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Mais chuva: Inmet emite alerta vermelho para chuvas fortes em Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia
Também continua chovendo no Centro-Oeste e Matopiba; Centro-Sul do Brasil continua com tempo muito seco
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta vermelho, de grande perigo, para chuvas válido nas próximas 24 horas em áreas de Minas Gerais, norte do Espírito Santo e sul da Bahia. Desde ontem chove de muito nessas áreas, atingindo parte da produção do conilon e bloqueando estradas.
“Chuva superior a 60 mm/h ou maior que 100 mm/dia, ventos superiores a 100 km/h. Grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, de queda de árvores, descargas elétricas, alagamentos, enxurradas e grandes transtornos no transporte rodoviário”, afirma o comunicado do Inmet.
Segundo Naiane Araújo, meteorologista do Inmet, as chuvas continuam sendo influenciadas pela Zona de convergência do Atlântico Sul (ZCAS), em atuação na área desde o começo desta semana. “A situação é bem complicada e vai continuar ao longo do dia. O dia será de tempo fechado, com chuva a qualquer momento e podendo chegar em forma de pancada”, comenta a especialista.
Veja as áreas em estado de alerta vermelho:
Fonte: Inmet
Dados coletados nas estações meteorológicas do Inmet mostrava, por volta das 10h30 (horário de Brasília), acumulados de chuva chegando a 100mm, registrados entre a madrugada e primeiras horas da manhã desta quarta-feira (8), mas de acordo com produtores rurais os volumes registrados entre ontem e hoje já chegam a 300mm.
O modelo Cosmo do Inmet prevê que até o próximo sábado, dia 11, o cenário continuará sendo de bastante chuva nessas áreas. Durante os próximos três dias, a previsão de precipitação é de chuva entre 30mm e 40mm para cada dia no norte de Minas Gerais, Espírito Santo e sul da Bahia. Além dessas áreas, para as próximas 24 horas, o Inmet mantém a condição de chuva no centro-norte do Mato Grosso, norte de Goiás, Tocantins, Maranhão e Piauí. Todas essas áreas têm previsão de precipitação entre 20mm e 40mm no período.
No centro-sul do Brasil, o cenário continua sendo de tempo muito seco e temperaturas elevadas. Segundo Naiane, Mato Grosso do Sul e os estados da região Sul, além das temperaturas acima dos 30 graus, também ficam em estado de alerta para baixa umidade relativa do ar que pode atingir níveis críticos nas horas mais quentes do dia.
Veja a previsão de precipitação nas próximas 93 horas:

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas
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Inmet: Semana deve concentrar chuvas entre o Sudeste o Centro-Oeste do Brasil
A semana começa com chuvas espalhadas por quase todo Brasil nesta segunda-feira (28). O modelo Cosmo, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), sinaliza alguns volumes de até 16 mm no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Partes do Goiás, Tocantins e Maranhão também deverão receber algumas precipitações, bem como São Paulo e extremo norte do Rio Grande do Sul.
Já os estados de Minas Gerais e Bahia deverão continuar registrando tempo seco, com exceção do extremo sul e sudoeste mineiro, onde são esperados alguns pequenos volumes de até 5 mm.
Para São Paulo, segundo a Climatempo, são esperados mais temporais nesta última semana de 2020. “O tempo quente e úmido e a presença de um cavado nos níveis médios da atmosfera irá favorecer a formação frequente de áreas de instabilidade sobre o estado de São Paulo”, explica os meteorologistas.
“Até o fim do ano, a Climatempo alerta para a ocorrência de fortes pancadas de chuva, que acumulam volumes elevados em curto período, raios, granizo e fortes rajadas de vento. A ocorrência de tempo severo pode ocasionar em alagamentos/enchentes, deslizamentos de terra, destelhamento de imóveis e queda de árvores e postes”, completam.
Dessa forma, se esperam temporais que podem acontecer a qualquer hora do dia entre o Sudeste e o Centro-Oeste do Brasil. Do mesmo modo, ainda segundo a Climatempo, as temperaturas seguem bastante elevadas em todo país.
Fonte: Inmet
E estas condições, também como mostra o Cosmo, deverão se manter até o final do ano, com as chuvas podendo se intensificar um pouco mais no Paraná, parte de Mato Grosso e leste de Goiás.
Nas últimas 96 horas, segundo apuração do Commodity Weather Group, cerca de 50% a 60% das áreas produtoras de soja e milho do Brasil receberam chuvas de volumes entre 12,8 e 44,8 mm, pontualmente, os volumes chegaram a 121 mm. Para as áreas de café e cana-de-açúcar, a cobertura ficou em, respectivamente, 65% e 70%, com volumes de 12,8 e 83,2 mm.
O mapa a seguir ilustra como foram as precipitações neste período:
Nas previsões do instituto internacional de meteorologia, como mostram os mapas abaixo, as chuvas entre hoje e o dia 1º de janeiro (figura 1) deverão ficar abaixo da média ainda no Mato Grosso, norte de Mato Grosso do Sul, sul do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Goiás e quase todo Matopiba.
Na sequência, voltam à normalidade entre 2 e 6 de janeiro (figura 2), à exceção da região sul e do leste da Bahia. Já entre os dias 7 e 11, permanecem as precipitações abaixo do normal para o período no estado gaúcho e na Bahia.
Fonte: CWG
Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas
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Dezembro vai começar com chuvas mais volumosas
A previsão do tempo indica que dezembro vai começar com chuvas em grande parte das regiões produtoras do Brasil. De acordo com as informações divulgadas pela Climatempo, para os produtores que sofreram com a ausência das chuvas no final do inverno e inicio da primavera o cenário mudou. A safra 2017/2018 apresenta melhora significativa no desenvolvimento das lavouras devid a ocorrência de chuvas mais frequentes com intervalos para o plantio das regiões que ainda ficaram faltando ou até mesmo para o milho em algumas regiões.
A previsão divulgada pela Climatempo indica para os próximos dias a passagem de uma frente fria junto à costa Sudeste do Brasil vem garantindo a formação de um corredor de umidade por toda a faixa central e até o Sudeste do Brasil. A previsão é que as chuvas ocorram nos próximos dias de forma mais irregular, mas garante umidade no solo para todas as regiões produtoras do oeste da Bahia e no Tocantins.
A partir do dia 1° de dezembro, segundo a previsão do tempo, as chuvas vão ser mais volumosas e vão se concentrar nas regiões produtoras do Espírito Santo, Minas Gerais e sul da Bahia. Para grande parte das regiões produtoras de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul a previsão também é de chuvas volumosas a partir do dia primeiro, informou a Climatempo em comunicado.
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Depois da chuva, safra começa oficialmente com expectativa de produção recorde
As chuvas do fim de semana abriram oficialmente a safra de verão 2017/18. Depois um longo período de estiagem, que durou mais de 50 dias em algumas regiões, os produtores correram para campo para aproveitar a umidade.
Neste ano, segundo estimativas do Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo, o Brasil deve ampliar a área dedicada à soja em pelo menos 3,5%, sobretudo onde se cultivou milho verão na temporada 2016/17. Com isso, a oleaginosa passa de 33,55 milhões de hectares para 34,72 milhões de hectares.
Se os rendimentos médios se repetirem, o país fechará a colheita com 114,03 milhões de toneladas. No entanto, o mais provável é que esse número seja ligeiramente menor por causa do clima, devendo ficar próximo a 113 milhões de toneladas. No ciclo 2016/17, a produção brasileira ficou em 110,2 milhões de toneladas, segundo estimativas da Expedição Safra.
Milho
Para o milho verão, a área deve voltar a ter retração, principalmente pelas condições de mercado, com preços abaixo do mínimo estabelecido pelo governo em algumas praças. O cereal tende a voltar aos patamares da safra 2015/16, quando o Brasil plantou 5,98 milhões de hectares no ciclo de verão. Tomando como base uma área de 6 milhões de hectares e um rendimento de 5,1 kg/ha (-3,56%), a colheita fecharia em 30,6 milhões de toneladas. Em 2016/17, o resultado foi de 32,79 milhões de toneladas.
Mercado
O Paraná deve repetir ou chegar perto da produção da temporada 2016/17, quanto colheu 19,88 milhões de toneladas de soja e 4,60 milhões de toneladas de milho primeira safra. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná, até a última quinta-feira (29), 2% da área dedicada à oleaginosa e 16% da área dedicada ao cereal já haviam sido semeados no estado.
O estado deve receber, em média, 130 mm de precipitações até 13 de outubro, sendo os maiores acumulados previstos para os dias 2 (24,2 mm) e 11 (32,6 mm), de acordo com o Agriculture Weather Dashboard.
Para o analista Aldo Lobo, da Granopar, é possível afirmar que safra finalmente começou no fim de semana. “Esse é o sentimento no campo. Os produtores estão plantando o mais rápido possível. Na semana passada, estavam todos semeando no pó”, afirma. O fato do plantio no ciclo atual estar atrasado em relação à 2016/17, na opinião de Lobo, não vai trazer prejuízos às produtividades médias. “A safrinha sempre foi uma cultura de risco. Ainda é cedo para falar qualquer coisa”, diz.
O analista de mercado e economista, Camilo Motter, da Granoeste, tem a mesma opinião. “A expectativa corre neste sentido. Aqui no Oeste do Paraná, tivemos uma variação de precipitações muito grande de região para região, mas notamos que ambiente está mudando no campo”. Para Motter, a safrinha está mais atrelada ao clima do que há outros fatores. “Área semeada e tecnologia nós temos. Só dependemos do tempo”.
Maior produtor do país, o Mato Grosso deve plantar 9,4 milhões de hectares na safra 2017/18, segundo estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O agrometeorologista Marco Antônio dos Santos informa que há previsão de chuvas generalizadas para Mato Grosso com volume suficiente para o plantio da soja. “Após o dia 3 de outubro, as precipitações regulares devem parar e, desta forma, chover esporadicamente em diversas regiões. O tempo chuvoso só regulariza a partir da segunda quinzena de outubro”, diz.
Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Endrigo Dalcin, os produtores rurais devem iniciar o plantio com cautela. “No ano passado, os agricultores foram cautelosos e tivemos uma das melhores safras em produtividade. Por isso, é preciso prudência, acompanhando a previsão do tempo para um resultado positivo”, afirma.
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Chuvas aceleram o plantio de grãos em Minas
As chuvas regulares registradas nas últimas semanas foram benéficas para o início da safra 2016/17 de grãos em Minas Gerais. Os produtores mineiros estão aproveitando o maior volume pluviométrico para acelerar o plantio. Os trabalhos mais intensos estão na cultura da soja, uma vez que os produtores investem nas variedades precoces, o que permite a implantação da safrinha após a colheita da oleaginosa, que normalmente é de milho, feijão ou sorgo.
Para a safra 2016/17, a previsão é colher um volume entre 8,5% e 11,9% superior no Estado. De acordo com os dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Minas Gerais produzirá entre 12,8 milhões e 13,2 milhões de toneladas de grãos.
As informações preliminares da Conab sinalizam uma tendência de ampliação de até 5% no plantio de milho na safra de verão, em função da cotação elevada pela baixa oferta do produto. A produção máxima esperada é de 5,1 milhões de toneladas, alta de 1,1%.
No caso da soja, a estimativa inicial é produzir entre 4,43 milhões e 4,58 milhões de toneladas, o que significará queda de 3,1% a 6,3%.
De acordo com a coordenadora regional da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais), em Uberaba, no Triângulo, Guilhermina Maria Severino, as chuvas mais regulares têm permitido a semeadura da nova safra. No ano passado, o plantio foi tardio, em função da escassez hídrica.
“Nas últimas semanas foram registradas chuvas abundantes, o que estimulou o plantio da safra 2016/17 no município. A princípio, o plantio da soja está mais atrativo que o dos demais grãos, pela maior liquidez e pelas oscilações de preços serem menores”, disse.
Guilhermina explica que no município o plantio de milho ainda não deslanchou. Alguns fatores como a concorrência com a soja e a descapitalização dos produtores, que tiveram prejuízos com as perdas provocadas pela estiagem na safrinha do cereal, explicam o ritmo mais lento.
“Em conversas com produtores e empresas que negociam sementes foi relatado que o volume de vendas de sementes de milho não cresceu como o esperado. O produtor ainda está cauteloso e esperando melhor definição dos preços no mercado para tomar a decisão. Muitos estão com recursos financeiros limitados para investir. Isto devido à seca que prejudicou a safrinha, período em que os preços do milho e a demanda estavam em alta, o que estimulou o maior plantio e as perdas foram expressivas”, explicou Guilhermina.
Em Uberlândia, o plantio da nova safra segue acelerado. De acordo com o engenheiro agrônomo e extensionista da Emater-MG, Carlos Miguel Rodrigues Couto, a maior parte dos produtores vem priorizando o plantio da soja, já pensando na segunda safra, que normalmente é de milho ou sorgo.
“Este ano o regime de chuvas está bem generoso, o que tem empolgado os produtores. O plantio da soja segue avançado, abrangendo uma área de 15% a 20% do total a ser semeado”, explicou.
A expectativa é de que a produção de soja fique estável em relação à colhida no ano anterior, com o uso de 55 mil hectares e produtividade estimada em 3,2 toneladas por hectare. O uso da variedade precoce é alto por ter a colheita antecipada e gerar maior janela para a segunda safra.
Em relação ao milho, o plantio alcança 10% da área destinada ao cultivo. A semeadura está mais lenta, já que os produtores priorizam o plantio da soja. A previsão para o milho também é de manutenção dos números da safra passada, com o uso de 13 mil hectares e produtividade estimada em nove toneladas por hectare.
“As chuvas estão bem distribuídas e, se o clima continuar favorável, caminharemos para um ano safra histórico”, disse Couto.