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2 de novembro de 2017by Assessoria de Comunicaçãoagronegóciosoja

O gigante do agro

Na temporada agrícola 2016/17 do Brasil, a soja alcançou um desempenho que beira a excelência, segundo definição do setor. O Brasil colheu 114 milhões de toneladas do grão em 33,9 milhões de hectares e caminha a passos largos para alcançar a maior produção mundial e a hegemonia no mercado internacional.

Só alegria

Depois da ansiedade e a preocupação para que tudo saísse à perfeição, os anfitriões da Abertura da Colheita do Tabaco, nesta sexta-feira, na localidade de Estância Nova, em Venâncio Aires, Antônio e Silvia Coutinho, mostraram toda a alegria de receber o evento. E não cansaram de dar entrevistas e detalhes sobre as práticas de cultivo, a importância do tabaco em suas vidas. A fumicultura é responsável por mais de 70% de sua renda anual, completada com outras atividades agrícolas e cultivos e criações de subsistência.

A família se emociona ao lembrar o início da construção da vida conjunta, mas se diz agradecida por aquilo que o fumo lhes proporcionou. “Dá trabalho, um trabalho que hoje pouca gente está disposta a fazer, mas também gera uma renda que traz conforto e um monte de impostos pro governo”, resume. O capricho com que a família cuida da lavoura e da propriedade ficou evidente para os visitantes.

No prato

Levantamento da Datafolha releva que os preços atuais do arroz nas gôndolas dos supermercados são os mesmos de 10 anos atrás. Essa mágica só está sendo possível porque ao rizicultores estão pagando para trabalhar, acumulando um prejuízo de R$ 11,00 por saca de 50 quilos comercializada na faixa de R$ 34,00 a R$ 35,00 na região, mas com custo de R$ 45,00 na safra passada. A expectativa para a próxima temporada não é das melhores. Os preços arrancam baixos demais e entra a pressão de oferta da nova colheita já em fevereiro. E todos sabemos que preços agrícolas caem de forma muito fácil. Difícil, mesmo, é subir.

Alta na feira

Confirmando aquilo que havíamos antecipado aqui na coluna nas duas últimas semanas, a Emater/RS diz em seu relatório que o excesso de chuvas e ventos fortes do mês de outubro no Vale do Rio Pardo e no Alto da Serra do Botucaraí prejudicaram as culturas olerícolas. Aquelas cultivadas no campo registram perdas pela saturação ao solo, lixiviação de nutrientes e danos físicos.

O granizo também estragou plantas como alface, rúcula, repolho, mostarda e couve. Em algumas regiões, pés de milho com até dois metros de altura foram partidos por pedras de gelo. Os problemas não terminam aí. Associadas às adversidades climáticas surgem doenças fúngicas e bacterioses, o que tem se verificado nos tomateiros. Na cidade o custo disso chega pela alta de preços provocada pela queda na oferta e aumento do custo de produção. Os cultivos em estufa não tiveram tantos prejuízos e estão garantindo o abastecimento.

Plantio

Na região está praticamente encerrado o plantio de batata doce e aipim, enquanto os produtores de  moranga Cabotiá iniciam a colheita do cedo e a comercialização com preços satisfatórios. A oferta tende a aumentar na primeira quinzena de novembro.

Cultivados em estufa, quem tem se comportado bem são os pepineiros, garantindo uma boa temporada de conservas e saladas para o final do ano. No entanto, os produtores têm investido um pouco mais para tratar ocorrências de doenças associadas à umidade e baixa radiação solar.

Pouco doce

Quem está passando aperto na região e no Centro-Serra são os produtores de pêssegos. O clima não ajudou e em plena fase de colheita das variedades precoces foi detectado que a falta de tratamentos de inverno acabou refletindo em alta incidência de doenças e insetos brocadores. As perdas são significativas.

Gazeta do Sul

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5 de setembro de 2017by Assessoria de Comunicaçãoagronegóciosoja

Apesar da retração produtora, cotações da soja caem com força

Expectativas de oferta superior à demanda no final da temporada 2017/18 vêm pressionando os valores da soja. Produtores, no entanto, estão retraídos das vendas que envolvem grandes lotes, à espera de valorizações nos próximos meses. Segundo pesquisadores do Cepea, o recuo vendedor está atrelado às previsões de tempestades nos Estados Unidos, que podem interromper a colheita no centro-oeste daquele país e favorecer as vendas brasileiras (as atividades nos EUA têm previsão de início para os próximos 15 dias).

Além disso, com a possibilidade de atraso de semeio no Brasil, por causa das previsões de baixo nível pluviométrico no início de setembro em Cascavel (PR) e Sorriso (MT), produtores esperam melhores oportunidades de vendas. Entre julho e agosto, a média do Indicador da soja ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá registrou forte queda de 3,3%, fechando a R$ 69,83/sc de 60 kg no mês passado. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná cedeu 3,6% na mesma comparação, com média de R$ 63,86/sc de 60 kg em agosto.

Fonte: Cepea/Esalq

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6 de abril de 2017by Assessoria de Comunicaçãosoja

Com perda de eficiência das carboxamidas, como produtores de soja podem se proteger da ferrugem asiática

Principais pesquisadores do país se reuniram em Campinas-SP para discutir a resistência da ferrugem asiática na soja

Os principais fitopatologistas do país estiveram reunidos em Campinas-SP, nestes dias 3 e 4 de abril, para discutir a resistência da ferrugem asiática. Esses pesquisadores fazem parte do Eagle Team, grupo que analisa as consequências do aumento da resistência e que busca conscientizar os produtores sobre a prevenção de doenças no campo. No dia 8 de março passado, o FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas) noticiou que o mais novo grupo químico utilizado para o controle da ferrugem asiática – as carboxamidas ou SDHIs – foi vencido pela ferrugem. Portanto, hoje, os patógenos já estão resistentes aos principais produtos sistêmicos.

A ferrugem asiática da soja é a doença que mais impacta a cultura atualmente, devido ao grande potencial de perdas de produtividade.

João Batista Olivi participou deste evento em Campinas e entrevistou alguns desses pesquisadores, além de ouvir empresários do setor de defensivos. Na primeira entrevista da série, a pesquisadora da Embrapa Soja, engenheira agrônoma, doutora em Fitopatologia pela Universidade de São Paulo, Cláudia Godoy faz um relato sobre os impactos da perda de eficiência das carboxamidas e como o produtor deve se adequar ao novo manejo para aprimorar o controle do fungo.

Nesta quarta -feira (05) é a vez do professor Erlei Reis , engenheiro agrônomo , Mestre em Fitopatologia , Ph.D. em Fitopatologia (Washington State University) e professor da UPF explicar como anda a eficiência dos produtos disponíveis atualmente no mercado e como o produtor pode evitar gastos com fungicidas que não terão efeito efetivo sobre a doença.

E na quinta-feira (06) , Carlos Pellicer , presidente da UPL Brasil conversa com João Batista Olivi sobre o mercado de fungicidas e faz uma crítica às empresas que insistem em manter produtos que já não funcionam mais.

Confira a seguir a primeira entrevista com Cláudia Godoy da Embrapa :

A pesquisadora Cláudia Vieira Godoy, da Embrapa Soja, aponta que o rompimento da resistência das carboxamidas para a ferrugem asiática na soja, o que ocorreu em algumas áreas já na última safra, é bastante preocupante. Segundo Godoy, não era esperado que isso acontecesse tão rapidamente.

Essa resistência ocorreu em algumas regiões no Brasil e ainda não foi generalizado – a Região Sul contou com a maior incidência. Por isso, a pesquisadora lembra que o país continua tendo carboxamidas que estão “funcionando muito bem”.

Para a safra seguinte, há uma grande dúvida. A frequência dessas mutações pode aumentar e, como o fungo se espalha fácil, isso poderá subir para a Região Central.

Ela lembra, portanto, que nem todas as carboxamidas vão ter a mesma resposta. Isso depende também do manejo realizado por cada produtor. Para isso, ela recomenda que o plantio de soja safrinha seja evitado, além do excesso de aplicações. Somado a isso, é preciso ainda a adoção de fungicidas multissítios e de rotação de fungicidas.

A informação, portanto, será um insumo fundamental para a próxima safra. Os produtores devem se informar e evitar comprar produtos com baixa eficiência e conhecer sua situação para realizar o melhor manejo. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) não pode evitar a safrinha, mas as Secretarias de Agricultura locais poderão entrar com uma conscientização para com os produtores.

Veja também a entrevista com o engenheiro agrônomo e pesquisador Erlei Reis, no link abaixo:

Produtos com eficiência abaixo de 80% no controle da ferrugem na soja expõe lavouras ao risco

veja mais erlei soja ferrugem

Por: João Batista Olivi e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas
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5 de setembro de 2016by Assessoria de ComunicaçãoCuriosidadessoja

De tinta a remédio: cinco usos da soja que você provavelmente não sabia

Na última safra de grãos 2015/16, o Brasil produziu mais de 95 milhões de toneladas de soja. Do total produzido, de acordo com a Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja), 44% do grão é exportado in natura, 40% é processado e 7% é estocado. Do volume processado, 79% vira farelo de soja e o restante, 21%, transformado em óleo. Praticamente metade do farelo é usado no consumo doméstico como ração animal. E a maior parte do óleo de soja tem com destino a alimentação humana e biodiesel.

Mas você sabia que os derivados da soja podem ter muito mais utilidades do que a gente imagina?

1) Tintas a base de soja

A tinta a base de soja pode ser usada na impressão de jornais e revistas no processo offset. Segundo especialistas, ela é mais fácil de ser removida do papel no processo de reciclagem e possue cores mais vivas.

2) Cosméticos

A lecitina (composto orgânico formado por um ou mais ácidos graxo), encontrada naturalmente na soja, pode ser utilizada na composição de cosméticos, como pomadas e cremes, e ajuda a evitar o ressecamento da pele.

3) Indústria farmacêutica

O grão de soja contém grandes quantidades de isoflavonas, substância que reduz a degradação do tecido e do colágeno na pele pois combate os radicais livres e ajuda na prevenção do envelhecimento. Cápsulas contendo extrato de soja podem ajudar. Além disso, algumas proteínas da soja tem comprovadamente benefícios na diminuição dos sintomas da menopausa.

4) Espumas

No Brasil ainda é muito pouco utilizado, mas os norte-americanos já produzem espumas a base de soja há pelo menos 10 anos. O material tem como destino o setor de móveis, além de ser utilizado por fábricas de colchões e até pela indústria automobilística.

5) Broto de soja e soja verde

A Empresa Brasileiro de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem se dedicado há vários anos no melhoramento genético da soja voltado para o consumo humano. De acordo com a pesquisadora, Mercedes Panizzi, a equipe trabalha no desenvolvimento de alternativas de consumo como o broto de soja e a soja verde. “Temos linhagens avançadas em avaliação, que apresentam sementes pequenas para produção de brotos, sementes grandes para usos como soja verde ou “edamame”, e soja preta, que pelas suas propriedades antioxidantes pode ser ingrediente de alimentos funcionais. A soja verde, antes de amadurecer, pode ser consumida como um amendoim”, explica Mercedes.

Gazeta do Povo

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27 de junho de 2016by Assessoria de Comunicaçãosoja

Soja: Mercado se recompõe em Chicago e abre a semana com fortes altas nesta 2ª feira

Publicado em 27/06/2016 07:38

Uma nova semana se inicia e o efeito da tensão no mercado financeiro registrada na última semana parece ter perdido força entre o mercado de grãos na Bolsa de Chicago, o qual opera em campo positivo. Os futuros da soja lideram as altas na sessão desta segunda-feira (27) e os principais contratos subiam, por volta das 7h15 (horário de Brasília), mais de 19 pontos. Dessa forma, somente o contrato novembro/16 ainda operava abaixo dos US$ 11,00 por bushel.

Segundo analistas internacionais, o foco dos traders passa a se voltar, portanto, para os fundamentos próprios desse mercado, que passa ainda por um ajuste depois das baixas fortes registradas nas últimas sessões. Dessa forma, o clima nos Estados Unidos e a demanda internacional, principalmente por parte da China, passam a ganhar a maior parte das atenções novamente. Na última semana, as cotações perderam cerca de 6% na CBOT.

“A soja tem, certamente, o equilíbrio mais forte quando se observa o mercado de grãos. Temos visto o clima direcionando o andamento dos preços, além de uma demanda chinesa muito forte”, explica Graydon Chong, analista sênior de grãos do internacional Rabobank.

Assim, as previsões climáticas atualizadas nesta segunda-feira e mais os dois novos boletins que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta hoje – sendo o primeiro de embarques semanais e o segundo de acompanhamento de safras – serão aguardados pelos investidores e avaliados com atenção. Ainda nesta semana, na quinta-feira (30), o USDA traz um novo reporte com números atualizados sobre a área de plantio do país na safra 2016/17, o que pode trazer alguma especulação ao redor dos números.

Além disso, o acompanhamento do financeiro também segue, principalmente em relação aos efeitos da saída do Reino Unido da União Europeia, anunciada na última semana. A recuperação das commodities é quase geral neste início de semana, a exceção fica por conta do café, que perde mais de 3% em Nova York, e do petróleo, que opera com baixa de pouco mais de 0,4% na bolsa norte-americana, ainda atuando na casa dos US$ 47,00 por barril.

Veja como fechou o mercado na última semana:

Soja tem semana de baixas com financeiro negativo, mas preços no Brasil devem voltar a subir

A decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia anunciada nesta sexta-feira (24) corou a semana negativa do mercado internacional da soja e mercado pela forte influência do mercado financeiro global. Durante os últimos dias, as especulações em torno do assunto foram tão intensas que contribuíram para uma maior aversão ao risco e, consequentemente, uma saída intensa dos fundos de investimento do mercado de commodities, entre eles a oleaginosa.

Segundo explicou o analista de mercado e economista Camilo Motter, da Granoeste Corretora de Cereais, durante toda a semana, os fundos trabalharam com a perspectiva forte de que o Reino Unido permaneceria no bloco e alocaram recursos diante desse quadro. Quando a decisão foi contrária, “houve um desmantelamento dessas posições e os fundos tiveram de realocar esses recursos”, explica. E assim, buscando rentabilidade e segurança, migraram para ativos mais seguros como moedas – principalmente o dólar -, títulos dos tesouros americano e japonês, além do ouro, este registrando sua maior alta diária desde 2008.

Dessa forma, as baixas registradas no final da sessão desta sexta-feira superaram os 20 pontos entre os principais contratos, ou mais de 2%, com as posições mais distantes encerrando o dia já abaixo dos US$ 11,00 por bushel. No balanço semanal, porém, as perdas oscilam entre 4,87% e 6,07% na Bolsa de Chicago. O novembro/16, que é referência para a safra norte-americana, foi o que mais recuou e fechou a semana cotado a US$ 10,78 por bushel.

grafico-soja-chicago

O impacto desse momento dessa “financeirização” do mercado internacional da soja, porém, deverá ser limitado, ainda segundo explica Camilo Motter, uma vez que os fundamentos próprios desse mercado são fortes nesse momento e o desenrolar do clima no Meio-Oeste americano e seu impacto sobre a safra 2016/17 do país deverá ser o principal componente de formação dos preços a ser observados daqui em diante, ao lado da ajustada relação de oferta e demanda que ainda permeia os negócios.

Embora as condições de clima no Corn Belt venham permitindo um bom desenvolvimento daa plantações norte-americanas nas últimas semanas – 73% delas estão em boas ou excelentes condições – e, portanto, venha ajudando a pressionar os preços nos pregões mais recentes, as expectativas de situações mais adversas no período dos próximos dois meses, em função do La Niña, podem mudar este quadro no mercado em Chicago. A volatilidade típica desse intervalo, no entanto, será inevitável.

“Neste momento, os preços estarão cada vez mais sensíveis às especulações, previsões e fatos climáticos”, afirma Motter. “Não acredito que voltamos tão cedo a patamares tão baixos, será preciso ver a safra confirmada. Por enquanto, existe todo esse risco climático pela frente e os preços mantêm esse risco, mesmo que haja condição de momento boa”, completa.

De acordo com as últimas previsões trazidas pelo NOAA – o departamento oficial de clima dos Estados Unidos -, os próximos dias contam ainda com a chegada de algumas chuvas leves, quando, em seguida, chega um clima de temperaturas mais amenas e com tempo seco. Já para o intervalo dos próximos 6 a 10 dias, de 29 de junho a 3 de julho, as precipitações deverão ficar abaixo da média. E para mais a diante, ainda como explica Motter, já são esperados focos de estiagem de no Meio-Oeste americano.

Mercado Brasileiro

A conjunção de fatores negativos atuando sobre os preços da soja na Bolsa de Chicago também influenciou o mercado brasileiro da oleginosa. Nos portos, as baixas superaram os 5%, no balanço semanal, enquanto as principais praças de comercialização perderam entre 2,28% e 5,93%. Dessa forma, os negócios caminharam em ritmo bastante lento.

grafico-soja-chicago-2

“Essa semana foi de trava total, praticamente não houve negócios, a não ser em uma necessidade maior de venda. E o produtor vai continuar acompanhando, porque aposta muito forte na estressafra brasileira. O ritmo de exportações tem força, os volumes vão bater os do ano passado e deve haver uma disputa grande pelos lotes de soja disponíveis internamente”, explica Motter.

Apesar do recuo semanal registrado pelos preços internos, os mesmos ainda são remuneradores e criam boas oportunidades para o sojicultor brasileiro. Entretanto, como relatou o analista, a aposta do produtor é maior para os meses seguintes, onde a oferta deverá se ajustar ainda mais, com os preços no interior do Brasil podendo se manter acima da paridade de exportação.

“O produtor está bem capitalizado e com condições de esperar momentos melhores”, completa analista. No porto de Rio Grande, a soja disponível terminou a semana cotada a R$ 89,00 por saca, enquanto em Paranaguá foi a R$ 93,00. Já para o produto da nova safra preços de, respectivamente, R$ 86,00 e R$ 86,50 por saca.

  • Por: Carla Mendes
  • Fonte: Notícias Agrícolas
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23 de junho de 2016by Assessoria de Comunicaçãosoja

Estoque de soja cresce em 2015, mas milho registra maior volume

  • 09/06/2016 |
  • 13h57 |
  • Estadão Conteúdo Web

Apesar de uma redução de 9,5% em comparação a 2014, cereal fecha ano com o maior volume de grãos em estoque

De acordo com dados da Pesquisa de Estoques divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (09), a soja em grão alcançou um volume estocado de 3,2 milhões de toneladas no Brasil em 31 de dezembro de 2015, um aumento de 2,6% na comparação com o mesmo período de 2014. O volume é pequeno frente à produção nacional de 97 milhões de toneladas do ano passado, mas a oleaginosa foi o único produto que teve crescimento em volume estocado.

No entanto, o milho em grão foi o produto com maior volume estocado, de 10,1 milhões de toneladas, apesar de uma redução de 9,5% em comparação a 31 de dezembro de 2014. Segundo o IBGE, a queda do estoque está relacionada ao aumento das exportações do produto, impulsionadas por problemas climáticos em áreas produtoras no mundo.

“A soja teve safra recorde e o produtor optou por deixar o produto estocado até o preço melhorar”, explica o gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE, Mauro Andreazzi.

Percentualmente, o trigo em grão teve a maior queda de estoque, de 25,1%, para 4,4 milhões de toneladas. O comportamento é explicado pelo efeito da chuva excessiva sobre as lavouras da região Sul, que concentra 90% da produção nacional. O volume estocado de arroz em casca também recuou 9,5%, para 1,9 milhão de toneladas.

Já o café em grão teve uma redução de 16,7% em seus estoques, que passaram a 1,1 milhão de toneladas. A queda dos estoques é explicada pela seca que afetou a produção brasileira de café nos últimos anos.

Segundo Andreazzi, o Brasil tem uma capacidade de armazenagem satisfatória. Levando em conta a estimativa de safra de grãos no Brasil este ano (195,9 milhões de toneladas) mais a produção de café prevista (3 milhões de toneladas), seria possível armazenar 83,5% desse volume nos estabelecimentos ativos. Somados os inativos esse porcentual subiria a 92,7%. “Temos boa capacidade de armazenagem, o problema é a distribuição da produção”, conclui.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/agricultura/estoque-de-soja-cresce-em-2015-mas-milho-registra-maior-volume-8jhft71khnldejvh7x6qb6ed4

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26 de abril de 2016by Assessoria de Comunicaçãosoja

Soja em Chicago já sobe mais de 9% em abril com volta dos fundos à ponta compradora do mercado

Publicado em 26/04/2016 12:31 e atualizado em 26/04/2016 13:41

Especulações climáticas estimulam compra dos fundos e preços sobem na CBOT

Há meses o mercado internacional de grãos não passava por sessões tão voláteis como as que foram registradas nas últimas semanas. A volta dos fundos de investimento aos negócios atuando de forma mais rápida e agressiva trouxe esse movimento de volta e fez com que os futuros da soja e do milho, por exemplo, registrassem expressivas altas.

Nos últimos 20 dias, o contrato maio/16 da soja subiu de US$ 9,1350 para US$ 9,975 por bushel, acumulando um ganho de 9,20%, enquanto, no mesmo período, o agosto/16 avançou 9,47%, subindo de US$ 9,2425 para US$ 10,1175. No caso do milho, o maio/16 foi de US$ 3,5450 para US$ 3,7700, com uma alta de 6,35%, já o setembro/16 passou de US$ 3,6175 para US$ 3,8225, registrando um incremento de 5,67%.

Dessa forma, os fundos aumentaram suas apostas altistas nos grãos no ritmo mais rápido em seis anos, segundo aponta um levantamento do site internacional Agrimoney. De acordo com números do do regulador Commodity Futures Trading Comission (CFTC), os investidores aumentaram sua posição líquida comprada em futuros e opções nas 13 principais commodities agrícolas negociadas nas bolsas norte-americanas na última terça-feira (19) para 323,995 mil lotes, consolidando o maior movimento de alta em todo o complexo de agrocommodities desde o último mês de março.

Gráfico - Fluxo do Dinheiro - Fundos de investimento têm maior aposta altista desde julho

A atuação daqui em diante desses fundos e o destino do dinheiro administrado nesses ativos, porém, ainda gera algumas incertezas. Afinal, como explicam analistas de mercado, parte desse movimento foi intensamente motivado pelas especulações climáticas tanto nos Estados Unidos quanto na América do Sul.

“A situação deverá ser de bastante volatilidade agora”, diz Glauco Monte, diretor de commodities da FCStone. Para o executivo, o mercado de grãos viu ainda a chegada de um prêmio de risco climático neste período de início de plantio da nova safra, o que é normal para esta época da temporada e algo que também atrai os fundos investidores. “O mercado estava muito baixo e precisava subir para estimular o plantio”, completa.

E Monte complementa dizendo que “qualquer problema na América do Sul acaba gerando mais demanda para os Estados Unidos. E diante da queda no câmbio no cenário internacional, os produtores norte-americanos voltaram a ser mais competitivos. Semana após semana temos visto os números das exportações melhores, isso contribuiu para acelerar as cotações em Chicago”.

Clima na América do Sul

As previsões e condições climáticas deixaram os mercados totalmente agitados nesses últimos dias. E um dos locais que mais chamaram a atenção dos traders e investidores foi a Argentina e o excesso de chuvas que resultou em perdas bastante severas nas lavouras locais de soja.

O país viveu semanas consecutivas de precipitações fortes e sem trégua, que promoveram um atraso da colheita e a deterioração das plantações, que vinham perdendo a qualidade dia a dia por conta desse quadro. Segundo as últimas projeções oficiais do governo argentino, as perdas serão de, ao menos 4 milhões de toneladas, o que deve levar a produção a algo próximo de 57 milhões de toneladas.

No Brasil, situação inversa. A safra das regiões Norte e Nordeste, principalmente da área conhecida como Matopiba – Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia –  passaram meses sem a quantidade adequada de água e, como relata o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, a baixa deve chegar a 2 milhões de toneladas nessa conclusão de ciclo. Traders internacionais têm um consenso, como explica o consultor, de que a safra do Brasil nesta temporada deva se concluir com algo entre 98 e 98,5 milhões de toneladas.

Nesta semana, o cenário climático no Brasil começou a mudar em função do término de um bloqueio atmosférico que estava sobre a região Central do país, promovendo essa estiagem. “As chuvas tão esperadas chegaram e estão chegando à diversas localidades das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste”, afirma Marco Antônio dos Santos, agrometeorologista.

Ainda segundo suas últimas previsões, há chuvas que podem chegar também sobre as regiões produtoras do Matopiba entre a quinta (28) e sexta-feira (29) dessa semana. “Como irá ocorrer na maioria das regiões, os volumes totais de chuvas acumulados com a passagem dessa frente não serão altos, variando entre 5 a 30 mm em média”, explica o especialista.

Chuvas BR 1Chuvas BR 2

Dessa forma, a última estimativa do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para a safra mundial 2015/16 de soja deverá ser reduzida, ainda de acordo com Brandalizze, de 320,2 milhões de toneladas para, ao menos, algo perto de 314 milhões com essa quebra recém contabilizada na América do Sul.

Enquanto isso, a demanda vem se fortalecendo e a projeção do departamento norte-americano, portanto, também deveria ser corrigida, nesse caso para cima, e chegar a, ao menos, 320 milhões de toneladas, ainda de acordo com o que estima Brandalizze.

Clima nos Estados Unidos

A nova safra dos Estados Unidos está apenas começando e as condições de clima, até este momento, se mostram favoráveis, o que já leva os atuais índices de plantio, principalmente do milho, a superarem as médias plurianuais e o registrado no mesmo período do ano passado.

O USDA trouxe, nesta segunda-feira (25), seu novo reporte semanal de acompanhamento de safras e os primeiros números da soja começam a aparecer, ainda que de forma bastante tímida. Até o último domingo (24), o plantio da oleaginosa já havia sido concluído em 3% da área, ligeiramente acima dos 2% da média dos últimos cinco anos e do mesmo período do ano anterior. Já a semeadura do milho avançou, em uma semana, de 13% para 30%. Em 2015, nesse mesmo período, o plantio estava feito em 16% da área, número que também é a média dos últimos anos. A expectativa do mercado variava de 25% a 30% para esta semana.

para analsitas internacionais, esse ritmo rápido na semeadura se dá às boas condições de clima no Meio-Oeste americano, aliado a avanços tecnológicos aplicados nos trabalhos de campo, bem como o trabalho duro dos produtores locais, que lutam contra o tempo para não perderem essa boa janela climática. Algumas áreas, nas próximas semanas, porém, poderiam perder parte dessa velocidade por conta de chuvas acima da média.

Os últimos mapas climáticos do NOAA, o serviço oficial de clima dos EUA, indicam que, nos próximos sete dias, as Planícies do Sul poderão receber fortes precipitações, com volumes elevados em nos vales dos rios Mississipi e Ohio.

EUA 7 dias - Fonte: NOAA

Já na segunda semana de maio, como mostram os mapas dos próximos 6 a 10 e 8 a 14 dias, o padrão deverá ser de tempo mais seco.

Chuvas nos EUA de 6 a 10 dias - Fonte: NOAA

Chuvas nos EUA de 8 a 14 dias - Fonte: NOAA

No entanto, as dúvidas sobre a continuidade desse ambiente favorável para a nova safra norte-americano seguem gerando dúvidas e, consequentemente, volatilidade ao mercado internacional de grãos, já que deverá impactar, diretamente, as decisões dos fundos investidores daqui para frente.

Para Andrea Cordeiro, analista de mercado da Labhoro Corretora, essa é a grande chave de definição para o posicionamento desses fundos. “Será que esses fundos continuarão a aumentar tais posições? Será que a defenderão nos recuos?  Será que com a evolução da safra americana os fundos abandonarão as compras? Essas perguntas valem milhões e milhões de dólares”. Essas são, segundo Andrea, as questões que os investidores deverão levantar diariamente até que uma definição esteja mais clara sobre o clima.

E há ainda as perspectivas sobre a confirmação ou não de um La Niña seguindo um dos mais fortes El Niños de todos os tempos. “No momento os mapas NÃO confirmam a entrada do La Niña. Mas apertem os cintos porque nesta semana, o ENSO atualizará as previsões sobre El Niño/La Niña, o que pode alimentar especulações nervosas em Chicago”, diz a analista.

Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas
Notícias extraída do site: http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/172360-graos-especulacoes-climaticas-estimulam-compra-dos-fundos-e-precos-sobem-na-cbot.html#.Vx-87DArKmE
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