Geral
- Nome Técnico: Buprofezina
- Registro no Ministério: 4097
- Empresa Registrante: Nichino
Composição
Ingrediente Ativo | Grupo Químico |
Buprofezina 250 g/kg | Tiadiazinona |
Classificação
- Classe Agronômica: Inseticida, Regulador de crescimento de insetos
- Toxicológica: III – Medianamente tóxico
- Ambiental: III – Produto perigoso
- Inflamabilidade: Não inflamável
- Corrosividade: Não corrosivo
- Formulação: Pó molhável (WP)
- Modo de Ação: Contato, Fisiológico inibidor da síntese de quitina
Inseticida de rápida ação para o manejo de ninfas de mosca-branca e formas jovens de insetos como cochonilhas e ácaro-da-falsa ferrugem. Ideal para quebrar o ciclo da praga em grande número de culturas.
PRINCIPIO ATIVO: BUPROFEZINA
200, 250, 500, 1.000, 1.200 e/ou 1.500 kg; as embalagens com peso líquido de 100 g a 10 kg podem conter saquinhos flexíveis ou hidrossolúveis.
Saco de papel, plástico ou polietileno 900 g.
Algodão: realizar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura com intervalos de 14 dias e um volume de calda de 200 L/ha.
Begônia: realizar no máximo 3 pulverizações no ciclo da cultura, com intervalos de 7 dias, com um volume de calda que permita cobrir uniformemente as folhas, principalmente a superfície inferior das folhas, até o ponto de escorrimento.
Citros: realizar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura com intervalos de 15 dias e volume de calda de 10 L/planta ou 2000 L/ha. Feijão: realizar no máximo 2 pulverizações no ciclo da cultura com intervalos de 15 dias e volume de calda de 200 L/ha.
Gérbera: realizar no máximo 3 pulverizações no ciclo da cultura, com intervalos de 7 dias, com um volume de calda que permita cobrir uniformemente as folhas, principalmente a superfície inferior das folhas, até o ponto de escorrimento.
Manga, Abacate, Abacaxi, Anonáceas, Cacau, Cupuaçu, Guaraná, Kiwi, Mamão, Maracujá, Romã: realizar no máximo 3 pulverizações por ciclo da cultura com intervalos de 10 dias e um volume de calda de 10 L/planta.
Melão e Melancia: realizar no máximo 3 aplicações no ciclo da cultura com intervalos de 10 dias e volume de calda variando de 600 – 800 L/ha.
Pepino, Abóbora, Abobrinha, Chuchu e Maxixe: realizar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura com intervalos de 7 dias e um volume de calda de 600 L/ha.
Pimentão, Berinjela, Jiló, Pimenta, Quiabo: realizar no máximo 3 pulverizações no ciclo da cultura com intervalos de 10 dias e um volume de calda de 200 L/ha.
Soja: realizar no máximo 3 aplicações no ciclo da cultura com intervalos de 10 dias com volume de calda de 300 L/ha.
Tomate: realizar no máximo 3 pulverizações no ciclo da cultura com intervalos de 7 dias e volume de calda de 1000 L/ha
EQUIPAMENTOS / MODO DE APLICAÇÃO:
As aplicações podem ser feitas em pulverização via terrestre, com equipamento costal manual ou motorizado, pulverizador estacionário ou de barra tratorizado e aérea.
APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO COSTAL MANUAL:
A utilização do pulverizador costal pode ocorrer em pequenas propriedades ou pequenas porções do terreno nas quais equipamentos tratorizados, ou aéreo não tenham acesso. Os equipamentos costais devem ser equipados com pontas de jato cônico, da série “D” ou similares, mantendo uma pressão ao redor de 45 a 60 psi, com cerca de 40 – 60 gotas/cm2. Nesta modalidade de pulverização, os parâmetros relacionados à pulverização não são tão precisos, e alguns cuidados devem ser tomados, entre eles:
1. Perfeito ajuste do pulverizador nas costas do aplicador;
2. Nunca começar o preparo da calda e a aplicação sem antes vestir o equipamento de proteção individual;
3. Trabalhar sem fazer movimentos bruscos;
4. Durante as aplicações, manter as passadas e o bombeamento o mais constante possível por que poderá ocorrer uma variação na pressão de trabalho em função deste bombeamento;
5. Manter o bico a uma distância constante das plantas;
6. Verificar a direção do vento e caminhar de forma a não ser atingido pela pulverização;
7. Não caminhar sobre a linha tratada;
8. Fazer aplicações de preferência no início da manhã e no final da tarde:
9. Preparar calda suficiente para evitar sobras.
APLICAÇÃO COM PULVERIZADOR DE BARRAS TRATORIZADO: O preparo da calda pode ser feito despejando-se o produto diretamente no tanque do pulverizador. Enxaguar a embalagem do produto por três vezes, imediatamente após o uso do conteúdo. A lavagem da embalagem pode ser feita manualmente ou através de equipamento adequado. A água usada para lavagem da embalagem deve ser colocada no pulverizador. No preparo da calda, respeite os seguintes passos:
1. Colocar água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 do seu volume;
2. Adicionar o produto na dose indicada e em seguida completar o volume do tanque, mantendo a calda sob agitação contínua;
3. Com o registro fechado, após completo o tanque, manter sob agitação por cerca de 10 minutos antes de iniciar a pulverização;
4. A agitação da calda deve ser contínua durante todo o processo de pulverização;
5. Durante as paradas e manobras com o equipamento, fechar o registro do pulverizador para evitar sobreposição de calda nas áreas tratadas.
Os pulverizadores devem ser adaptados com pontas de jato cônico da série “D” ou similares, ou segundo especificação dos fabricantes para aplicação de inseticidas, operando com uma pressão de trabalho de 80 a 120 psi, calibrados para um volume de calda por ha, conforme descrito anteriormente, produzindo de 40 – 60 gotas/cm2, gotas estas que devem ser de finas a médias.
A altura da barra deve estar em torno de 30 a 50 cm do topo da planta e a distância entre os bicos deve ser de 30 a 50 cm.
EM CASO DE APLICAÇÃO AÉREA NAS CULTURAS DO ALGODÃO, CITROS, FEIJÃO E SOJA:
Para aplicação via aérea, além dos cuidados normais empregados nas aplicações de inseticidas, utilizar um volume de calda de 20 a 40 L/ha, ângulo dos bicos em relação à linha de voo da aeronave de 45 graus. Aplicar somente com barra e bicos adequados para aplicação aérea e pressão de trabalho de 15 a 30 psi. Deve-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como: temperatura ambiente até 30°C, umidade relativa do ar no mínimo de 60%; altura de voo, 3 a 4 metros de cultura. A aplicação poderá ser feita fora das condições acima descritas a critério do Engenheiro Agrônomo, evitando sempre a deriva e perdas do produto por evaporação.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: A velocidade ideal do vento para a aplicação está entre 3 a 7 km/h e o máximo é de 10 km/h. A temperatura influencia na evaporação das gotas, na movimentação das massas de ar e na sustentação de gotas no ar. Por isso as aplicações devem ser realizadas nas horas mais frescas, ou seja, no amanhecer ou no entardecer. A temperatura máxima para aplicação varia de 27 a 30°C e a umidade relativa do ar (U.R.%) deve ser de mínimo 55%.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão e Feijão: 21 dias
Abacaxi, Abacate, Abóbora, Abobrinha, Anonáceas, Berinjela, Cacau, Citros (laranja), Chuchu, Cupuaçu, Guaraná, Jiló, Kiwi, Mamão, Manga, Maracujá, maxixe, Melão, Melancia, Pepino, Pimenta, Pimentão, Quiabo, Romã, Tomate: 7 dias
Begônia e Gérbera: Uso não alimentar
Soja: 20 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Manter afastados das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas enquanto as plantas estiverem molhadas devido à aplicação do produto.
LIMITAÇÕES DE USO: Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando utilizado as recomendações da bula, APPLAUD 250 não causa fitotoxicidade às culturas indicadas.
– Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
– Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula.
– Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI.
– Incluir outros métodos de controle de insetos (ex: Controle Cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
Não use este produto em sua lavoura sem a recomendação de um engenheiro agrônomo. Para qualquer dúvida temos um time especializado para lhe auxiliar.
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