
05 de Junho — Dia Mundial do Meio Ambiente
O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), e tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis.
Origem do Dia Mundial do Meio Ambiente
Em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Mundial do Meio Ambiente, que passou a ser comemorado todo dia 05 de junho. Essa data, que foi escolhida para coincidir com a data de realização dessa conferência, tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis.
Nessa Conferência, que ficou conhecida como Conferência de Estocolmo, iniciou-se uma mudança no modo de ver e tratar as questões ambientais ao redor do mundo, além de serem estabelecidos princípios para orientar a política ambiental em todo o planeta. Apesar do grande avanço que a Conferência representou, não podemos afirmar, no entanto, que todos os problemas foram resolvidos a partir daí.
Importância do Dia Mundial do Meio Ambiente
Atualmente existe uma grande preocupação em torno do meio ambiente e dos impactos negativos da ação do homem sobre ele. A destruição constante de habitat e a poluição de grandes áreas, por exemplo, são alguns dos pontos que exercem maior influência na sobrevivência de diversas espécies.
Tendo em vista o acentuado crescimento dos problemas ambientais, muitos pontos merecem ser revistos tanto pelos governantes quanto pela população para que os impactos sejam diminuídos. Se nada for feito, o consumo exagerado dos recursos e a perda constante de biodiversidade poderão alterar consideravelmente o modo como vivemos atualmente, comprometendo, inclusive, nossa sobrevivência.
Dentre os principais problemas que afetam o meio ambiente, podemos destacar o descarte inadequado de lixo, a falta de coleta seletiva e de projetos de reciclagem, consumo exagerado de recursos naturais, desmatamento, inserção de espécies exóticas, uso de combustíveis fósseis, desperdício de água e esgotamento do solo. Esses problemas e outros poderiam ser evitados se os governantes e a população se conscientizassem da importância do uso correto e moderado dos nossos recursos naturais.
Em razão da importância da conscientização e da dimensão do impacto gerado pelo homem, o Dia Mundial do Meio Ambiente é uma data que merece bastante destaque no calendário mundial. Entretanto, não basta apenas plantar uma árvore ou separar o lixo nesse dia, é necessário que sejam feitas campanhas de grande impacto que mostrem a necessidade de mudanças imediatas nos nossos hábitos de vida diários.
Apesar de muitos acreditarem que a mudança deve acontecer em escala mundial e que apenas uma pessoa não consegue mudar o mundo, é fundamental que cada um faça a sua parte e que toda a sociedade reivindique o cumprimento das leis ambientais. Todos devemos assumir uma postura de responsabilidade ambiental, pois só assim conseguiremos mudar o quadro atual.
“A proteção e o melhoramento do meio ambiente humano é uma questão fundamental que afeta o bem-estar dos povos e o desenvolvimento econômico do mundo inteiro, um desejo urgente dos povos de todo o mundo e um dever de todos os governos.”
(Declaração de Estocolmo sobre o ambiente humano – 1972)
Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia
Fonte: Brasil Escola

Cada vez mais eficaz, preciso e versátil, drone é braço direito tecnificado no campo
Enquanto o drone sobrevoa a propriedade tirando fotos, um profissional coleta uma amostra de solo. A soma dessas informações resulta em um diagnóstico preciso do que pode ser melhorado. Os dados são inseridos no sistema da máquina agrícola que será acionada para uma ação exclusiva nos pontos prioritários. Se, pouco tempo atrás, essa descrição era considerada futurista demais, hoje faz parte da realidade do campo. Este é o tema da editoria #EducaçãonoCampo desta quarta-feira (19).
O curso ‘Utilização de Drones como Tecnologia de Precisão’ é uma das capacitações do Senar Mato Grosso do Sul voltadas para a tecnologia e a otimização de resultados. De acordo com o instrutor Pedro Henrique Barrera de Moura Gomes, a maioria dos alunos busca a qualificação para trabalhar na área e, antes de fazer aquisição do equipamento, querem conhecer as finalidades do veículo aéreo guiado.
Além da atividade agrícola, o Vant – Veículo Aéreo Não Tripulável também está presente na pecuária, como uma ferramenta de monitoramento e contagem de animais do rebanho. Também é utilizado na pulverização, no acompanhamento da saúde das pastagens, georreferenciamento da propriedade, topografia com a extração das informações de curvas de nível e até mesmo na mineração, com dados sobre o volume de terra.
“A partir de um sensor a laser, é possível obter informações precisas sobre as condições da horta, como a umidade local, com excesso ou falta de água, e de nutrientes”, complementa.
Oportunidade – Este é um serviço bastante flexível no formato e valorizado. “É claro que depende muito do formato do projeto e do que o cliente está buscando, mas é possível cobrar por hora, por aplicações de cobertura ou mesmo por hectare”.
“Muitos corretores de imóveis rurais têm utilizado o recurso para apresentar aos clientes uma nova perspectiva da propriedade, uma visita aérea com detalhes de diferentes pontos que talvez não fosse possível fazer a pé. Acadêmicos do curso de agronomia, por exemplo, buscam a qualificação com o intuito de conquistar uma oportunidade de estágio ou ser efetivado no mercado de trabalho”, explica.
Fonte: CNA

Estimativa de abril prevê safra recorde de 264,5 milhões de toneladas para 2021
Apesar do recorde, a estimativa de abril para a safra de 2021 é 0,2% menor do que a que foi feita em março. Isso representa 409,9 mil toneladas a menos. “É a primeira vez que temos queda na estimativa mensal neste ano. Isso ocorreu porque há três safras no Brasil e houve atraso no plantio da primeira safra, conhecida como safra verão ou ‘das águas’. Isso atrasou a colheita da soja e, consequentemente, o plantio da segunda safra”, explica o gerente da pesquisa, Carlos Barradas.
De acordo com o pesquisador, na segunda safra ou a “safra das secas”, as chuvas são mais restritas. “Essa safra, consequentemente, foi plantada tardiamente. Há uma condição de insegurança climática maior e está faltando chuva. Então o que está caindo é a produção da segunda safra”.
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos do grupo de grãos, cereais e leguminosas e, somados, representam 92,9% da produção. Outro recorde é esperado na safra da soja, que deve chegar a 131,9 milhões de toneladas. É uma alta de 8,6%, ou 10,4 milhões de toneladas, na comparação com o ano anterior. “Quase toda a produção da soja foi colhida na safra verão. Até faltou um pouco de chuva, mas a partir de dezembro as chuvas voltaram e houve uma boa produtividade”, diz Barradas.
Enquanto se espera uma produção maior da soja, o milho sofre declínios. A estimativa da produção desse grão caiu 0,5% em relação à feita no mês anterior e deve chegar a 102,5 milhões de toneladas. Apesar dos aumentos de 5,6% na área plantada e de 5,9% na área a ser colhida, a safra deve ser 0,7% menor do que no ano anterior.
“Como a colheita da soja atrasou, consequentemente, o plantio da segunda safra do milho também atrasou. É ela que está no campo agora e, como está faltando chuva, as estimativas estão caindo. Só no Paraná, em relação ao mês anterior, houve uma queda na estimativa de produção da segunda safra do milho de 8,6%, o que representa 1,2 milhão de toneladas”, afirma o pesquisador.
Por outro lado, a estimativa da batata-inglesa aumentou 5,7% em relação a março. Considerando as três safras, a produção deve chegar a 3,9 milhões de toneladas. “Há um aumento de 15,1% na primeira safra em relação ao ano anterior. É uma cultura que varia muito com o preço. Se o preço aumenta, os produtores plantam mais. Foi o que aconteceu na primeira safra, que teve uma boa produção”, diz Barradas.
A cana-de-açúcar teve sua produção estimada em 654,7 milhões de toneladas, uma redução de 2,1% em relação à estimativa de março. Já em comparação à produção de 2020, a queda é de 3,4%. Isso representa 23,2 milhões toneladas a menos.
Produção do Centro-Oeste deve cair 0,7% em 2021
Regionalmente, o Sul (11,7%), Sudeste (6,0%), Norte (1,3%) e Nordeste (4,1%) tiveram acréscimos em suas estimativas. A produção do Sul deve chegar a 81,6 milhões de toneladas, o que equivale a 30,9% do total do país e a do Sudeste, 27,3 milhões de toneladas (10,3% do total). O Nordeste deve produzir 23,5 milhões (8,9% do total) e o Norte, 11,1 milhões (4,2% do total). Já o Centro-Oeste deve produzir 120,9 milhões de toneladas em 2021 (45,7%), com a queda de 0,7% em sua estimativa.
Entre as unidades da Federação, o Mato Grosso lidera, com uma participação de 27,2% na produção total do país, seguido pelo Paraná (15,3%), Rio Grande do Sul (13,4%), Goiás (9,8%), Mato Grosso do Sul (8,3%) e Minas Gerais (6,4%), que, somados, representaram 80,4% do total nacional.
Em relação ao mês anterior, as produções de São Paulo (623,6 mil toneladas), Goiás (237,9 mil toneladas), Ceará (116,4 mil toneladas), Bahia (51,2 mil toneladas), Pernambuco (17,4 mil toneladas), Acre (8,8 mil toneladas), Minas Gerais (5,5 mil toneladas), Alagoas (3,1 mil toneladas), Espírito Santo (621 toneladas) e Rio de Janeiro (11 toneladas) tiveram alta na estimativa. Enquanto Paraná (-1,4 milhão de toneladas), Piauí (-13,2 mil toneladas), Amapá (-13,1 mil toneladas), Maranhão (-1,6 mil toneladas) e Rio Grande do Norte (- 1,6 mil toneladas) tiveram queda.
Fonte: IBGE

BiomaPhos rendeu R$ 105 milhões ao País em 2020 com aumento de produtividade de soja e milho
Ganhos consideráveis na produtividade das lavouras identificam o BiomaPhos como um produto revolucionário em termos de utilização de ativos biológicos na agricultura
Desde que foi lançado, em agosto de 2019, o primeiro inoculante desenvolvido com tecnologia nacional para absorção de fósforo pelas culturas deverá aumentar a fertilidade de mais de três milhões de hectares de solos brasileiros até a safra 2021/2022. A projeção é da empresa Bioma, pertencente ao Grupo Simbiose Agro, parceira da Embrapa no desenvolvimento e comercialização do produto, e se refere ao tratamento de lavouras de milho e soja em todo o País com o BiomaPhos.
“Na safra 2019/2020, quando foi lançado, a área tratada ultrapassou 350 mil hectares. Os resultados foram tão satisfatórios que, na safra 2020/2021, 1,49 milhão de hectares de milho e soja receberam o BiomaPhos. Nossa previsão de vendas do inoculante para a próxima safra é ultrapassar os três milhões de hectares”, revela Artur Soares, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Simbiose Agro.
De 231 áreas de soja que receberam o BiomaPhos e foram avaliadas pela Embrapa e pela Bioma na última safra, a média de produtividade saltou de 67,2 sacas por hectare para 71,6 sacas, o que significa um incremento de 4,4 sacas por hectare proporcionado pelo uso do produto. “Se considerarmos a cotação da saca de soja a R$ 176,00 – dado da última semana de abril – e descontarmos o custo do produto por hectare (R$ 70, em média), o produtor alcançou um ganho médio de R$ 704,40 por hectare usando o BiomaPhos”, avalia o gerente. Segundo ele, as avaliações foram feitas na cultura da soja na última safra de verão, e os dados referentes à segunda safra do milho estarão prontos em meados de agosto. “Apenas para se ter uma ideia, a média obtida no último ano no milho foi de 12 sacas a mais por hectare”, reforça (veja depoimentos no quadro abaixo).
Christiane Paiva (foto à direita), pesquisadora da área de Microbiologia do Solo da Embrapa Milho e Sorgo (MG), responsável pela pesquisa que chegou ao produto comercial, comemora os resultados. Segundo ela, os ganhos de produtividade estão sendo comprovados também em outras culturas, como cana-de-açúcar, feijão, arroz, sorgo, braquiária e no café. “Apesar de o produto estar disponível no mercado há pouco mais de um ano, a expansão já sinaliza a possibilidade de contribuir efetivamente para a redução da excessiva dependência brasileira de fertilizantes importados”, afirma a pesquisadora. Segundo ela, em algumas culturas, ainda em fase de testes, como batata e amendoim, os ganhos têm surpreendido os produtores, chegando a 30% de incrementos na produtividade.
“Esses resultados ocorreram em lavouras que usualmente não utilizavam inoculantes biológicos para aumento da produtividade e melhor aproveitamento de nutrientes, o que torna o BiomaPhos um produto revolucionário em termos de utilização de ativos biológicos na agricultura”, interpreta Christiane Paiva. “Em culturas como café, sorgo, algodão, cana-de-açúcar, amendoim, citros, manga, tomate e batata, em que não havia tradição de uso de inoculantes, a tecnologia tem proporcionado ganhos reais após ter sido amplamente testada e avaliada positivamente pelos próprios produtores”, complementa. Ela adianta que a Embrapa e parceiros públicos também estão firmando parcerias para avaliação do inoculante em banana, trigo, pastagens, hortaliças, hortifrútis, milho para silagem e milho-verde, além de análises sobre a eficiência do produto no sistema ILPF.
R$ 105 milhões de retorno ao País
Inoculante BiomaPhosO que é: primeiro inoculante nacional para solubilização de fósforo, elemento vital para o desenvolvimento das plantas. Na Aprovar Agropecuária você encontra: Bioma |
O impacto econômico proporcionado pelo inoculante em 2020 em todo o País chegou a R$ 105.134.993,00 valor estimado pela Embrapa com metodologia que avalia o impacto das suas tecnologias e publicado em seu Balanço Social. Esse montante mostra o lucro revertido para o Brasil ao diminuir a importação de fertilizantes sintéticos minerais, substituindo-os pelo BiomaPhos. Para chegar a esse valor, pesquisadores da Empresa elaboram análises de um componente quantitativo, que é a avaliação econômica propriamente dita, e de um componente qualitativo referente a entrevistas com os adotantes da solução tecnológica para captar os impactos socioambientais e, por fim, entrevistas com os desenvolvedores do ativo para captar o Impacto de Desenvolvimento Institucional.
Segundo Rubens Augusto de Miranda, pesquisador da Embrapa da área de Economia, a avaliação econômica é feita a partir de estimativa da área de adoção da tecnologia, calculada pelo número de vendas do ativo obtido com a empresa parceira no desenvolvimento. “O benefício da solução tecnológica é calculado a partir dos resultados de validação do produto comercial e extrapolados para a área estimada de adoção. Esse resultado subtraído dos custos (preço do produto comercial) e o preço do grão (no caso o milho) fornecem uma estimativa do impacto econômico da solução tecnológica”, explica Miranda.
Segundo ele, a metodologia de avaliação do componente qualitativo é feita pelo software da Embrapa Ambitec-Agro, um sistema de avaliação de impactos ambientais de inovações tecnológicas agropecuárias. Trata-se de um conjunto de matrizes multicritério que integram indicadores do desempenho de inovações tecnológicas e práticas de manejo adotadas na realização de atividades rurais. A metodologia Ambitec-Agro calcula indicadores a partir do chamado coeficiente de alteração, que é a percepção do adotante ou do pesquisador em relação a alterações ocorridas com o uso ou desenvolvimento da solução tecnológica em determinados indicadores, comparadas a uma situação anterior.
Avanços da tecnologia e conquista de novos mercados
A Embrapa e a empresa Bioma têm apostado em novas formulações na composição do BiomaPhos, em parceria com a Embrapa Instrumentação (SP), e em ferramenta genômica para possibilitar precisão e segurança, associando mais eficiência e longevidade ao produto. “O sucesso do inoculante levou a empresa parceira Bioma a implementar novas estratégias de negociação para ampliar seu acesso ao mercado. Ela inclusive se associou a uma grande empresa de defensivos para distribuir o produto em novas parcerias. Iniciamos também testes para futura internacionalização da comercialização do BiomaPhos em países como Paraguai, Bolívia, México e Estados Unidos”, revela Paiva.
O BiomaPhos, resultado de mais de 19 anos de pesquisas, é produzido a partir de duas bactérias identificadas pela Embrapa, uma no solo e a outra no milho, que apresentam aptidão para solubilizar ou tornar disponível o elemento fosfato e melhorar o sistema radicular das plantas. Esse mineral é indispensável para o crescimento e a produção vegetal, já que interfere nos processos de fotossíntese, respiração, armazenamento e transferência de energia. “As cepas das bactérias Bacillus subtilis e Bacillus megaterium conseguem fazer com que maior quantidade de fósforo seja absorvida pelas raízes, recebendo em troca compostos fundamentais para o crescimento bacteriano, como fontes de carbono, em especial açúcares e ácidos orgânicos”, explica a pesquisadora. “Isso se traduz em mais eficiência no processo de absorção do fósforo pelas raízes das plantas, fazendo com que elas sejam mais produtivas”, complementa.
Notícia original extraída do site Embrapa
Foto de Guilherme Viana
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

Inauguração Aprovar Lagoa Dourada – MG
O mês de abril/21 marcou a abertura de mais uma filial Aprovar Agropecuária, agora na cidade de Lagoa Dourada – MG.
Por conta da onda roxa (ocasionada pela pandemia da COVID-19), a empresa realizou uma inauguração discreta e segura, para evitar aglomerações. Como forma de retribuir a visita dos clientes que passaram lá durante este mês de inauguração, foram distribuídos álcool gel e alfajores que podiam ser levados para casa.
A decisão em abrir mais uma filial nesta região, no Campo das Vertentes, veio da necessidade e vontade de intensificar o atendimento ao produtor rural, ampliando a distribuição de insumos agropecuários, onde a Aprovar poderá oferecer aos seus clientes uma completa gama de serviços e produtos das melhores marcas.
Esta nova filial é um marco na história de Lagoa Dourada e região e com certeza a geração de emprego, rendas e fortalecimento do agronegócio é a marca registrada da Aprovar Agropecuária há mais de 27 anos.
*Todas as ações foram pensadas respeitando as normas sanitárias e decretos municipais.

22 de abril – Dia da Terra
O Dia da Terra é comemorado, todos os anos, em 22 de abril. Essa data é importante para refletirmos a respeito de como nossas ações impactam negativamente a vida no nosso planeta, e é um momento para cobrarmos medidas mais eficientes de preservação da natureza. É um momento também de mudança de comportamento para que consigamos deixar um planeta saudável para as próximas gerações.
O Dia da Terra é comemorado em 22 de abril e foi criado, em 1970, pelo então senador americano Gaylord Nelson. Naquela data, o senador convocou um grande protesto, nos Estados Unidos, que tinha como pauta a poluição. O evento foi um grande sucesso e contou com cerca de 20 milhões de pessoas preocupadas com os impactos negativos que o ser humano provoca no meio ambiente.
Depois do grande evento nos Estados Unidos, aos poucos a data consolidou-se ao redor do mundo. A partir de 1990, o Dia da Terra passou a ser uma data comemorada em diferentes países. A cada ano, um tema diferente é abordado nele, esses temas são relacionados com a preservação e redução dos nossos impactos negativos no planeta.
Por que o Dia da Terra é importante?
O Dia da Terra é uma data importante, pois é um momento de refletirmos a respeito da importância de cuidarmos do nosso planeta e como as ações do dia a dia afetam negativamente a vida nele.
A humanidade, com suas ações, é responsável pela poluição de diversos ambientes, destruição de habitat de várias espécies, aumento da quantidade de pragas, aumento de erosões, ocorrência de chuva ácida, agravamento do efeito estufa, destruição da camada de ozônio, e vários outros impactos negativos.
Hoje presenciamos, por exemplo, um aumento crescente na extinção de espécies, o que é considerado, por alguns cientistas, uma extinção em grande escala. Já passamos por vários processos de extinção em massa, entretanto, nos outros casos, como a extinção dos dinossauros, as causas foram completamente naturais. Atualmente vários seres vivos do planeta estão simplesmente desaparecendo da superfície terrestre devido à atividade humana.
Como sabemos, não temos catalogadas todas as espécies existentes em nosso planeta, e a cada dia descobrimos espécies jamais vistas. Com isso, fica difícil saber ao certo quantas delas estamos perdendo a cada ano. De acordo com a WWF, se existem 100.000.000 de espécies diferentes na Terra e o índice de extinção é de apenas 0,01% ao ano, pelo menos 10.000 espécies são extintas anualmente.
Ainda de acordo com a organização, se considerarmos a menor estimativa do número de espécies no planeta como verdadeira, ou seja, que existem cerca de dois milhões de espécies, teríamos, por ano, uma extinção de pelo menos 200 delas. Esses números são impressionantes e mostram como afetamos negativamente o planeta com nossas ações.
Além da extinção das espécies, não podemos esquecer-nos de que vários estudos sugerem que o ser humano é peça-chave nas mudanças climáticas. Nossa emissão de gases de efeito estufa está contribuindo ativamente para o aumento da temperatura do planeta. As mudanças climáticas são reais e impactam todas as espécies que vivem na Terra, incluindo os seres humanos.
Como efeitos das mudanças climáticas podemos citar: aumento dos nível do mar, que pode resultar na submersão de áreas costeiras; seca e escassez de água em algumas regiões do planeta e aumento exagerado das chuvas em outras; prejuízos na agricultura; extinção de espécies; e aumento do número de casos de várias doenças.
Sendo assim, utilize o Dia da Terra para reflexão. É o momento ideal para repensarmos nossas atitudes em relação ao nosso planeta e também para exigirmos de governantes medidas eficientes no que diz respeito à proteção dele. A data, no entanto, não deve ser vista como uma ação isolada e de um único dia, sendo fundamental que trabalhemos boas ações durante todos os dias do ano para, assim, conseguirmos manter nosso planeta o mais saudável possível.
O que eu posso fazer para ajudar o planeta?
É fundamental ensinarmos para nossas crianças a importância de preservar a natureza.
Medidas simples podem ser adotadas no dia a dia para ajudarmos o planeta. Veja algumas delas a seguir:
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Economize energia: não deixe as luzes acessas em locais em que não há pessoas no momento; evite deixar eletroeletrônicos em standy by; invista em lampadas de LED; e não passe muito tempo no banho.
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Economize água: diminua o tempo de banho; reaproveite a água da máquina de lavar para lavar calçadas, por exemplo; capte água da chuva; mantenha a torneira fechada enquanto escova-se os dentes; e arrume rapidamente vazamentos.
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Separe seu lixo em reciclável e orgânico, e sempre descarte o lixo em local adequado.
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Reduza o consumo de plástico.
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Utilize menos o carro.
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Evite comprar coisas que não são necessárias.
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Ensine outras pessoas como preservar o meio ambiente.
Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia
Fonte: Brasil Escola

Dia Mundial da Agricultura
20 de Março – Dia Mundial da Agricultura
A Agronomia é uma ciência que se dedica exclusivamente em estudar tudo o que envolve os diferentes tipos de solos, plantas e técnicas de agrícolas.
A agricultura é motivo de homenagem em outras datas ao longo do ano, como o dia 20 de Março, considerado o Dia Mundial da Agricultura. Provavelmente, o dia 17 de Outubro também é motivo de celebração por fazer parte das comemorações do Dia Mundial da Alimentação, que ocorre anualmente em 16 de Outubro, desde 1945.

Crédito para custeio antecipado beneficia o planejamento no campo
No custeio antecipado, o produtor rural pode usar o crédito para adquirir previamente insumos agrícolas ou pecuários, como sementes e mudas, fertilizantes, pesticidas, ração e medicamentos
A linha de crédito rural para custeio antecipado é uma importante ferramenta de financiamento que permite ao produtor rural adquirir mais cedo seus insumos agrícolas, com um melhor planejamento da safra. Com a compra antecipada, o produtor consegue melhores condições de preço e mercado.
No custeio antecipado, o produtor rural pode usar o crédito para adquirir previamente insumos agrícolas ou pecuários, como sementes e mudas, fertilizantes, pesticidas, ração e medicamentos. Na atividade pecuária, essa modalidade de financiamento possibilita, ainda, que sejam financiadas a limpeza e a reforma de pastagens e a silagem, entre outras. As atividades aquícolas e pesqueiras (industrial ou artesanal) também são beneficiadas.
“Geralmente, esta época do ano costuma apresentar menor demanda por insumos, dado que a maior parte já foi comprada para a safra em curso e o próximo grande cultivo – safra de verão – acontece no segundo semestre”, explica o diretor de Crédito e Informação, da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wilson Vaz de Araújo. “Assim, ao obter recursos antecipados, o produtor tende a adquirir seus insumos a custos mais baixos”, complementa.
Outro benefício citado pelo diretor diz respeito à logística de transporte dos insumos, dos portos para as regiões produtoras do Brasil, pois o deslocamento fica mais eficiente nesta época. “Como parte da safra atual, principalmente de soja, está sendo escoada agora para exportação, o frete de retorno dos caminhões com insumos torna-se mais favorável, podendo inclusive resultar na redução de custos” explica.
Grandes instituições financeiras, como o Banco do Brasil e a Caixa, anunciaram recentemente a disponibilização de linha de custeio antecipado da safra 2021/2022. Outras instituições financeiras também deverão anunciar recursos em breve. No crédito antecipado, as taxas de juros são livres, a critério da instituição financeira.
O Banco do Brasil disponibilizou recursos de R$ 16 bilhões para o custeio antecipado das atividades agrícolas para o período agrícola 2021/22. Já a Caixa anunciou a ampliação do Custeio Agro Antecipado para R$ 12 bilhões. A expectativa da instituição é emprestar os recursos aos agricultores até o fim de março e início de abril.
No caso específico do Banco do Brasil, os recursos foram direcionados aos produtores de lavouras de soja, milho, algodão, café, arroz e cana-de-açúcar. No âmbito do Pronamp, que é destinada ao médio produtor, a taxa cobrada pelo BB será de 5% ao ano, com prazo de até 14 meses e teto de R$ 1,5 milhão. Já para o custeio agropecuário aos grandes, a taxa cobrada é a partir de 6% ao ano, também pelo prazo de até 14 meses. Nesse caso, o teto é de R$ 3 milhões.
Os recursos da Caixa atendem a diversas finalidades, especialmente para financiar as despesas do ciclo de produção das principais culturas do país, como soja, milho, algodão, arroz, feijão, mandioca e café, e atividades pecuárias. Os pequenos agricultores terão acesso ao financiamento até junho deste ano a taxa de juros a partir de 2,75% ao ano, médios a partir de 4% e demais a partir de 5%.
Também as cooperativas de crédito injetam recursos para as compras antecipadas e melhor programação dos seus cooperados no campo, com melhores condições de preço no mercado.
Wilson Vaz de Araújo acrescenta ainda que a oferta de recursos para financiamento, neste momento, tem importante significado na medida em que sinaliza a disposição dos agentes financeiros no apoio creditício aos produtores rurais para a realização de sua produção, o que aumenta a credibilidade e confiança de todos os agentes envolvidos no processo produtivo agropecuário.
Fonte: Mapa

Agronegócio mineiro fecha 2020 com o maior volume exportado e a segunda maior receita da história
O estado totalizou US$ 8,7 bilhões em receita, fruto de 12,7 milhões de toneladas de mercadorias embarcadas.
Em um ano marcado pela pandemia de covid-19 e a decorrente crise econômica, que afetou diversos setores, o agronegócio mostrou sua força e importância para Minas Gerais, registrando o maior volume exportado da história do estado e a segunda maior receita, com 12,7 milhões de toneladas e US$ 8,7 bilhões. A receita, que representou 33,2% de todas as vendas externas de Minas em 2020, só ficou atrás do resultado de 2011, quando o valor foi de US$ 9,71 bilhões.
Em comparação com o ano de 2019, quando o volume foi de 10,3 milhões de toneladas e a receita de US$ 7,84 bilhões, houve aumento de 23,2% e 10,4%, respectivamente. O estado exportou seus produtos para 172 países, sendo os principais compradores a China (US$ 2,27 bilhões); Estados Unidos (US$ 896 milhões); Alemanha (US$ 881 milhões); Itália (US$ 403 milhões); e Japão (US$ 3,8 milhões).
“A alta do dólar e a grande oferta em volume das commodities pelo estado influenciaram nessa boa performance. Vários produtos mineiros contribuíram para esse bom resultado, como o café, a soja e as carnes”, destacou Manoela Teixeira de Oliveira, assessora técnica da Superintendência de Inovação e Economia Agropecuária (Siea) da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
De acordo com o superintendente de Economia e Inovação Agropecuária da Seapa, Carlos Eduardo Bovo, os números positivos em um ano turbulento mostram a eficiência do estado, que conseguiu abastecer sua população e, ainda, os mercados externos. “Aproveitamos a oportunidade que surgiu com as restrições no mundo todo, principalmente nos países europeus, que tiveram uma dificuldade maior na produção. O agronegócio de Minas acabou ocupando o espaço nesses mercados e, também, assumiu a demanda de alguns países do Oriente Médio e da África, que eram abastecidos pela Europa”, detalhou.
O superintendente destaca, ainda, que os bons resultados também são consequência do investimento a longo prazo na pesquisa agropecuária, na assistência técnica ao produtor rural e na defesa agropecuária. “Por isso, a perspectiva para 2021 é continuar registrando aumentos de produção e produtividade, com melhoria na qualidade, e a inserção de tecnologias no campo. Como resultado, esperamos reforçar as vendas para esses novos mercados que estamos conquistando, além de ampliar e diversificar a nossa pauta e destinos de exportação”, complementou Bovo.
Cafeicultura: melhor performance desde 2014
Em 2020, o café e seus derivados foram os itens mais comercializados da pauta exportadora do agronegócio mineiro, com US$ 3,83 bilhões e mais de 25 milhões de sacas embarcadas. Os índices indicaram a melhor performance das exportações, tanto no valor quanto no volume, desde 2014. Os valores foram puxados pelo aumento da demanda de tradicionais compradores do estado: Alemanha (+18%), Estados Unidos (+3%) e Bélgica (+57%).
O cafeicultor Henrique Cambraia, da Fazenda Samambaia, em Santo Antônio do Amparo, confirma que 2020 foi um bom ano para o setor. “No início da pandemia vivemos meses de tensão, pois somos muito focados na exportação de cafés especiais e não sabíamos o que iria acontecer com os nossos clientes, que são pequenos e médios torradores e importadores. Mas, com a desvalorização do real frente ao dólar, os cafeicultores foram motivados a fazerem vendas a termo, com preços travados, para entregas futuras. Por isso, foi um ano inesquecível para nós, de safra recorde, qualidade fantástica e bons preços, tanto na exportação como no mercado interno”, garante.
Entretanto, nos meses de agosto, setembro e outubro, a cafeicultura mineira sofreu com a falta de chuva e temperaturas elevadas, o que, aliado ao fato de as lavouras estarem desgastadas devido à alta carga da safra passada, fará com que 2021 seja de recomposição para os produtores, o que já era esperado em razão da bienalidade negativa do ano.
“Temos que olhar para dentro, reorganizar, pois sabemos que será um ano de safra baixa. Mas a cafeicultura é assim, temos que estar preparados para enfrentar as intempéries. E, para isso, podemos contar com a Epamig e suas pesquisas, uma entidade que é muito parceira nossa. Usamos na fazenda algumas variedades da empresa, como a Topázio, Aranãs e Paraíso, então somos muito gratos ao desenvolvimento destas pesquisas”, complementa Cambraia.
Outros produtos
No complexo soja foram registrados aumentos de 20,8% na receita e 26,6% no volume exportado, totalizando, respectivamente, US$ 1,8 bilhão e 4,9 milhões de toneladas embarcadas. O grão e suas variações foram responsáveis por 20,7% de todas as exportações do agro no estado.
De acordo com a assessora técnica da Seapa Manoela Teixeira de Oliveira, o trimestre de abril, maio e junho foi liderado pelas vendas de soja, com uma receita de US$ 952 milhões, cerca de 53% de toda a soja comercializada em 2020. “A China foi o país que mais demandou o produto, ampliando as suas compras em mais de 35% em relação a 2019”, pontuou.
As carnes também obtiveram bons resultados no ano, com demanda de vários países. Apesar de ter sido altamente demandada nos 12 meses, a carne bovina sofreu leves perdas na receita a partir do último trimestre de 2020, quando comparado ao ano anterior, fechando o ano com -1,1% na receita (US$ 802 milhões).
Por outro lado, o setor de suínos viu sua demanda aumentar mês a mês. “O setor teve acréscimos ao longo do ano de 57% na receita e 39% no volume, algo inédito e que merece destaque”, pontuou Manoela Teixeira. As carnes suínas fecharam 2020 com receita de US$ 40 milhões (contra US$ 25,6 milhões em 2019) e 21 mil toneladas embarcadas.
O complexo sucroalcooleiro também registrou aumentos expressivos, fechando o ano com a receita de US$ 1 bilhão e volume de 3,7 milhões de toneladas exportadas, o que representa uma elevação de 62% em ambos os indicadores em relação a 2019.
Mesmo com participação pequena na pauta exportadora mineira, as rações para animais também tiveram alta relevante nas vendas, com aumento de mais de 80% na receita e 99% no volume embarcado, totalizando, respectivamente, US$ 78 milhões e 102 mil toneladas.
Fonte: Agência Minas

‘Inovação é imprescindível para adequar a agropecuária à realidade global’
Em participação no Fórum Econômico Mundial, a ministra da Agricultura falou sobre o avanço na digitalização do setor e a importância disso para a sustentabilidade
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta quarta-feira, 27, que a transformação digital tem ocorrido muito rapidamente no Brasil e que o setor de agronegócios precisa estar inserido neste contexto de mudança. O país tem, segundo ela, um dos “mais vibrantes” ambientes de negócios, com mais de 2 mil agtechs – startups do agronegócio.
O Brasil, afirmou a ministra, tem ampliado os investimentos nesta frente ao longo dos últimos anos. “Os investimentos passaram de US$ 4 milhões em 2013 para mais de R$ 200 milhões em 2019. Temos mais de 2 mil agritechs trabalhando em diversas áreas, como rastreabilidade, e diversas tecnologias para entregar produtos mais sustentáveis e seguros”, disse a ministra da Agricultura, durante a edição virtual do Fórum Econômico Mundial de Davos.
De acordo com ela, a atuação do agronegócio brasileiro está debruçada em diretrizes claras, com cinco eixos: sustentabilidade, inovação aberta, biotecnologia, agregação de valor e agricultura digital.
Debates sobre a agropecuária em Davos
Tereza Cristina participa nesta quarta-feira de painel virtual sobre a transformação de sistemas alimentares por meio da tecnologia e inovação, no âmbito do Fórum Econômico Mundial de Davos. Ela dividiu a arena digital com representantes de organizações internacionais ligadas à alimentação, dos governos da Índia e África do Sul e ainda de empresas privadas.
Tereza Cristina disse que a próxima década será marcada por “convergência digital e biológica”, principalmente, na agropecuária. “Inovação é imprescindível para adequar a agropecuária à realidade global e é o único vetor capaz de conciliar segurança alimentar e preservação ambiental”, disse a ministra.
Tereza Cristina também aproveitou a plateia digital e com participação global para evidenciar a importância da integração dos pequenos produtores no setor de agronegócios. Segundo ela, esse é o passaporte para manter o jovem no campo e impedir que a população fique tão envelhecida no meio rural. Destacou, ainda, a importância de ajudar as mulheres que trabalham no campo.





