
Dia Nacional da Distribuição ANDAV celebra com solidariedade ao Rio Grande do Sul
Hoje é o Dia Nacional da Distribuição de Insumos Agropecuários. É o dia em que se comemora o excelente trabalho realizado pela rede de revendas da distribuição de um setor que leva tecnologia, educação, dias de campo, treinamento. É um setor privado vinculado à ciência, à tecnologia, e que faz um excelente trabalho para o agronegócio brasileiro. Então neste dia a ANDAV vai celebrar e eu convidei o Paulo Tibúrcio, que é o presidente executivo da associação, para deixar uma mensagem em comemoração a este dia. “Hoje, dia 18 de outubro, celebramos o Dia Internacional do Distribuir de Insumos Agrícolas.
Hoje é o Dia Nacional da Distribuição de Insumos Agropecuários. É o dia em que se comemora o excelente trabalho realizado pela rede de revendas da distribuição de um setor que leva tecnologia, educação, dias de campo, treinamento. É um setor privado vinculado à ciência, à tecnologia, e que faz um excelente trabalho para o agronegócio brasileiro. Então neste dia a ANDAV vai celebrar e eu convidei o Paulo Tibúrcio, que é o presidente executivo da associação, para deixar uma mensagem em comemoração a este dia.

“Hoje, dia 18 de outubro, celebramos o Dia Internacional do Distribuir de Insumos Agrícolas e Veterinários. Uma data de grande importância para o setor, conquistada pela ANDAV que também comemora seus 34 anos de fundação. E para marcar essa ocasião especial, a ANDAV está promovendo uma palestra on-line imperdível, com o tema: Tendências e projeções para o mercado da distribuição de insumos agropecuários, com o especialista Carlos Cogo. A palestra acontece hoje, ao vivo, as 10 horas da manhã, no horário de Brasília, direto do YouTube da ANDAV. A apresentação será feita pela jornalista Lilian Munhoz da Comunicativas e o evento tem o apoio da Zest Eventos. Mas essa celebração vai além da troca de conhecimento e em um gesto de solidariedade a ANDAV convida a todos os participantes a se unirem em uma importante campanha de doação em apoio a reconstrução do Rio Grande do Sul. As contribuições podem ser feitas via PIX em nome do Instituto Vanda e Jairo Casagranda. Todas as informações estão em nosso site – www.andav.com.br. Para a ANDAV e seus mais de 3 mil associados de todo o Brasil é um momento para celebrarmos as conquistas do setor e, ao mesmo tempo, fazermos a diferença na vida daqueles que precisam. Participe desse evento, contribua para essa causa tão necessária. Muito obrigado”, disse Tibúrcio.
Muito obrigado ao Paulo Tibúrcio, presidente executivo da ANDAV, mais de 3 mil revendas por este país, fazendo um trabalho ótimo e parabéns pela iniciativa solidária ao Rio Grande do Sul. Vamos acompanhar essa sua informação estratégica on-line sem dúvida alguma!
José Luiz Tejon para o Canal Rural.
Fonte: Canal Rural

Nota de Posicionamento da Andav: Enem 2023
Em relação à recente realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no último domingo, 5 de novembro de 2023, a Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav) manifesta sua preocupação e apoio público à anulação das questões 70, 71 e 89 da prova aplicada. Essa manifestação se baseia na importância do Enem e na constatação de que as referidas questões se embasaram em fontes que propagam informações imprecisas e inverídicas, que não condizem com a realidade da Agroeconomia Brasileira.

Brasil alcança 41 mercados abertos para a exportação de produtos da agropecuária
A abertura de novos mercados demonstra a competitividade e a confiabilidade do setor produtivo brasileiro reconhecido em mais de 200 países e territórios
Reforçando a confiança na qualidade e nos controles sanitários e fitossanitários estabelecidos pelos exportadores brasileiros, foram atualizadas para 41 as novas aprovações sanitárias de importação para produtos da agropecuária nacional desde janeiro deste ano.
As mais recentes foram para importação de crustáceos (camarão e lagosta) e moluscos bivalves (ostra e mexilhão) congelados brasileiros para Singapura, pescados para o arquipélago Nova Caledônia e material genético suíno para o Uruguai.
De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, a abertura de novos mercados demonstra a competitividade e a confiabilidade do setor produtivo brasileiro reconhecido em mais de 200 países e territórios. O resultado é fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com a atuação, principalmente, dos adidos agrícolas e do Ministério das Relações Exteriores (MRE) nas negociações comerciais bilaterais.
A abertura de mercado, no entanto, não significa comércio e embarques imediatos dos produtos agropecuários. É preciso, ainda, um trabalho de preparação do produtor e do exportador para atender às demandas de cada um desses novos clientes, além do desenvolvimento de atividades de promoção comercial e de divulgação.
O Brasil já é um grande exportador de carnes, milho, soja e diversos produtos da cadeia agrícola, atendendo ao objetivo do Ministério da Agricultura e Pecuária de diversificar a pauta exportadora brasileira.

Fonte: MAPA

Valor Bruto da Produção Agropecuária de 2023 é estimado em R$ 1,216 trilhão
Previsão é 4,7% superior em relação ao valor de 2022. Soja, milho e cana-de-açúcar, puxam o VBP
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2023, com base nas informações de safras de abril, é estimado em R$ 1,216 trilhão, 4,7% superior em relação ao valor de 2022, que foi de R$ 1,161 trilhão.
As lavouras têm previsão de faturamento de R$ 4B8r3B4p7yhRXuBWLqsQ546WR43cqQwrbXMDFnBi6vSJBeif8tPW85a7r7DM961Jvk4hdryZoByEp8GC8HzsqJpRN4FxGM9 relação a 2022.
A previsão para a pecuária é de faturamento de R$ 347,9 bilhões, com retração de 2,6% em relação ao ano passado.

Um conjunto de produtos formado por cana-de-açúcar, feijão, laranja, milho,soja e tomate, apresenta neste ano recorde de faturamento. Entre estes, milho, soja e cana-de-açúcar, representam 72,8% do VBP das lavouras.
Outros produtos que têm apresentado bom desempenho são amendoim (11,2%), banana (14,0%), cacau (8,2%), cana-de-açúcar (10,1%), mandioca (37,3%), milho (6,5%), soja (10,5%), tomate (13,3%), feijão (20,9%) e laranja (28,3%).
A Pecuária mostra-se favorável para suínos, ovos e leite. Carne bovina e de frango têm apresentado retração do VBP neste ano. Na pecuária, os preços estão em alta para suínos, leite e ovos.
Os preços agrícolas mostram-se acima dos vigentes no ano passado para vários produtos relevantes, como amendoim, arroz, banana, cacau, cana-de-açúcar, feijão, laranja, mandioca e tomate.
Exportações
O mercado internacional gerou uma receita de exportações de U$ 50,6 bilhões de janeiro a abril (Agrostat, 2023) A tendência é de beneficiar os produtos exportados e dessa forma trazer uma significativa contribuição à Balança Comercial.
Foram particularmente beneficiados com o comércio internacional, os estados de Mato Grosso. com, 21,4% das exportações, São Paulo 15,3%, Paraná. 10,81%, Rio Grande do Sul 9,17% e Minas Gerais 8,58%.
Fonte: MAPA

Inauguração Aprovar Lagoa Dourada – MG
O mês de abril/21 marcou a abertura de mais uma filial Aprovar Agropecuária, agora na cidade de Lagoa Dourada – MG.
Por conta da onda roxa (ocasionada pela pandemia da COVID-19), a empresa realizou uma inauguração discreta e segura, para evitar aglomerações. Como forma de retribuir a visita dos clientes que passaram lá durante este mês de inauguração, foram distribuídos álcool gel e alfajores que podiam ser levados para casa.
A decisão em abrir mais uma filial nesta região, no Campo das Vertentes, veio da necessidade e vontade de intensificar o atendimento ao produtor rural, ampliando a distribuição de insumos agropecuários, onde a Aprovar poderá oferecer aos seus clientes uma completa gama de serviços e produtos das melhores marcas.
Esta nova filial é um marco na história de Lagoa Dourada e região e com certeza a geração de emprego, rendas e fortalecimento do agronegócio é a marca registrada da Aprovar Agropecuária há mais de 27 anos.
*Todas as ações foram pensadas respeitando as normas sanitárias e decretos municipais.

Dia Mundial da Agricultura
20 de Março – Dia Mundial da Agricultura
A Agronomia é uma ciência que se dedica exclusivamente em estudar tudo o que envolve os diferentes tipos de solos, plantas e técnicas de agrícolas.
A agricultura é motivo de homenagem em outras datas ao longo do ano, como o dia 20 de Março, considerado o Dia Mundial da Agricultura. Provavelmente, o dia 17 de Outubro também é motivo de celebração por fazer parte das comemorações do Dia Mundial da Alimentação, que ocorre anualmente em 16 de Outubro, desde 1945.

Agronegócio mineiro fecha 2020 com o maior volume exportado e a segunda maior receita da história
O estado totalizou US$ 8,7 bilhões em receita, fruto de 12,7 milhões de toneladas de mercadorias embarcadas.
Em um ano marcado pela pandemia de covid-19 e a decorrente crise econômica, que afetou diversos setores, o agronegócio mostrou sua força e importância para Minas Gerais, registrando o maior volume exportado da história do estado e a segunda maior receita, com 12,7 milhões de toneladas e US$ 8,7 bilhões. A receita, que representou 33,2% de todas as vendas externas de Minas em 2020, só ficou atrás do resultado de 2011, quando o valor foi de US$ 9,71 bilhões.
Em comparação com o ano de 2019, quando o volume foi de 10,3 milhões de toneladas e a receita de US$ 7,84 bilhões, houve aumento de 23,2% e 10,4%, respectivamente. O estado exportou seus produtos para 172 países, sendo os principais compradores a China (US$ 2,27 bilhões); Estados Unidos (US$ 896 milhões); Alemanha (US$ 881 milhões); Itália (US$ 403 milhões); e Japão (US$ 3,8 milhões).
“A alta do dólar e a grande oferta em volume das commodities pelo estado influenciaram nessa boa performance. Vários produtos mineiros contribuíram para esse bom resultado, como o café, a soja e as carnes”, destacou Manoela Teixeira de Oliveira, assessora técnica da Superintendência de Inovação e Economia Agropecuária (Siea) da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
De acordo com o superintendente de Economia e Inovação Agropecuária da Seapa, Carlos Eduardo Bovo, os números positivos em um ano turbulento mostram a eficiência do estado, que conseguiu abastecer sua população e, ainda, os mercados externos. “Aproveitamos a oportunidade que surgiu com as restrições no mundo todo, principalmente nos países europeus, que tiveram uma dificuldade maior na produção. O agronegócio de Minas acabou ocupando o espaço nesses mercados e, também, assumiu a demanda de alguns países do Oriente Médio e da África, que eram abastecidos pela Europa”, detalhou.
O superintendente destaca, ainda, que os bons resultados também são consequência do investimento a longo prazo na pesquisa agropecuária, na assistência técnica ao produtor rural e na defesa agropecuária. “Por isso, a perspectiva para 2021 é continuar registrando aumentos de produção e produtividade, com melhoria na qualidade, e a inserção de tecnologias no campo. Como resultado, esperamos reforçar as vendas para esses novos mercados que estamos conquistando, além de ampliar e diversificar a nossa pauta e destinos de exportação”, complementou Bovo.
Cafeicultura: melhor performance desde 2014
Em 2020, o café e seus derivados foram os itens mais comercializados da pauta exportadora do agronegócio mineiro, com US$ 3,83 bilhões e mais de 25 milhões de sacas embarcadas. Os índices indicaram a melhor performance das exportações, tanto no valor quanto no volume, desde 2014. Os valores foram puxados pelo aumento da demanda de tradicionais compradores do estado: Alemanha (+18%), Estados Unidos (+3%) e Bélgica (+57%).
O cafeicultor Henrique Cambraia, da Fazenda Samambaia, em Santo Antônio do Amparo, confirma que 2020 foi um bom ano para o setor. “No início da pandemia vivemos meses de tensão, pois somos muito focados na exportação de cafés especiais e não sabíamos o que iria acontecer com os nossos clientes, que são pequenos e médios torradores e importadores. Mas, com a desvalorização do real frente ao dólar, os cafeicultores foram motivados a fazerem vendas a termo, com preços travados, para entregas futuras. Por isso, foi um ano inesquecível para nós, de safra recorde, qualidade fantástica e bons preços, tanto na exportação como no mercado interno”, garante.
Entretanto, nos meses de agosto, setembro e outubro, a cafeicultura mineira sofreu com a falta de chuva e temperaturas elevadas, o que, aliado ao fato de as lavouras estarem desgastadas devido à alta carga da safra passada, fará com que 2021 seja de recomposição para os produtores, o que já era esperado em razão da bienalidade negativa do ano.
“Temos que olhar para dentro, reorganizar, pois sabemos que será um ano de safra baixa. Mas a cafeicultura é assim, temos que estar preparados para enfrentar as intempéries. E, para isso, podemos contar com a Epamig e suas pesquisas, uma entidade que é muito parceira nossa. Usamos na fazenda algumas variedades da empresa, como a Topázio, Aranãs e Paraíso, então somos muito gratos ao desenvolvimento destas pesquisas”, complementa Cambraia.
Outros produtos
No complexo soja foram registrados aumentos de 20,8% na receita e 26,6% no volume exportado, totalizando, respectivamente, US$ 1,8 bilhão e 4,9 milhões de toneladas embarcadas. O grão e suas variações foram responsáveis por 20,7% de todas as exportações do agro no estado.
De acordo com a assessora técnica da Seapa Manoela Teixeira de Oliveira, o trimestre de abril, maio e junho foi liderado pelas vendas de soja, com uma receita de US$ 952 milhões, cerca de 53% de toda a soja comercializada em 2020. “A China foi o país que mais demandou o produto, ampliando as suas compras em mais de 35% em relação a 2019”, pontuou.
As carnes também obtiveram bons resultados no ano, com demanda de vários países. Apesar de ter sido altamente demandada nos 12 meses, a carne bovina sofreu leves perdas na receita a partir do último trimestre de 2020, quando comparado ao ano anterior, fechando o ano com -1,1% na receita (US$ 802 milhões).
Por outro lado, o setor de suínos viu sua demanda aumentar mês a mês. “O setor teve acréscimos ao longo do ano de 57% na receita e 39% no volume, algo inédito e que merece destaque”, pontuou Manoela Teixeira. As carnes suínas fecharam 2020 com receita de US$ 40 milhões (contra US$ 25,6 milhões em 2019) e 21 mil toneladas embarcadas.
O complexo sucroalcooleiro também registrou aumentos expressivos, fechando o ano com a receita de US$ 1 bilhão e volume de 3,7 milhões de toneladas exportadas, o que representa uma elevação de 62% em ambos os indicadores em relação a 2019.
Mesmo com participação pequena na pauta exportadora mineira, as rações para animais também tiveram alta relevante nas vendas, com aumento de mais de 80% na receita e 99% no volume embarcado, totalizando, respectivamente, US$ 78 milhões e 102 mil toneladas.
Fonte: Agência Minas

Presidente da CNA diz que produtor precisa ter gestão da atividade na ‘palma da mão’
Ao discursar na abertura do 6º Seminário Nacional do Campo Futuro, na quinta (6), o presidente da CNA, João Martins, destacou a importância do levantamento dos custos de produção das atividades agropecuárias feito pela entidade em várias regiões do país e como é cada vez mais fundamental que os produtores tenham informação de qualidade para uma gestão eficiente da propriedade rural.
O Campo Futuro é uma iniciativa do Sistema CNA/Senar feita em parceria com universidades e centros de pesquisa para levantamento do custo de produção das atividades agropecuárias. O projeto alia a capacitação do produtor à geração de informação para a administração de custos, de riscos de preços e gerenciamento da produção.
João Martins disse que, ao longo dos 13 anos de execução do Projeto Campo Futuro, “nunca foi tão importante a utilização das informações para a melhoria da gestão da atividade agropecuária”.
O setor, segundo ele, enfrentou meses difíceis no início da pandemia, com dificuldades de escoamento da produção, preços de venda abaixo dos custos de produção, insumos extremamente caros em função da alta do dólar, além da falta de liquidez de algumas cadeias e crédito rural mais caro e menos acessível.
“Apesar da peculiaridade de cada caso, afirmamos a importância do produtor ter a gestão da atividade na palma de sua mão, tanto para reduzir os impactos de crises como essa quanto para aumentar seus ganhos em conjunturas atípicas de mercado, como as ocorridas para alguns setores do agro em 2020”, afirmou.
Segundo ele, “para que se obtenha êxito é fundamental a busca por eficiência no processo produtivo. E os dados do projeto Campo Futuro contribuem para que o Sistema CNA concentre esforços em ações de apoio aos produtores com essa finalidade”.
O presidente da CNA destacou que os produtores tiveram e têm todo o apoio para serem mais produtivos e competitivos, por meio de ações como a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) ou por meio da proposição de políticas públicas estruturantes para o setor. Desta forma, recomendou que eles busquem “de forma incessante a melhoria no processo de gestão de suas propriedades”.
“Assim, continuaremos indo além das porteiras para nos consolidarmos como empresários rurais, independentemente do tamanho da propriedade e do tipo da atividade que produzimos. As crises no setor são cíclicas e sempre existirão. Temos que estar preparados para isso”, concluiu.
Balanço e cooperação – O superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, fez um balanço dos painéis realizados em 2020. Foram realizados 102 encontros em 91 municípios de 19 estados para levantar e validar os dados de produção das cinco regiões do Brasil em 22 culturas.
“Temos acompanhado os efeitos da pandemia, como custos extremamente elevados e dificuldade de comercialização. Se o produtor tiver a gestão de risco na mão ele pode ganhar muito ou evitar perdas maiores como muitos conseguiram fazer neste ano”, afirmou.
Lucchi explicou que as informações obtidas nos painéis são devolvidas aos produtores em forma de relatórios ou publicações para orientá-los na tomada de decisões no dia a dia de suas atividades e, conjuntamente, balizar propostas de políticas públicas para o setor.
Segundo Lucchi, os dados do projeto Campo Futuro também foram utilizados nas discussões da reforma tributária, com simulações sobre as altas dos custos de produção e os prejuízos para o produtor rural no caso de aprovação das propostas que estão tramitando no Legislativo. “Foi um insumo importante e relevante na discussão com os parlamentares a partir dos dados do Campo Futuro”.
O superintendente lembrou que, entre os itens que mais impactaram os custos de produção, estão aqueles atrelados ao dólar, como os fertilizantes no caso da agricultura, diante da alta da moeda norte-americana, e da ração concentrada na pecuária, por causa da elevação dos preços do milho e do farelo de soja, principais componentes desse insumo.
Nesse contexto, completou, o Campo Futuro é uma forma de ajudar o produtor a se proteger nessas situações, juntamente com outras ações do Sistema CNA, como a Assistência Técnica e Gerencial do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em busca do aprimoramento constante da gestão de riscos na propriedade.
Ele também informou que a CNA vai fechar um termo de cooperação técnica com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o levantamento conjunto de informações sobre custos de produção em 2021. Ele disse, também, que há discussões sobre parcerias com a Conab para mapear a situação a armazenagem no Brasil.
Fonte: CNA

Sindirações lança o Guia de Boas Práticas na Indústria de Alimentação Animal para o enfrentamento da Covid-19
O Sindirações preparou um Guia de Boas Práticas na Indústria de Alimentação Animal para o enfrentamento da Covid-19, com o objetivo de formalizar e orientar o setor sobre as medidas que devem ser adotadas e que estão baseadas nas informações e conhecimentos atuais sobre o tema. Sem previsão para fim da pandemia, o Sindirações trabalhou para fornecer aos associados informações que possam contribuir com o bom desempenho do setor e orientá-los na adoção de programas eficazes de higiene pessoal, limpeza e sanitização, controle de fornecedores de matérias-primas e serviços, estocagem, distribuição e transporte.
A indústria de alimentação animal tem papel essencial na produção de alimentos e, neste momento de pandemia causado pelo novo coronavírus, é fundamental manter o fornecimento de alimentos aos animais de produção e de companhia seguindo sempre as legislações nacionais e internacionais que regulam o setor em relação às Boas Práticas de Fabricação.
De acordo com Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações: “apesar das ações já conduzidas para a segurança de alimentos, nos atentamos, acima de tudo, na proteção dos colaboradores e o ambiente de trabalho contra a infecção do novo coronavírus, prevenindo-os quanto à exposição e transmissão do vírus e intensificando os controles de higiene e limpeza das instalações.”
O Guia de Boas Práticas na Indústria de Alimentação Animal para o enfrentamento da Covid-19 está dividido em: informações aos funcionários; medidas de higiene para os funcionários; organização de vestiários e refeitórios; organização para o distanciamento social; monitoramento constante dos funcionários; e recomendações para conduta fora do ambiente de trabalho.
Fonte:
Sindirações
Abastecimento e produção agropecuária seguem dentro da normalidade em Minas
O abastecimento e a produção agropecuária e agroindustrial em Minas Gerais, no período de 6 a 14 de abril, se manteve dentro da normalidade em quantidade e fluxo de produtos nos mercados locais, regionais e estadual. A avaliação positiva da conjuntura é da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), que está realizando, em parceria com as instituições vinculadas (Emater-MG, EPAMIG e Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA), o monitoramento da atividade agropecuária no estado para identificar possíveis impactos no processo de produção e distribuição de alimentos, durante o período de enfrentamento da Covid-19.
O monitoramento acompanhou o desempenho da comercialização e abastecimento de vários gêneros alimentícios, insumos agropecuários; frutas e hortaliças comercializadas na CeasaMinas – entreposto da Grande BH; café, além do levantamento do abate de bovinos, aves e suínos.
Segundo a secretária de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ana Valentini, a divulgação do “Balanço da Situação da Produção e Abastecimento Agropecuário em Minas Gerais Frente à Crise do Coronavírus” será semanal. “O Sistema da Agricultura está monitorando as diversas cadeias produtivas na perspectiva de manter o fluxo regular da produção agropecuária e garantir o abastecimento para a sociedade”.
Agricultura Familiar
A Emater-MG realizou o levantamento das informações em 737 municípios que contam com a sua assistência técnica. “A metodologia utilizada para esse trabalho se baseou na aplicação semanal de questionário junto aos nossos técnicos para atender a demanda e a necessidade de monitoramento da sociedade e das instituições públicas, tanto do estado quanto dos municípios ”, explica o diretor técnico Feliciano Nogueira.
De acordo com a Emater-MG, a situação do comércio dos agricultores familiares varia de normal ao comprometimento médio em 76% dos municípios consultados. O mercado local, representado por supermercados, mercearias e sacolões, tem sido o principal canal de comercialização para esses agricultores, seguido das televendas em redes sociais com entrega em domicílio, modalidade que foi adotada em 50,2% dos municípios consultados.
Segundo o diretor técnico do IMA, Bruno Rocha de Melo, os dados do sistema de defesa agropecuária mostram que a situação das cadeias produtivas de proteína animal está dentro da normalidade. De acordo com o levantamento foram abatidos 58.578 bovinos no período analisado.
O abate de aves também segue dentro das expectativas e a análise do alojamento de animais para engorda (pintos de 1 dia) aponta para um cenário de normalidade nos próximos 45 dias. Ainda de acordo com a avaliação do IMA, não foram observadas mudanças significativas no trânsito de suínos destinados ao abate que indicassem risco momentâneo ao desabastecimento do produto. “A cadeia do leite requer um pouco mais de atenção, principalmente, os laticínios de menor porte, que estão com dificuldade de escoar seus produtos, o que reflete de alguma forma para o produtor”, pondera o diretor técnico do IMA.
Monitoramento de Preços
A Secretaria de Agricultura, que está realizando o monitoramento dos preços das frutas e hortaliças mais comercializadas na CeasaMinas, e as variações apresentadas estão dentro do normal. Para alguns produtos como o alho e a cebola, essa variação foi pouco significativa. O chuchu, o tomate e o pimentão tiveram queda devido à maior oferta desses produtos no mercado. Em relação à batata e cenoura, a demanda foi menor que a esperada.
Frutas como o abacaxi, laranja e a melancia mantiveram-se praticamente com preços estáveis. A maçã e o mamão, observando-se o início e o final do período em questão, foram às únicas frutas que apresentaram alta nos preços devido à menor oferta. Para a maçã, a queda da demanda, ocasionada pela suspensão das compras para a merenda escolar, fez com que os lotes retornassem para as câmaras frias.