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Conab projeta aumento das safras de arroz, algodão, feijão, milho e soja no ciclo 2024/25
Com área e produtividade maiores, a expectativa é de uma colheita de soja de 166,28 mi de t, 12,82% superior a 23/24
Em meio aos desafios climáticos que se apresentam a cada nova safra, arroz e feijão devem apresentar novo crescimento no volume a ser colhido no ciclo 2024/2025. A alta é influenciada pela ligeira recuperação na área plantada dos dois principais produtos de consumo dos brasileiros, como mostra a 12ª edição das Perspectivas para a Agropecuária. A publicação, divulgada nesta terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Banco do Brasil (BB), aponta ainda que a produção de grãos na temporada 2024/2025 tem potencial para atingir 326,9 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde na série histórica.
De acordo com a análise da Conab, a projeção é de um incremento na área destinada ao arroz na temporada 2024/2025 mais intenso do que o identificado na safra 2023/2024. Os preços e a rentabilidade da cultura encontram-se em um dos melhores patamares históricos para o produtor. Com isso, a perspectiva é de uma alta expressiva de 11,1% na área destinada para o grão, e uma produção que deve ficar em torno de 12,1 milhões de toneladas, recuperando o volume obtido na safra 2017/2018. Para a safra de 2024/2025, a perspectiva de maior disponibilidade interna do grão, aliada à demanda aquecida do mercado internacional pelo arroz brasileiro, e a projeção de arrefecimento dos preços internos, abre espaço para um possível aumento das exportações do produto, que podem chegar a 2,0 milhões de toneladas.
Dupla do arroz no prato dos brasileiros, o feijão também tende a apresentar aumento na área no próximo ciclo. Projeta-se um incremento de 1,2% em relação a 2023/2024. Como a produtividade das lavouras tende a apresentar ligeira queda, a colheita da leguminosa deverá se manter dentro de uma estabilidade próxima a 3,28 milhões de toneladas, a maior desde 2016/2017. Com isso, a produção segue ajustada à demanda e deverá continuar proporcionando boa rentabilidade ao produtor.
Cenário positivo – A Conab também prevê um novo aumento para a área destinada à cultura do algodão, podendo chegar a 2 milhões de hectares, elevação de 3,2% em relação à safra 2023/2024. Na região do Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, é onde se espera o maior crescimento em termos proporcionais. Os produtores têm investido na fibra, uma vez que o produto apresenta boa rentabilidade em relação a outros grãos, grande facilidade de comercialização antecipada e excelente competitividade em termos de preço e de qualidade da pluma brasileira no mercado internacional. Esses fatores influenciam na expectativa de produção da temporada 2024/2025, quando se espera uma colheita de 3,68 milhões de toneladas apenas da pluma.
Cenário positivo também é previsto para a produção de soja. Mesmo com a pressão baixista nos preços nacionais e os desafios de rentabilidade, a oleaginosa continua a ser uma cultura lucrativa e com alta liquidez. A crescente demanda global, impulsionada pelo aumento do esmagamento e pela expansão da produção de biocombustíveis, tanto no Brasil quanto internacionalmente, alimenta expectativas de crescimento nas exportações e no esmagamento interno. Esse panorama influencia na projeção de aumento da área plantada, podendo chegar a 47,4 milhões de hectares. A produtividade tende a apresentar recuperação, após problemas climáticos nos principais estados produtores brasileiros. A combinação de maior área e melhor desempenho nas lavouras resulta na projeção de uma colheita em torno de 166,28 milhões de toneladas, 12,82% superior à safra 2023/2024.
Já para o milho, o cenário é de manutenção da área a ser cultivada. Apesar disso, a produtividade deve apresentar recuperação, o que contribui para uma expectativa de alta na produção, estimada em 119,8 milhões de toneladas. Mesmo com o crescimento na safra do cereal, as exportações estão projetadas em 34 milhões de toneladas no ciclo 2024/2025, queda de 5,6%, se comparada com as vendas da safra 2023/2024. No mercado interno, a demanda pelo grão deverá se manter aquecida, uma vez que o bom desempenho do mercado exportador de proteína animal deverá sustentar o consumo por milho, especialmente para composição de ração animal. Além disso, é esperado um aumento da procura do grão para produção de etanol, sendo estimado um crescimento de 17,3% para a produção do combustível produzido a partir do milho.
Artigo Banco do Brasil – Pela primeira vez, a Perspectivas para a Agropecuária é realizada em parceria com o Banco do Brasil. Trata-se da materialização do início de parceria inédita firmada entre a Companhia e o Banco do Brasil, por meio de Acordo de Cooperação Técnica, que abrangerá atividades de pesquisa, de desenvolvimento, de treinamento, de intercâmbio de tecnologias e de metodologias, de produção de informações agropecuárias e de ações promocionais conjuntas em feiras e eventos estratégicos para as instituições. No trabalho, a instituição financeira abordou a importância do crédito rural como fomentador de uma agricultura que visa ao desenvolvimento dos negócios por meio de ações ambientais, sociais e de governança; de forma que haja adequação dos processos produtivos ao comportamento climático atual, diversificação da matriz energética, rastreabilidade, certificado de origem da produção, práticas conservacionistas, certificação, crédito para a recuperação ambiental, custeio anual ou que melhorem toda a gestão da atividade rural.
Outras informações sobre o panorama dos principais grãos cultivados no país estão disponíveis na publicação Perspectivas para a Agropecuária na Safra 2024/2025. O documento também traz a projeção de produção e de mercado para carnes bovinas, suínas e aves em 2025.
Fonte: Conab
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13º Congresso Andav amplia debate sobre o Papel do Agronegócio Brasileiro na Segurança Alimentar Mundial
Maior evento da distribuição no agronegócio acontece de 06 a 08 de agosto no Transamérica Expo Center na capital paulista.
São Paulo – A programação oficial do 13º Congresso Andav já está disponível e conta com nomes de peso para debater o cenário futuro da produção brasileira de alimentos. Já na abertura oficial, com a presença de Autoridades, a Palestra Magna do evento tratará sobre o tema “Como Assegurar o Nosso Propósito de Alimentar e Abastecer o Mundo?” ministrada pelo Professor Emérito da FGV Agro, Roberto Rodrigues.
Diante de um ano desafiador para o agronegócio em relação a mercado, clima, legislação e várias outras vertentes, é fundamental analisar o “Cenário para o Agronegócio Global e Brasileiro em 2024/2025”, tema da palestra de Carlos Cogo, Sócio-Diretor de Consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio, que antecipou em entrevista alguns destaques de sua participação:
“Vamos falar sobre como o Brasil se inseriu no agronegócio global de maneira correta conquistando títulos importantes na liderança de produção e exportação de várias commodities importantes e, como consequência, o quanto isso criou para nós grandes desafios internos além do que enfrentamos em relação à volatilidade de preços e clima. Vamos avaliar o futuro, saber quais culturas serão mais demandadas e como o Brasil conseguirá se manter como líder e enfrentar gargalos imediatos como a limitação da capacidade estática de armazenagem, frotas de máquinas agrícolas sucateadas, portos insuficientes para escoar, falta de investimentos em irrigação, poucos recursos para seguro rural, conectividade e muito mais”, compartilha Cogo.
A programação do Congresso Andav em 2024 também traz como destaque a palestra internacional com Daren Coppock, Presidente & CEO da Agricultural Retailers Association (EUA), que é a associação que representa os distribuidores norte-americanos. Ele apresentará como funciona atualmente o “Mercado Agro nos Estados Unidos e a Distribuição de Insumos”, mostrando a importância da relação dos Estados Unidos com o Brasil e de que forma pode ser a cooperação entre o setor da distribuição do agronegócio nos dois países. O palco do Congresso Andav receberá, ainda, o ex-Ministro da Economia, Paulo Guedes, o escritor e filósofo Luiz Felipe Pondé, entre vários outros especialistas e representantes do segmento no país.
Este ano, o tema central do Congresso Andav é Agroeconomia Brasileira em Primeiro Lugar: Como assegurar o nosso propósito de alimentar o mundo. “Esse tema coloca em foco o papel fundamental do Brasil como um dos principais produtores de alimentos do mundo e os desafios de garantir a sustentabilidade e a eficiência desse setor. Em paralelo, é uma homenagem aos milhões de profissionais que dedicam as suas vidas ao agro, e colocam o agro brasileiro sempre em primeiro lugar”, afirma Paulo Tiburcio, Presidente Executivo da Andav.
Com quatro pavilhões e mais de 24 mil metros quadrados de exposição, a 13ª edição do evento traz ainda mais espaço para novas tendências, tecnologias e conexões, com a participação de 250 marcas expositoras e expectativa recorde de 13,5 mil participantes. Na edição de 2023, foram 220 marcas e 12 mil congressistas. O Congresso Andav faz parte do calendário oficial de eventos do agronegócio e é uma realização da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), organizado pela Zest Eventos.
SOBRE OS ORGANIZADORES
Andav
A Andav – Associação Nacional dos Distribuidores de Insumo Agrícolas e Veterinários há 33 anos representa o Distribuidor de Insumos Agropecuários e atualmente reúne mais de 3.300 unidades comerciais de todas as regiões do Brasil, responsáveis por levar as boas práticas ao campo e acima de tudo zelar pelo bom funcionamento da cadeia produtiva, ao estender conhecimento, produtos, serviços e tecnologia.
Zest Eventos
A Zest Eventos nasce da união de mais de uma década de excelência e sucesso em construir eventos e trabalhar em equipe. Uma empresa dedicada a entregar experiências: além de criar e promover eventos físicos, digitais e híbridos, é especialista em desenvolver consultorias especializadas em marketing, vendas e projetos especiais para o setor B2B.
SERVIÇO
Congresso Andav 2024
Data: 6 a 8 de agosto de 2024
Horário da Plenária: Dia 6 das 10h às 17h10 | dia 7 das 9h às 17h | dia 8 das 9h às 16h
Horário de Exposição:
Dia 6 das 9h às 22h (20h – encerramento do credenciamento)
Dia 7 das 8h às 22h (20h – encerramento do credenciamento)
Dia 8 das 8h às 18h (16h – encerramento do credenciamento)
Local: Transamerica Expo Center
Endereço: Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo-SP
Mais informações: https://eventosandav.com.br/
Agendamentos de entrevistas e outras informações à imprensa:
Lilian Munhoz (11) 98279-9847 – Comunicativas
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BASF e Grão Direto firmam parceria com foco na digitalização do mercado agrícola
O ecossistema digital para o setor agrícola da BASF, conecta.ag, e a startup Grão Direto, maior plataforma de comercialização digital de grãos da América Latina, anunciam parceria para mercado brasileiro. A iniciativa é voltada para a oferta de soluções digitais, na compra e venda de grãos, para toda a cadeia de agricultores, distribuidores e revendedores. Além disso, a unidade de capital de risco corporativo, BASF Venture Capital (BVC), tornou-se sócia da startup com a saída de um acionista minoritário.
Assim como a tecnologia vem promovendo ganhos de produtividade no manejo das safras, quando olhamos para “antes e depois da porteira” também há muitas oportunidades de novos modelos de negócio e inovação. Ampliar as opções para a comercialização e barter digital de grãos no Brasil é o objetivo da parceria com foco nos cultivos de soja e milho, através de um portfólio de produtos e serviços que serão realizados pela Grão Direto e futuramente serão disponibilizados no ecossistema conecta.ag.
De acordo com Patrícia Ambrósio, Head de Serviços Financeiros e Operações Estruturadas – Digital e Excelência Comercial da BASF, este acordo dá início às atividades do pilar financeiro do ecossistema lançado em 2022, que já conta com um marketplace e um pilar de fidelidade.
“O conecta.ag é um ecossistema digital aberto em que os diversos atores da cadeia agrícola podem integrar sua presença física e online em um único ambiente. A parceria com a Grão Direto tem valor estratégico pela expertise e pioneirismo em soluções nativamente digitais para a comercialização de grãos. Trabalharemos na integração das soluções para as operações de troca e comercialização na jornada do produtor no nosso ecossistema, nosso objetivo é torná-las 100% digitais entregando agilidade e simplicidade na forma de fazer negócios com grãos”, explica Patrícia.
Para Alexandre Borges, CEO da Grão Direto, este é um acordo com uma visão de longo prazo. “Reforçamos o nosso propósito de sermos uma plataforma neutra, independente e aberta a todos os players do mercado. Além disso, a conexão direta e em tempo real entre compradores e vendedores destrava uma série de novos negócios financeiros e logísticos”, ressalta Borges.
A startup possui o aplicativo para comercialização digital de grãos mais baixado no mundo, com mais de 300 mil downloads e cerca de 7 mil pontos de entrega/retirada de grãos com precificação em tempo real para diferentes condições logísticas, modalidades e prazos de pagamento. Além disso, mais de 20 milhões de preços são calculados diariamente pelos algoritmos proprietários da plataforma. Nos últimos 12 meses, a startup já atingiu 5 milhões de toneladas de grãos conectados digitalmente, atendendo diferentes públicos: pequenos e grandes produtores rurais, revendas, cooperativas até as grandes tradings mundiais.
Jornada digital dos grãos
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontou que a produção de grãos no Brasil na safra 2022/23 foi de 286,5 milhões de toneladas. De acordo com as Projeções do Agronegócio – Brasil 2021/22 a 2031/32 do Ministério da Agricultura, da Embrapa e da Universidade de Brasília, a produção de grãos no Brasil deverá aumentar 36,8% nos próximos 10 anos.
Os ganhos de produtividade são consequência da alta tecnificação e adoção de tecnologias para dentro das porteiras das propriedades rurais. No entanto, tal eficiência de produção e crescimento representam desafios quando as produções cruzam as porteiras das propriedades rurais. A jornada digital de comercialização de grãos viabiliza e impulsiona uma série de soluções financeiras, logísticas e comerciais ainda pouco exploradas, mas que hoje já crescem exponencialmente.
Além disso, o perfil do agricultor vem mudando e sua presença online está cada vez maior. Isto tem reinventado sua jornada e atraído investimentos em modelos de negócios inovadores, que integram soluções offline com tecnologias digitais. O mercado global de agricultura digital deve crescer em média 15,9% ao ano até 2026, atingindo o valor de US$ 8,33 bilhões, de acordo com a consultoria 360 Research & Reports.
Com a missão de catalisar as mudanças do futuro da indústria, a entrada da BASF Venture Capital no quadro societário da Grão Direto reforça sua atuação na América do Sul em 3 dos pilares da tese de investimento do fundo, que são: AgTechs, digitalização e novos modelos de negócios.
“A Grão Direto possui no cerne de sua proposta de valor gerar muita eficiência e conexão para um mercado que hoje tem duas realidades: o mercado físico com seus desafios logísticos e processos analógicos e o mercado financeiro concentrado em bolsas como a de Chicago. Sua plataforma garante transparência das transações, redução de ineficiências para compradores e vendedores, além do acesso de mais agricultores às melhores oportunidades para comercializar suas safras”, comenta Karime Hajar, Gerente de Investimentos da BASF Venture Capital (BVC) para América do Sul.
Sobre a Divisão de Soluções para Agricultura da BASF
A agricultura é fundamental para fornecer alimentos saudáveis e acessíveis suficientes para uma população em rápido crescimento, ao mesmo tempo em que reduz os impactos ambientais. Ao trabalhar com parceiros e profissionais agrícolas enquanto integra critérios de sustentabilidade em todas as decisões de negócios, nós ajudamos os agricultores a criarem impactos positivos na agricultura sustentável. É por este motivo que investimos em uma sólida estrutura de R&D, combinando ideias inovadoras e ações práticas no campo. Nosso portfólio inclui sementes e traits especificamente selecionados, soluções químicas e biológicas de proteção de cultivos, soluções para o manejo do solo, saúde vegetal, controle de pragas e ferramentas digitais. Com equipes especializadas em laboratório, campo, escritório e produção, nos esforçamos para encontrar o equilíbrio certo para o sucesso – para agricultores, para a agricultura e para as futuras gerações. Em 2022, nossa divisão gerou vendas de €10.3 bilhões. Para mais informações, visite https://www.agriculture.basf.com ou qualquer um de nossos canais nas redes sociais.
Sobre a BASF Venture Capital
Na BASF, criamos química para um futuro sustentável. A BASF Venture Capital GmbH também contribui para esse objetivo corporativo. Fundada em 2001, a BASF Venture Capital possui escritórios na Europa, EUA, Canadá, China, Índia, Brasil e Israel. Nosso objetivo é gerar novo potencial de crescimento para as áreas de negócios atuais e futuras da BASF, investindo em empresas e fundos jovens. O foco de nossos investimentos de risco incluem Descarbonização, Economia Circular, AgTech, Novos Materiais, Digitalização e Novos Modelos de Negócios Disruptivos. Mais informações em www.basf-vc.com
Sobre a BASF
Na BASF, criamos química para um futuro sustentável. Combinamos sucesso econômico com proteção ambiental e responsabilidade social. Mais de 111 mil colaboradores e colaboradoras do Grupo BASF contribuem para o sucesso de nossos clientes em quase todos os setores e em quase todos os países do mundo. Nosso portfólio é composto por seis segmentos: Produtos Químicos, Materiais, Soluções Industriais, Tecnologias de Superfície, Nutrição & Cuidados e Soluções Agrícolas. A BASF gerou vendas de € 87,3 bilhões em 2022. As ações da BASF são negociadas na bolsa de valores de Frankfurt (BAS) e como American Depositary Receipts (BASFY) nos Estados Unidos. Mais informações em www.basf.com
Sobre a Grão Direto
A Grão Direto é a plataforma líder na comercialização digital de grãos na América Latina, atendendo milhares de agricultores e compradores, como fábricas de ração, cooperativas, tradings, armazéns, corretores, confinamento de gado, granjas, entre outros. A plataforma pode atuar tanto em negociações no mercado spot, quanto no mercado a termo/futuro e em operações de barter, que envolvem a troca de insumos por parte futura da produção. Para ter acesso aos serviços, agricultores e compradores do Brasil podem baixar o aplicativo gratuitamente em seus dispositivos móveis ou se conectar por meio de computadores. Com o aplicativo, os usuários têm acesso a vários serviços e suporte da Grão Direto. Além disso, a empresa oferece soluções personalizadas aos seus clientes corporativos, apoiando-os em sua transformação digital. Esses serviços incluem inteligência de mercado, digitalização da base de fornecedores, gestão de documentos e contratos digitais, ferramentas de precificação de grãos em tempo real, produtos e serviços financeiros e integração com soluções de compliance social e ambiental (ESG). Tudo para tornar o comércio de grãos mais eficiente, moderno e sustentável. A plataforma possui diversos reconhecimentos nacionais e internacionais, e mantém um acordo de colaboração, inédito no mundo, com a Bolsa de Chicago (CME Group). Para obter mais informações visite www.graodireto.com.br
Fonte: Assessoria de Imprensa
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Preços do milho no Brasil subiram 10% no último mês impulsionados pelo câmbio, explica analista

Os preços do milho no mercado brasileiro estão recebendo apoio positivo das movimentações cambiais nos últimos dias. Nos cálculos de Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, as cotações do milho no Brasil subiram cerca de 10% no último mês, enquanto o dólar se valorizou cerca de 8% ante ao real no mesmo período.
Outro fator de suporte para o mercado nacional são as exportações, que registraram volumes robustos em agosto e setembro e já tem line-up para mais de 10 milhões de toneladas comprometidas para outubro.
Neste cenário, Rafael acredita que os produtores brasileiros podem repensar a estratégia da segunda safra de 2024, voltando a investir mais no pacote tecnológico da safrinha.
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- Mercado Físico
Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas
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Mapa altera calendário de semeadura da soja em cinco estados
Foi publicada em 15 de setembro de 2023, a Portaria SDA/MAPA Nº 4B8r3B4p7yhRXuBWLqsQ546WR43cqQwrbXMDFnBi6vSJBeif8tPW85a7r7DM961Jvk4hdryZoByEp8GC8HzsqJpRN4FxGM9Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina, anteriormente estabelecidos na Portaria SDA/MAPA Nº 840, de 7 de julho de 2023, permanecendo os demais estados com os períodos inalterados.
Na Bahia o período foi reduzido, e passou de 01/10/2023 a 08/01/2024 para 01/10/2023 a 31/12/2023. No Paraná, o prazo para todo o estado era o mesmo, mas com a nova portaria houve divisão em três regiões, com períodos que variam de 20/09/2023 a 18/01/2024, 11/09/2023 a 20/12/2023 e 17/09/2023 a 15/01/2024.
O mesmo ocorreu com o Rio Grande do Sul, com a divisão de três regiões distintas, todas com início da semeadura em 01/10/2023 e prazos finais em 08, 18 e 28 de janeiro de 2024. Em Rondônia, onde havia a divisão entre duas regiões, houve unificação dos prazos. Assim, o período para semeadura de soja no estado todo passa a ser 11/09/2023 a 20/12/2023.
Por sua vez, o estado de Santa Catarina foi dividido em quatro regiões, sendo que uma delas terá início em 13/10/2023 e as demais em 02/10/2023, com prazos finais entre janeiro e fevereiro de 2024. As cidades que fazem parte de cada região nos estados que possuem divisão estão listadas na portaria.
Confira os períodos de semeadura em todo o Brasil:
UF Período de semeadura
Acre – 21 de setembro de 2023 a 29 de dezembro de 2023
Alagoas – 02 de abril de 2024 a 10 de julho de 2024
Amapá – 01 de março de 2024 a 08 de junho de 2024
Amazonas – 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Bahia – 01 de outubro de 2023 a 31 de dezembro de 2023
Ceará – 01 de fevereiro de 2024 a 10 de maio de 2024
Distrito Federal – 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Goiás – 25 de setembro de 2023 a 02 de janeiro de 2024
Maranhão Região I – 01 de dezembro de 2023 a 09 de março de 2024
Região II – 01 de novembro de 2023 a 08 de fevereiro de 2024
Região III – 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Minas Gerais – 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Mato Grosso – 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Mato Grosso do Sul – 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Pará Região I – 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Região II – 01 de novembro de 2023 a 08 de fevereiro de 2024
Região III – 16 de novembro de 2023 a 23 de fevereiro de 2024
Paraná Região I – 20 de setembro de 2023 a 18 de janeiro de 2024
Região II – 11 de setembro de 2023 a 20 de dezembro de 2023
Região III – 17 de setembro de 2023 a 15 de janeiro de 2024
Piauí Região I – 01 de dezembro de 2023 a 09 de março de 2024
Região II – 01 de novembro de 2023 a 08 de fevereiro de 2024
Região III – 30 de setembro de 2023 a 07 de janeiro de 2024
Rio Grande do Sul Região I – 01 de outubro de 2023 a 18 de janeiro de 2024
Região II – 01 de outubro de 2023 a 28 de janeiro de 2024
Região III – 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Rondônia 11 de setembro de 2023 a 20 de dezembro de 2023
Roraima 19 de março de 2024 a 26 de junho de 2024
Santa Catarina Região I – 13 de outubro de 2023 a 10 de fevereiro de 2024
Região II – 02 de outubro de 2023 a 30 de janeiro de 2024
Região III – 02 de outubro de 2023 a 30 de janeiro de 2024Região IV – 02 de outubro de 2023 a 10 de janeiro de 2024
São Paulo – 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Tocantins – 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
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Afinal, o que é agro?
Começo aqui um novo projeto de opinar aos leitores de VEJA sobre o agronegócio. O objetivo é o de levar informações e conhecimento visando auxiliar tanto no entendimento deste complexo setor da nossa economia, bem como auxiliar na tomada de decisões, algo tão difícil neste mundo onde as “variáveis variam violentamente”.
Antes de mais nada, precisamos ter a mesma linguagem para que possamos entender as mesmas coisas. Estamos falando de conceitos. Fica a pergunta deste texto ao leitor: quem é maior, o agro ou a agricultura?
Para responder esta pergunta, temos que voltar a 1957, quando dois professores da Universidade de Harvard, John Davis e Ray Goldberg, cunharam o termo “agribusiness”,
que em português foi traduzido para “agronegócios”, ou, mais recentemente, simplificado para “agro”. O motivo de proporem este conceito hoje mundialmente consolidado foi que a agricultura americana na
nas décadas de 1930 a 1950 englobava muitas atividades que acabaram saindo de dentro das fazendas para serem realizadas por empresas próprias,
tais como a produção de fertilizantes, químicos, atividades de processamento de produtos e outras. Então, a agricultura, com a saída destas atividades de dentro das fazendas,
foi perdendo importância econômica; era necessário um conceito que trouxesse todos para dentro novamente, de forma holística e que mostrasse o encadeamento das atividades e seu tamanho.
Assim, aparece o termo “agribusiness”, como conceito para a soma das operações de todas as empresas que se encontram: (1) antes das fazendas, vendendo insumos a estas
(fertilizantes, defensivos, sementes, máquinas, equipamentos, entre outras); (2) o dentro das fazendas (produção de grãos, hortifrutis, animais, fibras, fumo, madeira e muitos outros);
e o (3) depois das fazendas, incluindo as atividades de industrialização (processamento de alimentos, fibras, têxteis, couros, celulose, móveis, biocombustíveis, biogás e outros), as atividades
as atividades de distribuição (supermercados, restaurantes, empresas de refeições coletivas) e a chegada dos produtos ao consumidor final.
O conceito engloba também todos os prestadores de serviços, tais como transportadoras, estocadoras, certificadoras, financiadoras, agências de comunicação, de eventos, serviços jurídicos, de consultoria e por aí vai.
Percebemos com isto que o agro é extremamente maior que a agricultura, já que este segundo termo representa apenas o elo “dentro da fazenda”. Quem respondeu “agro”, acertou. Esta definição é consolidada, tal como as definições de célula, ossos, sangue e outras da medicina. Não se questiona mais.
Outra questão importante, que ainda confunde muitas pessoas no Brasil, é a visão de que o agro é composto apenas por quem é de grande porte. Isto é falso.
No agro estão as pequenas, médias e grandes empresas de todos os setores, seja do agrícola (pequenas, médias e grandes fazendas), dos insumos, industriais, de distribuição e de serviços.
Este é o setor mais importante da economia brasileira, representando ao redor de 35% do PIB e metade de tudo o que o Brasil exporta ao mundo. Sejam bem-vindos à nossa coluna, que terá como objetivo falar, de forma simples, das atividades deste setor em todos os seus elos.
Marcos Fava Neves é professor titular (em tempo parcial) das Faculdades de Administração da USP (Ribeirão Preto – SP) da FGV (São Paulo – SP)
e fundador da Harven Agribusiness School (Ribeirão Preto – SP). É especialista em Planejamento Estratégico do Agronegócio. Confira textos e outros materiais em DoutorAgro.com e veja os vídeos no Youtu…
Fonte: https://veja.abril.com.br/coluna/mundo-agro/afinal-o-que-e-agro/
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Ouça no CBN Agro: distribuição de insumos do agro movimenta R$ 105 bi no Brasil
Os Estados com maior participação no volume total são Mato Grosso, com 23%, Minas Gerais, com 22%, e Paraná, com 14%
Por Cassiano Ribeiro — São Paulo
O mercado de insumos agropecuários, que abrange sementes, fertilizantes e defensivos, além de produtos como medicamentos para criação animal, faturou R$ 105 bilhões de janeiro de 2022 a janeiro de 2023.
Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (10/8), pela Andav, associação que reúne mais de 2.700 empresas de distribuição, que se reuniram ao longo da semana em São Paulo para o Congresso anual do setor.
Dê o play e ouça o comentário
https://audioglobo.globo.com/widget/widget.html?podcast=112&audio=416374&color=176b30
Ouça o CBN Agro de segunda à sexta-feira, por volta de 5h50, no CBN Primeiras Notícias, e às terças-feiras, por volta de 13h20, no CBN Brasil.
Fonte: Globo Rural
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Agronegócio responde por 27% do estoque de empregos do Brasil, diz CNA
O salário médio no agronegócio registrou um aumento de 5,9% no período analisado, ligeiramente acima da média nacional
No primeiro trimestre de 2023, o agronegócio registrou a participação de 28,1 milhões de pessoas em atividades relacionadas ao campo, o maior contingente de trabalhadores desde 2012.
A informação é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que lançou o boletim “Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro”, uma publicação inédita feita em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para analisar a população ocupada no setor a cada trimestre e a evolução do “estoque de empregos”, comparando com a série histórica já feita pelo Cepea desde 2012.
Apesar do aumento no número absoluto de trabalhadores, o agronegócio vem perdendo participação no total da força de trabalho do país, caindo de 29,2% em 2012 para 27% no ano atual.
O boletim analisa a conjuntura e estrutura do mercado de trabalho no agronegócio brasileiro, abordando os segmentos: insumos, produção primária, agroindústria e agrosserviços.
No 1º trimestre de 2023, o setor registrou 290,4 mil trabalhadores, aumento de 1% em relação ao 4º trimestre de 2022 e 0,9% em relação ao 1º tri/2022.
O destaque foi para o setor de agrosserviços, com crescimento de 6,7%.
A publicação também monitora o número de trabalhadores com produção própria, contando atualmente com 5,3 milhões de pessoas.
O perfil de mão de obra mostra crescimento de 6,1% de empregados com carteira assinada em relação ao 1º trimestre de 2022 e alta de 2,1% em comparação ao 4º trimestre de 2022.
No segmento feminino, houve aumento de 1,3% em relação a 2022 e 0,8% em relação ao último trimestre de 2022.
O salário médio no agronegócio registrou um aumento de 5,9% no período analisado, ligeiramente acima da média nacional. Os setores de insumo e dentro da porteira apresentaram os maiores reajustes salariais.
A pesquisa utilizou principalmente dados da Pnad-Contínua do IBGE e empregou metodologias próprias para identificar as atividades relacionadas ao agronegócio.
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Agro 5.0: o que esperar do futuro da tecnologia no campo
Você já ouviu falar em agro 5.0? A revolução que promete conectar a cadeia produtiva do Agro de ponta a ponta pode estar mais perto do que você imagina.
Entenda o que esse termo realmente significa, suas principais tendências e como ficar antenado para garantir que o futuro do agro chegue, primeiro, na sua propriedade.
O que é o agro 5.0?
A maioria dos estudiosos definem o agro 5.0 como a conexão tecnológica de ponta a ponta do setor produtivo, ou seja, é uma agricultura mais conectada do começo ao fim da safra, que utiliza tecnologias de sensores trabalhando de forma integrada como caminho para produzir mais, melhor e com menos custos.
A tecnologia vem avançando e transformando os mais diversos mercados, porém, no agro, essa evolução está chegando a passos largos.
Muitos acreditavam que o setor teria uma evolução mais lenta em conectar todas as pontas, a pandemia do coronavírus, que tomou conta do mundo no ano de (2020) e ainda está presente na nossa rotina, entretanto, acelerou esse processo e hoje os especialistas já apontam a presença do agro 5.0 na maioria das propriedades até 2023.
As agtechs e seu papel na disseminação do agro 5.0

Assim como qualquer avanço tecnológico, o agro 5.0 avança aos poucos, com empresas pioneiras no setor que aos poucos vêm crescendo e ganhando respaldo no mercado.
Essas empresas são chamadas de agtechs, empresas de tecnologia focadas no agronegócio, categoria onde a NetWord Agro se encaixa.
A importância das agtechs nesse cenário de mudanças e transformações é fundamental, visto que por serem essencialmente empresas de tecnologia, elas trazem para o agro uma dinamicidade e capacidade de adaptação mais do que necessária.
Quais as principais transformações que o agro 5.0 vai trazer para o campo?
Machine learning e dados
Não há dúvidas de que os dados são a moeda do futuro, e esse paradigma também se aplica no agro. Com tecnologias preditivas e monitoramentos constantes, as agtechs estão criando bancos de informações incríveis sobre como está e para onde vai a produção no campo.
Máquinas autônomas
Máquinas controladas por computador, que não exigem necessariamente um operador já existem, entretanto, ainda são pouco usuais aqui no Brasil.
Esse cenário, porém, tende a mudar, principalmente devido às tecnologias embarcadas nesses equipamentos.
IoT (Internet das Coisas)
A internet das coisas já está no campo, ela pode ser encontrada em tecnologias embarcadas em diversos aparatos agrícolas. Porém, apesar de ter essa possibilidade no pátio de casa, muitos produtores rurais ainda não encontraram soluções onde entrem valer a pena usá-las.
É nesse cenário que o agro 5.0 vem para mudar, com a popularização das agtechs, soluções baseadas em IoT serão mais comuns.
Os sensores de solo da NetWord Agro já dispõe de módulo IoT para transmissão em tempo real das informações monitoradas.
Decisões baseadas em dados
Com tanta informação sendo gerada por equipamentos, VANTS e sensores, o empresário rural vai se sentir cada vez mais confortável em tomar decisões baseadas em dados (data driven), afinal, elas serão mais assertivas e, é claro, lucrativas.
Por isso o monitoramento de toda a área plantada e de todos os processos são tão importantes, especialmente quando o assunto é o controle de pragas.
De acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), através do monitoramento de pragas é possível reduzir até 50% dos custos com aplicação.
Existem diferentes tipos de monitoramento que podem ser feitos na sua lavoura, descubra cada um deles através desse link abaixo.
Tecnologias preditivas
Na realidade da propriedade rural hoje, ainda se gasta muito por falta de informação. É nessa dor que as tecnologias preditivas moram, elas vêm para apontar os problemas da lavoura antes que eles aconteçam, oferecendo ao empresário rural ações mais inteligentes, econômicas e efetivas.
Podemos usar o exemplo da NetWord Agro, uma tecnologia que prevê pragas, doenças e daninhas que podem afetar a lavoura e emite um mapa de aplicação indicando apenas nos pontos da lavoura onde esses danos podem acontecer.
Dessa forma, ao invés do produtor precisar gastar com insumos para investir em toda lavoura, ele aplica apenas onde é necessário, economizando tempo e dinheiro.
Principais desafios do agro 5.0
Como nem tudo são flores, para sermos capazes de testemunhar o agro 5.0 totalmente integrado em 2022, existem alguns desafios estruturais que o Brasil precisa superar:
Conectividade

O número de propriedades rurais no Brasil que possuem conexão com a internet ainda é muito pequeno, se for somar as conexões com infraestrutura para comportar esse tipo de integração, o número é ainda menor.
Para se ter uma ideia, mais de 73% das propriedades espalhadas pelo país ainda não estão conectadas, segundo o Ministério da Agricultura e a associação ConectarAgro.
E onde a internet influencia em todo o processo? Se em uma propriedade não há conexão, os gestores não conseguem ter o controle na palma da mão, ou seja, perdem eficiência, tempo e dinheiro.
Como estamos falando de Agro 5.0, nada mais é que a tecnologia em tempo real, com informações sobre todas as operações em um milésimo de segundos, desde funcionamento dos equipamentos e até mesmo das condições do solo e do clima.
Mas vai muito além disso. A conectividade permite fazer o monitoramento de pragas, por exemplo. Muitos aplicativos disponibilizam a compra de insumos de maneira imediata, ou até mesmo você consegue vender seus grãos pelo celular.
Por isso é tão importante ter a conectividade porteira a dentro e esse desafio é grande. Quando haverá internet disponível em todo o país? Infelizmente essa pergunta será difícil de responder em um futuro a médio e longo prazo.
Mão de obra especializada
Com a chegada de novas tecnologias no campo, a mão de obra não sai de cena, porém, muda de perspectiva, tornando-se mais técnica e especializada.
É necessário focar em especializar os trabalhadores do campo para garantir uma geração capaz de acompanhar as mudanças tecnológicas do setor.
Aprovar Agropecuária com a missão de ajudar o agricultor e empresário rural
Nossa razão de existir é comercializar produtos e serviços de alta performance, para entregar ao homem do campo uma ótima safra.
Conheça as culturas que somos especializados no link https://aprovaragropecuaria.com.br/culturas/
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UM MILHÃO DE MULHERES NO COMANDO: DADOS COMPROVAM FORÇA DA PRESENÇA FEMININA NO AGRO BRASILEIRO
O agronegócio brasileiro tem sido tradicionalmente liderado por homens, mas, nas últimas décadas, a representatividade feminina vem ganhando cada vez mais espaço no setor. E os resultados dessa mudança reflete nas pesquisas.
De acordo com o estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto com a Embrapa e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente as mulheres administram mais de 30 milhões de hectares – equivalente a 8,4% das áreas rurais do país. Segundo levantamento do SEBRAE, são cerca de 1 milhão de representantes femininas comandando propriedades do agronegócio no Brasil.
Além de liderar propriedades, as mulheres têm ocupado posições de destaque em empresas, indústrias e cooperativas. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), elas representam cerca de 30% dos profissionais do setor.
Tamanho protagonismo se reflete, também, em eventos. Um dos mais expressivos é o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), o maior evento da América Latina de mulheres do agro. Diante do sucesso da última edição em 2022, que bateu recorde de público com mais de 2,5 mil congressistas, nos dias 25 e 26 de outubro ocorre sua 8ª edição.
O estudo de perfil, realizado após o evento, mostrou que os três Estados com maior presença foram São Paulo, Mato Grosso e Paraná. Os setores de atuação mais presentes foram soja, carne, milho, leite, hortifruti, cana, café, algodão e arroz. Dentre os TOP 5 principais cargos estavam proprietárias, gerentes e diretoras.

Para a diretora executiva da ABAG e membro do conselho de conteúdo do 8º CNMA, Gislaine Balbinot, dentro dos centros urbanos “as mulheres têm atuado no agro de forma direta ou indireta, como gestoras, consultoras e diretoras. Já dentro da porteira, fazem a gestão das propriedades, lideram os negócios, além de muitas que se especializam e prestam serviços dentro das fazendas, como agrônomas, veterinárias, microbiologistas, entre outros. Então, temos as mulheres presentes em todas as cadeias produtivas do setor”.
Segundo o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), em 2020, cerca de 53% dos alunos que fizeram os cursos oferecidos pela instituição eram mulheres.

E por falar em conhecimento, elas também vêm se destacando em pesquisas e no meio acadêmico. A chefe geral de Meio Ambiente da Embrapa e membro do conselho de conteúdo do 8º CNMA, Ana Paula Packer, conta que “hoje, é muito perceptível o aumento da presença feminina em faculdades de agronomia e, consequentemente, a maior inserção nos diferentes ‘braços’ de pesquisas”, diz.
Mas, para que esse cenário continue crescendo, políticas públicas mais inclusivas e uma comunicação mais integrada também são importantes. “Essa inserção de liderança feminina em grandes empresas públicas, por exemplo, é um movimento recente. Eu sou a primeira mulher a ocupar meu atual cargo. Esses últimos 50 anos foram disruptivos de várias formas, então estamos favorecidas neste ponto de mostrarmos nosso potencial, nossas pesquisas, e colocar isso pra fora, comunicar nossos esforços, o que estamos fazendo”, explica.

O Brasil (muito bem) representado por elas
Para levar ao congresso a força feminina do agro nacional, as embaixadoras, nomeadas pelo segundo ano consecutivo, representarão as cinco regiões do País, trazendo a perspectiva de cada uma e compartilhando seus conhecimentos sobre o setor.
Edineia Becker, embaixadora representante da região Sul, explica que o CNMA cria conexões valiosas entre as participantes e as empresas, o que gera uma rede ainda mais unificada e sólida. “Independentemente do segmento em que trabalham, todas as mulheres devem sempre buscar novas conexões com outras mulheres, para expandir nosso protagonismo no agro”, diz.
Para Sônia Bonato, embaixadora representante do Centro-Oeste, o Congresso tem uma grande relevância para as produtoras rurais. “É o reflexo da nossa contribuição e o reconhecimento do nosso trabalho. Nós estamos presentes em toda a cadeia do setor, porque sabemos que alimentar pessoas é responsabilidade de manter vidas”, relata.
Já a representante da região Norte, Renata Salatini, compartilha que ser nomeada como embaixadora foi um misto de emoções e desafios. “É uma oportunidade excelente para alavancar o profissional de cada participante e permite que diversas regiões do Brasil se encontrem por meio de um networking incrível. Cada mulher retorna para sua realidade renovada e cheia de ideias para colocar em prática.”
“Acredito que uma mulher forte do agro faz progresso onde quer que esteja, pois esse setor que nos integra também alavanca todo o seu entorno, promovendo educação, desenvolvimento e gerando emprego, com equilíbrio social e ambiental”, compartilha Ani Sanders, embaixadora que representa o Nordeste.
“Trocamos o salto por uma botina, em busca do desenvolvimento de uma produção agropecuária sustentável, com segurança de rebanhos, e uma agricultura de precisão, aliada ao campo digital. Somos do agro e temos um mega orgulho disso”, ressalta Chris Morais, embaixadora representante do Sudeste.
E, em celebração ao Dia da Mulher, o CNMA inicia hoje as vendas do 1º lote de inscrições, com preço promocional.