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10 de agosto de 2021by Assessoria de Comunicaçãoagronegócio

Café: Geadas atingiram 17% da área e agora preocupações se voltam para tipo de poda e manejos nutricional e fitossanitário

Vinte dias após a geada que atingiu o parque cafeeiro, produtores e especialistas agora aguardam para entender os impactos nas próximas produções de café do Brasil.

Em debate no Notícias Agrícolas, José Alves Donizeti, Roberto Thomaziello e Roberto Santinato falam sobre futuro da próxima safra de café, que já estava de certa forma comprometida pela seca e agora os problemas aumentaram com a passagem do frio. 

Os três especialistas são unânimes e concordam que os prejuízos da safra 22 de café estão consolidados. De acordo com Roberto Santinato, pelo menos 17% da área foi atingida e a quebra para na produção pode chegar a 12 milhões de sacas em 2022 e em 7 milhões de sacas na safra de 2023.  “Antes de três anos a gente não organiza outra vez essa fatia da nossa cultura e do nosso mercado”, comenta Santinato. 

Passado o susto de amanhecer com as lavouras congeladas, os especialistas destacam que o produtor precisa ter cautela nesse momento, focar nos manejos nutricional e fitossanitário e tipo de poda. O setor aguarda agora o retorno das chuvas em setembro para entender o real impacto do frio nas lavouras.

Aleksander Horta e Virgínia Alves – Jornalistas do Notícias Agrícolas

Fonte: Notícias Agrícolas

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27 de julho de 2021by Assessoria de ComunicaçãoAgriculturaagronegócio

Pesquisadores da EPAMIG e da Embrapa Café orientam cafeicultores sobre o que fazer após as geadas

O material elaborado pelos pesquisadores Vinícius Andrade (Consórcio de Pesquisa Café/EPAMIG), Gladyston Carvalho (EPAMIG), César Botelho (EPAMIG) e André Dominguetti (Embrapa Café) explica porque as geadas ocorrem e traz recomendações para o levantamento dos danos e sobre as ações necessárias no momento e a médio e longo prazo.

Geada atingiu diversos municípios mineiros na última semana – foto: William Siqueira

Introdução

Estamos muito tristes por todos os produtores afetados pela geada. Sabemos o trabalho, dedicação e investimento dispendidos às lavouras para serem perdidos em uma noite. Entretanto, temos uma indústria a “céu aberto” e eventos climáticos ocorrem com determinada frequência e com a geada não é diferente. Nós como agricultores e técnicos devemos minimizar as chances de perdas por meio de técnicas de manejo, gerenciamento técnico e financeiro do negócio. Cada caso deve ser analisado com critério e estar fundamentando em conhecimento científico e empírico, adaptados a cada situação.

Nosso objetivo nesse documento é simular uma conversa com o produtor, pensando como ele, neste momento tão difícil. Basicamente, as perguntas poderiam ser:

  1. O que é a geada e por que ela ocorre?
  2. O que devo fazer?
  3. Como manejar a lavoura após o dano?
  4. Como proceder no médio e longo prazo?
  5. Qual o impacto na cafeicultura do Brasil?

O que é a geada e por que ela ocorre?

A geada é um fenômeno natural que pode ocorrer em frequência variada de acordo com a latitude, altitude e orografia do ambiente de cultivo. As causas, são geralmente, massas de ar polar vindas dos Andes ou do Oceano Atlântico. A ocorrência se dá quando a temperatura é menor que 2ºC no abrigo e -2 a -3ºC na relva. Para o cafeeiro a temperatura letal é menor que -2ºC.

A frequência de ocorrência de geadas é feita analisando-se sua severidade e o número de vezes que o fenômeno foi identificado em uma série histórica. A classificação de severidade é realizada pela temperatura mínima medida nas estações climatológicas. Desde 1890 até hoje, com resultados de estudos feitos nos estados do Paraná e São Paulo, as geadas podem ser classificadas e previstas como:

  • Severíssima – a cada 20-30 anos (última em 1994)
  • Severa – a cada 6-10 anos (danos parciais ou totais)
  • Moderada – a cada 3 anos (áreas mais baixas)

Aparentemente, por meio de dados históricos, a partir de 1970 elas se tornaram mais recorrentes. Publicações indicam que, apesar do aquecimento global previsto na média da temperatura, eventos extremos de clima estão ficando mais frequentes. O ciclo do carbono, na nova era do Antropoceno, pode estar influenciando esses fenômenos por haver indícios de alteração no ciclo de energia do planeta.

O que devo fazer?

Por enquanto nenhuma intervenção deve ser feita na lavoura, principalmente por dois motivos. 1) Ainda vem uma nova onda de frio e o período histórico de ocorrência de geada ainda não terminou, apesar de no mês de agosto a ocorrência ser menor. Podar agora deixa as plantas mais expostas ao esfriamento. 2) Ainda não se sabe a dimensão do dano nas plantas. O ideal é esperar por aproximadamente 30 a 60 dias, após o frio passar e se ter maior certeza de como e onde atuar. Pode-se até esperar as primeiras chuvas e até mesmo a florada para se ter mais certeza do prejuízo na safra de 2022.

O cafeicultor pode aguardar as primeiras chuvas e até mesmo a florada para ter mais certeza de como e onde atuar – Foto Erasmo Pereira

No momento o produtor deve quantificar seus prejuízos para fazer suas contas focando no fluxo de caixa e orçamento para o próximo ano. O levantamento deve conter a área afetada na propriedade e a classificação da intensidade dos danos nas lavouras, pois os danos são variáveis pelos motivos já mencionados. Com o levantamento em mãos o produtor deve readequar seu planejamento agrícola de acordo com o dano provocado pela geada e gastar o mínimo possível nas áreas mais afetadas.

Mesmo não sabendo como irá proceder no momento, com relação à intervenção nas lavouras, as adubações e controles fitossanitários devem ser reduzidos nas áreas com maior redução de safra. Normalmente, será um manejo de lavoura com poda tipo decote ou mais drástica, por recepa ou esqueletamento. O pensamento deve ser, já que vou colher menos, irei gastar menos, desde que a decisão seja tecnicamente analisada para não comprometer a produtividade da lavoura em sua vida útil.

COMO MANEJAR A LAVOURA APÓS O DANO

A decisão é tomada em função da magnitude da morte dos tecidos nos cafeeiros. Quanto maior a quantidade de tecidos mortos mais drástica vai ser a intervenção, que pode chegar até mesmo na substituição das lavouras. Mediante a necessidade de podas a regra é, quanto menos cortar melhor. Com relação à renovação da lavoura, deve-se considerar a mortalidade de plantas, que gerarão o estande produtivo quando a lavoura se recuperar.  

Nas lavouras em formação em que o dano foi severo, causando a morte das plantas por queima das folhagens e ramos ou pela canela de geada, deve-se renovar a lavoura. Caso o dano seja superficial, não afetando o ramo ortotrópico (tronco principal) não é preciso fazer nada. A planta vai brotar e continuar seu desenvolvimento, mesmo que em atraso. Em plantas de 1,5 anos pode ser necessário o decote para retirar a parte queimada. Se o dano no caule foi até mais embaixo, deve-se esperar as novas brotações iniciarem seu estabelecimento, desbrotar e eliminar a parte velha queimada na geada, restaurando uma nova planta.

Com relação às lavouras produtivas deve-se analisar a necessidade de poda, lembrando que quanto menos drástica a poda melhor. Podemos citar algumas situações:

  1. Dano superficial nas bordas de toda a planta – Somente as folhas da extremidade dos ramos foi afetada, permanecendo o interior da planta verde. Ação: Não fazer nada. Provavelmente a parte não afetada produzirá café em 2022.
  2. Dano severo do terço superior do cafeeiro – A geada queimou folhas e ramos apenas da parte superior da planta, “geada de capote”. Ação: Poda por decote, eliminando apenas a parte morta.
  3. Dano severo em grande parte dos ramos plagiotrópicos – Ação: Poda por esqueletamento, cortando no início da porção dos ramos que está viva para eliminar apenas as partes mortas.
  4. Dano severo nos ramos plagiotrópicos e ortotrópico – Planta morta de baixo para cima, tanto nos ramos produtivos como no tronco principal. Ação: Recepa, cortando pouco abaixo do limite de tecidos mortos da planta. Caso haja ramos plagiotrópicos não queimados na parte debaixo da planta eles não precisam ser removidos, fazendo apenas uma retirada da parte queimada.
  5. Morte de plantas – Ação: verificar a proporção de plantas mortas e decidir ou não pela renovação do cafezal. Em plantas adultas esse fenômeno é mais raro de acontecer.

 

Como proceder no médio e longo prazo?

Conforme mencionamos anteriormente, as geadas são um fenômeno frequente e por isso, suas ocorrências, além da tristeza e prejuízos, devem induzir à evolução no processo produtivo. O produtor deve-se perguntar e consultar os técnicos sobre o grau de risco que sua lavoura tem de ser afetada pela geada e pelo frio, que apesar de não queimar as plantas, diminui a produtividade de algumas lavouras. Após essa forte geada de julho de 2021, o produtor tem basicamente duas opções. A primeira é decidir por não cultivar mais café no local afetado. Nos últimos dez ou quinze anos o produtor, em geral, “perdeu o medo” da geada e plantou lavouras em locais de risco. Plantios foram realizados abaixo da linha da geada, que foi estudada e respeitada no passado. Dessa forma a geada nos reforça a necessidade de uma criteriosa escolha da área para o plantio de lavouras de café.

Arborização é alternativa para reduzir impactos do frio e da geada – Foto Erasmo Pereira

A segunda alternativa é que nas áreas mais sujeitas à geada e a temperaturas menores deve-se pensar na arborização das lavouras de forma sistemática por meio do plantio de linhas de cafeeiros intercalados com linhas de árvores. Com a colheita mecanizada, a arborização distribuída por toda a lavoura é dificultada, mas nada impede que em distâncias determinadas conforme o local de plantio e orografia da área, se plante linhas de árvores. Essas árvores ajudarão a proteger as lavouras das geadas por auxiliarem na manutenção da temperatura mais alta em noites de frio, servirão de quebra vento, amenizarão extremos de temperatura alta e insolação, contribuirão para a diversificação biológica, ciclagem de nutrientes, sequestro de carbono, além de poder gerar lucro extra quando manejadas para esse fim pelo plantio de espécies específicas. Além disso, promovem o aumento de produtividade em áreas mais frias, mesmo sem a ocorrência de geada. No Paraná, o uso de feijão guandu ou de tremoço nas entrelinhas já foi usado com sucesso, em lavouras novas plantadas em locais de risco.

 

Outras formas de se diminuir as chances de ocorrência de geada incluem a nutrição adequada da planta. Planta com maiores concentrações de carboidratos e proteínas tendem a suportar melhor o frio. Em último caso, em caráter de emergência, a nebulização se mostrou efetiva na amenização dos efeitos da geada. Em áreas irrigadas os danos podem ser evitados por meio do molhamento antes e no dia do resfriamento. A promoção de vento dentro da lavoura é usada em parreirais na Europa, por exemplo.

Qual o impacto na cafeicultura do brasil?

Ainda é cedo para estimar-se a perda de produção para a safra de 2022 com grau de confiança aceitável. A última safra de bienalidade positiva e com clima favorável nas principais regiões produtoras de Arábica foi em 2020, com produção total de 63 milhões de sacas, sendo 48,7 milhões de Arábica. Em um cenário otimista, antes das geadas de julho de 2021, havia a expectativa de que a safra de 2022 fosse 10% superior à de 2020 (a safra 2020 foi 2,3% acima que a de 2018), teríamos uma produção de 68 milhões de sacas totais e 54 milhões de café Arábica.

Considerando-se que as áreas atingidas pelas geadas foram as demonstradas na tabela 1 e que nessas regiões a perda de produção ocorreu cenários de 10%, 20% e 30% de redução, a produção de café Arábica pode variar de 50 a 43 milhões de sacos de 60 Kg, com reduções de quatro a onze milhões de sacas. É preponderante lembrar que estimativas precisas da área afetada e da magnitude do dano nas lavouras serão realizadas pelos técnicos de instituições públicas, cooperativas e empresas privadas, que por meio de uma criteriosa análise in loco poderão aumentar a chance de acerto. O sensoriamento remoto pode ajudar no fornecimento de informações precisas e com melhor custo-benefício que visitas a campo, além de poder ter uma abrangência geral do estrago nas lavouras de café.

*Estimativa Conab – Acompanhamento da safra brasileira. V.5- Safra 2020- N.6 – Quarto levantamento/ Dezembro de 2020

Independentemente da quantidade de café perdido para 2022, tem-se que ter em mente que a recuperação da capacidade produtiva brasileira nas regiões afetadas pela geada terá início somente a partir de 2024 e deve se estabilizar em 2025 ou 2026. Isso dependerá da quantidade de lavouras em formação que precisarão ser substituídas e da taxa de renovação, uma vez que as mudas disponíveis para esse ano já possuem destino e muitas delas foram afetadas irrecuperavelmente pela geada.

Portanto, o momento é de “curar as feridas da tristeza”, se acalmar, mensurar o dano, o fluxo de caixa (contas a pagar) e planejar-se para as próximas safras, sempre agindo nas análises de curto prazo sem perder o futuro de vista. Algumas lições podem ser enfatizadas para nos forçar a errar menos no futuro, tais como: 1) trabalhar com capital próprio o máximo possível; 2) a geada é fenômeno recorrente e natural na cafeicultura; 3) escolher as áreas de plantio de forma criteriosa; 4) arborizar áreas mais frias da propriedade e com risco de geadas; 5) Estabelecer um porcentual de cada safra para fazer trocas de produtos e outras operações financeiras, deixando a maior parte do café a ser produzido sem comprometimento. As crises nos fortalecem, já diz o ditado popular, “o que não mata engorda”.

Força produtores, não é a primeira crise que passamos na cafeicultura e não vai ser a última. A história mostra que a cafeicultura brasileira “amadureceu” com as crises biológicas, financeiras e sociopolíticas, transformando-se em referência na exportação de cafés, conhecimentos e produtos. Acreditamos na resiliência, inteligência e dedicação dos produtores em superarem-se para vencer esse desafio. A EPAMIG-Embrapa Café estão à disposição dos produtores e da sociedade como um todo.          

Vinícius T. Andrade, Gladyston Rodrigues Carvalho, César Elias Botelho, André D. Ferreira                     

Lavras-MG 

 

 

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20 de julho de 2021by Assessoria de Comunicaçãoagronegócio

Gestão da agricultura irrigada é essencial, dizem especialistas em audiência da CDR

Em audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) nesta segunda-feira (12), representantes do governo e do setor agrícola concordaram quanto ao grande potencial do país para a expansão da área irrigada, que consideram não estar crescendo de forma expressiva em consequência de vários fatores ligados à gestão. A audiência foi conduzida pelo senador Fernando Collor (Pros-AL), presidente da comissão.

Secretário de mobilidade e desenvolvimento regional e urbano do Ministério do Desenvolvimento Regional, Tiago Pontes destacou a importância da irrigação em face do regime hídrico de cada região e lembrou que o país tem 12% das reservas de água doce do mundo e desempenha um papel estratégico na produção e distribuição de alimentos.

— É necessário investir em planejamento, pesquisa, estudos, projetos e infraestrutura. A oportunidade que se apresenta para o futuro deverá ser constituída no presente — disse.

Frederico Cintra Belém, coordenador-geral de irrigação e drenagem do Ministério da Agricultura, detalhou os planos de ação da pasta para expandir a irrigação no país. Belém apresentou dados que apontam um potencial de crescimento da área irrigada para 55 milhões de hectares, mas disse que o incremento anual ainda seja muito pequeno.

— A gente quer, com incentivo nessas ações, pelo menos dobrar esse incremento de área irrigada e, até o fim de 2023, crescer pelo menos 1,2 milhão de hectares.

Salientando que a gestão deve ser melhorada, Belém defendeu as ações já em curso no âmbito do ministério, incluindo incremento do suporte energético para irrigação, como o “destravamento” no licenciamento para barragens e no incentivo ao reuso de água.

Por sua vez, Raimundo Gomes de Matos, diretor de planejamento e articulação de políticas da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), pediu atenção do Congresso ao projeto do Plano Nacional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados (PL 6.163/2019), que tem a segurança hídrica como um de seus eixos. Em seu entendimento, a irrigação depende de fatores como investimento em novas tecnologias de eletrificação, normatização de legislação da outorga, e melhor gerenciamento da transposição das águas do Rio São Francisco.

— É preciso também o Congresso Nacional ter um protagonismo nesse sentido para darmos segurança jurídica e tranquilizarmos os gestores — declarou.

Já Jordana Gabriel Sara Girardello, assessora técnica da comissão de irrigação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), cobrou políticas públicas para remover “entraves à irrigação”. Ela afirmou o índice de desenvolvimento humano aumentou em 47% na região de Petrolina (PE) desde a implantação da agricultura irrigada. E disse que o sistema irrigado é importante para culturas como a do café.

— O déficit hídrico no café produz grãos menores e com nível de defeito maior. Então, o café, além de ter mais produtividade com a irrigação, também melhora a qualidade do grão produzido — disse.

Segundo Jordana Girardello, o volume de irrigação no Brasil corresponde a apenas 0,6% da água disponível, mas falta gestão da disponibilidade de recursos em face da demanda hídrica. Ela também mostrou preocupação com a atual crise hídrica e energética, pelos impactos desfavoráveis à irrigação.

Prefeito de Pão de Açúcar (AL) e ex-secretário de Agricultura de Alagoas, Jorge Dantas se declarou favorável à transposição do Rio São Francisco, mas disse que seu município “andou na contramão da História”, por efeito das intervenções que privilegiaram a geração de energia elétrica e prejudicaram a produção agropecuária, até então dependente da sazonalidade do rio. As medidas compensatórias prometidas pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), segundo ele, não foram implementadas ou foram insuficientes.

— É preciso trabalhar não apenas a água para irrigação, mas também para socorrer os pequenos agricultores.

Jorge Dantas cobrou planejamento e continuidade: ele criticou a sucessão de programas de irrigação que acabam sendo interrompidos na mudança de governos. Em resposta, Frederico Cintra Belém defendeu os projetos em curso, que, segundo ele, evidenciam a maior capacidade do governo de executar de política de irrigação e consolidam o tratamento da questão dentro de um programa de Estado

— O governo federal tem consciência do que atrapalha a agricultura irrigada e vem traçando ações que foram efetivas desde 2019.

Na abertura, Collor citou estatística da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para ressaltar que as áreas irrigadas correspondem a menos de 20% da área total cultivada, mas produzem mais de 40% dos alimentos, e ressaltou o “papel central” do Estado na extensão dos benefícios da irrigação, especialmente em benefício do pequeno agricultor.

— Para este, a água é sinônimo de sobrevivência, garante dignidade no campo, contrapõe-se ao esvaziamento das áreas rurais — definiu.

Fonte: Agência Senado
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20 de julho de 2021by Assessoria de Comunicaçãoagronegócio

Valor da Produção Agropecuária de 2021 é estimado em R$ 1,099 trilhão

As lavouras representam R$ 753,2 bilhões e a pecuária, R$ 346,2 bilhões

A estimativa do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2021 é de R$ 1,099 trilhão, 10,5% acima do valor de 2020, que foi de R$ 995 bilhões. As lavouras representam R$ 753,2 bilhões e a pecuária, R$ 346,2 bilhões.

O faturamento das lavouras, em valores reais, cresceu 13,8%, e a pecuária, 3,8%, ambos em relação ao ano passado. Os produtos que mais se destacaram foram arroz, com aumento do VBP de 3,8%, cana-de-açúcar 2,3%, milho 15,7%, soja 30,2% e trigo 34,6%. Estes cinco produtos representam 55,4% do VBP total.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o plantio tardio do milho de segunda safra e o clima adverso em algumas regiões como geadas, afetaram a produção e a produtividade, que tiveram quedas de 10,8%, e 17,5% respectivamente. Apesar desses eventos, o milho tem tido fortes aumentos de preços, que resultam em acréscimos no valor da produção.

Na pecuária, os melhores resultados estão sendo observados em carne bovina, que teve acréscimo de 7,5 % no VBP, e em carne de frango, acréscimo de 6,1%. Outros componentes da pecuária como suínos e leite, estão com pior desempenho.

Uma relação de produtos apresenta redução de valor da produção em relação a 2020. São estes: algodão, amendoim, banana, batata-inglesa, cacau, café, feijão, laranja, mandioca, tomate e uva. Entretanto, as reduções não são elevadas. Isso tem ocorrido principalmente devido às quedas de quantidades produzidas e de preço.

Recordes de VBP podem ser observados em arroz, soja, milho e trigo, pois obtiveram valores não observados numa série desde 1989. Chama atenção o trigo, que além do recorde de valor neste ano, a produção estimada também não havia ainda sido observada. Neste ano, a previsão é de uma safra de 8,48 milhões de toneladas. Até este ano, o maior valor foi observado em 2015-2016 quando a safra foi de 6,73 milhões de toneladas.

O agronegócio continua obtendo bons resultados das exportações. As exportações totais do agronegócio nos cinco primeiros meses de 2021, resultaram em U$ 61,49 bilhões. As exportações de carne resultaram em receitas de US$ 9,0 bilhões, e de soja grão, U$ 24,81 bilhões. O agronegócio representa neste ano 46,2% das exportações totais do país. Esses resultados contribuem adicionalmente para o crescimento do VBP.

Os dados regionais mostram que neste ano quase todos os estados presentam maior nível de faturamento que no ano passado. Isso vem ocorrendo devido aos resultados favoráveis de produtos como, arroz, milho, soja, trigo, cana de açúcar, carne bovina, carne de frango e outros. Um ranking dos estados indica que os cinco primeiros em termos de VBP são Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Esses têm sua economia baseada em forte ênfase em milho e soja, e também na produção pecuária.

VBP

O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. Calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país, dos 26 maiores produtos agropecuários do Brasil.

O valor real da produção, descontada a inflação, é obtido pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas. A periodicidade é mensal com atualização e divulgação até o dia 15 de cada mês.

Fonte: MAPA
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15 de julho de 2021by Assessoria de Comunicaçãoagronegócio

Exportações do agronegócio têm novo recorde em junho, passando de US$ 12 bilhões

O aumento dos preços internacionais dos produtos agropecuários exportados pelo Brasil foi a principal variável responsável por este valor recorde

As exportações do agronegócio em junho deste ano atingiram a cifra recorde para o mês, de US$ 12,11 bilhões, o que representa uma alta de 25% comparado aos US$ 9,69 bilhões embarcados em junho de 2020. O aumento dos preços internacionais dos produtos agropecuários exportados pelo Brasil (30,4%0 foi a principal variável responsável por este valor recorde.

De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, esse incremento nos preços, em virtude da recuperação econômica global, foi decisivo para o recorde do mês, já que houve queda de 4,1% no índice de quantum das exportações brasileiras.

As importações do agronegócio tiveram aumento de 54,2%, chegando a US$ 1,28 bilhão. Desta forma, o saldo da balança comercial do agronegócio atingiu US$ 10,8 bilhões.

Em virtude da elevação das exportações de produtos não-agrícolas em 105,3%, influenciados por exportações de minério de ferro e petróleo, a participação dos produtos do agronegócio nas exportações totais brasileiras alcançou 43,1%, mesmo com o recorde observado para os meses de junho. Em junho de 2020, a participação foi de 55,5%.

Soja e carnes

O principal setor exportador do agronegócio brasileiro foi o complexo soja. Um pouco mais da metade do valor exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio se deveu as vendas externas desse setor, que teve a soja em grão como principal produto exportado. As vendas externas de soja em grão alcançaram valor recorde de US$ 5,30 bilhões, mesmo com redução de 12,9% do volume exportado, 11,1 milhões de toneladas.

As exportações de carnes foram de US$ 1,78 bilhões (+26,6%) em junho. O incremento do valor ocorreu em função da elevação da quantidade exportada (+9,4%) como ao aumento médio do preço de exportação (+15,7%).

A principal carne exportada foi a carne bovina, com registros de US$ 834,24 milhões (+12,7%). Em relação à carne de frango, as exportações subiram 45,8% para atingirem US$ 636,26 milhões em junho de 2021. Já na carne suína houve registro recorde de exportações, com vendas externas de US$ 268,31 milhões (+36,4%). A quantidade exportada também foi recorde, com 107,2 mil toneladas (+12,9%).

Fonte: MAPA
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7 de julho de 2021by Assessoria de Comunicaçãoagronegócio

Agro gerou mais de 113 mil empregos formais de janeiro a maio de 2021

De acordo com a CNA, é o melhor resultado para o período desde 2012

A agropecuária brasileira gerou 113.247 postos de trabalho com carteira assinada no acumulado de janeiro a maio deste ano. É o melhor resultado para o período desde 2012, de acordo com informe da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

Cafeicultura foi uma das responsáveis pela região Sudeste liderar a geração de empregos na agropecuária em maio (Foto: Rogerio Albuquerque)

Na nota técnica, a CNA ressalta que o bom resultado dos primeiros cinco meses do ano significa apenas uma compensação de perdas sofridas no mercado formal de trabalho no mesmo período no ano passado. A entidade destaca que, no período, apenas o setor agropecuário registrou um número maior de contratados do que de demitidos.

“A necessidade de se implementar novas medidas de isolamento social em razão do recrudescimento da pandemia neste início de ano provocou uma desaceleração na recuperação esperada para o emprego em 2021. Além disso, o ainda baixo percentual da população plenamente imunizadas (que receberam a 2ª dose) ainda afeta o desempenho de muitas atividades econômicas”, avalia a CNA.

Ainda assim, a avaliação da entidade é de que o mercado formal de trabalho vem respondendo ao avanço da vacinação e à recuperação da economia. A CNA destaca em sua nota técnica que, no mês de maio, a geração de empregos com carteira assinada foi maior que a de abril, com destaque, principalmente, para serviços e comércio.

A agropecuária encerrou o mês de maio com a geração líquida de 42.426 vagas, respondendo por 15,2% do resultado geral. A região Sudeste foi destaque, principalmente por causa da colheita de lavouras como café, cana e laranja. Nordeste, Centro-oeste e Norte também geraram empregos, enquanto, no Sul, o a agropecuária perdeu postos de trabalho no período.

Fonte: Revista Globo Rural

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21 de junho de 2021by Assessoria de Comunicaçãoagronegócio

Conab avança no aprimoramento da produção de informações para o agro

Em um ano marcado pelo enfrentamento à pandemia de Covid-19, com o aumento do protagonismo do agro no país e no mundo, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aprimorou a geração de informações necessárias à formulação de políticas públicas e ao planejamento do setor agropecuário. Mesmo com uma redução na disponibilidade orçamentária, a estatal manteve sua atuação no levantamento de dados do setor, além de ter aprimorado as ferramentas já existentes. Neste sentido, foram utilizadas soluções de Business Inteligence (BI), que possibilitaram maior visibilidade, acessibilidade, qualidade e transparência das informações para a sociedade. Os dados constam na Revista – Ações da Conab em 2020, que traz o consolidado das ações da empresa em 2020.

No ano passado foram 79 milhões de hectares monitorados por 80 técnicos em campo e remotamente – a partir do uso de imagens de satélites, dentre outras ferramentas – permitindo a intensificação do mapeamento das culturas agrícolas. Os colaboradores também atuaram nas análises de dados e no acompanhamento da evolução das safras dos principais cultivos no país, viabilizando a continuidade ininterrupta da publicação mensal dos Boletins de Acompanhamento de Safra dos principais produtos agrícolas.

A Conab ainda fez oito painéis para atualização dos custos de produção, sendo quatro destes realizados virtualmente, de forma a garantir a segurança sanitária dos envolvidos na ação. O enfrentamento ao coronavírus também não impediu a realização das pesquisas de estoques privados de arroz e café, bem como as demais atividades desenvolvidas.

Clique aqui e confira a íntegra da Revista com as ações realizadas pela Companhia.

Fonte: Conab
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17 de junho de 2021by Assessoria de Comunicaçãoagronegócio

Valor da Produção Agropecuária de 2021 deve registrar aumento real de 11,8 %

As lavouras tiveram um aumento do VBP de 15,8%. A pecuária, 3,8%. Essas duas atividades obtiveram neste ano o mais elevado valor em 32 anos

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de maio deste ano atingiu o valor de R$ 1,11 trilhão. A cifra é 11,8% superior ao obtido em 2020, que foi de R$ 993,9 bilhões. As maiores contribuições para o crescimento são observadas em arroz, milho, soja e carne bovina, que tiveram dois anos consecutivos de forte aumento de preços reais.

As lavouras tiveram um aumento do VBP de 15,8%. A pecuária, 3,8%. Essas duas atividades obtiveram neste ano o mais elevado valor em 32 anos.

Os produtos que tiveram os maiores acréscimos do VBP foram arroz (5,7%), milho (20,3%), soja (31,9%) e trigo (35,1%). Com crescimento mais modesto, encontram-se cacau e cana de açúcar.

De acordo com o coordenador de Avaliação de Políticas e Informação da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Garcia Gasques, alguns grupos vêm trazendo contribuições negativas ao crescimento da agropecuária, como a batata-inglesa, café, feijão, laranja, tomate, uvas e na pecuária, leite, suínos e ovos. Isso ocorre, segundo ele, devido a efeitos de menores preços ou de menores quantidades produzidas.

Apesar de terem existido períodos de seca que afetaram lavouras, como milho e feijão, os preços têm contribuído para reduzir esse impacto. Esses efeitos foram sentidos, principalmente, no Paraná e em Mato Grosso. O milho foi particularmente prejudicado. A segunda safra, que é a mais importante, teve uma redução em relação a 2020, de 5 milhões de toneladas, e menor produtividade de grãos.

O crescimento do VBP pode ser atribuído, como destacado em relatórios anteriores, ao excepcional desempenho das exportações de soja em grãos e carnes, preços favoráveis e a safra de grãos, que apesar de problemas de falta de chuvas ocorridos, mesmo assim as projeções da Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab) e do IBGE são de uma safra expressiva.

Os dados regionais do VBP continuam mostrando a liderança de Mato Grosso com participação de 17,2% no valor, Paraná 13,2%, São Paulo 11,2%, Rio Grande do Sul 10,8%, e Minas Gerais 10%.

Fonte: Mapa
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14 de junho de 2021by Assessoria de Comunicaçãoagronegócio

Agronegócio é o pulsar que alimenta o Brasil

Presidente da Abag destaca benefícios econômicos e sociais do setor, mas alerta que é preciso produzir preservando de verdade os ecossistemas e biomas

O agronegócio é o coração do Brasil. Podemos relacionar o setor com este órgão, responsável por bombear o sangue oxigenado e os nutrientes pelo organismo humano, garantindo seu funcionamento pleno. O campo nacional gera riquezas, emprego e renda, garantindo alimentos seguros e de qualidade à população, além de fornecer outros produtos necessários à vida moderna.

A vitalidade é tamanha que, em 2020, em meio à pandemia da Covid-19, o setor cresceu 2% em relação a 2019, enquanto as demais atividades, infelizmente, fecharam com dados negativos e até quase sucumbiram. Para este ano, espera-se um faturamento recorde de R$ 1,173 trilhão, somente da porteira para dentro, o que representa uma alta de 15,8% ante 2020.

A fantástica atuação e a forte competitividade em âmbito internacional são retratadas nas exportações. Em abril, o Brasil registrou um superávit de US$ 10,3 bilhões, maior resultado positivo desde 1989. Do total de US$ 26,4 bilhões exportados, o agro nacional respondeu por uma parte relevante, tanto é que as vendas externas cresceram 44,37% em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

Contudo, da mesma forma que o coração requer cuidados regulares, pois uma pequena anomalia pode causar efeitos danosos e até irreversíveis, o agronegócio precisa também tratar de um fator que vem ferindo os produtores rurais, os profissionais e as empresas integrantes da cadeia produtiva: a reputação e a imagem perante aos consumidores, investidores, compradores, enfim, ao mundo.

Para nós, que vivemos o agronegócio, é fácil reconhecer, enumerar e elencar todos os benefícios sociais, ambientais e econômicos trazidos por nossa atividade.

Entretanto, se não houver uma convergência de nossa realidade com as ideias e conceitos do público externo, o trauma causado pela falta de conhecimento acerca do que tem sido feito no agro brasileiro poderá crescer, levando à perda de competitividade, à fuga de investidores e à dificuldade em expandir ou abrir mercados. E pior: ao desencanto de quem produz e vive da terra.

Desse modo, a comunicação de nosso setor com os públicos de interesse precisa ser mais eficiente e mais fluida, para evitar obstruções que impeçam a compreensão de que o agronegócio é patrimônio de todos os brasileiros. É o coração que pulsa ininterruptamente em benefício da sociedade.

Mais do que garantir ar puro, a Amazônia também permite estimular o desenvolvimento da bioeconomia, liderada pelo agronegócio, uma verdadeira transformação do sistema de produção mundial, aliando o tripé da sustentabilidade de maneira plena.

Nesse caminho disruptivo, será possível reunir biomas e florestas conservadas, diminuindo impactos decorrentes das mudanças climáticas, com crescimento econômico e social regional e nacional.

Coração e pulmão trabalham em sintonia para que todas as células recebam o oxigênio e os nutrientes necessários para a vida. É assim também com o agronegócio brasileiro e o meio ambiente. O agronegócio busca a preservação dos biomas, ao mesmo tempo, que amplia sua produtividade para levar a riqueza e o alimento para a mesa dos brasileiros e para o mundo.

*Marcello Brito é presidente do conselho diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG)

As ideias e opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do seu autor e não representam, necessariamente, o posicionamento editorial da Revista Globo Rural.

Fonte: Revista Globo Rural

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8 de junho de 2021by Assessoria de Comunicaçãoagronegócio

Investimento em microbacias pode ajudar produtor a poupar recursos hídricos

Segundo professor de economia da USP, a questão dos recursos hídricos vem sendo tratada por meio de um acordo entre países latino-americanos

A preocupação com a crise hídrica acendeu o alerta para as autoridades. A Agência Nacional de Águas declarou situação crítica de escassez de recursos hídricos na Bacia do Paraná até 30 de novembro A agência considera o alerta de emergência hídrica emitido pelo governo federal na última semana para os estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Segundo o professor de economia da Universidade de São Paulo (USP), Celso Grisi, a questão dos recursos hídricos é um problema antigo e vem sendo tratado por meio de um acordo entre países latino-americanos que são banhados pelo Aquífero Guarani.

Para Grisi, o investimento no programa de microbacias pode contribuir para uma eventual escassez de água na agricultura. “É um programa bastante conhecido, onde o agricultor arca com o custo das microbacias em suas terras, ao mesmo tempo em que cuida da preservação na borda dessas bacias, para que a água possa fluir sem nenhum tipo de resíduo. A agricultura também é uma grande preservadora da água”, destaca o professor.

Fonte: Canal Rural

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Somos uma empresa comprometida com o agronegócio brasileiro, que atua há mais de 30 anos ao lado do homem do campo!

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