
Cafés diferenciados ganham espaço e representam 15% das exportações totais do produto
Os embarques de cafés diferenciados – considerados de melhor qualidade e/ou com algum tipo de certificação, como, por exemplo, de sustentabilidade – atingiram 2,5 milhões de sacas no acumulado de janeiro a julho, informou nesta quarta-feira (09) o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Com o resultado, os cafés diferenciados passaram a representar 15,3% dos embarques totais do produto. No que diz respeito à receita cambial, as exportações de cafés diferenciados corresponderam a 18% [US$ 520,7 milhões] do faturamento total das vendas do produto ao exterior.
Leia a notícia na íntegra no site InfoMoney

Café tem pior infestação de broca dos últimos anos
A cultura cafeeira enfrenta em 2017 o pior nível de infestação por broca-do-café registrada nos últimos anos. De acordo com Júlio Souza, entomologista da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), a praga já atinge áreas responsáveis por 50% da safra, e os danos podem chegar a 30% dos grãos de café verde.
“Já estamos buscando reverter essa situação por meio de pesquisa”, adiantou o Souza ao Portal da SNA (Sociedade Nacional de Agricultura). Ele conta que não é comum haver infestações na região sul de Minas, onde está localizada a maior concentração da produção cafeeira: a última incidência da praga havia sido registrada há sete anos.
Na visão do diretor executivo da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café), Nathan Herszkowicz, o problema está ligado à proibição do uso do inseticida endosulfan no ano de 2013. “Após essa proibição, as lavouras foram muito afetadas por essa praga, principalmente na região do Cerrado e Sul de Minas Gerais, maior produtor de café do Brasil, com cerca de 50% do parque cafeeiro e do volume total da produção nacional do grão”, alerta.
“Como a broca diminui o valor de venda dos grãos, se nossa produção ficar conhecida como vítima de uma infestação dessa praga, vamos ter problemas sérios de vendas, até para a exportação, diminuindo o valor do café brasileiro e reduzindo a oferta de grãos de melhor qualidade que o mercado mundial precisa e paga”, ressalta.
A Abic recomenda que as indústrias só aceitem lotes de café com, no máximo, 5% de broca: “Hoje, o mercado traz lotes com níveis de broca muito superiores a isso, mas o uso de café nessas condições submete a indústria a ficar irregular em relação a norma RDC14 da Anvisa”.
Confira no Sistema AgrolinkFito mais informações sobre o problema e os controles químicos registrados para o combate da praga.

Exportação mundial de café cresce 5,7%
A exportação mundial de café registrou aumento de 5,7% em junho passado, em comparação com o mesmo mês de 2016. Foram embarcadas 10,437 milhões de sacas de 60 kg em comparação com 9,877 milhões de sacas em junho do ano passado. A informação é da Organização Internacional do Café (OIC), divulgada nesta segunda-feira, 31.
Do total embarcado em junho, 6,547 milhões de sacas foram de café arábica (mais 11,7% ante 2016, quando foram exportadas 5,863 milhões de sacas). A exportação de robusta no mês passado foi de 3,890 milhões de sacas (queda de 3,1%), pois em junho de 2016 foram embarcadas 4,014 milhões de sacas.
A exportação mundial nos nove primeiros meses do ano agrícola 2016/2017 (outubro a junho) registrou crescimento de 5,6% em comparação com o mesmo período anterior, de 87,366 milhões para 92,293 milhões de sacas. Desse total, 58,215 milhões de sacas foram de arábica (mais 7,3%) e 34,079 milhões de sacas de robusta (mais 2,9%).

Pesquisa aponta que beber café ajuda a viver mais
Dois estudos publicados nesta segunda-feira, 10, em uma revista científica estão fazendo a alegria dos amantes de café. As pesquisa divulgadas na “Annals of Internal Medicine” afirmam que pessoas com o hábito diário de consumir a bebida vivem mais. As informações são do G1.
De autoria de pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer do Imperial College London, com informações do Grupo Europeu de Investigação para o Câncer e a Nutrição (EPIC), um dos estudos descobriu que os consumidores da bebida têm um menor risco de morte em comparação com os não-consumidores.
Os dados são de 10 países europeus e incluem 520 mil homens e mulheres, uma das maiores amostras para uma pesquisa já feita em relação ao café.
A outra pesquisa, de cientistas da Universidade do Sul da Califórnia, Estados Unidos, é mais específica e atribui um maior consumo de café a um menor risco de morte em diferentes etnias. De acordo com o levantamento, a análise por cor de pele é importante porque cada raça tem um estilo de vida diferente.
Mais de 185 mil pessoas foram acompanhadas durante 16 anos pelo estudo multiétnico, que avaliou os dados sobre o consumo da bebida de afro-americanos, nativos americanos e do Havaí, japoneses, latinos e brancos. Segundo os dados, pessoas que consomem uma xícara de café por dia são 12% menos propensas a morrer do que quem não bebe. Essa associação foi ainda mais forte para quem bebe de duas a três xícaras por dia: 18% reduziram a chance de morte.
Antes desses dois estudos, a bebida já era associada a um menor risco de morrer por doenças do coração, câncer, infarto, diabetes, doenças respiratórias e renais.

Vendas de café solúvel no mundo devem atingir US$ 42,5 bilhões em 2025
Mercado global de café solúvel faturou US$ 28,12 bilhões em 2016 e apresenta taxas de crescimento por volta de 4,8% ao ano
O Relatório Internacional de Tendências do Café de abril deste ano, com base em estudo de uma empresa de pesquisa americana, apontou que as vendas no mercado global de café solúvel foram de US$ 28,12 bilhões em 2016 e que esse mercado mostra uma tendência crescente de aproximadamente 4,8% ao ano e deve atingir US$ 42,5 bilhões em 2025. De acordo com o Bureau, mudanças de hábitos e estilo de vida dos consumidores, que buscam praticidade e conveniência no preparo da bebida, com baixo custo, são os principais fatores responsáveis pelo aumento da demanda de café solúvel, o qual paulatinamente tem substituído o chá na preferência de consumidores nessas regiões.
Nesta edição do Relatório, além do café solúvel, o Bureau de Inteligência Competitiva do Café, da Universidade Federal de Lavras, também analisa a melhoria da percepção da qualidade dos Cafés do Brasil na mídia internacional, o aumento do consumo de café nos Estados Unidos em 2017 e outros temas relevantes do setor cafeeiro em nível mundial.

Consumo de café superou produção mundial em 2016 pelo terceiro ano consecutivo
No Brasil cafeicultura corresponderá a 4,2% do Valor Bruto da Produção Agropecuária estimado em R$ 546 bilhões
O consumo global de café foi superior à produção nos anos 2014, 2015 e 2016, de acordo com a Organização Internacional de Café – OIC. O Relatório sobre o mercado de Café – janeiro 2017, da OIC, indicou que o consumo mundial nos últimos três anos foi de 151,822 milhões de sacas de 60kg, em 2014; 155,712 milhões, em 2015; e 155,1 milhões, em 2016.
E a produção mundial, nesse mesmo período, foi de 148,724 milhões de sacas (2014); 151,438 milhões (2015); e 151,624 milhões em 2016. O saldo negativo de cada ano foi, respectivamente, de 3,098 milhões de sacas; 4,274 milhões; e de 3,476 milhões. A Organização atribuiu esse déficit sucessivo às movimentações de estoques não registrados oficialmente. No contexto da produção, especificamente em relação ao Brasil, a Secretaria de Política Agrícola – SPA do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Mapa estimou que o Valor Bruto da Produção Agropecuária – VBP para 2017 será de R$ 545,91 bilhões, o qual inclui o café no montante de R$ 22,86 bilhões.
O Relatório sobre o mercado de Café – janeiro 2017, disponível no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, também apresentou as exportações do primeiro trimestre do ano cafeeiro de 2016/17 da OIC (outubro a dezembro), que foram de 29,8 milhões de sacas, tendo aumentado 8,3% em relação ao mesmo período de 2015/16. As exportações de café arábica foram 19,2 milhões de sacas e as de café robusta 10,6 milhões de outubro a dezembro de 2016, as quais tiveram acréscimos de 8,5% e 7,9%, respectivamente, em relação aos mesmo três meses de 2015. O Relatório também destacou que Vietnã e Indonésia – os maiores exportadores de café robusta – aumentaram as exportações desse tipo de café em 16,1% e 21,2% nesse mesmo período.
Com relação à produção brasileira, a SPA/Mapa divulgou que o Valor Bruto da Produção Agropecuária – VBP, calculado em janeiro de 2017, estimado para este ano é de R$ 545,91 bilhões. O VBP é elaborado com base nos preços médios recebidos pelos produtores dos 26 maiores produtos agropecuários do Brasil e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. Os sete principais produtos no ranking do VBP são: soja, com R$ 123,10 bilhões; bovinos, R$ 72,41 bilhões; milho, R$ 55,45 bilhões; cana-de-açúcar, R$ 54,44 bilhões; frango, R$ 50,34 bilhões; leite, R$ 29,23 bilhões; e café, R$ 22,86 bilhões que corresponde a 4,2% do total.
Fonte: Embrapa Café

Consumo moderado de café pode prevenir Alzheimer, afirma estudo
Um estudo do Instituto para Informação Científica sobre Café descobriu que as pessoas que bebem café entre três a cinco xícaras por dia podem reduzir seu risco de doença de Alzheimer, demência e doença de Parkinson em até 27%.
O estudo indica que uma combinação de cafeína, antioxidantes e polifenóis provavelmente tem um papel nessa descoberta.
De acordo com o relatório, os efeitos positivos do consumo de café foram particularmente relevantes em homens idosos.
O estudo também descobriu que consumir até cinco xícaras de café por dia não aumenta riscos para a saúde.
As informações são do http://gcrmag.com / Tradução por Juliana Santin

Chuvas aceleram o plantio de grãos em Minas
As chuvas regulares registradas nas últimas semanas foram benéficas para o início da safra 2016/17 de grãos em Minas Gerais. Os produtores mineiros estão aproveitando o maior volume pluviométrico para acelerar o plantio. Os trabalhos mais intensos estão na cultura da soja, uma vez que os produtores investem nas variedades precoces, o que permite a implantação da safrinha após a colheita da oleaginosa, que normalmente é de milho, feijão ou sorgo.
Para a safra 2016/17, a previsão é colher um volume entre 8,5% e 11,9% superior no Estado. De acordo com os dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Minas Gerais produzirá entre 12,8 milhões e 13,2 milhões de toneladas de grãos.
As informações preliminares da Conab sinalizam uma tendência de ampliação de até 5% no plantio de milho na safra de verão, em função da cotação elevada pela baixa oferta do produto. A produção máxima esperada é de 5,1 milhões de toneladas, alta de 1,1%.
No caso da soja, a estimativa inicial é produzir entre 4,43 milhões e 4,58 milhões de toneladas, o que significará queda de 3,1% a 6,3%.
De acordo com a coordenadora regional da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais), em Uberaba, no Triângulo, Guilhermina Maria Severino, as chuvas mais regulares têm permitido a semeadura da nova safra. No ano passado, o plantio foi tardio, em função da escassez hídrica.
“Nas últimas semanas foram registradas chuvas abundantes, o que estimulou o plantio da safra 2016/17 no município. A princípio, o plantio da soja está mais atrativo que o dos demais grãos, pela maior liquidez e pelas oscilações de preços serem menores”, disse.
Guilhermina explica que no município o plantio de milho ainda não deslanchou. Alguns fatores como a concorrência com a soja e a descapitalização dos produtores, que tiveram prejuízos com as perdas provocadas pela estiagem na safrinha do cereal, explicam o ritmo mais lento.
“Em conversas com produtores e empresas que negociam sementes foi relatado que o volume de vendas de sementes de milho não cresceu como o esperado. O produtor ainda está cauteloso e esperando melhor definição dos preços no mercado para tomar a decisão. Muitos estão com recursos financeiros limitados para investir. Isto devido à seca que prejudicou a safrinha, período em que os preços do milho e a demanda estavam em alta, o que estimulou o maior plantio e as perdas foram expressivas”, explicou Guilhermina.
Em Uberlândia, o plantio da nova safra segue acelerado. De acordo com o engenheiro agrônomo e extensionista da Emater-MG, Carlos Miguel Rodrigues Couto, a maior parte dos produtores vem priorizando o plantio da soja, já pensando na segunda safra, que normalmente é de milho ou sorgo.
“Este ano o regime de chuvas está bem generoso, o que tem empolgado os produtores. O plantio da soja segue avançado, abrangendo uma área de 15% a 20% do total a ser semeado”, explicou.
A expectativa é de que a produção de soja fique estável em relação à colhida no ano anterior, com o uso de 55 mil hectares e produtividade estimada em 3,2 toneladas por hectare. O uso da variedade precoce é alto por ter a colheita antecipada e gerar maior janela para a segunda safra.
Em relação ao milho, o plantio alcança 10% da área destinada ao cultivo. A semeadura está mais lenta, já que os produtores priorizam o plantio da soja. A previsão para o milho também é de manutenção dos números da safra passada, com o uso de 13 mil hectares e produtividade estimada em nove toneladas por hectare.
“As chuvas estão bem distribuídas e, se o clima continuar favorável, caminharemos para um ano safra histórico”, disse Couto.

Cafés do Brasil bate recorde de produtividade em 2016
Informe Estatístico do Café do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento destaca que serão produzidas 49,64 milhões de sacas de café com produtividade de 25,46 sacas por hectare.
A cafeicultura brasileira baterá recorde de produtividade média em 2016 com 25,46 sacas de 60kg por hectare, segundo o Informe Estatístico do Café, da Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Mapa, do mês de setembro de 2016. O documento destaca ainda que a produção será de 49,64 milhões de sacas de café de 60kg obtida em uma área de 1,95 milhão de hectares. Esse recorde de produtividade verificado em 2016 demonstra que os cafeicultores estão atualizando continuamente as tecnologias empregadas, bem como aperfeiçoando os métodos de gestão nas suas lavouras.
O Informe Estatístico, disponível no Observatório do Café, mostra que o maior estado produtor de café do Brasil continuará sendo Minas Gerais, com 28,9 milhões de sacas, e o segundo – Espírito Santo – com 9,1 milhões de sacas. São Paulo, o terceiro, com 5,9 milhões de sacas, e Bahia, quarto, com 2,1 milhões de sacas. Rondônia, o quinto, com 1,6 milhão de sacas, e o sexto – Paraná – com 1,1 milhão de sacas. Do sétimo ao nono lugar, respectivamente, nesse ranking vem o Rio de Janeiro – com 351 mil sacas, Goiás – 227 mil sacas e Mato Grosso, com 124 mil sacas. Esses números somados a outros estados produtores totalizam 49,64 milhões de sacas previstos para 2016.

Pequenos produtores de café do Sul de Minas alcançam mercado exterior
Pequenos produtores de café do Sul de Minas encontraram uma alternativa para melhorar a qualidade dos seus grãos e tornar o produto mais competitivo e lucrativo. Visando o mercado internacional, ONG’s de outros países passaram a investir nas pequenas produções da principal região cafeeira do Brasil.
O produtor Roberto Peixoto, conta que a família vive há 20 anos da renda do café e revela que no início enfrentou dificuldades. “No começo nós não vendíamos quase nada e íamos aprendendo sobre a lavoura com os vizinhos”, revela Peixoto.
A melhora da produção veio em 2007 quando a família passou a receber ajuda de uma ONG que oferece apoio técnico a pequenos produtores de café. Depois de um concurso, o café produzido na propriedade da família é vendido nos Estados Unidos, Itália, Alemanha, Suíça e Guatemala.
Mateus Queiroz é técnico organizativo da ONG alemã e revela que a instituição oferece aos pequenos produtores assistências técnicas. “Nós organizamos as estruturas existentes ou fundamos novas estruturas para dar mais força ao pequeno produtor. Também trabalhamos bastante com a parte comercial”, conta. Quiroz ainda ressalta o sucesso das parcerias feitas no Brasil e em outros países para conseguir colocar esse café com melhor preço para o pequeno produtor.
Concursos que abrem portas
Outro passo importante para abrir as portas do comércio exterior são os concursos que avaliam a qualidade do café. Degustadores de diversos países se uniram a especialistas brasileiros para avaliar o café de cinquenta produtores sul-mineiros. A avaliação é uma possibilidade dos produtores melhorarem o plantio do café.
Leia a notícia na íntegra no site G1 – MG.
Fonte: G1 – MG