Geral
Glifosato – sal de potássio
Sumitomo
8912
Composição
Grupo Químico | |
Glifosato – Sal de Isopropilamina 400.8 g/L | Glicina Substituída |
Glifosato – Sal de Potássio 297.75 g/L | Glicina Substituída |
Classificação
INSTRUÇÕES DE USO:
CRUCIAL é um herbicida pós-emergente, sistêmico, de amplo espectro de controle, indicado para o controle de plantas infestantes anuais ou perenes, mono ou dicotiledôneas, nas seguintes situações:
• Controle de plantas infestantes em pós-emergência em áreas cultivadas, sob a copa e nas entrelinhas, utilizando equipamentos de proteção de deriva, nas culturas de: café, citros, eucalipto, maçã, pinus e uva.
• Controle em pós-emergência em jato dirigido sobre as plantas infestantes nas entrelinhas de cana-de-açúcar (cana-soca).
• Aplicação em área total na dessecação em pré-plantio no sistema de plantio direto ou convencional para as culturas de: algodão, arroz, arroz irrigado, cana-de-açúcar, feijão, milho, pastagem, soja e trigo.
• Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e da soja geneticamente modificada resistente ao Glifosato.
• Eliminação de soqueira em cana-de-açúcar.
• Eliminação total de pastagens para posterior reforma do pasto ou plantio de culturas anuais ou perenes.
• Eliminação do capim e plantas infestantes na área abaixo e adjacente à cerca denominada aceiro.
• Aplicação em área total em áreas de pousio.
INDICAÇÕES DE USO:
CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, NÚMERO DE APLICAÇÕES E VOLUME DE CALDA.
Vide “Indicações de Uso/Doses”.
ÉPOCA DE APLICAÇÂO:
Para as culturas de algodão, arroz, arroz-irrigado, cana-de-açúcar, feijão, milho, pastagens, soja e trigo:
Realizar aplicação em pós-emergência das plantas infestantes em pré-plantio das culturas;
Para as culturas de café, citrus, eucalipto, maçã, pinus e uva:
Realizar aplicação em pós-emergência das plantas infestantes nos seguintes casos:
• Em pré-plantio das mudas das culturas;
• Sob a copa e nas entrelinhas das culturas com utilização de equipamentos anti-deriva.
Para cultura da soja geneticamente modificada:
Aplicar em áreas com germinação uniforme das plantas infestantes em gramíneas com até 3 perfilhos Folhas largas com até 8 folhas 20-30 dias após a emergência da cultura.
Eliminação da soqueira de cana-de-açúcar:
A aplicação deve ser feita quando a média das folhas estiver entre 0,6 m a 1,2 m de altura medida a partir do chão, ou quando a última lígula visível estiver a 40 cm do solo. É fundamental que a aplicação seja feita antes da formação de colmos na soqueira.
OBSERVAÇÕES GERAIS:
A eficiência do CRUCIAL começa a ser notada entre o 4º e 10º dia após a aplicação, atingindo o controle total entre o 14 ao 21º dia após a aplicação.
CRUCIAL apresenta excelente desempenho mesmo em baixos volumes de calda por hectare, desde que a tecnologia de aplicação proporcione que as plantas infestantes sejam atingidas pela calda herbicida, sem haver necessidade de atingir o ponto de escorrimento da calda sobre as folhas.
Melhores controles são obtidos quando CRUCIAL for aplicado sobre as plantas infestantes perenes ou anuais durante o pleno vigor vegetativo até o pré-florescimento.
CRUCIAL aplicado no período adequado em pós-emergência controla as plantas infestantes com uma única aplicação, mas não evita a germinação posterior das sementes presentes no solo.
Menores doses mencionadas na bula são indicadas para a fase inicial de desenvolvimento das plantas infestantes e maiores doses para ervas em estágio avançado de desenvolvimento ou perenizadas.
CRUCIAL apresenta alta concentração de Glifosato, ou seja, 540 gramas de equivalente ácido de Glifosato por litro e formulação que permite a aplicação com intervalo mínimo de 2 horas antes da ocorrência de chuva sem comprometer a eficácia.
MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
CRUCIAL pode ser aplicado através de equipamentos costais, tratorizados e aéreos, observando-se as recomendações abaixo:
Aplicação Tratorizada:
? Bicos: 110.02/110.03
? Vazão: 100 – 200 (L/ha)
? Pressão: 30-40 (lb/pol2)
? Tamanho de gotas: 300-600 (µm)
? Densidade: 30-40 (gotas/cm2)
Aplicação com Costal Manual:
? Bicos: 110.02/ 110.03
? Vazão: 100 – 200 (L/ha)
? Pressão: 20-30 (lb/pol2)
? Tamanho de gotas: 200-600 (µm)
? Densidade: 20-30 (gotas/cm2)
Aplicação Aérea:
? Barra com bicos para aeronaves de asa fixa – Ipanema (qualquer modelo)
? Volume de aplicação: 30-40 L/ha
? Altura de vôo: 4-5 m do topo da cultura
? Largura da faixa de deposição: 15 m
? Tamanho de gotas: 110-120 µm
? Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas (DMV: 420-450 µ)
? Bicos de pulverização: Utilizar bicos de jato cônico vazão da série D ou similar, com difusores em cone adequado a uma cobertura uniforme sem escoamento do produto de forma a obter uma deposição mínima sobre o alvo de 20 gotas/cm2 com DVM 420-450 µ à pressão de 15-30 psi.
? Com aviões do tipo Ipanema (qualquer modelo) poderão ser utilizados barra de pulverização, com um total de 40-42 bicos. Os bicos da extremidade da asa em número de 4-5 em cada uma delas, deverão ser fechados a fim de evitar a influência e arraste das gotas de pulverização pelos vertices da ponta da asa. Os bicos da barriga em número de 8, deverão permanecer abertos e no mesmo ângulo dos bicos utilizados nas asas.
Condições climáticas:
? Temp.máx.: 28 oC
? U.R. Mín.: 55%
? Vel. Vento máx.: 10 km/h (3 m/s)
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Culturas Intervalo de Segurança
Algodão (1)
Arroz (1)
Arroz-irrigado (1)
Café 15 dias
Cana-de-açúcar (pré-plantio ou jato dirigido) (1)
Citros 30 dias
Eucalipto UNA
Feijão (1)
Maçã 15 dias
Milho (1)
Pastagens (1)
Pinus UNA
Soja convencional (pré-plantio) (2)
Soja geneticamene modificada resistente ao glifosato (pós-emergência da cultura) 56 dias (3)
Trigo (1)
Uva 17dias
(UNA) = Uso Não Alimentar
(1) Intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego
(2) O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura.
(3) O intervalo de segurança para a soja geneticamente modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado na pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS)
LIMITAÇÕES DE USO:
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
CRUCIAL deve ser aplicado quando as plantas infestantes estiverem em boas condições de desenvolvimento, sem efeito de stress hídrico (condições de seca ou excesso de água), sem a presença de orvalho que pode levar ao escorrimento da calda ou poeira nas folhas que pode levar a adsorção e inativação do princípio ativo.
CRUCIAL precisa atingir as folhas para controlar as plantas infestantes, ou seja, o efeito “guarda-chuva” proporcionado algumas vezes pelas culturas ou mesmo pelas plantas infestantes pode comprometer o controle de plantas infestantes mais baixas.
CRUCIAL deve ser aplicado somente utilizando água limpa, sem argila em suspensão.
CRUCIAL não apresenta efeitos fitotóxicos às culturas desde que utilizado nas doses e formas de aplicações recomendadas.
Durante a aplicação em jato dirigido deve-se evitar que o CRUCIAL atinja as folhas e caules jovens, pois nestas condições as culturas podem apresentar fitotoxicidade. Caules suberizados de culturas perenes não absorvem o produto e, portanto, não causam efeitos fitotóxicos.
É necessário adotar todas as práticas durante a aplicação para evitar deriva da calda aplicada em culturas vizinhas e sensíveis ao Glifosato.
Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após a aplicação de CRUCIAL.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS)
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS;
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS).
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
– Produto para uso exclusivamente agrícola;
– Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
– Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
– Utilize sempre os equipamentos de proteção individual recomendados.
– Para entrada no local de armazenamento dos agrotóxicos utilizar os seguintes equipamentos de proteção individual (EPI): luvas de proteçãó para produtos químicos, óculos com proteção lateral, avental e botas.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
– Não utilize equipamento de proteção individual danificado ou úmido e respeite as recomendações do fabricante.
– Para o preparo da calda, vista os EPI’s conforme a ordem a seguir macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha, avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; Õculos de seguránça com proteção lateral; touca árabe e [Uvas de nitrila.
– Caso ocorra contato acidental de pessoa com o produto, siga as orientações-descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
– Para o preparo da calda, manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipaMentos de proteção individual (EPI) recomendados. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de respingos ou poeira.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
– Antes de iniciar a aplicação do produto, vista os equipamentos de proteção individual
(EPI’s) na seguinte ordem: macacão de algodão hidrorepelente com mangaacompridas passando por cima do punho das luvas e as pemas das calças por cima das botas; botas de borracha, avental; máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nifrila.
– Troque a vestimenta de proteção sempre que observar que o tecido esteja molhado durante a aplicação e substitua o filtro do respirador conforme recomendação do fabricante.
– Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais.
– Não utilize equipamentds com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca
– Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto. – Evite o máximo possível contato com a área tratada.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
– No descarte de embalagons utilize equipamento de proteção individual EPI: Vestimenta ti de proteção para risco químico com mangas Compridas, botas de borracha e luyas de proteção para manuseio de produtos químicos.
– Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados, tanto parai PREPARAÇÃO DA CALDA quanto para APLICAÇÃO devém ser retirados na seguinte ordem: avental, touca árabe, óculos, botas, vestimenta de proteção, respirador e luvas.
– Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs – equipamentos de proteção individual — recomendados para o preparo da calda do produto.
– Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPl), laVe as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
– Troque e lave os equipamentos de proteção após cada aplicação dó produto. – Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
Sinalizar a área tratada com os dizeres “PERIGO. PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA COM AGROTÓXICO” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
– Não entre na área em que o produto foi aplicado antas da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes da secagem completa da calda utilize os equipamentos de proteção individual (EPIrs) recomendados para o uso durante a aplicação.
– Lave as roupas de proteção em separado das demais roupas da família. Lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável.
PRIMEIROS SOCORROS:
Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário, agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e laVe a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado’), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deverá se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis.
INTOXICAÇÕES POR GLIFOSATO – INFORMAÇÕES MÉDICAS
GRUPO QUÍMICO: Glicina substituída.
VIAS DE EXPOSIÇÃO: Oral, dérmica, ocular e inalatória.
TOXICOCINÉTICA: Em mamíferos, o Glifosato é pObijemente absorvido pela via oral, hão é metabolizado e é excretado principalmente inalterado. Aproximadamente (70- E30)% da dose administrada é eliminada nas fezes e (20-30)% na urina, nas primeiras 72 horas. O único metabólito excretado, encontrado em pequenas quantidades foi o ácido aminometílico fosfônico (AMPA). Menos de 1% da dose absorvida permaneceu principalmente no fígado, intestino delgado e nos ossos. Experiências em humanos sugerem que a meia vida do Glifosato .é de (2-3) horas. Absorção dérmica foi baixa em modelo experimental in vitro para pele humana (2,3%). Esta baixa absorção foi confirmada também em estudos em macacos. Não tem potencial de acumulação. Não foi detectável no leite de vaca ou nos ovos de galinhas.
MECANISMOS DE TOXIDADE: Nas plantas age interferindo na síntese dos aminoácidos fenilafanina„ tirosina e triptofano. Não ‘se conhece o mecanismo de toxicidade específico para humano& Tem sido proposto o desacoplamento dá fosforilacão oxidativa que é uma via metabólica que utiliza energia libertada pela oxidgcão de nutrientes de forma a produiir trifosfato de adenosina (ATP). Em baixas concentraçõeS não tóxicas ele causa efeito de, desregulação Sobre a enzima Aromatase em células de placenta humana in vitro, reduzindo a atividade da enzima aromatase e reduzindo a expressão da proteína StAR (proteína de regulação rápida da esteroidogênese).
SINTOMAS E SINAIS CLÍNICOS: Obs: a relativa contribuição do solvente, surfactante, outros componentes ou do Glifosato na intoxicação é controversa.-0 solvente pode ser responsável por muitos dos efeitos especialmente se o produto for inalado eni grande, quantidade. Surfactantes podem causar efeitos sistêmicos. Toxicidade aguda: o Glifosato pode causar em humanos:
DÉRMICO: Irritação de pele. Prolongada exposição dérmica pode causar queimaduras. Não foi sensibilizante dérmico.
OCULAR: Irritação.
RESPIRATÓRIO: Irritação.
ORAL: Irritação da bora e faringe, náuseas, vômitos e epigastralgia.
SISTÊMICO (Nos casos graves): Choque, arritmias, parada cardíaca, insuficiência respiratória, edema pulmonar, pneumonia aspirativa, acidose metabólica, leucocitose, elevação de “enzimas hepáticas, alteração da consciência, nistagrno, necrose de mucosa e hemorragia gastrointestinal, íleo páralibco, diarréia prolongada e óbito. Tem sido relatado rabdorniolise após auto-administração de Glifosato IM.
Fatores de mal prognóstico: edema pulmonar, insuficiência respiratória ou renal, acidose grlave e hipercalemia.
Toxicidade crônica: Não é carcinogênico, mas suspeito de ser desregulador endocrino.
DIAGNÓSTICO: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico compatível.
•Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação) aguda, trate o paciente Imediatamente. Os níveis séricos de Glifosato não são úteis na intoxicação.
TRATAMENTO: Antídoto: não há antidoto específico.
Tratamento: remoção da fonte de exposição, descontaminação, proteção das vias respiratórias, de aspiração tratamento sintomático e de suporte.
Expesicão Oral:
•Diluição: Imediatamente após a ingestão, irrigar a boca com água ou leite. Considere descontaminação logo após ingestão (até 1 hora) de uma grande quantidade do produto, utilizando aspiração nasogástrica ou orogástrica (não recomendados lavagem gástrica ou carvão, ativado).
•Não provocar vômito.
Convulsões: indicado benzodiazepinicos IV: Diazepam (adultos = 5-10 mg; crianças = 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10-15 minutos) ou Lorazepam (adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 ” ntg/kg). Considerar Fenobarbital ou Propofol na recorrência das convulsõesem >5 anos.
Endoscopia: considere em casos de irritação gastrointestinal ou esofágica para avaliar a extensão do dano..
Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas permeáveis: aspirar secreçõe; administrar oxigênio e intubar se necessário. Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida se requerido. Monitorar oxigenação (oximetria ou gaSornetria), eletrólitos, ECG, etc.
O suporte cardiovascular é essencial, pois um choque intratável tem sido a primeira.acusa de morte em, intoxicações por Glifosato. Hipotensão: infundir (10-20) ml/kg de líquido isotônict. Se a hipotensão persistir, administrar Dopamina (5-20 pg/kg/min) ou Norepinefrirta (adulto: começar infusão de 0,5-1 pg/min; criança começar com, 0,1 pg/kg/min). Tratar acidose metabólica grave com Bicarbonato de sódio e incrementar a ventilação minuto em pacientes intubados.
Hemodiálise é indicada na insuficiência renal.
•Manter observação por no, mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
EXPOSIÇÃO INALATÓRIA: Se ocorrer tosse/dispnéia, avalie quanto a irritação, bronquie ou pneumonia. Administre oxigénio e ,auxilie na ventilação. Trate broncoespasmos com 92-agohistas via inalatória e torticosteráides via oral ou parenteral.
EXPOSIÇÃO OCULAR: Lave os olhos eXpostos com quantidades copiosas de água ou salina 0,9%, à temperatura ambiente, por pelo menos 15 minutos. Se os sintomas peraistirem, enc minhar o paciente para o especialista.
EXPOSIÇÃO DÉRMICA: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com abundante água e sabão. Encaminhar 9 paciente para o especialista caso a irritação ou dor persistirem.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: •EVITAR aplicar respiração boca-boca em ‘caso de ingestão do produto; usar equipamento de reanimação manual (Ambú).
• Usar equipamentos de PROTEÇÃO para evitar contato /cutâneo, ocular a inalatório com o produto.
CONTRA-INDICAÇÕES: A indução do vômito é contra-indicada erti razão do risco de aspiração e de pneuMonite química.
INTERAÇÕES: Os solventes podem potencializar a toxicidade.
ATENÇÃO: Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o casoa
obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicolc5gica RÈNACIAT — ANVISA/MS
Notifique ao sistema de infomiação de agravos de notificação (SINAN / MS)
Telefones de Emergência da empresa:
Toxiclin (Emergência Toxicológica) — 08000141149
Nufarm Indústria Química e Farmacêutica S/A — (85) 4011-1000 SAC Nufarm: 0800-725-4011
Mecanismo de acão‘absorcão e excreção para animais-de laboratório: Vide itens ToxicoCinética e Mecanismos de toxicidade no quadro acima. Efeitos agudos e Crónicos para animais de laboratório: Efeitos Agudos:
DL50 oral: > 2000 mg/Kg peso corporal DL50dérmica: >.4000 mg/kg peso corporal CL50 inalatória: > 0,844 mg/L
Irritação dénnica: Não irritante. Irritação ocular: Extremamente Irritante
Sensibilização cutânea’. Não sensibilizante.
Efeitos crônicos: em estudos crônicos provocou lesões paricreáticas em ratos, com incremento nos níveis plasmáticos da glicose, uréia, fosfatase alcalina,, fósforo e potássio. Não demonstrou efeitos carcinogènicos ou mutagênicos Em estudos sobre genotoxicidade, o Glifosato foi positivo na análise citogenética e induziu intercambio de cpmátides irmãs em linfocitos boximos. Alterações esqueléticas e incremento na dilatasão tubular focal renal foram observados em filhotes de ratas prenhas expostas ao Glifosato a doses muito altas. Efeitos reprodutivos (diminuição na libido, no volume de ejaculação e alterações no esperma e sêmen) foram observados em coelhos tratados com Glifosato. É -suspeito de ser desregulador endócrino. Estudos in vitro tem mostrado que Glifosato afeta a produção de prooesterona em células de mamíferos e pode Incrementar a mortalidade de células placentárias.
I. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
•Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Evite a contaminação ambiental — Preserve a Natureza. Não utilize equipamentos com vazamento.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
2.INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas — ABNT.
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3.INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa Nufarm Indústria Química e Farmacêutica S/A., pelo telefone de emergência: (85) 4011-1000.
Utilize o equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos protetor e máscara com filtros).
Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
•Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
•Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicações.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
– LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s — Equipamentos
de Proteção Individual — recomendados para o preparo da calda do produto.
•Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
– Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque posição vertical durante 30 segundos;
– Adicione água limpa a embalagem até 1/4 do seu volume;
– Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
-Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
-Faça esta operação três vezes;
– Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
•Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes ocedimentos:
– Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
– Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
– Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
– A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
– Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
– Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
– Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
– Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
– Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
– ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
– DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
o prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, eryitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
– TRANSPORTE
animais e pessoas.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
– ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas — modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
– DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia
– TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas —modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
APROVADO EMBALAGEM SECUNDÁRIA(NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
– ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
– DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
– TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
– DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
Quando herbicidas com o mesmo modo de ação são utilizados repetidamente por vários anos para controlar as mesmas espécies de plantas infestantes nas mesmas áreas, biótipos resistentes de plantas infestantes, de ocorrência natural, podem sobreviver ao tratamento herbicida adequado, propagar e passar a dominar a área. Esses biótipos resistentes de plantas infestantes podem não ser controlados adequadamente, Práticas culturais como cultivo, prevenção de escapes que cheguem a sementear, e uso de herbicidas com diferentes modos de ação na mesma safra ou entre safras, pode ajudar a retardar a proliferação e possível dominância de biótipos de plantas infestantes resistentes a herbicidas. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.
Não use este produto em sua lavoura sem a recomendação de um engenheiro agrônomo. Para qualquer dúvida temos um time especializado para lhe auxiliar.
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