
Soja: Mercado dá início à nova semana testando o lado positivo da tabela em Chicago nesta 2ª

O mercado da soja começa a semana testando o lado positivo da tabela na Bolsa de Chicago e, por volta de 7h20 (horário de Brasília), os futuros da oleaginoda subiam entre 7,50 e 8,75 pontos. O contrato novembro valia US$ 12,74 e o maio, US$ 13,20 por bushel.
Os traders retomam suas atividades de olho não só na combinação entre futuros e fundamentos que se misturam desde as últimas semanas, mas também nas últimas notícias em torno da guerra entre o grupo Hamas e Israel, bem como o clima durante o final de semana no Brasil para os trabalhos de campo.
“Tivemos nesta noite alguns aspectos que podem influenciar as commodities, como a guerra entre Hamas e Israel, clima ainda irregular na América do Sul e o relatório do USDA na próxima quinta-feira, dia 12 de outubro. Ontem, o Grupo Hamas iniciou literalmente uma guerra contra Israel, que pelo histórico se pode prever de longa duração e de impactos sobre o mercado energético, bolsas e dólar”, explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
O executivo afirma ainda que para o novo boletim mensal de oferta e demanda a expectativa é de que pequenos ajustes sejam feitos, em especial na proudtividade de soja e milho.
Mais do que isso, o mercado está atento também à volta da China depois do feriado de uma semana da Golden Week. “A China volta do seu longo feriado dando sinais de boa demanda, onde esteve presente em alguns dias, com anúncios do USDA de vendas extras para o país”, detalha Sousa.
Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas

Mapa altera calendário de semeadura da soja em cinco estados
Foi publicada em 15 de setembro de 2023, a Portaria SDA/MAPA Nº 4B8r3B4p7yhRXuBWLqsQ546WR43cqQwrbXMDFnBi6vSJBeif8tPW85a7r7DM961Jvk4hdryZoByEp8GC8HzsqJpRN4FxGM9Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina, anteriormente estabelecidos na Portaria SDA/MAPA Nº 840, de 7 de julho de 2023, permanecendo os demais estados com os períodos inalterados.
Na Bahia o período foi reduzido, e passou de 01/10/2023 a 08/01/2024 para 01/10/2023 a 31/12/2023. No Paraná, o prazo para todo o estado era o mesmo, mas com a nova portaria houve divisão em três regiões, com períodos que variam de 20/09/2023 a 18/01/2024, 11/09/2023 a 20/12/2023 e 17/09/2023 a 15/01/2024.
O mesmo ocorreu com o Rio Grande do Sul, com a divisão de três regiões distintas, todas com início da semeadura em 01/10/2023 e prazos finais em 08, 18 e 28 de janeiro de 2024. Em Rondônia, onde havia a divisão entre duas regiões, houve unificação dos prazos. Assim, o período para semeadura de soja no estado todo passa a ser 11/09/2023 a 20/12/2023.
Por sua vez, o estado de Santa Catarina foi dividido em quatro regiões, sendo que uma delas terá início em 13/10/2023 e as demais em 02/10/2023, com prazos finais entre janeiro e fevereiro de 2024. As cidades que fazem parte de cada região nos estados que possuem divisão estão listadas na portaria.
Confira os períodos de semeadura em todo o Brasil:
UF Período de semeadura
Acre – 21 de setembro de 2023 a 29 de dezembro de 2023
Alagoas – 02 de abril de 2024 a 10 de julho de 2024
Amapá – 01 de março de 2024 a 08 de junho de 2024
Amazonas – 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Bahia – 01 de outubro de 2023 a 31 de dezembro de 2023
Ceará – 01 de fevereiro de 2024 a 10 de maio de 2024
Distrito Federal – 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Goiás – 25 de setembro de 2023 a 02 de janeiro de 2024
Maranhão Região I – 01 de dezembro de 2023 a 09 de março de 2024
Região II – 01 de novembro de 2023 a 08 de fevereiro de 2024
Região III – 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Minas Gerais – 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Mato Grosso – 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Mato Grosso do Sul – 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Pará Região I – 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Região II – 01 de novembro de 2023 a 08 de fevereiro de 2024
Região III – 16 de novembro de 2023 a 23 de fevereiro de 2024
Paraná Região I – 20 de setembro de 2023 a 18 de janeiro de 2024
Região II – 11 de setembro de 2023 a 20 de dezembro de 2023
Região III – 17 de setembro de 2023 a 15 de janeiro de 2024
Piauí Região I – 01 de dezembro de 2023 a 09 de março de 2024
Região II – 01 de novembro de 2023 a 08 de fevereiro de 2024
Região III – 30 de setembro de 2023 a 07 de janeiro de 2024
Rio Grande do Sul Região I – 01 de outubro de 2023 a 18 de janeiro de 2024
Região II – 01 de outubro de 2023 a 28 de janeiro de 2024
Região III – 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Rondônia 11 de setembro de 2023 a 20 de dezembro de 2023
Roraima 19 de março de 2024 a 26 de junho de 2024
Santa Catarina Região I – 13 de outubro de 2023 a 10 de fevereiro de 2024
Região II – 02 de outubro de 2023 a 30 de janeiro de 2024
Região III – 02 de outubro de 2023 a 30 de janeiro de 2024Região IV – 02 de outubro de 2023 a 10 de janeiro de 2024
São Paulo – 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Tocantins – 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024

Atenção aos períodos de vazio sanitário da soja em 2023
Em abril de 2023, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estabeleceu os períodos de vazio sanitário para cultura da soja que deverão ser seguidos pelos estados produtores em todo o país durante o ano de 2023. O calendário está definido através da Portaria nº 781 de 2023. Essa medida fitossanitária, anualmente adotada, é uma das mais importantes para o controle da ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi.
O vazio sanitário é o período contínuo, de no mínimo 90 dias, em que não se pode plantar e nem manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento na área determinada. O objetivo é reduzir ao máximo possível o inóculo da doença, minimizando os impactos negativos durante a safra seguinte.
Os prazos de Vazio Sanitário para a cultura da soja são estabelecidos anualmente pelo Mapa e devem ser seguidos pelos estados produtores, em todo o país. A ferrugem asiática é considerada uma das mais severas doenças que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde o fungo foi relatado em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.
Confira os períodos de vazio sanitário para a cultura da soja:
- Acre: 22 de junho a 20 de setembro
- Alagoas: 01 de janeiro a 01 de abril
- Amapá: 01 de dezembro a 28 de fevereiro
- Amazonas: 15 de junho a 15 de setembro
- Bahia: 01 de julho a 30 de setembro
- Ceará: 03 de novembro a 31 de janeiro
- Distrito Federal: 01 de julho a 30 de setembro
- Goiás: 27 de junho a 24 de setembro
- Maranhão Região I*: 03 de julho a 30 de setembro
- Maranhão Região II*: 03 de agosto a 31 de outubro
- Maranhão Região III*: 02 de setembro a 30 de novembro
- Minas Gerais: 01 de julho a 30 de setembro
- Mato Grosso: 15 de junho a 15 de setembro
- Mato Grosso do Sul: 15 de junho a 15 de setembro
- Pará Região I*: 15 de junho a 15 de setembro
- Pará Região II*: 01 de agosto a 30 de outubro
- Pará Região III*: 15 de agosto a 15 de novembro
- Paraná: 10 de junho a 10 de setembro
- Piauí Região I*: 01 de setembro a 30 de novembro
- Piauí Região II*: 01 de agosto a 30 de outubro
- Piauí Região III*: 01 de julho a 29 de setembro
- Rio Grande do Sul: 03 de julho a 30 de setembro
- Rondônia Região I*: 10 de junho a 10 de setembro
- Rondônia Região II*: 15 de junho a 15 de setembro
- Roraima: 19 de dezembro a 18 de março
- Santa Catarina: 22 de junho a 20 de setembro
- São Paulo: 15 de junho a 15 de setembro
- Tocantins: 01 de julho a 30 de setembro
*Consulte das informações das regiões destacadas na Portaria Portaria nº 781 de 2023

Bayer entrega primeira carga de soja com pegada de carbono mensurada e livre de desmatamento
A Bayer fez a entrega da primeira carga de soja brasileira com pegada de carbono mensurada, rastreada e livre de desmatamento (DCF – Deforestation and Conversion FREE Soy). Chamada PRO Carbono Commodities, a iniciativa é a primeira que vem a público de um programa global da companhia para reforço de sua estratégia de sustentabilidade, o Bayer Proteção de Florestas, que busca demonstrar como o agronegócio pode ser parte da solução para enfrentar as mudanças climáticas e preservar a biodiversidade.

Soja e derivados operam com estabilidade na Bolsa de Chicago nesta manhã de 4ª feira
Nesta quarta-feira (26), os futuros da soja operam com pequenos ganhos na Bolsa de Chicago. Depois de duas sessões de perdas intensas nesta semana, as cotações testam pequenos ganhos, que variavam de 3 a 5,50 pontos nos principais vencimentos, levando o julho a US$ 14,20 e o agosto a US$ 13,66 por bushel.
O mercado segue refletindo um quadro que já conhece e buscando por novas informações. Enquanto isso, depois das baixas, passa por uma correção técnica e pela realização de lucros, à espera de novas notícias.
O clima e o plantio nos EUA são dois dos principais vetores do mercado de grãos agora, porém, até este momento, os traders apostam apenas em uma safra regular para o país. Do mesmo modo, monitoram o fluxo de comércio da safra recorde dos EUA, a quebra na Argentina, o comportamento da demanda e o mercado de derivados.
Nesta quarta, tanto farelo, quanto óleo também operam com estabilidade na CBOT.
Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas

Analista detalha realidades diferentes para os preços da soja em Chicago e no Brasil e sugere estratégias para garantir margens positivas na comercialização
Marcos Araújo – Analista da Agrinvest
Apesar de muito menor que no ano passado, margem operacional da soja é positiva nas principais regiões produtoras do Brasil, confira
Por: Aleksander Horta
Fonte: Notícias Agrícolas

Soja de R$ 200/sc já é realidade no Brasil com negócios sendo reportados no Rio Grande do Sul
A soja de R$ 200,00 por saca no Brasil já é realidade. Os negócios foram registrados nas regiões de Ijuí e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, neste início de semana para a indústria processadora gaúcha. Para Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting, esta é, de fato, uma nova realidade que tem se desenhado para o mercado brasileiro e reflete essa disputa prematura entre demandas externa e interna diante de uma quebra tão agressiva como a que se consolida para a safra 2021/22.
O especialista explica que a indústria segue pagando melhor do que os portos – onde as cotações testam até R$ 197,00 para julho, e um pouco abaixo disso nos vencimentos mais curtos – diante das boas margens de esmagamento.
“As indústrias têm exportado mais farelo, mais óleo, e com bom potencial. Os preços do farelo estão em patamares historicamente altos, variando entre R$ 2700,00 e R$ 2800,00 por tonelada no sul e sudeste, nordeste próximo disso, e o óleo também tem se mantido lá em cima”, diz.
Ainda segundo Brandalizze, os negócios se deram com soja gaúcha, embora haja a possibilidade dos estados do sul do Brasil, dadas as quebras de safra em função do clima seco e excessivamente quente, terem sido muito severas. “Ainda não se vê movimentos com soja chegando de outros estados, mas pode acontecer”.
Para alcançar os R$ 200,00 no mercado brasileiro, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, como explica o consultor, deveriam ter evoluído até os US$ 16,00, porém, com a oferta muito menor do que o inicialmente projetado, prêmios subindo para a exportação e mais o pouco interesse de venda por parte do produtor brasileiro, a referência foi alcançada e os negócios, efetivados.
“Mas mesmo assim ainda não há uma grande pressão ou uma corrida de venda porque esse preço foi alcançado, como aconteceu em outros momentos, com outros preços. Não há ainda um grande interesse de venda, principalmente pelos produtores do Sul”, relata. Brandalizze afirma ainda que estima a safra do Rio Grande do Sul entre 11 e 12 milhões de toneladas, frente ao potencial inicial de 23 milhões.
E essa diminuição na safra do sul brasileiro será um fator importante e determinante no andamento das cotações e na distribuição da soja disponível.
“O spread entre os portos será um fundamento muito acompanhado pelos traders da soja. A quebra de safra no Paraná e no Rio Grande do Sul reduzirá sobremaneira a oferta de soja para os portos do Sul do País. Além disso, a quebra de safra no Rio Grande do Sul gera um problema para as fábricas”, explica Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities. As processadoras gaúchas terão que buscar soja fora do estado para fevereiro, março e também após meados de julho, agosto. Ontem saiu negócio em Ijuí a R$ 200,00 a saca CIF indústria”, completa.
Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

Soja volta a subir em Chicago nesta 6ª feira e opera com mais de 10 pts de alta
Após mais uma sessão de realização de lucros, os preços da soja voltam a subir na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (29). Perto de 7h50 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 9,50 e 11,75 pontos, levando o março a US$ 13,64 e o agosto a US$ 12,94 por bushel.
A demanda permanece forte e dando espaço para a continuidade dos ganhos na CBOT. O atraso da chegada da nova oferta do Brasil mantém os importadores ainda bastante concentrados no mercado dos EUA. Além do pouco avanço da colheita, o mercado ainda observa a perda de qualidade em alguns pontos do país em função do excesso de chuvas.
Assim, a relação apertada entre oferta e demanda se mantém no foco principal dos traders e está mantido, como seguem afirmando analistas e consultores, o viés positivo do mercado. O que vai continuar a intensificar os ganhos deverão ser as notícias, ao menos por enquanto, sobre o clima na América do Sul.
Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

Soja inicia semana com novas altas na Bolsa de Chicago nesta 2ª e supera os US$ 13,80
Depois de ganhos de mais de 4% na última semana, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguem em alta nesta segunda-feira (11), com bons ganhos sendo registrados nesta manhã de hoje. Por volta de 8h15 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 6,25 e 9,75 pontos nos principais vencimentos, com o março valendo US$ 13,84 e o julho, US$ 13,67 por bushel.
Permanecem o foco e as preocupações sobre o clima na América do Sul e o tamanho reduzido da nova oferta que chega ao mercado a partir do início efetivo da colheita no Brasil. Na última sexta-feira (8), a Bolsa de Rosario indicou, em seu reporte semanal, que são 65% da área plantada que estão sofrendo com uma seca severa.
No Brasil, áreas pontuais também preocupam por conta dos baixos níveis de umidade no solo, os quais são determinantes para a conclusão do desenvolvimento das lavouras.
Paralelamente aos fundamentos já conhecidos, o mercado ainda se atenta e se ajusta para os novos boletins que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta terça-feira, 12 de janeiro. Um deles é o mensal de oferta e demanda e o outro, trimestral de estoques. Em ambos os casos, os números dos estoques americanos de soja podem ser revisados para baixo.
Veja como fechou o mercado na última semana:
+ Soja: Semana tem expressiva piora na safra da Argentina e alta de 4% dos preços em Chicago
Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

Soja dá continuidade às altas fortes em Chicago nesta 6ª e já supera os US$ 12 por bushel
Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago continuam subindo forte nesta manhã de sexta-feira (18), com os principais contratos já superando os US$ 12,00 por bushel. Por volta de 8h10 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 7,25 e 11,25 pontos, levando o janeiro a US$ 12,12 e o março a US$ 12,16 por bushel.
Em foco, permanecem a preocupação com a safra sul-americana e o comportamento da demanda no mercado norte-americana, que voltou a se aquecer nesta semana. Os estoques dos EUA são bastante ajustados e podem ficar ainda mais frente ao atual cenário.
“O mercado de grão continua a monitorar os eventos climáticos na América do Sul já que os trabalhos de campo ainda sofrem com o clima seco em algumas regiões produtoras. E isso acontece ao passo em que os traders vão se ajustando antes das festas de final de ano”, explicam os analistas da consultoria internacional Allendale, Inc.