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PIB do agronegócio cresce quase 11%
A participação do PIB do agronegócio na produção nacional pode ficar em torno de 28% no ano
Entre janeiro e setembro de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro teve um incremento de R$ 238 bilhões sobre o mesmo período em 2020. O montante equivale a 10,79%. Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Quando levado em consideração apenas o terceiro trimestre o crescimento foi modesto, de apenas 0,4%. Com alta de 17%, a agricultura alavancou os resultados. O bom desempenho foi puxado pelos segmentos de insumos e o primário (agricultura). Nos insumos houve alta importante dos preços, sobretudo fertilizantes e máquinas agrícolas. Por sua vez, o excelente resultado da agricultura no período se deve exclusivamente ao alto patamar real dos preços agrícolas.
Ao mesmo tempo, a pecuária recuou aproximadamente 5% (4,76%). O segmento sofreu com a alta dos preços nos insumos. Isso se deu porque a alta dos custos foi mais intensa que as elevações dos valores dos produtos e houve menor produção de bovinos no campo.
A participação do PIB do agronegócio na produção nacional pode ficar em torno de 28% no ano, conforme estimam os pesquisadores.
Por: AGROLINK –Eliza Maliszewski
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PIB da agropecuária cresce 14,9% no 2ª trimestre em relação ao mesmo período do ano passado
O presidente da CNA, João Martins, destaca que produtores contribuem para gerar desenvolvimento, renda e emprego no país
Os elevados investimentos dos produtores rurais na safra 2016/2017 garantiram um crescimento de 14,9% do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no segundo trimestre de 2017 em comparação com igual período do ano passado, segundo dados divulgados na sexta (1) pelo IBGE.
“Os dados do PIB mostram que o produtor rural contribui com a missão de gerar desenvolvimento, renda e emprego em todas as regiões do Brasil. Os investimentos realizados pelos produtores resultaram no aumento da produtividade e em uma safra recorde, que colaborou para o crescimento da economia”, afirmou o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins.
Esse crescimento foi o maior da história do agro na comparação entre segundo trimestres, de acordo com o Comunicado Técnico do Núcleo Econômico da CNA.
A agropecuária foi o segmento que mais contribuiu para o crescimento de 0,3% PIB do país no segundo trimestre de 2017 quando comparado com o mesmo período de 2016, segundo os números do IBGE. Este desempenho da atividade rural, aliado ao crescimento de outros setores da economia, permitiu o início da retomada da economia brasileira.
“Esse excelente resultado do setor foi favorecido não apenas pelo clima, mas também pelo elevado investimento dos produtores rurais na safra 2016/2017 focado em um pacote tecnológico como sementes, adubos e defensivos de elevado padrão de produtividade”, diz o Comunicado Técnico da CNA.
Para a safra 2016/2017, a estimativa é que o setor produza 238 milhões de toneladas de grãos, 28% acima do colhido em 2015/2016.
Os destaques da agropecuária, de acordo com o Comunicado Técnico, foram para o aumento da produção de milho (56,1%), da soja (19,7%) e do arroz (16,3%) nesta safra em relação a anterior.
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75% do crescimento da atividade econômica virá da agropecuária
Sem a agropecuária, o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil teria alta de 0,12% em 2017, em vez do já modesto 0,47% projetado pelo mercado. O setor deve ter uma fatia de 75% do crescimento da atividade econômica neste ano, maior peso em 18 anos.
O número foi calculado pela consultoria Tendências a pedido da Folha com base nas projeções feitas por analistas de mercado ouvidos pelo boletim Focus, do Banco Central, para o PIB dos diferentes setores da economia.
Essa alta participação, a maior desde 1999, quando o PIB agrícola representou 77% do total, ocorre tanto pelo bom momento para o campo quanto pela dificuldade de recuperação dos outros setores. Beneficiada pelo clima favorável, a safra de grãos será recorde e subirá mais de 26%, segundo o IBGE.
Os analistas apostam em altas de 6,4% e 0,88% para a agropecuária e a indústria, respectivamente, e uma queda de 0,06% em serviços.
Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.
Fonte: Folha de S.Paulo
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Na contramão da crise, agronegócio deve puxar PIB brasileiro
Com a divulgação do novo Boletim Focus, do Banco Central, na última segunda-feira (10), fica a dúvida: quem irá puxar o crescimento do PIB, previsto em 0,4% pelas instituições financeiras participantes do relatório semanal do BC?
Com previsão de safra em 217 milhões de toneladas na temporada 2016/17 contra 186 milhões no período anterior, conforme o índice Indicador Brasil, da Expedição Safra, tudo indica que vai sobrar para o campo salvar a lavoura.
A estimativa do crescimento PIB do agronegócio é de 2%, conforme a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O setor representa quase 23% do total produto interno nacional.
Por outro lado, a produção industrial apresenta recuo de 4,8% nos últimos 12 meses, conforme o último relatório pelo IBGE, atualizado ontem (11) e que leva em conta dados de fevereiro. As vendas do comércio varejista também não animam: queda de 7%, com a 22ª taxa negativa seguida, pela última análise do IBGE.
Salvador da pátria
Vários fatores estão sendo determinantes para que o setor agro seja o “queridinho” da economia no momento. Camilo Motter, economista e analista de mercado da Granoeste Corretora, lembra que o segmento responde por 33% da produção nacional – incluindo a produção, cultivo, frigoríficos e outros elementos do agronegócios.
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PIB do agronegócio de Minas deve crescer 5,18% em 2016
O Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário de Minas Gerais deve fechar 2016 com crescimento de 5,18% em comparação a 2015, e chegar a R$ 197,15 bilhões. Os produtos agrícolas serão responsáveis por 53,8% do PIB do agronegócio do estado, gerando R$ 106,03 bilhões, com crescimento de 12,98% em relação ao ano passado. Com 46,2% do PIB do agronegócio do estado, a pecuária deve recuar 2,64% e faturar R$ 91,12 bilhões. Estes dados fazem parte do balanço 2016 do agronegócio de Minas, divulgado nesta quinta-feira, 15, pela FAEMG. “Apesar de todos os percalços, dos problemas políticos e econômicos, tivemos um ano produtivo, de muito trabalho e conseguimos fazer com que o agronegócio de Minas continuasse crescendo, sustentado pela agricultura”, diz o presidente da FAEMG, Roberto Simões.
A balança comercial da agropecuária de Minas, até outubro, atingiu US$ 5,7 bilhões e representou 45,8% das vendas externas do estado. Apesar do superávit de cerca de US$ 5,6 bilhões, as exportações do setor caíram 1,7% em relação aos primeiros 10 meses de 2015, enquanto as importações cresceram 12,7%, atingindo US$ 397,4 milhões, no mesmo período. O VBP (Valor Bruto da Produção), até outubro deste ano, ficou em R$ 62,34 bilhões, aproximadamente 15% maior que o registrado em igual período do ano passado.
O café foi um dos destaques do agronegócio mineiro em 2106. O ano foi de safra cheia, com produção mais elevada, que deve chegar a 49,6 milhões de sacas. “Mesmo assim, os estoques nacionais do produto estão em um patamar mais baixo, no limite para atender a demanda interna e externa”, diz o diretor da FAEMG e presidente das Comissões Nacional e Estadual de Café da CNA e FAEMG, Breno Mesquita. O café é responsável por 45,1% das exportações do agronegócio do estado, acumulando US$ 2,7 bilhões nos primeiros 10 meses do ano. O principal país comprador foi a Alemanha, com 21,1% do total exportado. Outro segmento que também teve destaque no agronegócio de Minas foi o sucroalcooleiro, puxado pelo bom preço do açúcar no mercado externo.
Por causa da crise econômica, aumento do desemprego, os segmentos de suínos e bovinos tiveram demanda menos aquecida no mercado interno. Mas a abertura do mercado dos Estados Unidos para a carne bovina in natura brasileira é um bom indicador para a conquista de novos mercados. “É necessário nos aproximarmos mais da China e dos Estados Unidos, que são estratégicos para nossos produtos pecuários. Por serem muito exigentes, habilitam o Brasil a conquistar outros mercados”, diz a coordenadora da Assessoria Técnica da FAEMG, Aline Veloso.
O ano foi completamente atípico para o leite, que teve preços maiores pagos ao produtor em boa parte de 2016. “No entanto, houve aumento dos custos de produção por causa dos preços mais altos da soja e do milho, bases para a ração animal, que fizeram com que a renda da atividade para o produtor não fosse tão boa”, analisa o diretor da FAEMG e presidente da Comissão Nacional da Bovinocultura de Leite da CNA e da Câmara Setorial de Leite e Derivados do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), Rodrigo Alvim. Outro ponto negativo para a pecuária leiteira foi a autorização do Mapa, para a reidratação do leite em pó, para produção de leites fluidos (UHT e barriga mole – saquinho) na área da Sudene.
O balanço completo do setor agropecuário de Minas/2016 pode ser acessado no www.sistemafaemg.org.br.
FAEMG – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais
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PIB do agronegócio em Minas tem alta de 0,7%
O PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio de Minas Gerais encerrou maio com alta de 0,7% – nono crescimento consecutivo –, acumulando aumento de 3,7% na estimativa para o ano. Com o resultado, a renda do setor no Estado, estimada para 2016, é de R$ 193,57 bilhões. Do valor total, a previsão é que R$ 100,07 bilhões ou 51,7% sejam oriundos da agricultura e o restante, R$ 93,5 bilhões (48,3%), da atividade pecuária.
Todos os segmentos que compõem o PIB apresentaram elevação no mês: insumos (1,58%), básico (0,75%), indústria (0,6%) e distribuição (0,56%). No ano, todos também mantiveram o ritmo de crescimento, com desempenhos de 2,88%, 2,15%, 6,37% e 3,66%, respectivamente.
De acordo com o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa (Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento), João Ricardo Albanez, o segmento da agricultura contribuiu de forma positiva para o resultando mensal do PIB do agronegócio de Minas Gerais, enquanto a pecuária continuou apresentando números inferiores. “Como, proporcionalmente, os ganhos na agricultura foram maiores que as perdas da pecuária, o resultado total foi positivo”, analisa.
O PIB da produção agrícola formado pelo conjunto das cadeias produtivas da agricultura apresentou aumento de 1,4% em maio de 2016. Este resultado é reflexo do crescimento observado em todos os segmentos: primário (2,6%), de insumos (2,2%), serviços (1,3%) e indústria (0,9%). Os insumos, que em abril apresentaram queda, em maio tiveram resultado positivo devido ao aumento da quantidade utilizada pelo produtor.
Para a pecuária observou-se movimento oposto: queda de 0,8% no mês, com alta apenas no segmento de insumos (1,1%). O primário teve resultado praticamente estável (-0,01%) e os demais registraram reduções de 0,9% na indústria e de 0,3% em serviços.
Considerando os dados até maio, as participações dos segmentos na geração da renda do agronegócio de Minas Gerais tiveram participação de 38,5% do setor primário, 30,8% do segmento de serviços, 25% do setor industrial e 5,8% insumos. Assim, o PIB do agronegócio de Minas passa a ter uma participação de 13,8% no PIB do agronegócio brasileiro.
Itens
Em relação ao segmento primário da agricultura, Albanez cita que dos 13 itens analisados, apenas três apresentaram resultados negativos. No caso dos insumos com crescimento, ele destaca o café, produto de maior representatividade no PIB do segmento primário da agricultura mineira.
Neste sentido, o superintendente lembra que o crescimento projetado para a produção de café é de 23,31% com relação ao ano anterior. Ele ressalta a grande elevação nas cotações de produtos como feijão, mandioca, laranja, batata, algodão e milho, tendo, este último, impactado também nos custos da produção pecuária, via alimentação animal.
“A tendência é que continue em patamares elevados, o que está fazendo com que os criadores de gados comecem a estudar a importação de milho da Argentina, para suprir as alimentações bovina e suína. No Espírito Santo isto já está ocorrendo. Avalio a medida como positiva, pois surtirá efeito na demanda dos nossos grãos e, consequentemente, nos preços”, diz.
Já no segmento primário do ramo pecuário, bois, vacas e suínos seguem com baixa acumulada de preços. Com relação ao leite, a captação permanece apresentando queda significativa, o que se refletiu em elevação de preços e na baixa produção de derivados.
É importante ressaltar a importância da pecuária bovina (leite e corte) de Minas Gerais, que foi responsável por 42% do valor do PIB do agronegócio estadual, totalizando R$ 50,13 bilhões, somando os segmentos básico e industrial.