os riscos do setor
Os produtores rurais, estão buscando cada vez mais a contratação do seguro rural, que garante o pagamento de um determinado valor caso a safra sofra alguma perda. Segundo especialistas, nos últimos 5 anos, as seguradoras já pagaram aos produtores cerca de R$ 20 bilhões em indenizações, isso mostra a importância do seguro. Porém, o instrumento de gestão de riscos, mesmo com os incentivos públicos, nem sempre está acessível, devido ao seu valor, a todos os produtores rurais e a adesão acaba não sendo a ideal, diferentemente do que acontece em outros países como os Estados Unidos que costumam ter, em média, mais de 90% da produção coberta pelo seguro.
Já para os distribuidores de insumos, que acaba sendo um importante financiador do setor, uma das opções para evitar riscos e perdas é a antecipação de títulos do agro, como CPRs e duplicatas, onde os documentos são analisados de forma criteriosa e depois são “vendidos” para o mercado de capitais, que realiza a “compra” e paga à vista para o distribuidor, que além de sair do risco, consegue ter dinheiro em caixa para fazer compras à vista e adquirir descontos. A TerraMagna, por exemplo, deve conceder cerca de R$ 1,5 bilhão até o final de 2023, aumento de 25% se comparado com o ano passado, o que mostra uma maior adesão ao serviço por parte dos distribuidores e revendas de insumos.
Muitos riscos são inevitáveis e imprevisíveis, mas estar preparado para enfrentá-los, e até mesmo se livrar deles, é o caminho para o setor não perder dinheiro e continuar em crescimento, sendo referência não só no Brasil como no mundo.
Fonte: TerraMagna

Palavra do presidente: “Mesmo diante do caos, agro segue um notável fenômeno”
Em discurso na abertura do Encontro Estadual de Líderes Rurais, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR destacou a importância do setor
Desde o final do século passado, o agro vem proporcionando sucessivos saldos positivos a nossa balança comercial por conta das suas exportações. Neste ano, o feito deve se repetir. No ano passado, este saldo positivo foi de 62 bilhões de dólares, que provavelmente será superado, já que o saldo atual está em 71 bilhões de dólares.
Como sabemos, o nosso setor movimenta uma grande parte da economia nacional, além de produzir comida para nossa população e para diversas partes do mundo.
Esse notável fenômeno econômico somente é possível porque, por trás, está o trabalho do produtor rural. Afinal, sem o agricultor e o pecuarista, não existiria o agro e, consequentemente, nem os expressivos resultados econômicos, sociais e ambientais, especialmente nos municípios do interior do Brasil.
Embora seja o óbvio, é preciso enfatizar esta verdade para boa parte dos nossos representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que insistem em criar obstáculos, mesmo o agro ajudando o Brasil. Afinal, a todo momento, uma péssima novidade.
Uma hora é o Supremo Tribunal Federal distorcendo a Constituição ao negar o Marco Temporal da demarcação das áreas indígenas ou, então, ao criar um “Frankenstein”, ressuscitando a contribuição sindical, com o pseudônimo de “contribuição assistencial”, para alimentar os cofres do sistema das confederações trabalhistas, que, por sua vez, alimentam políticas ultrapassadas.
Outra hora é o próprio governo federal, sabotando o seguro rural, ferramenta de gestão essencial para que os produtores rurais se arrisquem a plantar em meio às incertezas climáticas. Há, ainda, os órgãos federais que insistem em ignorar o Código Florestal para multar produtores rurais sob a falsa alegação de que suas propriedades devem se enquadrar na legislação da Mata Atlântica. O Código Florestal está aí, e precisa ser cumprido!
No âmbito estadual também temos desserviços. O governo do Estado, em conluio com o governo federal, abandou as rodovias, que deveriam estar sob administração de novas concessionárias desde novembro de 2021. Ou seja, há mais de dois anos, o abandono resulta em prejuízos e, infelizmente, mortes. O produtor rural acaba sofrendo para escoar a safra, pois as rodovias ficaram interditadas por causa de desmoronamentos, como nos episódios da Serra do Mar, e com o aumento no custo dos fretes em direção ao Porto de Paranaguá.
Diante deste cenário de caos, é no Congresso Nacional que aparecem nossos aliados, principalmente os deputados federais e senadores que compõem a bancada ruralista. Esses, posso afirmar, são verdadeiros defensores dos interesses do produtor rural. A estes, meus sinceros agradecimentos.
Mesmo assim, a nossa defesa deve ser permanente, estruturada, e a partir de uma rede forte, unida, para que possamos alimentar com informações, demandas e dados os nossos parlamentares.
Hoje, neste evento, a presença de mais de 4 mil produtores rurais vindos de todas as regiões do Paraná é uma demonstração latente de que somos uma classe unida e forte. E mais: de que estamos atentos aos desafios que se interpõem ao nosso ofício de produzir alimento para abastecer o Brasil e o mundo.
A nossa união é fundamental, pois a defesa dos produtores rurais começa na base, lá dentro da porteira, na roda de conversa no sindicato rural, nas reuniões das comissões técnicas e na qualificação por meio dos cursos do SENAR-PR. Posteriormente, podemos auxiliar nossos representantes políticos. Afinal, o setor é extremamente sujeito a decisões dos governos municipais, estadual e federal.
Aqui quero fazer uma ressalva. Nos últimos anos, a mobilização de mulheres do agro paranaense tem sido um exemplo para o país. Tanto que a nossa Comissão Estadual de Mulheres da FAEP foi reconhecida pela revista Forbes, na lista “50 Grupos de Mulheres do Agro do Brasil”. Além disso, outras federações de agricultura têm se inspirado no trabalho realizado no Paraná para aplicar em seus respectivos Estados. A vocês, produtoras rurais, também deixo os meus sinceros agradecimentos.
No contexto atual em que vivemos, tenho uma certeza: quando muitas vozes conscientes se tornam um coral, certamente vão nos escutar e perceber que existe algo que precisa ser atendido. E essas vozes são as nossas! Então, reforço: precisamos nos unir e fortalecer o nosso sistema e o nosso setor.
Fonte: FAEP

Produtor precisa se preparar para os desafios das próximas safras de grãos
Após três anos de cenário positivo, mercado aponta volta à “normalidade” em 2024, com isso, agricultores têm que ser ainda mais eficientes dentro da porteira. Todos esses assuntos serão debatidos durante o Fórum Getap Inverno 2023, dia 28 de novembro, que divulgará também os campeões do 5ª Concurso de Produtividade do Milho
Nos últimos três anos a agricultura brasileira, de modo geral, vivenciou um dos melhores períodos de todos os tempos nos mais variados cultivos. Foi um ciclo onde praticamente tudo deu certo: o câmbio ajudou, o clima colaborou, o mercado externo aqueceu, o mercado interno favoreceu, os custos de produção baixaram e uma série de combinações que trouxeram tempos de muita bonança para o setor no Brasil.
Já neste 2023, embora as margens ainda estejam positivas, o cenário indica volta à normalidade pré-pandemia, com isso os produtores vão precisar ser ainda mais eficientes da porteira para dentro em 2024. Estas e outras análises farão parte da programação do Fórum Getap Inverno 2023, no próximo dia 28 de novembro, em Indaiatuba/SP, que além de todas as tendências do mercado de grãos, também irá reconhecer e premiar os agricultores de alta performance, inscritos no 5ª Concurso de Produtividade no Milho.
Segundo Anderson Galvão, fundador e CEO da Céleres (consultoria focada em agronegócio), responsável pela criação do Getap (Grupo Tático de Aumento de Produtividade), a temporada 2023/2024 já indica sinais importantes “A safra de milho verão que está plantada no Sul do Brasil e a safra do cereal que será plantada após a colheita da soja, em outras regiões do País, apontam que com os desafios, principalmente climáticos, o agricultor, de fato, tem que ser mais produtivo, eficiente e profissional. Tudo isso passa por um contexto de tecnologia, gestão e administração do negócio”, destacou.
Essa mais recente safra de milho, colhida em julho deste ano (a qual os produtores puderam se inscrever para o concurso de produtividade), está no geral com a venda atrasada. De acordo com Galvão, eles estão segurando a produção na busca por melhores preços. “Por um lado, o produtor está estocado, ele vendeu pouco milho, até porque estava capitalizado. Por outro lado, ele vê pela frente um cenário de desafios e incertezas. Portanto, a principal mensagem que vamos reforçar no Fórum Getap é que será fundamental combinar eficiência econômica com gestão”, adiantou.
O especialista reforça ainda que a classe produtora pode continuar crescendo como tem sido historicamente, mas é fundamental ter os pés no chão, afinal, os últimos três anos foram atípicos por conta do cenário da pandemia. “O agricultor hoje é mais eficiente do que ontem, mas amanhã ele terá que ser mais eficiente ainda. Esse é um processo de melhoria contínua e precisa passar obrigatoriamente pela adoção de tecnologias, afinal, foi isso que trouxe a agricultura brasileira ao patamar atual, referência no cenário mundial”, diz Galvão.
Os campeões de produtividade
O Getap é uma iniciativa que busca reunir especialistas do agronegócio para discutir temas relevantes e disseminar conhecimento e boas práticas no manejo da cultura do milho, com o objetivo de aumentar a produtividade e, consequentemente, a produção da cultura no País. Para isso, é promovido o concurso, onde a indústria e a cadeia do setor se reúnem para premiar produtores com os mais altos níveis de produtividade, alinhando isso à rentabilidade, tecnologia e sustentabilidade nas categorias irrigado e sequeiro.
Nesta 5ª edição, o concurso contou com 210 inscritos, dos quais 129 foram auditados até o início de outubro. No total, produtores de nove estados participaram (MA, BA, MT, MS, GO, MG, SP, PR, SC), que juntos representam quase 90% da área plantada de milho de inverno no Brasil.
Além de premiar os campeões em produtividade do milho de 2023, o Fórum Getap Inverno vai reunir especialistas do setor para discutir cenários e tendências de mercado. A programação começa às 7h30 com credenciamento e café da manhã. Às 8h, o fundador e CEO da Céleres fará a abertura oficial. Ele apresentará overview de mercado do milho diante dos três pilares: economia, agronomia e sustentabilidade.
Entre os palestrantes convidados, estão: o professor Césio Brito, doutor em fitotecnia da Universidade Federal de Uberlândia e Augusto Silva, doutor do Instituto Brasileiro de Agricultura Sustentável – IBA. Completa a seleta lista o supervisor de transferência de tecnologia da Embrapa, Sérgio Abud, que também é coordenador da caravana Embrapa FertiBrasil.
Fonte: Getap