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Clima prejudica produção de café em Minas Gerais, aponta Climatempo
Baixas temperaturas e geadas foram responsáveis por destruição em diversas lavouras do estado
No final de julho, os produtores de café de Minas Gerais foram surpreendidos pelas condições do tempo na região. A passagem de uma forte massa polar sobre o sul do estado provocou destruição em lavouras de algumas cidades, com um prejuízo que já deve ser sentido na próxima safra.
Segundo Josélia Pegorim, meteorologista da Climatempo, em Junho choveu aproximadamente 100 milímetros o que colaborou para os trabalhos dentro dos cafezais. Porém, em Julho, não houve registro de chuva e a forte massa polar que passou com força sobre a região derrubou a temperatura. A ocorrência de geada prejudicou os cafezais. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no dia 08 de julho, a temperatura chegou a 2,1°C em São Sebastião do Paraíso. Já, no dia 18 de julho o termômetro registrou 0,2°C e no dia 19 fez 4,4°C, de acordo com o órgão. Nesses três dias houve ocorrência de geada em São Sebastião do Paraíso, no sul de Minas.
Os produtores e técnicos das regiões afetadas perceberam o problema de perto. José Rogério Lara, coordenador regional da EMATER em Alfenas, conta que tiveram um ano com bons resultados, mas o clima causou alguns transtornos. “Teve uma queda muito grande na produção de café, de 20% a 30%, dependendo do munícipio”, afirma.
Lara explica que a qualidade do café deve ser a preocupação para a próxima safra e agora os produtores precisam continuar com o manejo da cultura para evitar mais problemas. Para o cultivo do grão, o clima mais ameno é ideal. “O tipo arábica não suporta geadas ou muito calor”.
Em agosto, a situação também deve preocupar. A meteorologista da Climatempo conta que até o dia 9 de agosto as temperaturas ficam relativamente altas, mas ainda há frio previsto para o mês. “A partir do dia 11 até o dia 15, uma massa de ar polar vai chegar à região e promete derrubar a temperatura no sul de Minas”. Como não é possível descartar o registro de geadas, os produtores precisam ficar atentos.
Fonte: Climatempo
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Emater-MG faz mapeamento inédito do parque cafeeiro de Minas Gerais
Publicado em 20/07/2016 15:03
A Emater-MG iniciou um trabalho inédito no país para o mapeamento do parque cafeeiro do Estado. Até o final deste ano, será anunciada com mais precisão qual a área plantada nos 50 municípios com a maior produção de café em Minas e que respondem pela metade da safra estadual. Em 2017, será feito o mapeamento das outras regiões, totalizando 465 municípios.
Pela primeira vez, as áreas de café de Minas Gerais estão sendo mapeadas com a auxílio de imagens do Google Earth. Uma equipe da Emater-MG, em Belo Horizonte, elabora os polígonos das áreas com cafezais, que são as figuras com as demarcações das glebas plantadas com café desenhadas nas imagens dos municípios produtores.
Em seguida, os polígonos são comparados às imagens de satélites como o Landsat8, Rapid Eye e Cbrs. As imagens destes satélites, embora tenham uma definição inferior às do Google Earth, são atualizadas com mais frequência. A próxima etapa é identificar os chamados “pontos de dúvida” nos polígonos, onde não foi possível garantir, após a comparação, se as imagens são mesmo de cafezais.
Os polígonos serão então enviados para os técnicos no campo, que com um tablet em mãos, irão visitar os locais e validar as informações captadas do Google Earth. “Atualmente temos levantamentos feitos principalmente com entrevistas, mais subjetivos, sem o auxílio desses recursos tecnológicos”, explica o coordenador estadual de Planejamento e Gestão da Emater-MG, Edson Logato.
Para fazer o mapeamento, a Emater-MG assinou um convênio com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), no valor de R$ 4 milhões, para compra de veículos, drones softwares, tablets, computadores, impressoras e notebooks. Também assinaram o convênio a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, parceiras neste trabalho. O convênio conta com a contrapartida da Emater-MG e Epamig, no valor de aproximadamente R$ 2,4 milhões, representados por horas de trabalho dos técnicos. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Embrapa também são parceiras do projeto.
“Todos estes equipamentos obtidos por meio do convênio irão aprimorar o mapeamento. A grande vantagem do trabalho que começamos a desenvolver é evitar a especulação de preços. O produtor, muitas vezes, fica a mercê de informações com pouca precisão e que podem prejudicar a comercialização”, explica Edson Logato.
Outras ações
Além do mapeamento da área de café no Estado, também será feito um levantamento de onde estão os cafés de qualidade superior em Minas Gerais. “Geralmente eles são encontrados nas regiões com maior altitude. As amostras destes cafés deverão ser enviadas para análise pelas comissões dos concursos de qualidade dos cafés promovidos pela Emater-MG. Desta forma, teremos uma radiografia de onde se encontram os melhoras cafés produzidos aqui”, explica o coordenador da Emater-MG.
O mapeamento do parque cafeeiro também prevê o desenvolvimento de metologias para averiguar a produtividade e o custo de produção em cada região produtora. Neste caso, serão feitas parcerias com universidades e com a Conab.
“Outra ação do projeto é a caracterização das paisagens da região produtora de café em Minas Gerais. Ela vai identificar as áreas com maior aptidão para a atividade e aquelas onde o plantio deve ser evitado”, afirma Logato.
Fonte: Assessoria de Comunicação Emater
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Coca-Cola Brasil entra no mercado de café
Publicado em 14/07/2016 14:04
A Coca-Cola Brasil anunciou que lançará em agosto o Café Leão, produto com grãos 100% arábica, cultivados, torrados e embalados no país. A iniciativa marca a entrada da empresa no segmento de cafés, por meio da Leão, marca de origem brasileira com 115 anos de atuação no segmento de chás. O Café Leão será o primeiro da companhia no mundo para o consumo em casa.
Segundo a Coca-Cola, a produção do Café Leão envolverá uma rede de pequenos e médios cafeicultores do cerrado mineiro e das montanhas do Espírito Santo.
O produto estará disponível em duas torras: escura, com a bebida encorpada e equilibrada com aroma e sabor intensos; e média, com aroma e sabor balanceados com dulçor marcante.
Leia a notícia na íntegra no site G1.
Fonte: G1
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Rede social do café comemora 10 anos e se consolida como importante meio de interação com cafeicultor
Publicado em 28/06/2016 12:31 e atualizado em 28/06/2016 16:03
Mediador da Rede fala dos desafios do setor e explica futuro das pesquisas para cafeicultura
Criada em 2006, a Rede Social do Café completa dez anos em 2016. A comunidade virtual que se tornou um dos principais fóruns de debate do cafeicultor brasileiro possui cerca de 5 mil inscritos atualmente.
O pesquisador do IAC (Instituto Agronômico), Sérgio Parreiras Pereira, é um dos mediadores da Rede e conta que o canal tem 17 milhões de acessos/ano já tendo registrado acesso de 164 países.
O projeto foi idealizado conjuntamente pelo Consórcio Pesquisa Café e CNC (Conselho Nacional do Café) como uma iniciativa pioneira no setor agropecuário nacional que atende todos os elos da cadeia produtiva.
“A ideia é aproximar o produtor das novas tecnologias e todas as novidades no setor cafeeiro”, destaca Parreiras.
São mais de 35 mil diferentes tópicos que aborda, incluindo o genoma do café, pesquisa sobre tendências de consumo, monitorando a trajetória do café da semente à xícara. Dentre os temas mais procurados estão: mercado e novas tecnologias.
Parreiras destaca também que muitas discussões foram demandadas pelos produtores através dos debates, colaborando com a interação entre o campo e os pesquisadores.
Como futuros objetivos a Rede Social do Café pretende facilitar o acesso através dos smartphone e tabletes.
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Associação Brasileira da Indústria de Café começa a avaliar cafés em cápsulas
Em 2014 apenas oito torrefadoras atuavam com cápsulas no Brasil e hoje são mais de noventa empresas
De AF News Análises
Em 2014 apenas oito torrefadoras atuavam com cápsulas no Brasil e hoje são mais de noventa empresas. A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) lançou, em maio, o programa de certificação para a avaliação do café em cápsula. A metodologia foi desenvolvida durante o ano de 2015, pelo Grupo de Avaliação do Café, do Sindicafé SP, pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos e pelo Lab Carvalhaes e será gerenciada pelo Instituto Totum.
O objetivo é oferecer ao industrial uma avaliação global do seu produto, abrangendo características como a crema — cor, brilho, persistência, consistência —, os atributos da bebida — a exemplo de amargor, adstringência, corpo e sabor — e a sua intensidade — grau de persistência do aftertaste (retrogosto), avaliado em uma escala de 0 a 10 —, além de distinções físicas, como peso do café, ponto de torra, granulometria e espessura da crema, entre outras. No Selo de Certificação Abic para Café em Cápsula recebido vai constar a intensidade da bebida, que poderá ser impressa nas embalagens.
Fonte: Revista Espresso