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Exportações do Agronegócio Brasileiro superam USD 100 bilhões em 2020
1. O agronegócio foi exemplo de resiliência e produtividade em tempos de pandemia e recessão global, ao garantir o abastecimento doméstico e assumir um papel ainda mais protagônico na segurança alimentar global.
2. As exportações de 2020 alcançaram US$ 100,8 bilhões, segundo melhor desempenho da série, com um crescimento de 4% em relação à 2019 (em dezembro projetamos este valor em US$ 100,4 bilhões).
3. O bom desempenho do agronegócio brasileiro é explicado por fatores como o impacto da desvalorização do Real, a resiliência da cadeia logística e de suprimentos, a maior demanda chinesa em função da crise de Peste Suína Africana (PSA) e o surpreendente aumento de demanda por commodities na maioria dos países emergentes e em desenvolvimento.
4. A soja, principal produto exportado pelo país, atingiu embarques de US$ 35 bilhões em 2020. Tal número pode ser explicado pela recuperação do rebanho suíno na China após a PSA devastar mais de 40% do rebanho. Essa rápida recuperação deve-se também à mudança no modelo de produção de suínos naquele país, com a substituição forçada da produção de “fundo de quintal” por fazendas com produção fechada e controlada. Esta mudança levará a um aumento da demanda por soja e milho importados nos próximos anos.
5. Já no mercado de carnes, os impactos imediatos da PSA na demanda asiática por proteína animal e as novas habilitações de plantas produtivas para a exportação obtidas pelo MAPA contribuíram para o bom desempenho da proteína, principalmente em bovinos e suínos.
6. A exportação sucroenergética apresentou um forte crescimento de 61% em relação à 2019, superando US$ 10 bilhões em 2020 (abaixo do recorde histórico de US$ 16 bilhões em 2011). Contribuiu para esse crescimento uma safra de cana-de-açúcar mais “açucareira”, estimulada pela maior demanda asiática após a quebra da safra da Tailândia.
7. Em relação aos destinos das exportações, a China e Hong Kong, que são os nossos principais parceiros desde 2013, foram os maiores responsáveis pelo crescimento dos embarques. O crescimento em 2020 foi de 9% em relação à 2019, atingindo US$ 36 bilhões em valor exportado (36% do total).
8. Também merece destaque pelo forte crescimento das exportações brasileiras, em relação a 2019, o Sudeste Asiático (+30%), o Sul da Ásia (+30%) e a África Subsaariana (+16%). Para a União Europeia, segundo maior destino, houve ligeira redução em relação à 2019. A maior redução foi para o Japão e a Coréia do Sul que recuaram 11%.
9. Finalmente, vale destacar o crescimento de 13% nas exportações para os países asiáticos como um todo, principais destinos do agronegócio brasileiro, em relação a 2019. As exportações para os países desenvolvidos caíram 4%.
Fonte: INSPER AGRO GLOBAL
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Valor da Produção Agropecuária de 2020 é estimado em R$ 848,6 bilhões
A poucas semanas para o fim do ano, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2020 está estimado em R$ 848,6 bilhões, alta de 13,14% em relação ao ano anterior. Desse valor, R$ 572,27 bilhões referem-se às lavouras e R$ 276,32 bilhões à pecuária. As lavouras tiveram um aumento real de 16,9% e a pecuária, 6,1%, em relação a 2019.
A projeção, com base nos dados de outubro, é resultado dos preços agrícolas pagos ao produtor e das exportações. A maior parte dos produtos analisados apresentou aumento de preços, entre eles cacau (9,5%), café arábica (14,2%), feijão (17,2%), milho (17,6%), soja (26,4%), trigo (21,0%), maçã (20,6%), carne bovina (17,7%), carne suína (12,8%), ovos (8,3%) e arroz (22,3%).
Esses produtos, em razão dos preços e das quantidades produzidas no ano, foram os que apresentaram o melhor desempenho. Porém, a soja é o produto de maior destaque, com VBP estimado de R$ 223,2 bilhões, representando 26,3% do valor total do ano.
Além disso, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam estoques reduzidos para vários produtos, o que mostra que as vendas no mercado interno e para fora do país estão aquecidas.
Vários produtos apresentam recorde de faturamento em 2020, como milho, soja, carne bovina e carne suína. “O comportamento dessas atividades resultaram em valor expressivo para o VBP neste ano”, avalia José Garcia Gasques, coordenador-geral de Avaliação de Política e Informação da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Um grupo reduzido apresentou desempenho baixo (banana, batata-inglesa, tomate, uva e carne de frango).
VBP Regional
Em relação aos estados, cinco lideram o ranking: Mato Grosso (18,4%), Paraná (12,9%), São Paulo (12%), Minas Gerais (10,7%) e Rio Grande do Sul (8,1%).
Projeção para 2021
As primeiras estimativas do VBP para 2021 indicam um cenário otimista. O VBP projetado é de R$ 949,22 bilhões, 11,9% acima do observado neste ano (R$ 848,6 bilhões). “Há boas perspectivas para soja, cuja previsão do VBP é de R$ 300 bilhões, contra R$ 223,2 bilhões neste ano. Também há resultados melhores para arroz e carnes”, diz o coordenador da pesquisa.
O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. É calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país.
Fonte: MAPA
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China ‘tem fome’ de produtos agrícolas importados em meio à recuperação da demanda
A China aumentou as importações de produtos agrícolas que vão de milho a carne suína e sorgo no mês passado, sinalizando uma recuperação da demanda por proteína no país mais populoso do mundo.
As importações de milho, usado na ração animal pelo segundo maior consumidor do mundo, subiram para uma alta de três anos em julho, à medida que o país buscava mais suprimentos para cobrir uma escassez cada vez maior e baixar os preços.
O clima seco nas regiões de cultivo do nordeste da China está ameaçando a produção em um momento em que a demanda está crescendo na indústria de suínos e aves. A nação asiática tem comprado grandes quantidades de milho dos Estados Unidos, o que de certa forma cumpriu seus compromissos no acordo comercial com os Estados Unidos.
Um aumento nas remessas de entrada pode dar suporte adicional ao milho de Chicago, que avançou mais de 7% neste mês. Os futuros dos EUA para entrega em dezembro subiram tanto quanto 1,7% para US $ 3,5075 por bushel na terça-feira, um terceiro dia de ganhos. Os preços na China estão oscilando perto de uma alta de cinco anos devido a preocupações com a produção doméstica.
A China fez sua maior compra de milho dos EUA em julho, com cargas definidas para chegar aos portos chineses nos próximos meses. Está sob pressão para cumprir sua meta de 2020 para compras de produtos agrícolas dos EUA depois que os embarques no primeiro semestre do ano atingiram apenas 20% da meta de 2020 de US $ 36,5 bilhões, de acordo com o USDA.
Os negociadores comerciais dos EUA e da China discutiram a primeira fase do acordo comercial, com os EUA dizendo que ambos os lados viram progresso e estão comprometidos com seu sucesso. Os dois países conversaram sobre o que a China fez como parte do acordo, disse o representante comercial dos EUA em um comunicado. Ambos os lados concordaram em criar condições para levar adiante o acordo, disse o Ministério do Comércio da China em um comunicado separado na manhã de terça-feira em Pequim.
As importações da maioria das commodities agrícolas aumentaram no mês passado, de acordo com dados publicados pela Administração Geral das Alfândegas da China. As importações de milho aumentaram 136,5% em relação ao ano anterior, para 910.000 toneladas em julho, as compras de carne suína saltaram 120% para 430.000 toneladas, enquanto os embarques de carne bovina aumentaram 35% para 210.000 toneladas.
O país tem aumentado suas compras de produtos de proteína animal em um momento em que o maior consumidor de carne suína do mundo tenta reconstruir seu suprimento de suínos depois que surtos de peste suína africana devastaram rebanhos.
As importações de trigo saltaram 325% em julho, enquanto as compras de sorgo, amplamente utilizado para substituir o milho, aumentaram 147%. A China tem comprado cargas de sorgo no âmbito do acordo comercial com os EUA.
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Congresso derruba vetos na Lei do Agro
Com 440 votos na Câmara e 64 no Senado, os parlamentares retomaram medidas da Lei do Agro para evitar tributos ao produtor rural.
Em sessão remota, o Congresso Nacional derrubou nessa quarta-feira (12) vetos a três artigos da Lei do Agro (13.986/2020) que altera as regras do crédito rural. Entre os trechos retomados estão a desoneração de produtores rurais, na transação de créditos de descarbonização, o pagamento de contribuições à Seguridade Social e os custos com despesas de cartório.
A lei do Agro é resultado das modificações feitas pelo Poder Legislativo na Medida Provisória 897/2019, aprovada em abril deste ano, que ficou conhecida como MP do Agro. Relator da medida na Câmara, deputado Pedro Lupion (DEM-PR), destacou que a norma trata da concessão de créditos e de financiamentos de dívidas de produtores rurais. “A derrubada dos vetos vem num bom momento e vai ajudar a desburocratizar o acesso do produtor rural ao crédito. Essas medias podem ampliar em R$ 5 bilhões as receitas de financiamento do agronegócio no Brasil,” disse o parlamentar.
Os parlamentares também retomaram o trecho do artigo 55 que muda o entendimento da Receita Federal na Solução de Consulta Cosit 11/2017. Segundo o vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR), a norma altera a base de cálculo da contribuição devida pelo empregador rural que é pessoa física à Seguridade Social, excluindo determinadas parcelas da produção do conceito de receita bruta para cobrança do tributo. “A medida super tributava o sistema integrado de cooperativas. Um cooperado, por exemplo, pagava até dez vezes mais tributos que o integrado de uma empresa multinacional,”.
Com à derrubada do veto, conforme o deputado Evair de Melo (PP-ES), o sistema de cooperativismo no país passa ter segurança jurídica nas operações não comerciais realizadas pelas cooperativas agropecuárias com seus cooperados.
“Independentemente da bandeira partidária, o que precisamos é ter foco no Brasil.” A retomada da medida equipara ainda o sistema integrado de cooperativas ao de empresas, o que garante aos cooperados a redução da alíquota de contribuição social e a equiparação tributária.
Também foi derrubado o veto ao artigo 56 que reduzia os custos com cartórios (emolumentos) no registro de operações de crédito. Ao vetar a medida, o governo alegou que o trecho invadiria competência dos estados e do Distrito Federal para legislar sobre tributação.
“Importante conquista para o agro brasileiro, agora os emolumentos passarão a vigorar com teto nacional para evitar as cobranças abusivas para registros e averbações cartoriais,” disse o deputado Zé Mario Schreiner (DEM-GO).
Os deputados e senadores também votaram pela derrubada do veto ao artigo 60, trecho que fixava alíquota de 15% no imposto sobre a receita dos Créditos de Descarbonização (CBIOs). O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) afirmou que “a ideia do programa é impor metas de descarbonização individuais a cada ano aos setores poluidores, como as distribuidoras de combustíveis fósseis, por exemplo. Para cumprir essas metas, é preciso comprar os créditos, que, desde abril, são comercializados na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).”
Fonte: Agência FPA
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Agronegócio: Brasil obtém 50 aberturas comerciais neste ano para produtos do setor
O Brasil conquistou em julho o direito de exportar produtos do agronegócio para novos países e também a ampliação de mercado para parceiros comerciais já consolidados, segundo levantamento do Ministério da Agricultura obtido pelo Broadcast Agro . Foram 10 no total até a terceira semana do mês, com destaque para novas permissões de exportação de carnes e subprodutos de proteínas ao mercado asiático. O Egito, por exemplo, permitiu a importação de carnes e produtos de carne de aves brasileiras. Desde o início do ano, houve 50 aberturas comerciais, ante 35 do ano passado inteiro – destas 26 ações envolveram países asiáticos.
Ainda em julho, Mianmar liberou a comercialização de carne suína e seus derivados, sêmen bovino, bovinos vivos para abate, bovinos vivos para reprodução, subprodutos para alimentação animal do Brasil. Material genético como embriões bovinos e sêmen bovino brasileiros também foram permitidos pelo Qatar. A China abriu o mercado para aparas bovinas oriundas do Brasil, enquanto a Argentina liberou a entrada de óleo de aves destinados à alimentação animal.
Em junho, outras 10 ações foram concluídas. Somente Cingapura permitiu a entrada de sete produtos brasileiros, foram eles: ovos com casca, carne em conserva de frango, carne em conserva bovina, carne em conserva suína, carne em conserva de pato, carne em conserva de ganso e carne em conserva de peru. O Mianmar liberou a entrada de produtos lácteos brasileiros. Além desses novos mercados, mais cinco plantas brasileiras foram habilitadas para exportar carne suína e de frango para o Vietnã, outros seis frigoríficos foram credenciados a exportar carne bovina para o México e uma unidade foi habilitada para enviar carne de aves para o Canadá.
Em maio, também foram realizadas 10 aberturas ou ampliações de mercado. A Tailândia permitiu a importação de carne bovina desossada e com osso, miúdos bovinos e produtos lácteos brasileiros. Os lácteos nacionais, especificamente os queijos, também obtiveram certificado para exportação ao mercado australiano.
Ainda em maio, Taiwan autorizou a importação de alimentos preparados para animais, a Coreia do Sul abriu o mercado para castanha-de-baru e o Peru liberou a entrada de três plantas brasileiras – eucalipto, tillandsia e stevia. Também no mês, o Irã aprovou a importação de folhas de tabaco do Brasil e as Filipinas credenciaram mais 13 frigoríficos brasileiros para exportação de carnes bovina, de aves, de peru e suína.
Em abril, todas as ações foram voltadas à Argentina. O país vizinho aprovou a importação de produtos avícolas termoprocessados, lanolina e recortes de pele bovina para gelatina.
Em março, para o Egito foram habilitadas 42 novas plantas de carne bovina e de frango e liberada a importação de miúdos bovinos brasileiros. Marrocos e os Emirados Árabes Unidos autorizaram a importação de pintos de um dia e de ovos férteis do Brasil. Do lado do mercado asiático, a China autorizou a exportação de pescado por 108. Ainda no mês de março, a Colômbia liberou a importação de milho pipoca brasileiro.
Em fevereiro, os Estados Unidos e o Kuwait anunciaram a reabertura para a carne bovina in natura brasileira. No mês, também foram autorizadas exportação de embriões bovinos, sêmen suíno e carne de rã para a Argentina. Em janeiro, a Índia liberou a entrada de gergelim brasileiro e a Colômbia de carnes e miúdos de aves desidratados ou liofiliziados.
Em pronunciamentos recentes, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tem afirmando que, com o avanço da covid-19, o movimento de abertura de mercados foi intensificado por vários países. Estes países, segundo a ministra, buscam assegurar o abastecimento interno de alimentos diante das restrições logísticas impostas pela doença, e, procuram o Brasil interessados em firmar certificados sanitários e viabilizar esse comércio.
Fonte:
Estadão Conteúdo- Home
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Sindirações lança o Guia de Boas Práticas na Indústria de Alimentação Animal para o enfrentamento da Covid-19
O Sindirações preparou um Guia de Boas Práticas na Indústria de Alimentação Animal para o enfrentamento da Covid-19, com o objetivo de formalizar e orientar o setor sobre as medidas que devem ser adotadas e que estão baseadas nas informações e conhecimentos atuais sobre o tema. Sem previsão para fim da pandemia, o Sindirações trabalhou para fornecer aos associados informações que possam contribuir com o bom desempenho do setor e orientá-los na adoção de programas eficazes de higiene pessoal, limpeza e sanitização, controle de fornecedores de matérias-primas e serviços, estocagem, distribuição e transporte.
A indústria de alimentação animal tem papel essencial na produção de alimentos e, neste momento de pandemia causado pelo novo coronavírus, é fundamental manter o fornecimento de alimentos aos animais de produção e de companhia seguindo sempre as legislações nacionais e internacionais que regulam o setor em relação às Boas Práticas de Fabricação.
De acordo com Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações: “apesar das ações já conduzidas para a segurança de alimentos, nos atentamos, acima de tudo, na proteção dos colaboradores e o ambiente de trabalho contra a infecção do novo coronavírus, prevenindo-os quanto à exposição e transmissão do vírus e intensificando os controles de higiene e limpeza das instalações.”
O Guia de Boas Práticas na Indústria de Alimentação Animal para o enfrentamento da Covid-19 está dividido em: informações aos funcionários; medidas de higiene para os funcionários; organização de vestiários e refeitórios; organização para o distanciamento social; monitoramento constante dos funcionários; e recomendações para conduta fora do ambiente de trabalho.