Metiltiofan é o fungicida à base de Tiofanato-metílico, altamente concentrado (700 g/kg) em formulação WP (Pó molhável), com excelente redistribuição na planta devido a sua característica sistêmica e translaminar. Após a absorção pelas folhas, não é lavado pelas chuvas e seu residual é longo, se degradando lentamente em MBC (Metil Benzil Carbamato), igual ao Carbendazim. Atua dentro do fungo interrompendo a sua divisão celular, sendo ideal para rotação de produtos para manejo de ampla gama de doenças, principalmente as dos gêneros Sclerotinia, Colletotrichum, Cercospora e Botrytis em diversas culturas hortícolas e extensivas.
|
|
imethyl 4,4’-(o-phenylene)bis(3-thioallophanate)
(TIOFANATO-METÍLICO)……………………………………………………………………700 g/kg (70% m/m)
Outros ingredientes…………………………………………………………………………..300 g/kg (30% m/m)
TITULAR DO REGISTRO:
SIPCAM UPL BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 – Distrito Industrial III – CEP: 38044-755 – Uberaba / MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 – Fone: (34) 3319-5550 – Fax: (34) 3319-5570
Registro IMA-MG nº 701-332
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
Dongbu Farm Hannong Co., Ltd.: 131, Hacan-ro, Danwon – gu, Ansan-si, Gyeonggi-do, Korea
Rallis Índia Limited: 3301, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar,
393002 – District Bharuch, Gujarat, Índia
FORMULADORES:
SIPCAM UPL BRASIL S.A.
Rua Igaparava, 599 – Distrito Industrial III – CEP: 38044-755 – Uberaba / MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 – Registro IMA-MG nº 701-332
FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 – Distrito Industrial III – Uberaba / MG
CEP: 38001-970 – CNPJ:04.136.367/0005-11 – Registro IMA nº 701/2530/2007
Tagma Brasil Industria e Comério de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsem, 1459 – Bairro Recanto dos Pássaros – Paulínia / SP
CEP: 13140-000 – CNPJ :03.855.423/0001-81 – Registro no CDA-SP n° 477
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA III – MEDIANAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III – PRODUTO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
METILTIOFAN® é um fungicida sistêmico para ser usado nas partes aéreasdas culturas abaixo relacionadas:
CULTURAS |
ALVOS |
DOSES (p.c.)* |
||
ABÓBORA |
Nome Comum |
Nome específico |
g/100ml de água |
kg/ha |
Antracnose |
Colletotrichum orbiculare |
70 |
– |
|
Crestamento-gomoso-do- caule |
Didymella bryoniae |
|||
Mancha-zonada |
Leandria momordicae |
|||
Oídio |
Sphaerotheca fuliginea |
|||
Podridão-de-Sclerotinia |
Sclerotinia sclerotiorum |
|||
ALHO*
|
Antracnose |
Colletotrichum circinans |
70 |
– |
Podridão-branca |
Sclerotium cepivorum |
|||
BANANA |
Mal-de-Sigatoka |
Mycosphaerella musicola |
– |
0,3-0,4 |
BERINJELA** |
Antracnose |
Colletotrichum gloeosporioides |
70 |
– |
Mofo-cinzento |
Botrytis cinerea |
|||
Podridão-de-Ascochyta |
Phoma exigua var. exigua |
|||
Podridão-de-Sclerotinia |
Sclerotinia sclerotiorum |
|||
CAFÉ** |
Cercosporiose |
Cercospora coffeicola |
– |
0,5 |
CITROS
|
Bolor-azul |
Penicillium italicum |
70 |
– |
Bolor-verde |
Penicillium digitatum |
|||
Mofo-cinzento |
Botrytis cinerea |
|||
Verrugose |
Elsinoe fawcetti |
|||
CRAVO |
Mofo-cinzento |
Botrytis cinerea |
70 |
– |
CRISÂNTEMO |
Mofo-cinzento |
Botrytis cinerea |
70 |
– |
Oídio |
Oidium chrysanthemi |
|||
ERVILHA** |
Antracnose |
Colletotrichum pisi |
70 |
– |
Mancha-de-Ascochyta |
Ascochyta pinodes |
|||
Mancha-de-Ascochyta |
Ascochyta pisi |
|||
Oídio |
Erysiphe pisi |
|||
Podridão-do-colo |
Sclerotium rolfsii |
|||
Podridão-de-Sclerotinia |
Sclerotinia sclerotiorum |
|||
FEIJÃO |
Antracnose |
Colletotrichum lindemuthianum |
70 |
– |
Mancha-de-Ascochyta |
Phoma exigua var.exigua |
|||
Oídio |
Erysiphe polygoni |
|||
Podridão-do-colo |
Sclerotium rolfsii |
|||
Podridão-de-Sclerotinia |
Sclerotinia sclerotiorum |
|||
GLADÍOLO |
Crestamento |
Botrytis gladiolorum |
70 |
– |
MAÇÃ** |
Oídio |
Podosphaera leucotricha |
70 |
– |
Sarna |
Venturia inaequalis |
|||
Cancro europeu |
Neonectria galligena |
|||
MELANCIA
|
Antracnose |
Colletotrichum orbiculare |
70 |
– |
Crestamento-gomoso-do-caule |
Didymella bryoniae |
|||
Mancha-zonada |
Leandria momordicae |
|||
Oídio |
Sphaerotheca fuliginea |
|||
Podridão-de-Sclerotinia |
Sclerotinia sclerotiorum |
|||
MELÃO
|
Antracnose |
Colletotrichum orbiculare |
70 |
– |
Crestamento-gomoso-do-caule |
Didymella bryoniae |
|||
Mancha-zonada |
Leandria momordicae |
|||
Oídio
|
Sphaerotheca fuliginea |
|||
Podridão-de-Sclerotinia |
Sclerotinia sclerotiorum |
|||
MORANGO
|
Mancha-de-Diplocarpon |
Diplocarpon earlianum |
70 |
– |
Mancha-de-Mycosphaerella |
Mycosphaerella fragariae |
|||
Mofo-cinzento |
Botrytis cinerea |
|||
PEPINO
|
Antracnose |
Colletotrichum orbiculare |
70 |
– |
Crestamento-gomoso-do-caule |
Didymella bryoniae |
|||
Mancha-zonada |
Leandria momordicae |
|||
Oídio |
Sphaerotheca fuliginea |
|||
Podridão-de-Sclerotinia |
Sclerotinia sclerotiorum |
|||
ROSA |
Mancha-negra |
Diplocarpon rosae |
70 |
– |
Mofo-das-flores |
Botrytis cinerea |
|||
Oídio |
Sphaerotheca pannosa |
|||
SERINGUEIRA |
Mal-das-folhas |
Microcyclus ulei |
No viveiro: 100g/100L água Em plantações novas: 300-400 g/ha |
|
SOJA** |
Crestamento-foliar |
Cercospora kikuchii |
– |
0,6 |
Oídio |
Microsphaera diffusa |
|||
TOMATE**
|
Mancha-de-Cladosporium |
Fulvia fulva |
70 |
– |
Mofo-cinzento |
Botrytis cinerea |
|||
Podridão-de-Sclerotinia |
Sclerotinia sclerotiorum |
|||
Septoriose |
Septoria lycopersici |
|||
TRIGO |
Ferrugem-do-colmo |
Puccinia graminis |
90 |
0,5 |
Ferrugem-da-folha |
Puccinia triticina |
|||
Fusariose |
Fusarium avenaceum |
70 |
||
Giberela |
Fusarium graminearum |
|||
Helmintosporiose |
Drechslera avenae |
|||
Mancha-das-glumas |
Stagonospora nodorum |
|||
Oídio |
Blumeria graminis f.sp. tritici |
|||
Septoriose |
Septoria tritici |
|||
UVA |
Antracnose |
Elsinoe ampelina |
70 |
– |
Mancha-das-folhas |
Pseudocercospora vitis |
|||
Míldio |
Plasmopara viticola |
90 |
||
Mofo-cinzento |
Botrytis cinerea |
70 |
||
Oídio |
Uncinula necator |
|||
Podridão-da-uva-madura |
Colletotrichum gloeosporioides |
* Restrição de uso no Estado do Espírito Santo.
** Restrição de uso no Estado do Paraná.
Versão da Bula: 331-7
Para pulverização da parte aérea:Iniciar os tratamentos de preferência na forma preventiva de acordo com as condições climáticas ou nos primeiros sintomas das doenças, conforme abaixo:
– Alho: Realizar 3 aplicações iniciando-se logo após a emergência da cultura (7 dias com intervalos de 7 a 10 dias.
– Banana: Realizar 3 aplicações durante o período chuvoso com intervalos de 30 a 45 dias.
– Café: Iniciar as aplicações de forma preventiva e repetir com intervalo de 30 dias fazendo nomáximo 3 aplicações.
– Citros: Realizar 2 aplicações durante o florescimento, sendo a primeira no estágio “palito de fósforo” e a segunda com “2/3 das pétalas caídas”.
– Cravo, Crisântemo e Gladíolo: Realizar as aplicações de forma preventiva (com o início doflorescimento), em um total máximo de 3 aplicações, com intervalos de 7 a 10 dias.
– Ervilha: Realizar 3 aplicações, iniciando-se nos primeiros sintomas das doenças com intervalos de 7 a 10 dias.
– Feijão: Realizar 3 aplicações, a primeira aplicação deverá ser realizada aos 20 dias após aemergência e as demais em pré e pós florada.
– Maçã: Concentrar as aplicações de Novembro a Janeiro (período chuvoso), realizando 3aplicações com intervalos de 10 dias.
– Morango: Realizar uma aplicação a cada período de florescimento ou frutificação, totalizando 4 pulverizações.
– Rosa: Realizar até 5 aplicações anuais (iniciando-se logo após a primeira poda) com intervalos de 7 a 10 dias.
– Seringueira: Concentrar as aplicações de Outubro a Março (período chuvoso), realizando 2 aplicações com intervalos de 20 a 30 dias.
– Soja: As aplicações do produto, para as doenças de final de ciclo devem ser feitas durante afase de florescimento, e outra, se necessário, após 15 a 20 dias. Para o controle do Oídio, fazeruma aplicação quando a cultura estiver acima de 20% da área infectada, reaplicando de 15 a 20 dias após, caso necessário, com um número máximo de 2 aplicações.
– Tomate: Realizar 2 aplicações. A primeira pulverização nos primeiros sintomas e a segunda 10 dias após. Para Podridão-de-Sclerotinia o controle deverá ser realizado preventivamente,sendo a primeira aos 55 dias do transplante e a segunda 10 dias após.
– Trigo: efetuar basicamente 2 aplicações: a primeira na fase de emborrachamento e a segunda no início do florescimento.
– Abóbora, Berinjela, Melancia, Melão, Pepino e Uva: Realizar 3 aplicações iniciando-se no início da frutificação com intervalos de 7 a 10 dias.
OBS.: Para as instruções acima, recomendamos alternância com fungicidas de outros gruposquímicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo intervalo de aplicação para a prevenção egerenciamento da resistência e de controle.
A calda é preparada juntando-se à dose indicada uma pequena quantidade de água, mexendo-se bem. Em seguida, junta-se o restante da água até completar o volume desejado. METILTIOFAN® é aplicado via terrestre, através de pulverizadores tratorizados de barra com bicos do tipo de série X ou D; tamanho da gota de 100-200μ; densidade de gota de 70-100 gotas/cm2 e volume de aplicação de 400-1000 L/ha de calda. No caso da banana, a aplicação é realizada em UBV (Ultra Baixo Volume) com atomizador motorizado costal gastando-se 15L/ha de calda.
– Pepino e Maçã: 07 dias
– Melancia: 13 dias
– Soja: 21 dias
– Café: 28 dias
– Abóbora, Alho, Banana, Berinjela, Citros, Ervilha, Feijão, Melão, Morango, Tomate, Trigo e Uva: 14 dias
– Cravo, Crisântemo, Gladíolo, Rosa e Seringueira: Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
– Fitotoxicidade: Não é fitotóxico para as culturas indicadas, nas doses recomendadas.
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS)
(Vide item “Modo de Aplicação”)
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS: Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicida (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar avida útil dos fungicidas:
– Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
– Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados norótulo/bula.
– Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locaispara o manejo de resistência.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural,biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveise apropriados.
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
– Produto para uso exclusivamente agrícola.
– Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
– Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI recomendados.
– Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
– Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
– Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
– Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
– Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
– Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
– A o abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
– Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cimadas botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral / viseira facial; touca árabe e luvas de nitrila.
– Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
– Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
– Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
– Não aplique o produto contra o vento, se utilizar equipamento costal. Se utilizar trator (ou avião), aplique o produto contra o vento.
– Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
– Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cimadas botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral/ viseira facial; touca árabe e luvas de nitrila.
– Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
– Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
– Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
– A ntes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
– Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
– Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
– Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar asroupas utilizar luvas e avental impermeável.
– Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
– Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
– Não reutilizar a embalagem vazia.
– No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão comtratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
Grupo Químico: Benzimidazol
Classe toxicológica: III – Medianamente Tóxico
Vias de exposição: Oral (80-85%) e dérmica em menor intensidade.
Toxicocinética: Tiofanato-Metílico
Em estudos com animais, o tiofanato-metílico foi rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal, alcançando uma concentração sorológica máxima 4 h após a administração. A extensão da absorção pode ser dose-dependente, diminuindo com o aumento da dose. Os maiores níveis teciduais foram encontrados no fígado, tireóide e rins 96 h após a dosagem. O tiofanato-metílico é predominantemente metabolizado (71-88%) e foi excretado rapidamente, com mais de 90% de eliminação pela urina e fezes em 24 horas da administração. Na dose mais baixa, a principal via de excreção foi urinária, enquanto na dose mais elevada foi predominantemente fecal. Não houve sinal de bioacumulação. Quase todo o tiofanato-metílico é eliminado do corpo em 24 h; aquilo que restanos tecidos após 24 h é extensamente eliminado em 96 h.
Mecanismos de Toxicidade: Altera enzimas mricrossomais hepáticas em animais de laboratório (ratos e camundongos).
Sintomas e Sinais Clínicos: Tiofanato-metílicoTanto o tiofanato-metílico quanto o seu metabólito terminal, carbendazim,possuem baixa toxicidade aguda e não possuem atividade anticolinesterase. Em todas as espécies de animais, o efeito toxicológico mais suscetível daexposição sub-crônica/crônica é a toxicidade hepática. A tireóide tambémé um órgão alvo para o tiofanto-metílico. Após exposição podem ocorrer alterações respiratórias, náuseas, vômito, diarreia, irritações moderadasnos olhos e pele (dermatite, coceira, vermelhidão, inchaço e ressecamento).
Diagnóstico: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrênciade quadro clinico compatível.
Tratamento:
Antídoto: Não existe antídoto específico.
Exposição Oral:
A) Em caso de ingestão recente (geralmente dentro deuma hora) proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência eproteger vias aéreas do risco de aspiração. Administrar carvão ativado na proporção de 50 – 100 g em adultos e 25 – 50 g em crianças de 1 – 12 anos e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, naproporção de 30 g de carvão ativado para 240 ml de água.
B) Lavagem gástrica: Considere após ingestão de uma quantidade de veneno potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão(geralmente dentro de 1 hora).
Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não-intubados; após a ingestão decompostos corrosivos; hidrocarbonetos (elevado potencial de aspiração); pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão dequantidade não significativa.
C) Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de fluido extracelular após o vômito severo e diarreia.
– Exposição Inalatória
Cheque quanto a alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com agonistasbeta 2 via inalatória e corticoides via oral ou parental.
– Exposição Dérmica
Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento específico sea irritação ou dor persistirem.
Contraindicações: A indução do vômito é contra indicada em razão do risco potencial de aspiração.
Atenção: Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obterinformações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica – RENACIAT- ANVISA/MS.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Telefone de Emergência da Empresa: 0800 701 0450
MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO:
A norma geral adotada internacionalmente não contempla a realização desses estudos no ser humano. Todavia, estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações sobre mecanismo de ação, absorção e excreção:
Tiofanato Metílico: É um fungicida sistêmico do grupo do benzimidazol, com baixa toxicidade aguda. Seu mecanismo de ação tóxica para seres humanos não está estabelecido, sendo que não foram encontrados relatos de intoxicações em seres humanos na literatura pesquisada (Toxline1965-1999; HSDB; RTECS).
Em estudo de Metabolismo, o Tiofanato Metílico radiomarcado foi administrado por via oral em ratos fêmeas em uma dose calculada em 45 mg/kg na dieta durante um período de 20 dias. A substância foi absorvida pelo trato gastro-intestinal, tiróide, glândulas adrenais e fígado, foi metabolizada e excretada. Uma média de 89,6% da radioatividade foi excretada por dia, 54,27% pela urina e 35,38% através de fezes. Após a administração final a diminuição da radioatividade foi muito rápida em todos os tecidos, com exceção, da tireóide, adrenais e fígado nos quais persistiu temporariamente. (Kosaka et al., 1975 in WHO Pesticide Residues Series, N° 5, 1976).
EFEITOS AGUDOS:
Os principais sintomas de intoxicação aguda pelo Tiofanato Metílico incluem tremores, 1 a 2 horas após a exposição a doses elevadas as quais levam à convulsões tônico-clônicos. Sangramento nasal e lacrimejamento foram observados em ratos. Diminuição do ritmo respiratório, desaparecimento do tônus dos músculos abdominais e midríase foram observados (Hashimoto et. al. 1972a). Em testes com animais de laboratório, a DL50 oral foi maior que 2.000 mg/kg de peso vivo e DL50 dérmica foi maior que 1.000 mg/kg de peso vivo para ratos, o produto apresentou-se como não irritante para a pele e olhos de coelhos.
EFEITOS CRÔNICOS:
Em um estudo com dezesseis trabalhadores envolvidos na produção de Tiofanato Metílico, que foram examinados periodicamente durante três anos e meio, nenhum efeito foi encontrado em relação à bioquímica do sangue ou análise urinaria (Mori, 1972). Em estudos toxicológicos crônicos de laboratório, nos quais ocorrem a exposição e observação dos animais durante toda ou boa parte de suas vidas, com administração de diferentes concentrações de Tiofanato Metílico, foram estabelecidas doses de não efeito tóxico por exposição crônica à substância, asquais são respeitadas. Entretanto, em dosagens superiores para ratos e cães, ocorreu queda no crescimento, sendo observados efeitos sobre o fígado e tiróide. O produto não apresentou características carcinogênica, teratogênica ou mutagênica em testes com animais de laboratório.
SINTOMAS DE ALARME:
Os sintomas observados em ratos são: tremores, convulsões, sangramento nasal, lacrimejamento, diminuição do ritmo respiratório, desaparecimento do tônusdos músculos abdominais e midríase.
– Este produto é:PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
– Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
– Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
– Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
– Não utilize equipamentos com vazamentos.
– Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
– Aplique somente as doses recomendadas.
– Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corposd’água. Evite a contaminação da água.
– A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação dosolo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
– Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
– O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,rações ou outros materiais.
– A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
– O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
– Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
– Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
– Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidasou para o recolhimento de produtos vazados.
– Em casos de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 daAssociação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
– Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
– Isole e sinalize a área contaminada.
– Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SIPCAM UPL BRASIL S.A., pelo telefone(34) 3319-5568, ou telefone de emergência 0800 701 0450.
– Utilize o equipamento de proteção individual – EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha,óculos protetores e máscara contra eventuais vapores).
– Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado – recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso,contate a empresa registrante, pelo telefone indicado acima, para que seja feito o recolhimento pela mesma. Lave o local com grande quantidade de água.
Solo – retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha este material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água – interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,e contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
– Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
INSTRUÇÕES PARA EMBALAGENS FLEXÍVEIS:
– ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
– ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre,o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
– DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
– TRANSPORTE: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquiridonos Canais de Distribuição.
INSTRUÇÕES PARA EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADAS):
– ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
– ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado emlocal coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
– DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
– TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,rações, animais e pessoas.
– DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
– É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OUO FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
– EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DAEMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados a este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados pelo órgão ambiental competente.
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Para o Estado do Paraná o produto encontra-se com restrição de uso para as culturas de Berinjela, Café, Ervilha, Maçã, Soja e Tomate.
Para o Estado do Espírito Santo o produto encontra-se com restrição de uso para a cultura do Alho.
Este produto não está cadastrado no Estado: PA.
Estas informações não substituem a consulta ao órgão estadual e são meramente informativas e destinadas a consulta/pesquisa, sendo imprópria sua utilização em defesas administrativas e ações judiciais.
Não use este produto em sua lavoura sem a recomendação de um engenheiro agrônomo. Para qualquer dúvida temos um time especializado para lhe auxiliar.
Tags:
Metiltiofan – SIPCAM NICHINO , Varginha, Três Pontas, Cruzília, Madre de Deus de Minas, Produtos, Agrícola, Agropecuária, Aprovar, Metiltiofan – SIPCAM NICHINO Minas Gerais, Metiltiofan – SIPCAM NICHINO Varginha, Metiltiofan – SIPCAM NICHINO Três Pontas, Metiltiofan – SIPCAM NICHINO Cruzília, Metiltiofan – SIPCAM NICHINO Madre de Deus de Minas, Comprar Produto Metiltiofan – SIPCAM NICHINO