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Agronegócio tem recorde de exportação em novembro
As exportações ligadas ao agronegócio atingiram recorde no mês de novembro. Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e revelam que as exportações do setor atingiram uma marca de R$ 7 bilhões, com a soja em grãos, milho, algodão e carne bovina in natura como os principais produtos. No caso da soja, resultado recorde para o mês de outubro, com mais de dois milhões de toneladas exportadas.
Ainda de acordo com o levantamento da pasta, de janeiro a novembro as exportações somaram mais de US$ 89 bilhões. A venda de soja em grão aumentou 29%, o milho 21,2% e aumento de 3,2% em celulose. Segundo os dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA, no balanço do desempenho do setor durante 2017, as exportações ligadas à agropecuária somaram 45% de todas as exportações do Brasil.
Mesmo com o resultado expressivo, a intenção da CNA é ampliar a rede de mercados internacionais e obter resultados melhores neste quesito. Lígia Dutra é superintendente de Relações Internacionais da CNA e comenta que firmar acordos internacionais com países como Coréia do Sul, Japão e México são uma das prioridades da CNA para o ano que vem. “Apesar de sermos o quarto maior exportador mundial de alimentos, nós ainda temos pouco acesso a mercados estrangeiros. Se tivéssemos melhores condições de acesso, isso significa acordos com redução tarifária ou redução de barreiras sanitárias e outras, nós teríamos um potencial de exportação muito maior”, destacou Lígia.
Ainda de acordo com a avaliação da Confederação, o setor foi um dos principais pilares para a recuperação econômica do país em 2017, responsável por 23,56% do PIB do país. Além disso, de acordo com o levantamento apresentado pela CNA, o agronegócio gerou, no acumulado até outubro, cerca de 93 mil postos de emprego.
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Exportações mundiais de café batem recorde com 122,45 milhões de sacas no ano cafeeiro 2016/17
As exportações de países produtores de café no mundo bateram recorde no ano cafeeiro 2016/17 ao atingirem volume total de 122,45 milhões de sacas, o que representou crescimento de 4,8% em relação ao ano cafeeiro 2015/16, maior volume até então exportado, quando foram vendidas 116,89 milhões de sacas de 60kg. Nesse contexto, as exportações de Suaves Colombianos aumentaram 8% e somaram 14,66 milhões de sacas; Outros Suaves 15,6% – 27,02 milhões; Naturais Brasileiros 2,6% – 35,84 milhões; e as exportações de Robusta mantiveram-se estáveis com volume de 44,93 milhões de sacas. A produção mundial do ano-safra de 2016/17 foi de 157,44 milhões de sacas.
Esses dados e análises da cafeicultura mundial constam do Relatório sobre o mercado de Café – Outubro 2017, da Organização Internacional do Café – OIC, que está disponível na íntegra no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café. Tal Relatório, entre outros, analisou a performance dos principais países produtores e exportadores no ano cafeeiro 2016/17, a saber: Brasil, Vietnã, Colômbia e Indonésia.
Com relação especificamente ao Brasil, as exportações nesse período foram de 31,58 milhões de sacas e, a produção, conforme a OIC, foi 55 milhões de sacas. Em comparação com o ano cafeeiro de 2015/16, a Organização indica que houve redução de 8,8% das exportações de café verde e solúvel do Brasil, que somaram 28,13 milhões e 3,4 milhões de sacas, respectivamente.
E, para o Vietnã, o Relatório demonstrou que as exportações cresceram 5,5% por ano, em média, nos últimos 15 anos e, ainda, que no ano cafeeiro de 2016/17 exportou 24,76 milhões de sacas, volume 6,4% inferior ao período anterior. Apesar de os embarques exclusivamente de café verde terem diminuído 12% nesse período, para 22,79 milhões de sacas, as exportações de café solúvel mais que triplicaram, passando a 1,97 milhão de sacas. Com isso, a produção do Vietnã para o ano-safra de 2016/17 foi estimada em 25,5 milhões de sacas, 11,3% inferior ao ano anterior.
Com relação à Colômbia, as exportações foram de 13,49 milhões de sacas e a produção do país de 14,5 milhões no ano cafeeiro 2016/17, com acréscimos de 9,6% e 3,5%, respectivamente, em comparação ao ano cafeeiro 2015/16, segundo a OIC. E, com relação à Indonésia, as exportações de café aumentaram de 6,12 milhões de sacas no ano cafeeiro de 2015/16 para 11,1 milhões de sacas em 2016/17, ou seja, mais de 81%, de acordo com dados da Organização.
O Relatório também apresentou como destaque as exportações de café verde de Honduras, que cresceram 41,8% no ano cafeeiro de 2016/17 e alcançaram volume recorde de 7,29 milhões de sacas, e “Isso representa a terceira temporada consecutiva de crescimento e faz de Honduras o quinto maior exportador no ano cafeeiro de 2016/17”. Para a OIC, “o clima favorável e maiores rendimentos, resultado em parte de projetos de renovação dos cafeeiros, contribuíram para o aumento da produção e das exportações”.
A OIC, com base em novos dados recebidos dos países membros, revisou a estimativa da produção total no ano-safra de 2016/17, que passou a ser 157,44 milhões de sacas, volume que representa aumento de 3,4% em relação a 2015/16. A produção de Arábica subiu 14,7% para 101,55 milhões de sacas e a de Robusta foi estimada em 55,89 milhões de sacas, com queda de 12,2% em relação ao ano-safra anterior.
O Relatório da OIC divulga mensalmente análises do mercado cafeeiro, contendo dados de produção, exportação, consumo, preços indicativos diários dos grupos da Organização: Arábicas (Colombian Milds, Other Milds e Brazilian Naturals) e Robustas, assim como, arbitragem entre as bolsas de Nova York e Londres, volatilidade da média dos indicativos de preços, diferenciais de preços, volume e valor das exportações mundiais de café, equilíbrio da oferta/demanda mundial, total das exportações, entre outros dados de interesse do setor.
Acordo Internacional do Café (AIC) – Para saber mais sobre a participação do Brasil no AIC, acesse o site da OIC (http://www.ico.org/pt/ica2007p.asp). No contexto desse Acordo, a Embrapa Café, por meio do Comitê Diretor do Acordo Internacional (CDAI), do Conselho Deliberativo da Política do Café – CDPC/Mapa, participa da análise, discussão, aprovação e gestão das ações, projetos e programas relacionados ao panorama dos mercados externos do café.