
Café: Com a chegada das chuvas do Verão, esse é o momento de recuperação nutricional das plantas
No próximo dia 21 de dezembro acontecerá, às 12h59 (horário de Brasília), o Solstício de Verão do Hemisfério Sul, dando início à estação do Verão que deverá estender-se por 88 dias 23 horas e 34 minutos.
O Verão
O verão, astronomicamente falando, tem início com o solstício, que é o momento em que o a Terra alcança a inclinação máxima em relação ao sol sobre o Trópico de Capricórnio no hemisfério sul. Nesse dia os raios solares incidem perpendicularmente na latitude de 23 graus e 27 minutos. No Brasil ocorre o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que é mais visivelmente percebido quanto mais próximo se está do extremo sul do país.
O verão, meteorologicamente falando, pode ser considerado iniciado no dia primeiro de dezembro e com término previsto para o último dia de fevereiro. De modo semelhante as demais estações começam, do ponto de vista meteorológico, no primeiro dia dos meses em que ocorrem os equinócios e solstícios. Devido ao calor, que é característica mais marcante dessa estação, ocorre maior evaporação a partir da superfície terrestre e, portanto, maiores ocorrências de chuvas em forma de pancadas, que são aquelas chuvas rápidas com grande volume de água e quase sempre acompanhadas de muito vento, raios e trovões.
O fenômeno ENOS
As anomalias dos ventos convergentes de leste sobre o Pacífico equatorial-central devem permanecer mais fortes que o normal durante o verão. Esse fato, em associação com as atuais temperaturas da superfície do oceano Pacífico, mais elevadas na porção Oeste e mais frias na porção Leste, devem assegurar a presença do La Niña até o final do verão sendo provável que, no final do outono, o atual La Niña se dissipe.
O final da primavera
Nos últimos 30 dias na região Sul do Brasil as chuvas ficaram abaixo do esperado para o período, tendo o volume acumulado variado entre 10 e 50mm aproximadamente. Em São Paulo o volume acumulado de chuvas chegou até 100 mm em algumas localidades. Já nas mesorregiões Central de Minas e Metropolitana de Belo Horizonte o volume de chuvas chegou alcançar 350 mm. Apesar de todo o volume ocorrido no último mês alguma regiões ainda se encontam com solos com volume de água abaixo do desejado (Figura 1).
No Sul/Sudoeste de Minas a umidade do solo atualmente varia desde 20%, na região de Pouso Alegre, até 50% em Passos. Na Zona da Mata varia desde valores abaixo de 10% em Muriaé, até 70% em Cataguases; e desde 70% em Coromandel, até 10 em Comendador Gomes no Triângulo Mineiro.
As chuvas e as temperaturas nos próximos três meses
Em janeiro há probabilidade de que o volume de chuvas ocorra acima da média nas mesorregiões do Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha e na porção mais a oeste do Triângulo Mineiro.
Em fevereiro as chuvas poderão ocorrer dentro da normalidade ou pouco abaixo da média do período na mesorregião do Noroeste, no Norte de Minas e Rio Doce, nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, e na porção mais ao norte da Zona da Mata mineira. No Sul de Minas e no Campo das Vertentes há probabilidade de que as chuvas ocorram acima da média, assim como também em todo o estado de São Paulo.
No mês de março o volume de chuvas poderá ocorrer abaixo da média nas mesorregiões do Norte de Minas e Metropolitana de Belo Horizonte.
Já nas próximas semanas as chuvas deverão continuar concentradas na região central do Brasil.
Com relação às temperaturas, nos próximos meses é esperado que na região Sudeste do Brasil ocorram dentro da média do verão.
Café
Com a proximidade do início do verão, devido ao calor, maiores ocorrências de chuvas, em forma de pancadas, nas principais regiões produtoras de café, vêm recuperando o vigor vegetativo dos cafezais.
Os produtores já iniciaram os tratos culturais para a recuperação do estado nutricional das plantas fazendo adubações e pulverizações para repor os nutrientes removidos pelo período anterior de seca severa. Apesar dos altos preços dos insumos agrícolas, tal fato não deve impedir que os produtores realizem os tratos culturais. Todavia, devem ter mais critérios e realizar os tratos partindo dos resultados de análises de solos, que devem ser realizadas após a colheita; e a análise das folhas, que deverá ser realizada no mês de dezembro, quando os frutos estiverem no estádio de chumbinho. Além dessas, devem também ser avaliadas as flutuações populacionais de pragas e doenças, além de um bom manejo das plantas espontâneas.
Associado ao bom volume de chuvas da próxima estação é recomendado que os produtores aproveitem este final de ano para recuperar o estado nutricional de suas lavouras, realizando pelo menos duas adubações e pulverizações neste período, além de outros tratos culturais.
Na eventualidade da realização de novos plantios, após 30 dias deve ser feita, com base no resultado da análise de solos, a primeira adubação de cobertura com nitrogênio e potássio, e que deve ser repetida de 45 em 45 dias até o final do período das águas. Nas lavouras adultas, a dose de adubo anual recomendada, com base nas análises, deve ser distribuída durante todo o período das águas; entretanto, o ideal é que dois terços dessa dose sejam aplicadas até o final de dezembro.
Com relação à nutrição foliar, quando a planta se encontra no estádio de chumbinho, em dezembro é o período ideal para realizar a amostragem de folhas para análise vegetal. A parte que servirá como amostra da planta deve ser colhida no terceiro e, ou, no quarto pares de folhas, a partir do ápice de ramos produtivos, na altura média da planta. Recomenda-se a coleta de quatro folhas por planta em ambos os lados da planta, totalizando 100 folhas para cada talhão. A partir da análise foliar, o produtor poderá realizar a nutrição de modo mais equilibrado e aumentar a resistência das plantas ao ataque de pragas e doenças e, consequentemente, aumentar também a produtividade.
Como em dezembro ocorre o início de crescimento da curva populacional da ferrugem, o produtor deve coletar amostras foliares para verificar o nível de dano da doença nas suas lavouras.
Para a ocorrência da broca é também necessário fazer a coleta de amostra dos frutos para verificar o nível de dano da praga e, caso seja necessário, o controle deve ser feito aproximadamente 90 dias após a maior florada, que normalmente coincide com o mês de dezembro.
Ressalta-se que alguns cafeicultores já vêm adotando a chamada “agricultura regenerativa” que pode ser classificada como um conjunto de práticas de planejamento a longo prazo que propõe recuperar o ecossistema no qual se encontram as lavouras. Essas práticas têm sido adotadas para o controle de pragas com base na redução do uso de defensivos e preservação do meio ambiente.
O controle de plantas espontâneas neste período também é importante para reduzir a competição destas com as plantas de café. O método de controle que mais aumenta a matéria orgânica dos solos é a realização da roçada com roçadeiras manuais, cujo rendimento de trabalho é muito eficiente.
Nas lavouras que foram podadas o produtor deve ficar atento às desbrotas, e principalmente ao excesso de ramos ladrões na parte de baixo do ramo ortotrópico. Destaca-se que as lavouras que foram podadas normalmente apresentam deficiência generalizada de Zinco e Boro, e devem ser corrigidas por meio das pulverizações.
No período de chuvas mais fortes e concentradas, nas propriedades que possuem controle de erosão, deverá ser realizada a limpeza dos terraços e das caixas de contenção de águas. É importante ressaltar que é fundamental, para a conservação das estradas, a recuperação dos quebra-molas que direcionam as águas para dentro das caixas de contenção.
Prognóstico
As análises e prognósticos climáticos aqui apresentados foram elaborados com base nas estatísticas e nos históricos da ocorrência de fenômenos climáticos globais, principalmente daqueles atuantes na América do Sul. Considerou-se, também, as informações disponibilizadas livremente pelo NOAA; pelo Instituto Internacional de Pesquisas sobre Clima e Sociedade — IRI; pelo Met Office Hadley Centre; pelo Centro Europeu de Previsão de Tempo de Médio Prazo — ECMWF; pelo Boletim Climático da Amazônia elaborado pela Divisão de Meteorologia (Divmet) do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e com base nos dados climáticos disponibilizados pelo INMET. (5º Disme) / CPTEC-Inpe.
O prognóstico climático faz referência a fenômenos da natureza que apresentam características caóticas e são passíveis de mudanças drásticas. Desta forma, a EPAMIG e a Embrapa Café não se responsabilizam por qualquer dano ou prejuízo que o leitor possa sofrer, ou vir a causar a terceiros, pelo uso indevido das informações contidas no texto. Portanto, é de total responsabilidade do leitor o uso das informações aqui disponibilizadas.
*Williams Ferreira é pesquisador da Embrapa Café/EPAMIG Sudeste na área de Agrometeorologia e Climatologia, atua principalmente em pesquisas voltadas para o tema Mudanças Climáticas Globais e cafeicultura. – williams.ferreira@embrapa.br
Por: Williams ferreira e Marcelo Ribeiro
Fonte: Epamig

Inmet: Semana deve concentrar chuvas entre o Sudeste o Centro-Oeste do Brasil
A semana começa com chuvas espalhadas por quase todo Brasil nesta segunda-feira (28). O modelo Cosmo, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), sinaliza alguns volumes de até 16 mm no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Partes do Goiás, Tocantins e Maranhão também deverão receber algumas precipitações, bem como São Paulo e extremo norte do Rio Grande do Sul.
Já os estados de Minas Gerais e Bahia deverão continuar registrando tempo seco, com exceção do extremo sul e sudoeste mineiro, onde são esperados alguns pequenos volumes de até 5 mm.
Para São Paulo, segundo a Climatempo, são esperados mais temporais nesta última semana de 2020. “O tempo quente e úmido e a presença de um cavado nos níveis médios da atmosfera irá favorecer a formação frequente de áreas de instabilidade sobre o estado de São Paulo”, explica os meteorologistas.
“Até o fim do ano, a Climatempo alerta para a ocorrência de fortes pancadas de chuva, que acumulam volumes elevados em curto período, raios, granizo e fortes rajadas de vento. A ocorrência de tempo severo pode ocasionar em alagamentos/enchentes, deslizamentos de terra, destelhamento de imóveis e queda de árvores e postes”, completam.
Dessa forma, se esperam temporais que podem acontecer a qualquer hora do dia entre o Sudeste e o Centro-Oeste do Brasil. Do mesmo modo, ainda segundo a Climatempo, as temperaturas seguem bastante elevadas em todo país.
Fonte: Inmet
E estas condições, também como mostra o Cosmo, deverão se manter até o final do ano, com as chuvas podendo se intensificar um pouco mais no Paraná, parte de Mato Grosso e leste de Goiás.
Nas últimas 96 horas, segundo apuração do Commodity Weather Group, cerca de 50% a 60% das áreas produtoras de soja e milho do Brasil receberam chuvas de volumes entre 12,8 e 44,8 mm, pontualmente, os volumes chegaram a 121 mm. Para as áreas de café e cana-de-açúcar, a cobertura ficou em, respectivamente, 65% e 70%, com volumes de 12,8 e 83,2 mm.
O mapa a seguir ilustra como foram as precipitações neste período:
Nas previsões do instituto internacional de meteorologia, como mostram os mapas abaixo, as chuvas entre hoje e o dia 1º de janeiro (figura 1) deverão ficar abaixo da média ainda no Mato Grosso, norte de Mato Grosso do Sul, sul do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Goiás e quase todo Matopiba.
Na sequência, voltam à normalidade entre 2 e 6 de janeiro (figura 2), à exceção da região sul e do leste da Bahia. Já entre os dias 7 e 11, permanecem as precipitações abaixo do normal para o período no estado gaúcho e na Bahia.
Fonte: CWG
Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

O clima no Brasil vai de chuvas torrenciais no Sudeste e Centro-Oeste à estiagem na produção no Rio Grande do Sul
RS terá mais uma semana seca, enquanto chuvas volumosas se concentram nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do país
As previsões continuam indicando muita chuva para o Centro-Leste do país e volumes expressivos continuam sendo aguardados para as próximas 24 horas em todo o estado de São Paulo, com destaque para a grande capital onde já foi mais do que esperado para todo o mês de fevereiro. Já na região sul do país o cenário é completamente diferente e a irregularidade das chuvas prejudicam as lavouras em desenvolvimento, apontando uma quebra de produtividade significativa na produção de soja de todo o estado.
De acordo com Naiane Araújo, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas acontecem devida à passagem de uma frente fria pelo Litoral Paulista. O Inmet emitiu um alerta vermelho para Capital e alerta laranja para as demais regiões do estado.
O modelo Cosmo do Inmet indica precipitação entre 30 e 40 milímetros no Centro-Sul do estado, podendo a chegar a 60 milímetros em algumas regiões, porém pancadas de chuvas atingem toda a grande São Paulo desde o início da noite de domingo (9), em volumes maiores. Segundo a meteorologista, desde o final da noite de domingo e início da manhã desta segunda, estações meteorológicas do Inmet em Mirante de Santana/SP já registravam 114 mm – o número representa o segundo maior acumulado para o mês de fevereiro já registrado pelo Inmet.
Sul continua sem chuvas
Um sistema de alta pressão em atuação na atmosfera está impedindo que novas chuvas possam chegar até o Rio Grande do Sul. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão não indica chuvas para a região até, pelo menos, o próximo final de semana. Ainda assim, a frente fria prevista para toda a região sul do país a partir do dia 15 deve acontecer de maneira muita rápida e sem volumes expressivos de chuvas.
A irregularidade das chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o início de janeiro ainda gera preocupação para o produtor de soja do estado gaúcho. O cenário é crítico porque a soja plantada no início do mês de outubro sofreu com as altas temperaturas e falta de água no solo, tendo uma quebra de produtividade para essa cultivar já calculada em aproximadamente 20%.
De acordo com Alencar, os dados ainda não foram divulgados mas já se fala em um déficit hídrico parecido com os problemas que o produtor enfrentou nos anos de 2004/2005 e 2011/2012 nas culturas de Verão.
A situação é preocupante, porque segundo Alencar, apesar das chuvas deste final de semana em algumas regiões do estado. “É preciso de muito mais, e que sejam em bons volumes e bem distribuídas”, diz ele.
Veja a previsão de precipitação para as próximas 93 horas em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
São Paulo tem segundo maior volume de chuva para o mês de fevereiro
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou hoje (10) 114 milímetros de precipitação na estação do Mirante de Santana, zona norte da capital paulista. É o segundo maior volume de chuva em São Paulo para um mês de fevereiro, em 24 horas, em 77 anos. O dado é do Instituto Nacional de Meteorologia e se refere a medição feita no Mirante de Santana. Diante dos transtornos causados pela forte chuva, a Defesa Civil recomendou que os paulistanos fiquem em casa.
Na capital paulista, a chuva mais forte começou no final da tarde do domingo (9) e permanece firme nesta segunda-feira. Considerando todos os meses do ano, este foi o oitavo maior acumulado em 24 horas de toda a história de medições do Inmet.
Na Grande São Paulo, foram registrados em Barueri 145,8 milímetros, maior volume de chuva desde 2013.
Previsão do tempo para S. Paulo
De acordo com o CGE, a previsão é que a chuva continue ao longo de todo o dia e, no final da manhã, já atinja o nível moderado. A temperatura pode variar entre 18º e 22ºC.
Confira abaixo os principais pontos de alagamento listados pelo CGE na tarde desta segunda-feira:
As 16h40, a cidade de São Paulo apresenta 79 pontos de alagamentos; São 23 transitáveis e 56 intransitáveis
Ainda não há como calcular prejuízos comércio em SP por chuvas
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ainda vai fazer as contas dos prejuízos que as fortes chuvas que pararam a capital paulista causam ao comércio da região metropolitana. “Os prejuízos no comércio ainda não podem ser calculados, pois as ocorrências são recentes”, afirma em nota à imprensa na tarde desta segunda-feira, 10.O economista da ACSP, Marcelo Solimeo, observa que as fortes chuvas trouxeram diversos danos para a capital e, especificamente, para o comércio: as compras por impulso “praticamente desaparecem” nesta segunda-feira, pois as pessoas só saem de casa para compras urgentes. Para ele, entre os mais afetados está o segmento de bares e restaurantes, que “fica bastante comprometido” numa situação como a de hoje.
Além do prejuízo da queda nas vendas, Solimeo ressalta que os comerciantes podem ter que contabilizar danos físicos nos estabelecimentos, pois muitos estão em regiões alagadas. “Vão ter que colocar na conta um dia perdido dentro de um mês que já é curto e que ainda conta com o feriado de Carnaval.”
Nível do Rio Pinheiros é o maior dos últimos 15 anos
A cidade de São Paulo registrou, por volta das 11h da manhã de hoje (10), 62 pontos de alagamento, sendo 13 deles na Marginal Tietê e sete na região da Marginal Pinheiros. A previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) é que a chuva intensa continue até o fim da tarde. As chuvas fizeram o Tribunal de Justiça do estado suspender o expediente desta segunda-feira e o Rio Pinheiros atingir o maior nível dos últimos 15 anos.
O Corpo de Bombeiros registrou 36 desabamentos e 320 pontos de enchente no município. Os principais rios da capital paulista transbordaram. O Pinheiros segue alagando a Marginal Pinheiros na altura da Ponte Cidade Universitária e da Ponte do Jaguaré. O ponto mais crítico do Rio Tietê é próximo à Ponte do Piqueri. Os córregos que ainda registram transbordamento são: Córrego Tremembé, Córrego Ipiranga, Córrego Pirajuçara e Córrego Perus.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu o Rodízio Municipal de Veículos para carros e caminhões, durante o dia todo. A Linhas 9 Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) opera parcialmente, devido ao alagamento nos trilhos.
Suspensão de expediente
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) suspendeu o expediente hoje em todas as unidades judiciais e administrativas das comarcas da Capital, Barueri, Botucatu, Cubatão, Franco da Rocha, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Jandira e Osasco.
“A medida é necessária em razão do caos que chuvas intensas e alagamentos estão causando nas cidades. A Presidência do TJSP também informa que, aos funcionários que chegarem a suas unidades até as 11 horas e quiserem, espontaneamente, permanecer até 17 horas, quando todos serão dispensados, serão concedidas horas credoras”, informa a nota.
A Polícia Federal também cancelou o atendimento ao público na Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo. “Os requerentes de passaporte e estrangeiros com agendamento programado para a data de hoje poderão retornar até o dia 28 de fevereiro, sem necessidade de reagendar o seu atendimento.”
S. Paulo deve esperar mais chuva, aponta meteorologia
Áreas de instabilidade permanecem sobre o Estado de São Paulo e provocam mais chuva, de moderada a forte intensidade, no decorrer desta segunda-feira, 10, e também nos próximos dias. Segundo o Governo do Estado, a forte chuva que caiu em alguns pontos da capital atingiu 100 milímetros em três horas – praticamente a metade da média prevista para todo o mês de fevereiro.
Segundo a meteorologista da Climatempo, Ana Clara Marques, a frente fria que se formou no sul da América do Sul e subiu para costa paulista, segue em direção ao Rio de Janeiro podendo chegar ao Espírito Santo entre terça e quarta-feira, 12. “A chuva pode voltar forte várias vezes ao longo desta segunda-feira e também nesta terça-feira. A partir de quarta-feira diminui a intensidade mas ainda tem previsão de chuva forte para São Paulo”, disse Ana Clara.

Inmet: verão 2019/2020 não deve ter influência de El Niño e La Niña no país
Sem os fenômenos, as chuvas devem ficam dentro da normalidade na estação. Devido às suas características climáticas, o verão é especialmente importante para atividades econômicas como a agropecuária
O verão no Hemisfério Sul começa no próximo domingo (22) à 1h19 e termina no dia 20 de março de 2020 às 3h50 (Horário de Brasília). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não deverá haver influência do fenômeno El Niño ou La Niña no período, o que indica que as chuvas ficarão dentro da normalidade no período.
Segundo análise do Inmet, as condições da temperatura da superfície do mar no Oceano Pacífico Equatorial estão dentro das suas características normais, sem significativos desvios em relação à média, indicando que a área do fenômeno El Niño está em sua fase neutra, portanto sem atuação de El Niño ou La Niña. Os modelos de previsão indicam probabilidade elevada de que a condição de neutralidade se mantenha ao longo de todo o verão.
Devido às suas características climáticas, o verão é especialmente importante para atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia, por meio das hidrelétricas, e para a reposição hídrica e manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.
>> Confira a nota do Inmet sobre o Prognóstico para o Verão
Na Região Norte, a previsão climática para o trimestre indica um predomínio de áreas com probabilidade de chuvas dentro da faixa normal ou abaixo. No Nordeste, haverá o predomínio de áreas com maior probabilidade de chuvas acima da média nos estados da Bahia, Alagoas e Pernambuco, assim como no sul dos estados do Maranhão e do Piauí. Nas demais áreas, há um risco das chuvas ficarem abaixo da média do período.
Para o Centro-Oeste, o Sul e o Sudeste, a previsão para o verão indica maior probabilidade de que o acumulado de chuvas seja dentro da faixa normal ou acima em grande parte das três regiões.
Verão
A estação é caracterizada pela elevação da temperatura em todo país, em função da posição relativa do sol mais ao sul, tornando os dias mais longos que as noites e com mudanças rápidas nas condições de tempo, ou seja: chuvas fortes; queda de granizo; ventos com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
Nessa estação, as chuvas são frequentes em praticamente todo o país, com volumes acumulados que variam, predominantemente, entre 500 e 900 mm; com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste, onde os acumulados de chuvas no período são inferiores a 400 mm.
Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto que no norte das regiões Norte e Nordeste, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas. Os maiores volumes de precipitação podem ser observados sobre o sudeste do Amazonas e norte do Mato Grosso, podendo alcançar totais de chuvas superiores a 900 mm, entre os meses de dezembro a fevereiro.

Clima: Centro-Sul do país tem alerta para temporais neste sábado
Chuva forte é esperada no Mato Grosso do Sul, sul de Goiás, norte do Paraná, São Paulo, sul de Minas Gerais e sul do Espírito Santo, além de área entre Pará e Mato Grosso.

Tempo: SC, SP, PR e MG registram mínimas abaixo de zero e geadas, mas frio começa a diminuir amanhã
A massa de ar polar segue derrubando as temperaturas na faixa Centro-Sul do Brasil. Mais uma vez, geadas foram registradas em algumas áreas da região Sul e cidades de Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Minas Gerais registraram mínimas abaixo de zero nesta quarta-feira (11). A partir de sexta-feira (13), no entanto, o frio começa a diminuir nessas áreas.
“O ar polar permanece sobre todo o Centro-sul do Brasil mantendo as temperaturas baixas, mesmo com o sol aparecendo ao longo desta quarta-feira”, noticiou a Climatempo. A previsão para hoje é de um amanhecer ainda frio por todo o Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo e ainda há risco de geadas em áreas do Sul e Sudeste de fraca a moderada intensidade.
Veja o mapa com a previsão de temperatura mínima para até 72 horas (12/07 a 15/07) em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
Diversas cidades pelo país tiveram mínimas abaixo de zero ontem, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). São elas: Curitibanos (SC): -2,5°C, Rancharia (SP): -0,9°C, Rio Negrinho (SC): -0,7°C, Major Vieira (SC): -0,7°C, São Mateus do Sul (PR): -0,5°C, Lages (SC): -0,4°C, General Carneiro (PR): -0,4°C, Colombo (PR): -0,3°C, Monte Verde (MG): -0,2°C e Caçador (SC): 0,0°C.
Com o frio intenso na faixa Centro-Sul do país, geadas novamente foram registradas nas áreas que são mais de baixadas na região Sul do país nesta quarta-feira. Até o momento, no entanto, não há informação de danos em lavouras devido ao fenômeno, já que a safra de inverno está com desenvolvimento avançado. Ainda assim, produtores seguem atentos ao clima.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta quarta, Mamedes Luiz Melo, meteorologista do Inmet, destacou que a massa de ar polar começa a perder forças a partir desta sexta-feira. Já a partir de segunda e terça-feira, há a passagem de uma nova massa de ar frio que vai organizar uma frente fria, trazendo chuvas consideráveis para o Sul do país, especialmente para o Rio Grande do Sul.
Veja o mapa das áreas com previsão de geadas nesta quinta-feira em todo o Brasil:
Geada em Ponta Porã (MS). Envio de Alexandre Van
Colheita de milho safrinha da produtora Franciele Correia Ferreira em Assis Chateaubriand (PR). Envio de Marcelo Rodrigues de Oliveira
Colheita de milho família Orlovicks em Barretos (SP). Envio de João Orlovicks Neto
Colheita de Girassol na Fazenda Santo Antônio da Boa Vista em Luziânia (GO). Envio de Élcio sakai

Inmet esclarece boatos sobre inverno de 2018 ser o mais rigoroso em 100 anos
Circularam nos últimos dias informações de que o inverno no Brasil neste ano seria o mais frio dos últimos 100 anos. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), instituição oficialmente responsável pelas informações meteorológicas e climatológicas do país, no entanto, esclarece que essas notícias não passam de boatos.
Informações disponíveis sobre a próxima estação, inclusive, não mostram anomalias. “Comunicamos que a grande maioria dos modelos de previsão de temperaturas para o inverno de 2018 indicam que teremos condições dentro da normalidade, com algumas ondas de frio que devem atingir até a parte sul da Região Norte do Brasil”, disse o Inmet em nota.
O órgão aponta ainda que a informação divulgada, principalmente, através das redes sociais “não possui qualquer fundamento técnico/científico, nenhuma base de estudo de pesquisa climatológica ou de previsão climática”. O Inmet tem um amplo banco de registro histórico climatológico e traz os invernos mais severos que atingiram as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte:
18 DE JULHO DE 1975 (A MAIS INTENSA: -10,0°C, em Guarapuava/PR),
31 DE MAIO DE 1979 (-0,7°C, em Orleans/SC),
21 DE JULHO DE 1981 (-8,4ºC, em Maria da Fé/MG),
JULHO DE 1985 (-4,8ºC, dia 11/07, em Campos Novos/SC),
26 DE JUNHO DE 1994 a 10 DE JULHO DE 1994 (-6,2ºC, dia 26/06, em Bom Jesus/RS),
JULHO DE 1999 (-1,5ºC, dias 05/07 e 31/07, em Bom Jesus/RS),
JULHO DE 2000 (-9,0ºC, dia 14/07, em São Joaquim/SC) e
JULHO DE 2017 (-4,0ºC, dia 19/07, em Irati/PR).

Aquecimento global:?por enquanto, uma bênção para [alguns] agricultores
O deserto está florindo agora: os mirtilos chegam a ter o tamanho de bolas de pingue-pongue;,os campos de aspargos atravessam dunas e desaparecem no horizonte. O produto do deserto é embalado e enviado para lugares como Dinamarca e Delaware, a eletricidade e a água chegaram às aldeias que há tempos não tinham nada disso. Os agricultores se mudaram para cá vindos das montanhas, buscando um futuro nessas terras irrigadas.
Tudo isso pode soar como um plano de desenvolvimento perfeito, exceto por um detalhe: a razão para que tanta água chegue a este deserto é que o gelo no topo das montanhas está derretendo.
E a bonança pode não durar muito mais tempo.
“Se a água desaparecer, teríamos que voltar a viver como antes, quando a terra estava nua e as pessoas tinham fome”, afirma Miguel Beltrán, fazendeiro de 62 anos que se preocupa com o que acontecerá quando os níveis de água caírem.
Nesta parte do Peru, a mudança climática está sendo uma bênção, mas logo poderá se tornar uma maldição. Nas últimas décadas, o derretimento do gelo dos Andes gerou uma corrida em busca da água, contribuindo para a irrigação e o cultivo de mais de 40 mil hectares desde a década de 1980.
No entanto, o benefício é temporário. O fluxo de água já está declinando e a geleira, desaparecendo; os cientistas estimam que, em 2050, grande parte dessa massa de gelo já terá derretido.
No século 20, enormes projetos de desenvolvimento de muitos governos, da Austrália até a África, desviaram água para a terra árida. Grande parte do sul da Califórnia era uma área desértica até que canais chegaram com a irrigação, desencadeando uma enxurrada de especulação imobiliária e crescimento. Agora, a mudança climática ameaça alguns desses feitos ambiciosos, reduzindo lagos, diminuindo aquíferos e derretendo geleiras que alimentam plantações.
No Peru, o governo irrigou o deserto e o transformou em terras produtivas por meio de um projeto de US$ 825 milhões que, em poucas décadas, poderá estar seriamente ameaçado.
“Estamos falando sobre o desaparecimento de montanhas de água congelada que sustentam vastas populações. Essa é a grande questão relacionada à mudança climática agora “, diz Jeffrey Bury, professor da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, que passou anos estudando os efeitos do derretimento do gelo na agricultura peruana.
O clima em mudança assombra o Peru há tempos. Muitos arqueólogos afirmam que a civilização moche construiu cidades nos mesmos desertos, mas desapareceu há mais de um milênio, depois que o Oceano Pacífico se aqueceu, matando peixes e causando enchentes.
Agora, a diminuição da água é a ameaça. Enquanto mais da metade do Peru está localizada na Bacia Amazônica, poucos povos locais se estabeleceram lá. A maioria vive na seca costa do litoral norte, onde a chuva não cai por causa da Cordilheira dos Andes. A região inclui a capital, Lima, e 60% dos peruanos, e conta com apenas 2% do abastecimento de água do país.
As geleiras são a fonte hídrica de grande parte da costa durante a estação seca do Peru, que se estende de maio a setembro, mas a cobertura de gelo da Cordillera Blanca, há muito tempo fonte de abastecimento para o projeto de irrigação Chavimochic, diminuiu 40% desde 1970 e está desaparecendo em um ritmo rápido, nunca visto anteriormente. Ela atualmente encolhe cerca de 9 metros por ano, dizem os cientistas.
Camponeses ao longo da bacia hidrográfica de 160 km, que abre caminho por entre picos cobertos de neve e chega até as dunas do deserto, dizem que já estão sentindo os efeitos da mudança.
Segundo cientistas, a retração da cobertura de gelo expôs extensões de metais pesados, como chumbo e cádmio, que estavam enterrados sob as geleiras há milhares de anos e que agora estão penetrando o lençol freático, deixando a água vermelha e contaminada, matando o gado e as colheitas.

Previsão do tempo é aliada do produtor rural
A previsão do tempo e uma estação meteorológica no campo ou na propriedade rural são as melhores ferramentas para ajudar o produtor brasileiro na tomada de decisão.Com a estação é possível monitorar com maior precisão o que está acontecendo com as condições climáticas na propriedade e saber se há alguma intempérie que possa causar algum prejuízo à produtividade.
Com o auxílio da previsão meteorológica é possível tomar as devidas decisões em relação a melhor época para plantio, aplicação de insumos agrícolas e colheita e até mesmo saber o melhor momento de se comercializar a produção. Pois, com uma previsão meteorológica e climática boa é possível saber se a produção tanto no Brasil quanto nos principais países produtores terá alguma quebra ou super safra, na qual impacta diretamente nos preços da commodity.
Reduzir custo, aumentar a produtividade e a qualidade do grão é o desejo número 1 entre todos os sojicultores. Mas a dúvida é como aperfeiçoar os recursos e melhorar os ganhos.
Existem inúmeras maneiras de conseguir otimizar os custos, aumentar a produtividade e a rentabilidade. O primeiro deles é investir no solo, fazer as correções e adubações necessárias, para que a área tenha um bom perfil , no qual as plantas possam ter um bom crescimento de raízes, nutrição adequada, um bom armazenamento hídrico o que irá proporcionar excelentes condições para as plantas expressarem sua máxima capacidade produtiva.
Em segundo, é estar de olho e conhecer um pouco mais sobre as condições climáticas na propriedade e região, para que possa tomar as decisões mais assertivas.
Um bom exemplo sobre a importância de se conhecer melhor as condições climáticas da região é a avaliar o desenvolvimento da ferrugem asiática na cultura da soja. O clima ideal para que o esporo da ferrugem asiática se desenvolva é ter um período de molhamento da folha de no mínimo 4 horas, principalmente no período da madrugada e noite quando as temperaturas estão mais frescas, pois a temperatura ideal para o fungo se desenvolver está entre 18°C e 22°C de média. Temperaturas muito altas não favorecem o desenvolvimento do fungo.
Com acesso a estas informações consegue se selecionar as melhores combinações de fungicidas para se obter um melhor nível de prevenção desta doença, que provoca grandes perdas na produtividade.

Depois da chuva, safra começa oficialmente com expectativa de produção recorde
As chuvas do fim de semana abriram oficialmente a safra de verão 2017/18. Depois um longo período de estiagem, que durou mais de 50 dias em algumas regiões, os produtores correram para campo para aproveitar a umidade.
Neste ano, segundo estimativas do Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo, o Brasil deve ampliar a área dedicada à soja em pelo menos 3,5%, sobretudo onde se cultivou milho verão na temporada 2016/17. Com isso, a oleaginosa passa de 33,55 milhões de hectares para 34,72 milhões de hectares.
Se os rendimentos médios se repetirem, o país fechará a colheita com 114,03 milhões de toneladas. No entanto, o mais provável é que esse número seja ligeiramente menor por causa do clima, devendo ficar próximo a 113 milhões de toneladas. No ciclo 2016/17, a produção brasileira ficou em 110,2 milhões de toneladas, segundo estimativas da Expedição Safra.
Milho
Para o milho verão, a área deve voltar a ter retração, principalmente pelas condições de mercado, com preços abaixo do mínimo estabelecido pelo governo em algumas praças. O cereal tende a voltar aos patamares da safra 2015/16, quando o Brasil plantou 5,98 milhões de hectares no ciclo de verão. Tomando como base uma área de 6 milhões de hectares e um rendimento de 5,1 kg/ha (-3,56%), a colheita fecharia em 30,6 milhões de toneladas. Em 2016/17, o resultado foi de 32,79 milhões de toneladas.
Mercado
O Paraná deve repetir ou chegar perto da produção da temporada 2016/17, quanto colheu 19,88 milhões de toneladas de soja e 4,60 milhões de toneladas de milho primeira safra. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná, até a última quinta-feira (29), 2% da área dedicada à oleaginosa e 16% da área dedicada ao cereal já haviam sido semeados no estado.
O estado deve receber, em média, 130 mm de precipitações até 13 de outubro, sendo os maiores acumulados previstos para os dias 2 (24,2 mm) e 11 (32,6 mm), de acordo com o Agriculture Weather Dashboard.
Para o analista Aldo Lobo, da Granopar, é possível afirmar que safra finalmente começou no fim de semana. “Esse é o sentimento no campo. Os produtores estão plantando o mais rápido possível. Na semana passada, estavam todos semeando no pó”, afirma. O fato do plantio no ciclo atual estar atrasado em relação à 2016/17, na opinião de Lobo, não vai trazer prejuízos às produtividades médias. “A safrinha sempre foi uma cultura de risco. Ainda é cedo para falar qualquer coisa”, diz.
O analista de mercado e economista, Camilo Motter, da Granoeste, tem a mesma opinião. “A expectativa corre neste sentido. Aqui no Oeste do Paraná, tivemos uma variação de precipitações muito grande de região para região, mas notamos que ambiente está mudando no campo”. Para Motter, a safrinha está mais atrelada ao clima do que há outros fatores. “Área semeada e tecnologia nós temos. Só dependemos do tempo”.
Maior produtor do país, o Mato Grosso deve plantar 9,4 milhões de hectares na safra 2017/18, segundo estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O agrometeorologista Marco Antônio dos Santos informa que há previsão de chuvas generalizadas para Mato Grosso com volume suficiente para o plantio da soja. “Após o dia 3 de outubro, as precipitações regulares devem parar e, desta forma, chover esporadicamente em diversas regiões. O tempo chuvoso só regulariza a partir da segunda quinzena de outubro”, diz.
Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Endrigo Dalcin, os produtores rurais devem iniciar o plantio com cautela. “No ano passado, os agricultores foram cautelosos e tivemos uma das melhores safras em produtividade. Por isso, é preciso prudência, acompanhando a previsão do tempo para um resultado positivo”, afirma.