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4 de dezembro de 2017by Assessoria de ComunicaçãoAgricultura

Pesquisadores traçam cenário favorável para o agronegócio brasileiro

A agricultura nacional poderá experimentar um forte crescimento nas próximas décadas, desde que sejam feitos os investimentos necessários em ciência e tecnologia. Essa foi uma das principais conclusões a que chegaram representantes da comunidade científica em audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), realizada nesta terça-feira (28).

O debate, sugerido pelo presidente do colegiado, senador Ivo Cassol (PP-RO), faz parte da avaliação da Política de Pesquisa Agropecuária, escolhida para ser analisada pela comissão em 2017.
Biocombustíveis

O representante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, considerou o setor de produção de biocombustíveis como um dos mais promissores a serem desenvolvidos.

Caso o Brasil utilize metade dos 200 milhões de hectares destinados atualmente a pastagens, em sua maioria degradadas, na avaliação de Gonçalo Amarante, poderá expandir sua produção de etanol a ponto de ter condições de substituir o consumo mundial de gasolina.

— Se em vez de produzirmos etanol de 1ª geração produzirmos etanol de 2ª geração com cana-de-açúcar, uma conta simples mostra que se dedicarmos a metade desta área de pastagem para esta produção, conseguiremos substituir o consumo global de gasolina — disse o representante da SBPC.
Mecanização

Gonçalo Amarante citou a mecanização do cultivo de cana-de-açúcar como uma área que deverá demandar importantes desenvolvimentos tecnológicos nos próximos anos. Segundo ele, devido ao fato de a mecanização desta lavoura não ter sido adaptada às nossas condições, a produtividade da cana-de-açúcar caiu mais de 10% após o abandono das técnicas tradicionais de cultivo.
Macaúba e biomassa

O desenvolvimento da produção de óleo da palmeira macaúba, da geração de eletricidade a partir de etanol e de biomassa foram outros nichos do agronegócio que na opinião de Gonçalo Amarante devem receber prioridade.

No mesmo sentido, Elibio Leopoldo Rech Filho, diretor da Academia Brasileira de Ciências (ABC), destacou o potencial de desenvolvimento da produção agrícola brasileira em áreas de pastagens degradadas, ocupadas por agricultores das classes de renda D e E.
Áreas degradadas

De acordo com o pesquisador, os agricultores das classes D e E, ocupam mais de 109 milhões de hectares em 3,6 milhões de estabelecimentos, mas são responsáveis apenas por 7,6% do valor bruto da produção. Já os agricultores das classes A, B e C, que utilizam 190 milhões de hectares, obtém 92,4% do valor da produção nacional. Essa situação tornaria possível a elevação da produção a partir de investimentos adequados nas áreas de menor renda do país.

Citando os enormes ganhos de produtividade obtidos na cultura da soja a partir da década de 1990, devido em parte ao trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Elibio Leopoldo Rech Filho, reconheceu também a importância da biodiversidade existente no Brasil para esse resultado.

— Essa nossa agricultura desenvolvida existe não somente em função do uso de ciência e tecnologia, mas também por causa da biodiversidade. Ela que fornece e dá o equilíbrio para todos os recursos aquíferos, proteção do solo, estabilidade climática, reciclagem do solo e nutrientes, biomas e ecosistemas — observou.

Fernando Ribeiro, assessor da presidência da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), salientou a importância do investimento em ciência para a elevação da produtividade do agronegócio brasileiro. Citando estudo da União Europeia, ele observou que o valor total gerado pela pesquisa pública é entre 3 a 8 vezes o valor do investimento.

— A taxa de retorno da maior parte dos projetos é entre 20% e 50%. Entre 20% e 75% das inovações não poderiam ter sido desenvolvidas sem a contribuição da pesquisa publica, desenvolvida até 7 anos antes — afirmou Fernando Ribeiro.

O diretor-executivo, no exercício da presidência, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Márcio de Miranda Santos, alertou para a necessidade de articulação de atores relevantes dentro da cadeia de valor da produção de alimentos e da produção agropecuária como um todo.

Segundo ele, atualmente se observa ao longo dos investimentos no setor agrícola um aumento considerável da complexidade dos temas que precisam ser tratados, sendo que o sistema brasileiro de produção agropecuária estaria, em sua avaliação, desarticulado.

— O nosso sistema esta muito desarticulado. Ele precisa de soluções no que diz respeito ao apoio do Legislativo, absolutamente fundamental para iniciativas que articulem esse sistema entre todos os seus principais atores, governo, empresa academia, sociedade civil organizada e sociedade civil que se auto-organiza — avaliou.

Agência Senado

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28 de novembro de 2017by Assessoria de ComunicaçãoAgricultura

Manejo do solo: 5 dicas para garantir equilíbrio químico e maior produtividade de grãos

O correto manejo do solo garante o sucesso das lavouras. O alto rendimento na produção de soja passa especialmente pelo encontro do equilíbrio químico do solo no qual o produtor irá semear a lavoura. O índice considerado ideal ou indicado para alcançar este alto patamar de produtividade, de acordo com os especialistas, é de um resultado de 4,2 mil quilos por hectare da oleaginosa, o que equivale a pelo menos 70 sacos por hectare. Mas ainda são poucos os agricultores que conseguiram atingir este nível de adubação equilibrada. Confira dicas para melhorar o manejo do solo.

1 – Análise química do solo

O engenheiro agrônomo da SulGesso, Eduardo Silva e Silva, especialista em solo, lembra a recomendação aos produtores que plantaram durante o inverno uma lavoura de trigo ou alguma cultura de pastagem: que seja feita uma análise química para ver os níveis de nutrientes que restaram no solo. “Geralmente é no perfil da camada de zero a 20 onde a planta se alimenta principalmente de macronutrientes, enquanto que na camada de 20 a 40 a planta busca água e micronutrientes”, diz.

2 – Reposição de cálcio e enxofre

Silva diz que a soja exporta, por tonelada de grão, cerca de 17 quilos de cálcio. O especialista afirma que, se o produtor produziu quatro toneladas de grão, retirou do solo em torno de 67 quilos de cálcio por hectare que precisam ser repostos. “Vale lembrar que a cultura de inverno também retira este cálcio. O produtor que não fez a análise, se ele tem uma expectativa de colheita de quatro toneladas por hectare, é disso que ele vai precisar de cálcio”, diz ele.

Com isso, para esta mesma lógica, por tonelada de grão, são extraídos 8,8 quilos de enxofre. “Se este produtor produziu as mesmas quatro toneladas de soja, ele estará retirando 35 quilos de enxofre do solo”, afirma o especialista.

3 – Plantio da soja e do milho

O agrônomo da SulGesso salienta que se o produtor decidir no momento da semeadura que quer produzir quatro toneladas por hectare, o solo precisa estar suprido com 67 quilos de cálcio e 35 quilos de enxofre. “O planejamento para a cultura da soja ou até mesmo do milho é parte desta lógica. Precisamos considerar que as culturas de inverno se nutrem e extraem nutrientes e se não tomarmos o cuidado de fazer uma análise do solo ou não tivermos uma ideia do que a cultura vai retirar do solo para aquela expectativa de produtividade, corremos o risco de não ter os nutrientes necessários para aquela planta que tem uma genética de alta produção, não manifestando todo seu potencial produtivo”, diz.

4 – Entenda o fenótipo da soja e do milho

De acordo com Silva, o fenótipo das plantas é igual a genótipo mais ambiente, sendo este fenótipo representado pela produtividade. “A genética (genótipo) são dez parâmetros, mas nisto não se mexe, pois as empresas têm seus mecanismos dentro da semente, mas no ambiente eu consigo mexer, e este ambiente é formado por no mínimo 52 parâmetros”, diz.

5 – Ajustes de manejo do solo

Para melhorar o manejo do solo e a produtividade da lavoura, Silva afirma que o ideal é conseguir ajustar alguns parâmetros como a nutrição, o fornecimento de água e o planejamento da semeadura com itens como: época certa, espaçamento entre linhas, escolha correta da cultivar e densidade de plantas, somado à introdução da quantidade correta de nutrientes e equilíbrio químico para ter bons resultados. “O produtor terá grande possibilidade de alcançar o alto rendimento”, diz o agrônomo da SulGesso.

sfagro

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20 de novembro de 2017by Assessoria de ComunicaçãoAgriculturachuvasclima

Previsão do tempo é aliada do produtor rural

A previsão do tempo e uma estação meteorológica no campo ou na propriedade rural são as melhores ferramentas para ajudar o produtor brasileiro na tomada de decisão.Com a estação é possível monitorar com maior precisão o que está acontecendo com as condições climáticas na propriedade e saber se há alguma intempérie que possa causar algum prejuízo à produtividade.

Com o auxílio da previsão meteorológica é possível tomar as devidas decisões em relação a melhor época para plantio, aplicação de insumos agrícolas e colheita e até mesmo saber o melhor momento de se comercializar a produção. Pois, com uma previsão meteorológica e climática boa é possível saber se a produção tanto no Brasil quanto nos principais países produtores terá alguma quebra ou super safra, na qual impacta diretamente nos preços da commodity.

Reduzir custo, aumentar a produtividade e a qualidade do grão é o desejo número 1 entre todos os sojicultores. Mas a dúvida é como aperfeiçoar os recursos e melhorar os ganhos.

Existem inúmeras maneiras de conseguir otimizar os custos, aumentar a produtividade e a rentabilidade. O primeiro deles é investir no solo, fazer as correções e adubações necessárias, para que a área tenha um bom perfil , no qual as plantas possam ter um bom crescimento de raízes, nutrição adequada, um bom armazenamento hídrico o que irá proporcionar excelentes condições para as plantas expressarem sua máxima capacidade produtiva.

Em segundo, é estar de olho e conhecer um pouco mais sobre as condições climáticas na propriedade e região, para que possa tomar as decisões mais assertivas.

Um bom exemplo sobre a importância de se conhecer melhor as condições climáticas da região é a avaliar o desenvolvimento da ferrugem asiática na cultura da soja. O clima ideal para que o esporo da ferrugem asiática se desenvolva é ter um período de molhamento da folha de no mínimo 4 horas, principalmente no período da madrugada e noite quando as temperaturas estão mais frescas, pois a temperatura ideal para o fungo se desenvolver está entre 18°C e 22°C de média. Temperaturas muito altas não favorecem o desenvolvimento do fungo.

Com acesso a estas informações consegue se selecionar as melhores combinações de fungicidas para se obter um melhor nível de prevenção desta doença, que provoca grandes perdas na produtividade.

Agrolink com inf. de assessoria

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20 de outubro de 2017by Assessoria de ComunicaçãoAgricultura

Os robôs e o futuro da agricultura

Drones, ordenhadeiras mecânicas, veículos sem condutores, sensores inteligentes, biovigilância, compartilhamento de dados – o Ministério da Economia da Suíça está pedindo para que os agricultores embarquem em uma “revolução digital”, marcando uma virada nas práticas agrícolas que envolve certos riscos.

A Suíça está no centro de avanços que viram drones equipados com câmeras capazes de detectar doenças ou estimar com precisão as necessidades nutricionais de grandes plantações; alface hidropônica cultivada em um ambiente sem solo, alimentado por uma nuvem de 100% de nutrientes orgânicos; e mesmo robôs movidos a energia solar que podem remover as ervas daninhas e reduzir o uso de pesticidas.

Por mais espetaculares que sejam, estas inovações – todas desenvolvidas na Suíça – são apenas o começo da transformação tecnológica e digital que agita a agricultura em todo o mundo.

“A verdadeira revolução está ocorrendo em torno da colheita das lavouras e da gestão dos dados agrícolas”, diz Francis Egger, membro do secretariado da poderosa União dos Agricultores Suíços. “E não estou falando de algo distante no horizonte, mas de uma mudança que irá acontecer este ano e que afetará a Suíça”.
Menos papelada

Cédric Romon possui uma empresa agrícola na região de Lausanne. Hoje, ele se encontra sentado confortavelmente na cabine com ar-condicionado de sua colheitadeira, equipada com um sistema de orientação automática, de onde reúne diariamente grande quantidade de dados sobre a plantação que está colhendo.

“[Os dados permitem que] eu possa informar detalhes precisos para o proprietário da lavoura sobre o rendimento de cada terreno, a qualidade e a umidade do grão colhido”, explica Romon, acrescentando que a capacidade de coletar dados desta maneira também ajuda a reduzir significativamente a quantidade de tempo gasto no escritório.

“Meus colegas enviam diretamente os dados sobre tempo, terreno, rendimento, etc., para um sistema centralizado usando seus smartphones. Isso nos permite passar mais tempo aqui fora e nos concentrar no trabalho que amamos, que é o contato com a natureza”.

Já Egger espera que a digitalização das atividades rurais também alivie os agricultores de alguns dos encargos administrativos que diz ser “quase insuportáveis”. Ele defende a criação de uma única plataforma que simplifique a gestão agrícola e a rede de partes interessadas nesta indústria, incluindo o governo. Tal sistema combinaria os dados agrícolas públicos – ligados ao sistema de pagamentos diretos ou à rastreabilidade dos animais – com dados privados, econômicos e técnicos. Mas ele admite que tal desenvolvimento traz benefícios e riscos.

Agricultores: meros trabalhadores?

“As pessoas que possuem dados agregados têm a capacidade de controlar o mercado, o que pode levar a uma integração vertical da agricultura”, comenta Egger. “No final, os compradores podem gerenciar praticamente a própria exploração, o que é algo que já vemos acontecer no setor de avicultura. Por isso, precisamos evitar a qualquer custo uma situação em que o agricultor se torne um mero trabalhador servindo a uma organização”.

Há também um risco de dependência dos fabricantes de máquinas agrícolas e os gigantes de tecnologia, que estão investindo em massa na corrida para a chamada “agricultura 4.0”. A multinacional americana John Deere oferece, por exemplo, sistemas integrados de gerenciamento de fazendas que podem administrar e manter máquinas à distância, planejar orçamentos e otimizar a produtividade do condutor.

“O governo, os cantões e as organizações agrícolas precisam agir rapidamente para evitar uma situação na qual os agricultores se tornem cativos destas multinacionais que ocupam uma posição dominante no mercado”, adverte Egger.
Um ministro suíço otimista

O aviso de Egger é dirigido ao ministro da economia e da agricultura, Johann Schneider-Ammann. Durante uma visita ao Paris International Agricultural Show em março, ele reconheceu os benefícios do chamado agritech.

“Queiramos ou não, a revolução já está acontecendo. A agricultura será renovada por meio da digitalização e a sua competitividade será reforçada”, disse Schneider-Ammann à revista Terre & Nature (Terra e Natureza).

Firme defensor de uma visão da agricultura de livre mercado, Schneider-Ammann está relutante em introduzir regulamentações que imponham limites ao uso de dados agrícolas.

“Precisamos dar aos experimentos iniciais o máximo de tempo e espaço, para aprender suas lições”, disse à Terre & Nature, acrescentando que os agricultores deveriam ser “corajosos e inovadores, se envolvendo neste caminho de digitalização!”.

Alguns especialistas, no entanto, são mais céticos no que se refere às consequências da agricultura digitalizada. Pesquisador do Instituto Universitário de Altos Estudos Internacionais em Genebra, e autor de “Malaise in Agriculture” (Mal-estar na Agricultura), publicado em 2014, Yvan Droz afirma: “Estamos no processo de abrir uma caixa de Pandora real sem saber nada sobre as consequências sociais e psicológicas destas novas tecnologias na vida dos agricultores”.

Isolamento

O estudo conduzido por Droz e outros dois colaboradores na Suíça, na França e no Canadá (Québec) destacou o forte sentimento de solidão que permeia a comunidade agrícola.

“A tecnologia é um fator que favorece o isolamento. Os agricultores passam muito tempo ouvindo rádio ou assistindo televisão sozinhos na cabine de seus tratores automatizados. O contato com seus pares tem sido cada vez mais raro”.

Outra implicação relativa ao crescimento da automatização rural é o prejuízo no relacionamento dos agricultores com a terra e o aumento da distância entre o homem e o animal. Droz concluiu que o uso de ordenhadeiras mecânicas nos estábulos estava prejudicando o vínculo emocional e afetivo que ligava os agricultores aos seus animais. Ele enfatiza também que o uso da tecnologia pode induzir a altos níveis de estresse.

“Durante a fase de adaptação, a ordenhadeira fica conectada diretamente ao smartphone do agricultor. No momento em que há um problema, ele é chamado à sala de ordenha, muitas vezes no meio da noite. A dor física é transformada em dor psicológica”, diz Droz. E tudo isto está ocorrendo em um ambiente econômico e comercial penoso, que está mergulhando os agricultores em um estado profundo de confusão.

Embora considerado um pioneiro na agricultura de precisão na Suíça, Romon também é um tanto reticente frente à imensa evolução digital defendida por Schneider-Ammann.

“Se eu não tivesse um interesse pessoal nestas novas tecnologias, eu teria saído fora há muito tempo”, comenta, acrescentando que o investimento financeiro necessário para estabelecer a agricultura 4.0 é simplesmente irrealista no contexto atual.

“Meus colegas estão sob uma pressão financeira terrível, muitos inclusive falando de mudanças nos empregos. Se quisermos realmente salvar a agricultura suíça, existem projetos muito mais importantes a serem desenvolvidos do que a revolução digital”.
Métodos americanos inapropriados para as condições suíças

Embora as novas tecnologias estejam sendo progressivamente adotadas pelos agricultores, as máquinas estão longe de predominar no interior da Suíça. Nas grandes nações agrícolas, como os Estados Unidos, o Brasil ou a Austrália, as vantagens da automatização do trabalho no campo já são há muito tempo reconhecidas, com a utilização de drones pulverizadores, máquinas para a colheita e o gerenciamento automático de silos. Na Suíça, no entanto, as fazendas são muito pequenas e possuem o terreno muito acidentado para seguir o modelo de desenvolvimento agrícola norte-americano.

“Em relação à gestão do preparo da terra, a Suíça está observando como o desenvolvimento tecnológico acontece nos outros países. Por outro lado, nosso país tem grande interesse na automatização e digitalização de processos nos estábulos, chiqueiros, etc.”, comenta Francis Egger, da União do Agricultores Suíços.

Sendo assim, existem máquinas que ordenham vacas ou que distribuem ração que são bem-sucedidas na Suíça, assim como os sensores utilizados na criação de gado. Um exemplo é a Anemon, empresa situada em Berna, que desenvolveu um sensor intravaginal que fornece informações sobre a temperatura do corpo, frequência cardíaca e posicionamento por GPS do rebanho. O monitoramento da temperatura bovina é um fator importante na avaliação da produtividade das vacas leiteiras.

Maquinaria agrícola autônoma

Embora os carros sem motoristas ainda não tenham aparecido nas estradas, a orientação autônoma de tratores está se tornando cada vez mais popular, especialmente entre os empresários do setor agrícola, de acordo com um relatório da Agroscope publicado no início deste ano. A tecnologia, que combina sensores GPS a um sistema de processamento automático, permite orientar um trator para repetir com precisão na escala de centímetros o mesmo trajeto ano após ano. Isso reduz a compactação do solo, proporcionando melhores condições para as plantas crescerem, otimizando o tempo de passagem das colheitadeiras.

swissinfo.ch

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10 de outubro de 2017by Assessoria de ComunicaçãoAgriculturaCuriosidades

Com água do mar e luz solar, fazendas cultivam alimentos no deserto

Não é uma miragem. Alguns dizem que esse é o futuro. Em pleno sul de Wadi Araba, parte do deserto do Saara na Jordânia, onde temperaturas escaldantes e apenas ‘escassos demônios’ dão sinal de vida, uma equipe de engenheiros ambientais está trabalhando em uma solução para países que estão na linha de frente das alterações climáticas, enfrentando secas e o aumento das temperaturas.

Os engenheiros estão desenvolvendo uma fazenda sustentável que utiliza energia solar para dessalinizar (tirar o sal) da água do mar para cultivar regiões que estiveram áridas por séculos. Em seguida, o objetivo é escoar a irrigação para proteger as terras estéreis e protegê-las de uma nova desertificação.

Projetos similares tiveram sucesso em um vizinho: Israel. Contudo, o desafio de criar uma fazenda totalmente sustentável no meio do deserto jordaniano é ainda maior para um país que não pode desperdiçar seus cada vez mais escassos recursos hídricos.

A Jordânia vem enfrentado problemas hídricos por décadas, com um sistema sobrecarregado pelo crescimento da população. Impulsionada por ondas de refugiados, a população praticamente dobrou em 10 anos, passando de 5 milhões em 2004 para 9,5 milhões em 2015.

Sal na terra

A Jordânia é constantemente apresentada como a segunda nação mais pobre em recursos hídricos do planeta, atrás apenas do Barein, ao mesmo tempo em que encara o crescimento da desertificação devido ao excesso de pastagem e técnicas inadequadas de irrigação que reduziram as terras de pasto em mais de 70% nas últimas três décadas. Isso acontece em paralelo aos efeitos das mudanças climáticas, o que ocasionou os verões mais fortes dos últimos anos e poucas chuvas no inverno, trazendo um futuro sombrio ao meio ambiente da Jordânia.

Em um país cada vez mais propenso às secas, a evaporação das águas salgadas próximas à superfície devido à queda nas chuvas e as altas temperaturas dos últimos anos aumentou rapidamente a salinidade do solo, ou seja, literalmente salgando a terra. Com isso, atualmente a Jordânia tem menos de 1% de área de cobertura florestal e mais de 90% de área desértica.

E as mudanças podem ser ainda mais dramáticas. Segundo um estudo publicado em agosto no jornal Science Advances (Avanços da Ciência), a temperatura média na Jordânia pode aumentar em 4,5 graus até 2071. A mesma análise destaca a probabilidade de o país enfrentar secas duas vezes mais frequentes e mais longas. Já as chuvas (uma fonte importante para represas e recursos hídricos da Jordânia) podem cair em até 30%.

“Nossas conclusões sugerem que até o fim do século haverá um crescimento substancial de temperaturas mais altas e uma diminuição das chuvas”, diz Steven Gorelick, diretor do projeto Água da Jordânia, da Universidade de Stanford, e co-autor do artigo publicado no jornal Science Advances.

Agricultura no deserto: a solução

Uma solução em potencial está em um espaço do deserto da Jordânia que nada produz há centenas de anos.

Originalmente concebido por ambientalistas em 2009 durante a conferência de mudanças climáticas em 2009, em Copenhague, o Projeto Floresta do Saara foi concebido como uma maneira de reverter a rápida desertificação da África e do Oriente Médio, ao mesmo tempo em que busca reduzir a falta de alimentos e de energia.

“A conexão entre comida, energia e água está diretamente ligada às mudanças climáticas, e nós acreditamos que é preciso uma abordagem integrada”, diz Joakim Hauge, CEO do projeto que promete leva agricultura ao deserto. “Isso tudo bem de uma percepção simples: queremos utilizar o que temos”.

Apoiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, pela União Europeia e pelo governo da Noruega, o projeto comercial combina energia solar, dessalinização da água do mar, energia eólica e monitoramento à base de computadores para tirar proveito de cada gota de água e para revitalizar o solo estéril.

Na vizinhança, Israel já vem há tempos trabalhado para formar fazendas em áreas áridas. Após investir pesado na dessalinização, a produção de Israel cresceu nos últimos anos para mais de 130 bilhões galões de água potável por ano. Isso aconteceu mesmo em meio a uma forte seca no início dos anos 2000.

Em parceria, os dois países se comprometeram a construir em conjunto uma planta de dessalinização às margens do Mar Vermelho, como parte de um polêmico projeto de US$ 900 milhões para fazer um sistema de encanamento que liga o Mar Vermelho ao Mar Morto, que está abaixo do nível do mar.

O problema é que há pouca cooperação entre os pesquisadores dos países em relação aos problemas de mudanças climáticas, que ambos vêm enfrentando, especialmente a seca e a desertificação. O projeto de ligação entre os mares deve demorar anos, já que o cronograma e o planejamento de ambos os lados continuam restritos.
Tecnologia contra políticas áridas

Apesar disso, o projeto do Saara promete ser uma iniciativa com maior sinergia, ligando também os mares Morto e Vermelho e utilizando o excesso de água salgada dessalinizada para irrigação. Nesse projeto, não há especialistas de Israel entre os 60 membros internacionais. Apesar disso, os membros do projeto dizem que estão abertos ao aprendizado da experiência israelense conforme avançam no projeto com um modelo único: uma fazenda que incorpora diversas tecnologias e que acontece de maneira independente.

A auto-suficiência em seu parte do projeto é fundamental para a Jordânia, que importa 96% da sua necessidade energética e não pode pagar por mais por energia e investir em projetos de larga escala.

Durante os primeiros testes do projeto Saara, no Catar, a iniciativa obteve resultados positivos, produzindo cultivos em estufas em níveis de qualidade exigidos pela Europa, com metade da quantidade de água utilizada antes na agricultura do Catar. Mas a equipe do projeto rapidamente se concentrou na Jordânia devido à vulnerabilidade às mudanças climáticas e à localização do país, situado no coração de um região com crises hídricas e ambientais.

Em um terreno estéril com o tamanho de quatro campos de futebol localizado na fronteira de Israel e Jordânia, a 10 quilômetros do porto de Aqaba, o projeto do Saara usa estufas e um sistema de dessalinização para produzir culturas vegetais sem utilizar uma única gota de fontes de água doce.

Através de painéis solares, o projeto absorve água do mar e utiliza um filtro para formar gotas de água doce, que evaporam e aumentam a umidade da estufa, o que reduz a necessidade de água para o cultivo.

O segundo pilar do projeto busca formar cultivos ao ar livre, inicialmente com 25% de água irrigada, utilizadas especificamente para o cultivo de solos e plantas adequadas ao solo do deserto da Jordânia, como arbustos florais e palmeiras. Esses campos irão retornar nutrientes e umidade ao solo, criando uma barreira para o crescimento da desertificação, estabilizando a formação de poeira e areia.

Com a melhora do solo, os pesquisadores do Saara acreditam que será possível o início do plantio de culturas ao ar livre.
Primeiros resultados: pepinos e energia

Flores e mudas já estão brotando naquilo que um dia era puro deserto e fileiras de pepinos verdes brotam nas estufas, assim como as variedades mediterrâneas que crescem em outros lugares da Jordânia.

O plano inicial é produzir 130 mil quilos (140 toneladas) de vegetais por ano, além de 10 mil litros de água fresca por dia. O pepino foi o primeiro teste. A ideia é expandir a produção para tomates, beringelas e morangos.

O projeto do Saara traz ainda outros benefícios adicionais, além dos novos cultivos e para a desertificação. A eletricidade pelos painéis solares poderá ser comercializada a preços competitivos no futuro. As próprias novas fazendas que se formarem deverão gerar mais eletricidade.

Apesar disso, os líderes do projeto admitem que, embora o projeto da Floresta do Saara possa ser uma solução para países como Jordânia e Tunísia, ele não pode ser o único fornecedor de alimentos, nem ser aplicado em todas as regiões, já que exige um litoral próximo e luz suficiente para a produção de energia. “Esta não é uma bala de prata que vai funcionar em todas as áreas áridas”, diz Haurge.

Os diretores do projeto reforçam a necessidade da cooperação entre Jordânia e Israel para que a planta jordaniana funcione nas fronteiras entre os países do Mar Morto e Vermelho, o que mostra que qualquer ação encontra seus limites políticos no Oriente Médio. Contudo, a própria Jordânia fez do projeto uma prioridade, com o Rei Abdullah inagurando pessoalmente o projeto local no mês passado, e com o governo reforçando a iniciativa.

O projeto também está realizando ações similares em outros locais, como na Tunísia e na Austrália. E embora as perspectivas para países vulneráveis, como a Jordânia, possam parecer sombrias, especialistas esperam provar que a solução é viável.

Em resumo, segundo Haurge, luz, água do mar e terra são capazes de produzir alimentos, água potável e energia renovável. “Tudo que precisamos fazer é integrar as tecnologias”.

/The Christian Science Monitor

Gazeta do Povo

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6 de outubro de 2017by Assessoria de ComunicaçãoAgricultura

Brasil: 70% dos alimentos que vão à mesa dos brasileiros são da agricultura familiar

– O que a agricultura familiar significa para você?

– Tudo!

A resposta é do agricultor familiar Gelson Zuin, morador do município de Afonso Cláudio, interior do estado do Espírito Santo, no Brasil. Para ele e a família, o “tudo” significa a chance de ter uma casa, o alimento na mesa, uma profissão, qualidade de vida, e mais do que isso, a oportunidade de ver outras pessoas felizes com os resultados do trabalho dele.

“Eu nunca tive outra profissão, sou do campo, nasci aqui. Meus pais são agricultores, meus avós são agricultores. Eu tenho muito orgulho de ser agricultor familiar”, expressa.

A propriedade de Zuin, onde se planta café, feijão e hortaliças, é uma das 4,4 milhões que existem no Brasil. O número representa 84,4% do total dos estabelecimentos agropecuários do país. A expressividade da agricultura familiar não está presente só no contexto brasileiro. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), nove em cada dez propriedades agrícolas mundiais – 570 milhões -, são geridas por famílias, que produzem cerca de 80% dos alimentos no mundo.

Segundo o Censo Agropecuário de 2006, a agricultura familiar constitui a base econômica de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes; responde por 35% do produto interno bruto nacional e absorve 40% da população economicamente ativa do país.

O setor produz 87% da mandioca, 70% do feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz e 21% do trigo do Brasil. Na pecuária, é responsável por 60% da produção de leite, além de 59% do rebanho suíno, 50% das aves e 30% dos bovinos do país. O setor também emprega 74% das pessoas ocupadas no campo, de 10 postos de trabalho no meio rural, sete são de agricultores familiares.

A importância econômica vincula-se ao abastecimento do mercado interno e ao controle da inflação dos alimentos consumidos pelos brasileiros, uma vez que mais de 50% dos alimentos da cesta básica são produzidos por ela, a agricultura familiar. É ela a responsável por garantir a segurança alimentar e a erradicação da fome. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), no Brasil, 70% dos alimentos que chegam à mesa da população são produzidos pela agricultura familiar.

Definição

Conforme a Lei nº 11.326/2006, agricultores familiares são aqueles que praticam atividades no meio rural, possuem área de até quatro módulos fiscais, mão de obra da própria da família e renda vinculada ao próprio estabelecimento e gerenciamento do estabelecimento ou empreendimento por parentes. Também entram nesta classificação silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores, indígenas, quilombolas e assentados da reforma agrária.

Desenvolvimento

O desenvolvimento da agricultura familiar no Brasil está ligado, principalmente, à possibilidade de o agricultor conseguir aumentar a produtividade, ter acesso a canais de comercialização e a financiamentos que possam permitir investimentos na propriedade. A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) fomenta programas que promovem Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), crédito financeiro e meios de aquisição e comercialização de produtos do setor.

O agricultor familiar Gelson Zuin recebe assistência técnica e, conseguiu, junto com outros agricultores, acessar o Programa de Crédito Fundiário (PNCF). Também comercializa alimentos por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Por meio da Cooperativa de Agricultores Familiares de Afonso Cláudio (Cafac), que participa e atua como presidente, também teve a oportunidade de se profissionalizar pelo programa Mais Gestão.

Pelo novo Plano Safra (2017/2020) da agricultura familiar, são desenvolvidas ações voltadas para o Semiárido; para oferecer segurança jurídica da terra, com titulação de terras e regularização fundiária; além de segurança para a produção.

O secretário de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, José Ricardo Roseno, destaca que mais de 20 projetos e programas são executados pela Sead para os produtores das pequenas propriedades do país. Por meio da Presidência Pro Tempore da Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar no Mercosul (Reaf), o Brasil, que assumiu o posto em julho, pretende reforçar a importância dessas ações e ajudar a criar diretrizes em prol dos agricultores nos países do Mercosul.

“Os passos que levam o desenvolvimento da agricultura familiar são os mesmo que levam o desenvolvimento do país, isso no Brasil, no Mercosul e no mundo. Ter uma agricultura familiar forte é sinal de comida na mesa, geração de emprego e renda, paz no campo, bom funcionamento da economia. O Brasil tem bons exemplos para mostrar, mas o pensamento conjunto para o futuro dos países da Reaf será mais interessante para todos os envolvidos”, ressalta Roseno.

Reaf

A Reaf é a reunião especializada do Mercosul vinculada ao Grupo Mercado Comum (GMC). Trata-se de um espaço de diálogo político e de fortalecimento de políticas públicas para a agricultura familiar e do comércio dos produtos do setor. Atualmente, o Brasil está na Presidência Pro Tempore do Mercosul e a Sead coordena as atividades do semestre. Saiba mais aqui.

Leia mais sobre a Reaf neste link.

Confirma aqui uma entrevista especial com o secretário técnico da Reaf, Lautaro Viscay.

Portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário

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3 de outubro de 2017by Assessoria de ComunicaçãoAgriculturaagronegócioeconomia

Maggi defende mais abertura do mercado brasileiro para impulsionar exportações

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, defendeu hoje (26), em São Paulo, a expansão das importações brasileiras no setor agrícola, mesmo em áreas exportadoras como meio de conquistar mais clientes no mercado globalizado. Essa estratégia é adotada pela China que, mesmo sendo o maior importador de alimentos do mundo, é o maior país agrícola, observou o ministro. Ele fez as declarações no fim da manhã, pouco antes de embarcar para o Peru onde vai discutir questões bilaterais.

Maggi citou a Polônia como exemplo de parcerias e disse que este país tem demonstrado interesse em vender carne suína para o Brasil. Se eles tiverem condições de atender as exigências, vamos liberar”, afirmou o ministro. A produção brasileira de suínos está em torno de 3,7 milhões de toneladas, mas, conforme o ministro, as exportações ainda enfrentam restrições fitossanitárias.

Segundo o ministro, as vendas externas de carne in natura poderão ter melhor desempenho a partir do próximo ano, pois está prevista para abril de 2018, a conquista da certificação livre de aftosa com vacinação para o produto.

As afirmações foram feitas em palestra a empresários e executivos da suinocultura, na 5ª Semana Nacional da Carne Suína, promovida pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), com o apoio do ministério e do Serviço Basileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae).

Economia deve crescer

Em sua fala, o ministro voltou a destacar a previsão de uma supersafra estimada em mais de 240 milhões de toneladas de grãos. Entre os benefícios da boa colheita, apontou o retorno aos investimentos dos criadores de suínos, lembrando que os preços de um dos principais itens de engorda destes animais, o milho, baixaram de preços em relação ao ano passado.

Na avaliação de Maggi, nada impedirá a economia brasileira de seguir adiante na retomada do crescimento, nem mesmo a nova denúncia contra o presidente Michel Temer encaminhada pela Procuradoria-Geral da República à Câmara dos Deputados por crime de obstrução à Justiça e organização criminosa. “Vamos decolar na economia brasileira”, disse o ministro, acreditando no descolamento das ações do mercado do andamento das questões políticas.

Os produtores de suínos estão em campanha para aumentar as vendas ao mercado interno e, para isso, iniciaram ações de esclarecimento aos consumidores quanto aos aspectos nutricionais, de qualidade e saudabilidade da carne suína como proteína, atingindo 589 pontos do comércio varejista 18 estados.

/Edição: Nádia Franco

Agência Brasil

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19 de setembro de 2017by Assessoria de ComunicaçãoAgricultura

Estudo aponta recuperação do setor agrícola na Safra 2017/18

Na próxima safra agrícola, a soja continuará sendo o produto com maior rentabilidade ao produtor e liquidez de mercado. Por outro lado, o milho, devido à produção recorde registrada na safra 2016/2017, encontra-se em um momento de necessidade de ajuste na relação entre oferta e demanda. É o que revela o estudo “Perspectivas para a Agropecuária, Safra 2017/2018”, divulgado nesta quarta-feira (6) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O trabalho, realizado pela Superintendência de Gestão da Oferta da Conab, apresenta ainda o cenário para algodão, arroz, carnes, feijão e lácteos. A conclusão é de que a agropecuária se manterá como um dos motores da economia brasileira, seguindo tendência – já registrada em 2017 – de recuperação na participação do Produto Interno Bruto (PIB).

Para o algodão, os técnicos da Companhia apresentam um cenário que estimula o aumento da área a ser plantada. No caso do arroz, apesar da atual desvalorização dos preços locais, espera-se um aquecimento das cotações neste segundo semestre e na entrada da próxima safra, em março de 2018.

Já a expectativa para os lácteos é de recuperação da produção, conforme já apontado em documento conjunto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o qual prevê crescimento de 20,5% na produção de derivados lácteos no Brasil para o período de 2017 a 2026.

As perspectivas, feitas anualmente, são elaboradas a partir de ferramentas estatísticas, observando aspectos econômicos, tecnológicos e produtivos, além dos cenários interno e externo, preços e condições da oferta e demanda. O objetivo do estudo é oferecer ao setor produtivo um panorama do que se espera para a próxima safra, em termos de mercado nacional e internacional, e auxiliar o produtor nas decisões sobre seu negócio.

Acesse aqui o estudo.

Fonte: Conab
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22 de agosto de 2017by Assessoria de ComunicaçãoAgriculturaagronegócioAgropecuáriaFungicida

Fungicida para ferrugem asiática é lançado no Top Ciência

A BASF lança  oficiamente o fungicida Versatilis® na 11° edição do Top Ciência. O lançamento contribui para o manejo de resistência. Presente há 14 anos no Brasil, a ferrugem-asiática é uma das doenças mais severas da cultura da soja e pode gerar perdas de até 80% nas lavouras se não for corretamente controlada.

O registro do produto foi obtido neste ano e já está disponível para a próxima safra de soja. O fungicida Versatilis® possui ação curativa na fase de germinação e desenvolvimento do fungo echega ao mercado para ser utilizado associado aos fungicidas existentes, potencializando a performance desses produtos no controle da ferrugem-asiática e, consequentemente, auxiliando no manejo de resistência”, afirma Elias Guidini, gerente de Marketing da BASF para a cultura da soja no Brasil.

O Versatilis® oferece flexibilidade de aplicação nas diferentes fases da cultura da soja, além de proporcionar incremento de produtividade para as lavouras. Em mais de 25 mil hectares de áreas de confirmação de pesquisa, a utilização do Versatilis® em associação a outros produtos do portfolio BASF, gerou um incremento de produtividade de 2 sacas na safra 2016/2017, em relação às áreas padrão das fazendas onde foram realizados os testes.

Agrolink

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18 de agosto de 2017by Assessoria de ComunicaçãoAgriculturaagronegócio

HF BRASIL/CEPEA: Por que os preços no varejo são bem maiores que ao produtor?

A diferença expressiva entre o preço que o horticultor vende seus produtos e o que está exposto na gôndola do supermercado é algo que incomoda o produtor brasileiro de frutas e hortaliças. Assim, é quase uma convenção que os HFs são caros ao consumidor e a remuneração ao produtor é baixa. Mas isso é mito ou verdade? Esse e outros quatro fatos a respeito da comercialização de hortifrútis são “desvendados” na matéria de capa desta edição da Hortifruti Brasil, do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

Um deles é a interpretação de que altas margens de comercialização representam bons lucros ao varejo. O estudo ressalta que é importante não confundir margem com lucro. As margens de comercialização incluem, além do lucro/prejuízo, os custos de comercialização envolvidos na cadeia de frutas e hortaliças frescas. Assim, grandes margens de comercialização podem não ser um indicativo de bons lucros. Elas podem representar uma série de custos e de ineficiência que fazem o produtor receber menos do que o custo do produto, e o consumidor acaba pagando mais do que ele vale, de fato.

A margem de comercialização corretamente calculada é a diferença entre o preço de um quilo do produto no supermercado e o valor da quantidade correspondente comprada do produtor, já descontadas as perdas no processo de comercialização. Em se tratando delas, um ponto destacado pelo professor Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros, entrevistado do Fórum desta edição, é o mito que as perdas no segmento de frutas e hortaliças tornam as margens de comercialização mais elevadas. No entanto, nem sempre o combate às perdas pode resultar em margem menor. Ao contrário, dependendo dos custos envolvidos nesse processo, a margem pode se ampliar ao invés de diminuir. Assim, o professor considera que o combate às perdas é uma decisão técnico-econômica.

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Cepea/Esalq

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