
Congresso Andav 2025 reúne mais de 17 mil pessoas em São Paulo
Por Naomi Oliveira – Mecânica Comunicação
Foto: FD Fotografia
A distribuição de insumos agropecuários mostrou sua força e sua fundamental contribuição para a competitividade e crescimento do agronegócio brasileiro, durante o Congresso Andav 2025, uma realização da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), organizada pela Zest Eventos, que reuniu no Transamerica Expo Center, em São Paulo, entre os dias 5 e 7 de agosto, mais de 17,5 mil visitantes, uma alta de 20% ante 2024, e 257 marcas expositoras nacionais e internacionais, em 24 mil metros quadrados de área.
O evento foi marcado por uma programação intensa, rica em conteúdo, e muitas novidades e tendências que geraram oportunidades. “Agradeço nossos associados pela confiança contínua no trabalho da Andav, aos congressistas, palestrantes, expositores e patrocinadores, que contribuíram com ideias, abrindo espaço para o diálogo e a construção conjunta de um agro cada vez mais forte, inovador e sustentável. Saímos do evento mais preparados, conectados e confiantes sobre o papel estratégico da distribuição na cadeia do agro brasileiro”, celebrou José Hara, presidente do Conselho Diretor da Andav.
Vivian Lima, CEO da Zest Eventos, comemorou o sucesso do principal encontro da distribuição de insumos agropecuários do país e anunciou que a 15ª edição, marcada para os dias 11 , 12 e 13 de agosto de 2026, já começa com novidades: uma nova planta com 10% a mais de área disponível, visando atender à crescente demanda por espaço. “Agradecemos a confiança em nossa plataforma de negócios, que possibilita conhecer lançamentos e tecnologias dos expositores e tendências de mercado”, pontuou. Para a próxima edição, 70% dos estandes já foram renovados.
Para Mário Lavacca, diretor de excelência comercial da BASF, o Congresso Andav é muito importante para encontrar os parceiros da distribuição, criando momentos para estreitar o relacionamento com diversos serviços e consultores que são nossos parceiros da distribuição. “É importante reconhecer e parabenizar a liderança da Andav não só pela feira, mas pelo trabalho que faz em parceria com a indústria”, afirmou.
Marcelo Neves, diretor de negócios da Bayer comentou que a equipe de liderança da Bayer em vendas e marketing marca presença no Congresso Andav 2025, devido ao peso do evento e a possibilidade de reforçar as parcerias, encontrar clientes e amigos, conversar sobre o ano e o agro, assim como sobre os momentos desafiadores.
“O Congresso Andav está sendo uma experiência incrível para a GIROAgro e a VIVAbio, pois estamos conseguindo fidelizar grandes parcerias e firmar novas, bem como prospectar possíveis negociações tanto em fertilizantes líquidos como em bioinsumos. Além disso, consideramos o evento um importante ponto de encontro para networking, atualização dos profissionais do agronegócio e lançamento de inovações no mercado”, enfatizou Leonardo Sodré, CEO do Grupo GIROAgro.
Na avaliação de Guilherme Galvão, diretor de Marketing da Ourofino Agrociência, o Congresso Andav é o espaço para acelerar a percepção dos distribuidores sobre o posicionamento da empresa, chegando, por intermédio desses parceiros, até o produtor rural. “Nesta edição, em que também estamos comemorando 15 anos de existência, aproveitamos para também homenagear a Andav pelos 35 anos de atuação em prol dos distribuidores. A proximidade é fundamental para continuar crescendo, investindo e inovando. Por isso, já reservamos espaço para a edição 2026”, afirmou.
Carlos Hentscheke, presidente da Syngenta Seeds Brasil, comentou que a edição de 2025 se destacou pela qualidade e pelo tamanho. “Essa opinião é comum também a 30 distribuidores que reunimos. Todos foram unânimes em dizer que é muito positiva a reunião, em um só lugar, de empresas e novidades, mostrando o quanto é investido em pesquisa, desenvolvimento e inovação e sinalizando as novidades para os próximos anos.
O Congresso Andav possui um bom ambiente de negócios para a equipe da Ceres Agrobank, relata Daniela Alves Santana, assessora de Investimentos e diretora de Marketing Interina da empresa. “Em números, nos dois primeiros dias conseguimos fazer muitos negócios. Pelo movimento bastante intenso, estamos com perspectivas promissoras para o pós-evento”, acrescentou.
Segundo Marlon Lázaro, diretor comercial e sócio da Ecoagro, são surpreendentes a qualidade e o número de trocas oportunizadas pelo evento. “Desde o primeiro dia, acontece muita troca de ideias e fechamento de negócios. Um evento como esse favorece o encadeamento das empresas de insumos na formalização do agro”, reforçou.
O Congresso Andav foi bem movimentado desde o primeiro dia, de acordo com Eduardo Bitu, diretor de novos negócios da Aliare. “Normalmente o público é composto de representantes da média e da alta gestão da indústria e de distribuidores. Ao longo dessas 14 edições vimos notando um interesse crescente de investidores em busca de networking e, mais recentemente, de estandes de países orientais, o que é bom, pois são movimentos de mercado que exigem que os negócios se adequem a novas dinâmicas.”
Plenária do Congresso Andav
Com o tema central “Agroeconomia Brasileira: A Força que Transforma”, a Plenária do Congresso Andav 2025 contou com a participação de 1365 congressistas e 33 painelistas e palestrantes, entre autoridades, especialistas e líderes setoriais, reforçando o papel estratégico do Brasil no agronegócio global e o poder transformador do setor.
Os temas das palestras e painéis versaram sobre COP 30 no Brasil, o acesso ao mercado com foco no distribuidor, inovação e tecnologia, crédito na distribuição, panorama do mercado, inteligência artificial na era pós-digital, comunicação e empreendedorismo no agro, gestão de pessoas, inclusão e equidade, digitalização do campo, gestão e o papel do Brasil como protagonista da segurança alimentar mundial.
Um destaque foi a divulgação parcial dos dados 10ª Pesquisa Nacional da Distribuição, uma iniciativa da Andav e organização da Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O mercado de distribuição de insumos agropecuários alcançou um faturamento de R$ 167 bilhões em 2024, com a área de insumos respondendo por R$ 104 bilhões, a comercialização de grãos, por R$ 36 bilhões, e máquinas, serviços e outros, por R$ 27 bilhões.
SOBRE OS ORGANIZADORES
Andav
A Andav – Associação Nacional dos Distribuidores de Insumo Agrícolas e Veterinários há 35 anos representa o Distribuidor de Insumos Agropecuários e atualmente reúne mais de 3.800 unidades comerciais de todas as regiões do Brasil, responsáveis por levar as boas práticas ao campo e acima de tudo zelar pelo bom funcionamento da cadeia produtiva, ao estender conhecimento, produtos, serviços e tecnologia.

Café e cacau podem ficar isentos de tarifas em acordos comerciais, diz secretário de comércio dos EUA
Por Marcelo Teixeira
NOVA IORQUE (Reuters) – Recursos naturais que não são cultivados nos Estados Unidos, incluindo café e cacau, podem ser isentos de tarifas de importação quando acordos comerciais com países produtores forem firmados, disse o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, nesta terça-feira.
Lutnick afirmou em uma entrevista para o programa de entrevistas “Squawk Box”, da CNBC, que o presidente Donald Trump concordou em estabelecer tarifas zero para os recursos naturais que não são cultivados nos EUA nos acordos comerciais que ele fechou, incluindo aqueles com a Indonésia e a União Europeia.
“Se você cultiva algo e nós não cultivamos, isso pode custar zero, então, se fizermos um acordo com um país que cultiva manga ou abacaxi, eles podem entrar sem tarifa, porque café e cacau serão outros exemplos de recursos naturais”, disse Lutnick.
“Então a Europa trouxe a cortiça, por exemplo. Ela pode entrar nos EUA sem tarifa”, disse.
Uma parte do texto do “Acordo de Comércio Recíproco entre os Estados Unidos e a Indonésia”, publicado na semana passada pela Casa Branca, cita recursos naturais.
Ele diz que os EUA “também podem identificar certas commodities que não estão naturalmente disponíveis ou produzidas internamente nos Estados Unidos para uma redução adicional na taxa tarifária recíproca”.
A Indonésia concordou com uma tarifa de 19% para vender seus produtos nos EUA, mas pode eventualmente ter tarifa zero para seu café, cacau ou outros produtos tropicais.
Lutnick, no entanto, não comentou sobre a situação dos produtos tropicais vindos de países que ainda não têm acordo com os EUA, como o Brasil.
Trump ameaçou impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, em uma atitude que também envolve política, já que o presidente dos EUA reclamou do tratamento que a Justiça brasileira está dando ao ex-presidente Jair Bolsonaro, seu aliado.
O Brasil fornece um terço do café usado nos EUA, o maior consumidor mundial da bebida, e esse comércio pode ser fortemente impactado se tarifas forem de fato impostas.
(Reportagem de Marcelo Teixeira)
Fonte: Reuters / Notícias Agrícolas

Dólar cai ante real sob influência do exterior após acordo EUA-Japão
Por Fabricio de Castro
SÃO PAULO (Reuters) -O acordo comercial dos Estados Unidos com o Japão e a perspectiva de entendimento com a União Europeia abriram espaço para a queda do dólar ante outras divisas nesta quarta-feira, incluindo o real, ainda que o Brasil siga com dificuldades para encontrar caminhos para negociar com os norte-americanos.
O dólar à vista fechou com baixa de 0,78%, aos R$5,5239, no menor valor de fechamento desde os R$5,5036 de 9 de julho — dia em que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a tarifa de 50% para os produtos brasileiros, elevando a pressão no mercado de câmbio. No ano, a divisa acumula baixa de 10,60%.
Às 17h05 na B3 o dólar para agosto — atualmente o mais líquido no Brasil – cedia 0,71%, aos R$5,5320.
Na noite de terça-feira o presidente dos EUA, Donald Trump, fechou um acordo comercial com o Japão que reduz as tarifas sobre as importações de automóveis e poupa Tóquio de novos impostos sobre outros produtos, em troca de um pacote de US$550 bilhões em investimentos e empréstimos aos norte-americanos.
O acordo dos EUA com o Japão e a perspectiva de um entendimento comercial também com a União Europeia, que resultaria em uma tarifa de 15% sobre os produtos europeus, animaram os mercados ao redor do mundo. Os índices de ações subiram, o dólar recuou ante a maior parte das divisas e os rendimentos dos Treasuries avançaram, com investidores vendendo títulos e buscando ativos de maior risco, como moedas de países emergentes.
Neste cenário, após marcar a cotação máxima de R$5,5790 (+0,21%) às 9h18, ainda na primeira meia hora da sessão, o dólar à vista atingiu a mínima de R$5,5155 (-0,93%) às 15h52, quando a moeda norte-americana também cedia ante várias outras divisas no exterior.
“Tivemos um fluxo positivo para o Brasil, de venda (de dólares) por exportadores e investidores estrangeiros, com a bolsa subindo”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.
“Mas o que está pesando mesmo é a procura global por risco, com o acordo fechado pelos EUA com o Japão e a forte possibilidade de acordo com a União Europeia”, acrescentou.
O recuo do dólar ante o real ocorre a despeito das dificuldades do governo Lula para negociar com os EUA, após o presidente Donald Trump anunciar a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, usando como uma das justificativas o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado — uma questão jurídica, e não comercial.
No exterior, às 17h10, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,26%, a 97,210.
À tarde, o Banco Central informou que o Brasil registrou fluxo cambial total negativo de US$1,003 bilhão em julho até o dia 18, com saídas líquidas de US$6,334 bilhões pela via financeira e entradas de US$5,331 bilhões pelo canal comercial.
(Edição de Alexandre Caverni)
Fonte: Reuters / Notícias Agrícolas

Movimentação portuária de grãos soma 47 milhões de toneladas no primeiro trimestre, com destaque para soja e novos mercados
Levantamento da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) mostra China como maior importador e expressivo aumento de vendas ao Irã e Egito
Os terminais portuários brasileiros movimentaram 47 milhões de toneladas de grãos entre janeiro e março de 2025. Apesar do volume expressivo, o setor registrou uma leve retração de 1,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. A principal causa foi a redução da navegação interior, impactada diretamente pela seca que atinge os principais rios responsáveis pelo escoamento da produção.
Essa queda da movimentação para a navegação fluvial foi especialmente sentida na Região Norte do país, onde se concentra grande parte da movimentação de grãos por vias interiores. Os terminais da região apresentaram uma redução de 13,7% no volume transportado.
As informações são da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), que reúne empresas de grande porte e congrega 70 terminais privados do país. Juntas, as companhias movimentam 60% da carga portuária brasileira, essencial para o comércio exterior e a economia brasileira.
Segundo a ATP, em contrapartida, a navegação de longo curso apresentou crescimento de 3,4%, impulsionada pelo desempenho das exportações. A China segue como principal destino dos grãos brasileiros, com mais de 17 milhões de toneladas importadas do Brasil no primeiro trimestre. O período também foi marcado por um expressivo aumento nas exportações para o Irã e o Egito, com altas de 63,5% e 62,3%, respectivamente, consolidando a diversificação dos mercados compradores.
A soja se destacou como principal commodity transportada, com um aumento de 4,5% na movimentação em relação ao primeiro trimestre de 2024, reforçando sua liderança entre os grãos exportados pelo Brasil, destaca a ATP.
De acordo com o IBGE, na passagem do quarto trimestre de 2024 para o primeiro de 2025, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,4%. O resultado foi puxado pela expressiva alta na agropecuária, de 12,2%, nos três primeiros meses deste ano.
Portos privados na BA e RO são destaques
Entre os terminais de uso privado (TUPs), os destaques pelo aumento significativo na movimentação de grãos foram o Terminal Portuário Cotegipe, na Bahia, que teve alta de 50,5%, e o Terminal Portochuelo, em Rondônia, que avançou 15,8%.
“O cenário mostra que, apesar dos desafios enfrentados com a navegação interior, o setor portuário segue resiliente e com capacidade de adaptação, mantendo o Brasil como um dos maiores exportadores de grãos do mundo”, afirma a diretora-executiva da ATP, Gabriela Costa.
Fonte: ATP

Brasil lidera crescimento global em produção agrícola e impulsiona mercado de nutrição vegetal
Dados da VGRI Partners apontam aumento expressivo no uso de fertilizantes especiais e investimento por hectare no país
O Brasil caminha para manter sua posição de protagonista na produção global de alimentos nos próximos anos. De acordo com dados reunidos pela VGRI Partners, o País deverá ter ampliado em 41% sua produção agrícola de 2023 a 2026/2027, tornando-se o principal “motor de crescimento” da oferta de alimentos no mundo. Esse avanço é sustentado principalmente pelo ganho de produtividade e pela intensificação das colheitas, fatores que elevam a demanda por soluções mais tecnificadas, como os fertilizantes especiais.
Apesar de utilizar apenas 11% de seu território para a agricultura, o Brasil é líder global na produção de soja, café e açúcar. Entre 2016 e 2024, a área plantada no País (considerando apenas cereais, leguminosas e oleaginosas) saltou de 58,7 para 78 milhões de hectares, enquanto a produtividade média aumentou de 3,14 para 3,84 toneladas por hectare. Esse desempenho vem acompanhado de um aumento constante nos investimentos por hectare, refletindo a crescente tecnificação do campo.
Como um dos pilares desse aumento de produtividade, os investimentos em nutrição vegetal têm registrado crescimento acelerado. As vendas de fertilizantes especiais acompanharam a expansão da área plantada e, em 2024, devem atingir R$ 266,2 bilhões. O maior faturamento está concentrado nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Paraná, que juntos representam cerca de 68% do total nacional.
Segundo a VGRI Partners, o avanço do setor de nutrição vegetal se deve não apenas ao aumento da demanda por produtividade, mas também à evolução tecnológica na formulação de insumos e à maior adesão por parte dos produtores rurais. Com o crescimento populacional e a necessidade de garantir segurança alimentar, o Brasil segue como uma das principais fronteiras globais para o desenvolvimento agrícola sustentável.
Fonte: VGRI Partners

Juntos Pelo Futuro da Agricultura
Neste dia Mundial da Agricultura, a Aprovar Agropecuária reforça seu compromisso com a inovação, a sustentabilidade e o desenvolvimento de soluções que promovam um setor agrícola mais forte e mais consciente. A agricultura brasileira tem o poder de liderar o caminho em práticas agrícolas sustentáveis e é nossa missão contribuir para que esse futuro seja uma realidade.
A todos os agricultores, técnicos, parceiros e colaboradores que fazem parte dessa jornada, agradecemos pelo empenho e dedicação. Juntos, podemos transformar desafios em oportunidades e garantir um futuro mais sustentável para todos.


Exportações do agro mineiro alcançam nova marca histórica nos primeiros nove meses de 2024
Produtos agropecuários representaram 40% das exportações totais do estado, de janeiro a setembro, um número ainda maior que no recorte anterior
As exportações dos produtos agropecuários mineiros, no acumulado de janeiro a setembro deste 2024, registraram novos patamares históricos. Com um total de US$ 12,4 bilhões e 13,9 milhões de toneladas embarcadas para 167 destinos globais, o setor experimentou um crescimento de 17% na receita e de 12% no volume, em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior.
Para fins de comparação, no período anterior, de janeiro a agosto deste ano, os montantes apurados foram de US$ 11,1 bilhões em receita e 12,4 milhões de toneladas embarcadas para 165 destinos globais. Até então, esses eram considerados os melhores resultados desde o início da série histórica, em 1997. E a projeção é otimista: se o cenário atual se mantiver, a previsão é que a receita anual atinja cerca de US$ 17 bilhões.
“Os números do agro em Minas Gerais são sempre muito significativos, sua representatividade na nossa economia é inquestionável – e o setor continua crescendo, mesmo diante das adversidades de clima e de preço do mercado internacional. Apoiar e incentivar quem quer produzir, inovar e gerar empregos é um compromisso do Governo de Minas”, avalia o vice-governador de Minas, Professor Mateus.
O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), Thales Fernandes, lembra que a nova quebra de recorde é reflexo do empenho dos produtores rurais mineiros e do trabalho sério feito pelo governo para apoiar o setor.
“O crescimento constante da nossa comercialização com mercados internacionais prova que, quem busca conhecimento e segue as boas práticas de produção e ambientais, alcança reconhecimento. E quando esse reconhecimento vem em forma de renda para o campo e receita para o Estado, é ainda melhor. A economia se movimenta e todos ganham”, analisa o secretário.
Especificamente no mês de setembro deste ano, os números foram de US$ 1,4 bilhão em receita e 1,2 milhão de toneladas embarcadas. O café obteve valorização e, por sua grande participação na pauta exportadora do agro (52% no mês), influenciou positivamente a receita arrecadada.
Café à frente
O café continua sendo o carro-chefe do desempenho do setor. Café verde, torrado, extratos e derivados totalizaram US$ 5,2 bilhões, com o embarque de 21,9 milhões de sacas para 85 países. Foi mais um recorde para o setor, tanto na receita quanto no volume embarcado. O café ainda responde por cerca de 42% das exportações do agronegócio de Minas Gerais, representando um acréscimo de 37% na receita e 28% no volume.
Todos os principais mercados importadores de café seguiram com acréscimos nas aquisições.
Soja e produtos sucroalcooleiros
O chamado complexo soja, formado pela soja em grãos, farelo de soja e óleo de soja, atingiu a marca de US$ 3,1 bilhões e 7 milhões de toneladas. Os números, no entanto, revelam uma leve queda de 3,2% na receita obtida, em comparação com o ano anterior. O volume exportado aumentou em 16%, mas também aponta para um cenário de desvalorização no preço médio. A China segue sendo o maior destino de soja, com 77% dos envios.
No grupo de produtos formado por açúcar de cana, álcool e demais açúcares, o açúcar vem mantendo as vendas aquecidas com aumento de 30% no valor e 24% no volume exportado. No total, o complexo sucroalcooleiro representou 14% das exportações mineiras, com receita de US$ 1,7 bilhão e comercialização de 3,6 milhões de toneladas.
Carnes registram crescimento
As proteínas bovinas, suínas e de frango aumentaram em 10% a quantidade embarcada no período, com 351 mil toneladas. A receita somou US$ 1,1 bilhão, um crescimento de 9%. A carne bovina ainda é a principal venda do grupo, com 73% da receita. Foram US$ 816 milhões e 190 mil toneladas – um novo recorde para o volume embarcado.
Os principais clientes dessa proteína são a China, os Estados Unidos, Hong Kong, Emirados Árabes Unidos e Filipinas.
A carne suína manteve desempenho positivo com acréscimos de 8% no valor e 25% no volume embarcado, com receita de US$ 40 milhões e 21 mil toneladas. Já o frango registrou quedas em seus números e no volume de compras pela China, que recuou em cerca de 40%.
No entanto, os outros principais países compradores da ave, como Emirados Árabes Unidos, México e Singapura, aumentaram suas aquisições. No período apurado, a exportação de frango alcançou US$ 256 milhões em receita e 135 mil toneladas embarcadas.
Silvicultura
No grupo formado pela celulose, madeira, papel, borrachas e gomas naturais, as exportações totalizaram US$ 888 milhões, com embarque de 1,3 milhão de toneladas. A celulose, principal produto do setor, voltou a apresentar crescimento nas vendas, alcançando um total de US$ 865 milhões e 1,2 milhão de toneladas, o que equivale a 97% da receita do segmento.
Mercado comprador
Os principais parceiros comerciais de Minas Gerais no exterior foram a China (US$ 3,6 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,2 bilhão milhões), Alemanha (US$ 919 milhões), Itália (US$ 544 milhões) e Bélgica (US$ 515 milhões).
Em relação ao cenário nacional, Minas Gerais se posiciona no quarto lugar como principal estado fornecedor de produtos agropecuários, responsável por 10% das exportações brasileiras.
Fonte: Governo de Minas Gerais

Tecnologia mostra momento certo de aplicar fungicidas na lavoura
Solução digital da Basf com Inteligência Artificial tem assertividade de 99% na comparação com análises de especialistas
Fernanda Farias | Porto Alegre | fernanda.farias@estadao.com
A hora certa de entrar com fungicidas na lavoura de soja e garantir plantas saudáveis é um desafio para os agricultores, mesmo seguindo as recomendações dos produtos. E uma aplicação em tempo errado pode ser a diferença entre uma lavoura produtiva e uma afetada pela ferrugem asiática.
Hoje, a ferrugem é um dos principais problemas da soja e pode provocar perdas de até 90%, segundo a Embrapa. Em média são necessárias de três a quatro aplicações de fungicidas, além de um manejo com muita atenção.
“Cada dia de atraso na aplicação do fungicida pode significar uma perda de produtividade de até R$ 100 por hectare”, avalia Davi Köhntopp, pesquisador de novos produtos do xarvio® Digital Farming Solutions, a marca global de agricultura digital da BASF.
A empresa está lançando a Timing de Aplicação, uma solução digital que promete precisão na aplicação dos fungicidas. Baseada em Inteligência Artificial, a ferramenta analisa informações e dados sobre clima, fase da planta, características genéticas de tolerância ou não a doenças, entre outras variáveis, para recomendar o momento ideal para a entrada de fungicidas.
“Por exemplo, você fez a primeira aplicação, e quando está chegando a data recomendada para a segunda aplicação, se o ambiente não for favorável para a ocorrência de doenças, a ferramenta vai mostrar isso e indicar que ainda não precisa de uma nova aplicação. Assim você não gasta o produto antes do tempo, e evita que, aplicando o fungicida sem a necessidade, vá faltar a ação dele lá na frente, quando for mais suscetível”, explica o pesquisador.
Além de analisar as informações da planta, a solução avalia as condições do clima de hora em hora, em tempo real, e para os próximos sete dias. Ela não substitui o profissional, mas é uma aliada na tomada de decisão. “A gente aliou IA, tecnologia de ponta e conhecimento técnico. A solução possibilita ganhar escala e realizar análises em áreas muito maiores, que seriam humanamente inviáveis de percorrer, gerando mais economia e eficiência”, afirma Köhntopp ao Agro Estadão.
Assertividade de 99% na comparação com recomendação dos especialistas
A ferramenta reproduz o que um engenheiro agrônomo faria – praticamente igual. Segundo Köhntopp, o modelo foi testado comparando a sua análise com a atuação dos especialistas em áreas experimentais.
“Esses especialistas iam visitar todos os dias. Especialistas com 15, 20 anos de experiência. E o modelo replicou as decisões com 99% de assertividade”, conta o executivo. “Na prática, isso quer dizer que, ao utilizar a IA, o agricultor tem um suporte adicional para a melhor tomada de decisão na aplicação de fungicidas, com base em dados, para seguir as melhores práticas de manejo preventivo, defendidas por especialistas na área”, completa.
Köhntopp diz ainda que o acerto não é de 100% porque sempre existe “um pequeno desvio” entre os modelos e a realidade e, por isso, o sistema está em constante aprimoramento. A ferramenta foi importada da Alemanha e vem sendo validada desde 2018. Na cultura do milho, o produto já é usado desde o ano passado. Para a soja, está disponível nesta safra e custa R$ 4 mil para uma área de até 2 mil hectares.
De acordo com os estudos realizados pela BASF, a solução digital baseada em IA teve resultados agronômicos confiáveis no controle de fungos causadores das seguintes doenças:
- cercospirose (Cercospora kikuchii)
- mancha alvo (Corynespora cassiicola)
- míldio (Peronospora manshurica)
- mancha parda (Septoria glycines)
- ferrugem asiática (Cercospora sojina)
- mancha do olho de rã (Cercospora sojina)
- antracnose (Cercospora sojina)
- crestamento bacteriano (Pseudomonas savastanoi pv. glycinea)
Fonte: https://agro.estadao.com.br/inovacao/tecnologia-mostra-momento-certo-de-aplicar-fungicidas

Dia Nacional da Distribuição ANDAV celebra com solidariedade ao Rio Grande do Sul
Hoje é o Dia Nacional da Distribuição de Insumos Agropecuários. É o dia em que se comemora o excelente trabalho realizado pela rede de revendas da distribuição de um setor que leva tecnologia, educação, dias de campo, treinamento. É um setor privado vinculado à ciência, à tecnologia, e que faz um excelente trabalho para o agronegócio brasileiro. Então neste dia a ANDAV vai celebrar e eu convidei o Paulo Tibúrcio, que é o presidente executivo da associação, para deixar uma mensagem em comemoração a este dia. “Hoje, dia 18 de outubro, celebramos o Dia Internacional do Distribuir de Insumos Agrícolas.
Hoje é o Dia Nacional da Distribuição de Insumos Agropecuários. É o dia em que se comemora o excelente trabalho realizado pela rede de revendas da distribuição de um setor que leva tecnologia, educação, dias de campo, treinamento. É um setor privado vinculado à ciência, à tecnologia, e que faz um excelente trabalho para o agronegócio brasileiro. Então neste dia a ANDAV vai celebrar e eu convidei o Paulo Tibúrcio, que é o presidente executivo da associação, para deixar uma mensagem em comemoração a este dia.

“Hoje, dia 18 de outubro, celebramos o Dia Internacional do Distribuir de Insumos Agrícolas e Veterinários. Uma data de grande importância para o setor, conquistada pela ANDAV que também comemora seus 34 anos de fundação. E para marcar essa ocasião especial, a ANDAV está promovendo uma palestra on-line imperdível, com o tema: Tendências e projeções para o mercado da distribuição de insumos agropecuários, com o especialista Carlos Cogo. A palestra acontece hoje, ao vivo, as 10 horas da manhã, no horário de Brasília, direto do YouTube da ANDAV. A apresentação será feita pela jornalista Lilian Munhoz da Comunicativas e o evento tem o apoio da Zest Eventos. Mas essa celebração vai além da troca de conhecimento e em um gesto de solidariedade a ANDAV convida a todos os participantes a se unirem em uma importante campanha de doação em apoio a reconstrução do Rio Grande do Sul. As contribuições podem ser feitas via PIX em nome do Instituto Vanda e Jairo Casagranda. Todas as informações estão em nosso site – www.andav.com.br. Para a ANDAV e seus mais de 3 mil associados de todo o Brasil é um momento para celebrarmos as conquistas do setor e, ao mesmo tempo, fazermos a diferença na vida daqueles que precisam. Participe desse evento, contribua para essa causa tão necessária. Muito obrigado”, disse Tibúrcio.
Muito obrigado ao Paulo Tibúrcio, presidente executivo da ANDAV, mais de 3 mil revendas por este país, fazendo um trabalho ótimo e parabéns pela iniciativa solidária ao Rio Grande do Sul. Vamos acompanhar essa sua informação estratégica on-line sem dúvida alguma!
José Luiz Tejon para o Canal Rural.
Fonte: Canal Rural

Programa Global de Agricultura de Baixo Carbono da BASF indicam caminhos para reduzir emissões
Resultados apresentam uma redução de até 30% nas emissões de gases de efeito estufa nos principais cultivos que usam soluções personalizadas
m estudo recém-publicado, a BASF compartilhou os primeiros resultados de seus ensaios do Programa Global de Agricultura de Baixo Carbono. Os resultados demonstram que é possível reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) na agricultura em até 30% em comparação às iniciativas agrícolas padrão – uma meta com a qual a empresa se comprometeu em 2020 para ajudar os agricultores a reduzir suas emissões de GEE por tonelada de cultivo produzido. A redução das emissões requer iniciativas inteligentes e adaptadas ao clima e varia de acordo com o cultivo e a região.
Os testes foram realizados em várias regiões agrícolas relevantes em nível global e com cultivos estratégicos (soja, milho, arroz, trigo e canola). Os resultados de 2021 a 2023 apontam que a redução das emissões de GEE exige uma combinação de práticas, produtos e tecnologias. O relatório destaca o sucesso das iniciativas para reduzir as emissões de GEE, como o uso otimizado de fertilizantes com sistemas digitais para ajudar na tomada de decisão, além da utilização de estabilizadores de nitrogênio e de sementes de alto desempenho, considerando também o rendimento dos cultivos.
“A emergência climática já é uma realidade. Os métodos de cultivo precisam ser adaptados para reduzir significativamente as emissões sem comprometer a produtividade. Esse é um desafio, mas temos as soluções certas para apoiar os agricultores e tenho certeza de que, se você ama a agricultura, deve se comprometer com a sustentabilidade como nós estamos fazendo”, disse Marko Grozdanovic, vice-presidente sênior de Marketing Global da Divisão de Soluções para Agricultura da BASF. “Os dados que obtemos de nossos ensaios de campo apoiam nosso Programa Global de Agricultura de Baixo Carbono, com recomendações para capacitar os agricultores a se tornarem pioneiros em mudanças positivas no clima e na natureza.”
Os ensaios também destacam os desafios que os agricultores enfrentam para reduzir as emissões, especialmente as condições climáticas adversas ou os impactos na produtividade. É por isso que a BASF, juntamente com parceiros, continuará a testar em campo as estratégias agrícolas por meio dos seus ensaios do Programa Global de Agricultura de Baixo Carbono, para encontrar soluções práticas e inteligentes para o clima, apoiadas pela ciência e por dados para agricultores em todo o mundo.
Para acessar o relatório completo e obter mais detalhes, visite nosso site.
Fonte: Comunicação Basf