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CNA fala dos desafios do agro nas conferências do clima
Tema foi abordado durante live no Youtube na quarta (31)
O coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Filho, abordou os desafios e as oportunidades para o agro nas Conferências do Clima (COP) durante live, na quarta (31), no canal do engenheiro agrônomo e consultor Ronaldo Trecenti, no Youtube.
Filho destacou os desafios para conter o aumento da temperatura global e frisou que o setor agropecuário tem cumprido seu papel ao adotar práticas mais sustentáveis na produção.
“O agro entra nessa discussão porque ele precisa responder, como setor produtivo, que não é um grande emissor de gases de efeito estufa, mas principalmente, porque pode transformar as obrigações do setor em vantagens competitivas, alternativa de renda e incentivos ao desenvolvimento do agro brasileiro. A CNA vem trabalhando nisso nas diversas COPs, porque não é resultado de apenas uma COP”.
Nelson Filho falou ainda dos compromissos assumidos pelo Brasil durante as conferências do clima como o compromisso global do metano e a declaração sobre agricultura sustentável, sistemas alimentares resilientes e ação climática que foi assinado com apoio da CNA.
“Essa declaração traz a visão de que os sistemas alimentares não são apenas solução para a segurança alimentar, mas também para a segurança climática”.
O coordenador reforçou ainda que a agropecuária é parte essencial das ações climáticas que integram as contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) no Acordo de Paris.
“Se a gente quer cumprir essas metas e acessar os instrumentos de financiamento, adaptação, evitar as barreiras não tarifárias, etc., a gente tem que começar a assumir e reforçar o compromisso com a eliminação do desmatamento ilegal até 2030, ou seja, implementando o Código Florestal. Além disso, precisamos fortalecer a agropecuária de baixo carbono, pautada pelo Plano ABC+, como base das ações que o setor terá para o alcance da NDC brasileira.
Fonte: CNA
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Agronegócio responde por 27% do estoque de empregos do Brasil, diz CNA
O salário médio no agronegócio registrou um aumento de 5,9% no período analisado, ligeiramente acima da média nacional
No primeiro trimestre de 2023, o agronegócio registrou a participação de 28,1 milhões de pessoas em atividades relacionadas ao campo, o maior contingente de trabalhadores desde 2012.
A informação é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que lançou o boletim “Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro”, uma publicação inédita feita em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para analisar a população ocupada no setor a cada trimestre e a evolução do “estoque de empregos”, comparando com a série histórica já feita pelo Cepea desde 2012.
Apesar do aumento no número absoluto de trabalhadores, o agronegócio vem perdendo participação no total da força de trabalho do país, caindo de 29,2% em 2012 para 27% no ano atual.
O boletim analisa a conjuntura e estrutura do mercado de trabalho no agronegócio brasileiro, abordando os segmentos: insumos, produção primária, agroindústria e agrosserviços.
No 1º trimestre de 2023, o setor registrou 290,4 mil trabalhadores, aumento de 1% em relação ao 4º trimestre de 2022 e 0,9% em relação ao 1º tri/2022.
O destaque foi para o setor de agrosserviços, com crescimento de 6,7%.
A publicação também monitora o número de trabalhadores com produção própria, contando atualmente com 5,3 milhões de pessoas.
O perfil de mão de obra mostra crescimento de 6,1% de empregados com carteira assinada em relação ao 1º trimestre de 2022 e alta de 2,1% em comparação ao 4º trimestre de 2022.
No segmento feminino, houve aumento de 1,3% em relação a 2022 e 0,8% em relação ao último trimestre de 2022.
O salário médio no agronegócio registrou um aumento de 5,9% no período analisado, ligeiramente acima da média nacional. Os setores de insumo e dentro da porteira apresentaram os maiores reajustes salariais.
A pesquisa utilizou principalmente dados da Pnad-Contínua do IBGE e empregou metodologias próprias para identificar as atividades relacionadas ao agronegócio.
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Cada vez mais eficaz, preciso e versátil, drone é braço direito tecnificado no campo
Enquanto o drone sobrevoa a propriedade tirando fotos, um profissional coleta uma amostra de solo. A soma dessas informações resulta em um diagnóstico preciso do que pode ser melhorado. Os dados são inseridos no sistema da máquina agrícola que será acionada para uma ação exclusiva nos pontos prioritários. Se, pouco tempo atrás, essa descrição era considerada futurista demais, hoje faz parte da realidade do campo. Este é o tema da editoria #EducaçãonoCampo desta quarta-feira (19).
O curso ‘Utilização de Drones como Tecnologia de Precisão’ é uma das capacitações do Senar Mato Grosso do Sul voltadas para a tecnologia e a otimização de resultados. De acordo com o instrutor Pedro Henrique Barrera de Moura Gomes, a maioria dos alunos busca a qualificação para trabalhar na área e, antes de fazer aquisição do equipamento, querem conhecer as finalidades do veículo aéreo guiado.
Além da atividade agrícola, o Vant – Veículo Aéreo Não Tripulável também está presente na pecuária, como uma ferramenta de monitoramento e contagem de animais do rebanho. Também é utilizado na pulverização, no acompanhamento da saúde das pastagens, georreferenciamento da propriedade, topografia com a extração das informações de curvas de nível e até mesmo na mineração, com dados sobre o volume de terra.
“A partir de um sensor a laser, é possível obter informações precisas sobre as condições da horta, como a umidade local, com excesso ou falta de água, e de nutrientes”, complementa.
Oportunidade – Este é um serviço bastante flexível no formato e valorizado. “É claro que depende muito do formato do projeto e do que o cliente está buscando, mas é possível cobrar por hora, por aplicações de cobertura ou mesmo por hectare”.
“Muitos corretores de imóveis rurais têm utilizado o recurso para apresentar aos clientes uma nova perspectiva da propriedade, uma visita aérea com detalhes de diferentes pontos que talvez não fosse possível fazer a pé. Acadêmicos do curso de agronomia, por exemplo, buscam a qualificação com o intuito de conquistar uma oportunidade de estágio ou ser efetivado no mercado de trabalho”, explica.