- Home
- /
- agronegócio
- /
- Page 9

Analista detalha realidades diferentes para os preços da soja em Chicago e no Brasil e sugere estratégias para garantir margens positivas na comercialização
Marcos Araújo – Analista da Agrinvest
Apesar de muito menor que no ano passado, margem operacional da soja é positiva nas principais regiões produtoras do Brasil, confira
Por: Aleksander Horta
Fonte: Notícias Agrícolas
- Home
- /
- agronegócio
- /
- Page 9

Produção mundial de café foi estimada em 167,2 milhões de sacas de 60kg
A previsão total da produção e do consumo de café, em nível mundial, estimados para o período de 12 meses seguidos, especificamente de outubro de 2022 a setembro de 2023, tendem a se manter relativamente estáveis.
- Home
- /
- agronegócio
- /
- Page 9

Produtividade da lavoura de café cresce 38% em dez anos, aponta Fiesp
Estudo lançado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revela que, na última década, a produtividade média em valor (R$/ha) das propriedades de café do Brasil teve uma alta de 38%. De acordo com o levantamento Agronegócio do Café – Produção, Transformação e Oportunidades, o setor gerou, em média, R$ 16,8 mil por hectare no período de 2008-2011 e alcançou R$ 21,7 mil por hectare na média do intervalo de 2018-2021.
- Home
- /
- agronegócio
- /
- Page 9

Produção de grãos deve crescer 36,8% nos próximos dez anos
A produção de carnes deverá passar para 35 milhões de toneladas no final da próxima década, com um aumento de 23%
A produção de grãos no Brasil deverá aumentar 36,8% nos próximos dez anos, chegando a um total de 370,5 milhões de toneladas na safra 2031/2032. Esse acréscimo corresponde a uma taxa de crescimento de 2,7% ao ano. Algodão, milho de segunda safra e soja devem continuar puxando o crescimento da produção de grãos.
Os números são do estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 2021/22 a 2031/32, feito pela Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), pela Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e pelo Departamento de Estatística, da Universidade de Brasília (UnB).
Segundo o estudo, o mercado interno, as exportações e os ganhos de produtividade deverão ser os principais fatores de crescimento na próxima década. O estudo aponta uma tendência de crescimento com ganhos de produtividade, já que a área de grãos deve aumentar 17% entre 2021/22 e 2031/32, passando de 74,3 milhões de hectares em 2021/22 para 86,9 milhões de hectares em 2031/32, o que corresponde a um acréscimo anual de 1,6%.
As projeções de grãos referem-se aos 16 produtos pesquisados mensalmente pela Conab, como parte de seus levantamentos de safra (Algodão, amendoim, arroz, aveia, canola, centeio, cevada, feijão, gergelim, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo e triticale). Nesta atualização das projeções, o mês de setembro da safra 2021/2022 foi tomado como base para o início da série projetada.
A produção de carnes (bovina, suína e aves) deverá passar de 28,4 milhões de toneladas em 2021/22 para 35 milhões de toneladas no final da próxima década, com um aumento de 23%. O maior aumento de produção deve ocorrer em carne de frango, 25,6%, carne suína, 29,1% e carne bovina, 14,9%.
Segundo o estudo, esses percentuais podem ser ainda maiores, tendo em vista o aumento da procura por proteína animal. Deverá ser realizado um esforço de crescimento que consiste em infraestrutura, investimento em pesquisa e financiamento no setor, aponta o relatório.
Exportações
As exportações de carne suína devem crescer 38,9% na próxima década, chegando a 1,5 milhão de toneladas. Carne bovina e de frango também devem crescer, respectivamente 34,1% e 26,2%. Nos grãos, o destaque das exportações é a soja em grão, com previsão de crescimento de 48,9%, chegando a 114,9 milhões de toneladas. Algodão em pluma e celulose também devem ganhar espaço no mercado externo, com crescimento de 38,6¨e 32,8% nas exportações.
Apesar de ser um grande exportador de vários produtos, o mercado interno continua sendo muito relevante. Na produção de carnes, cerca de 70% fica no mercado interno e, na produção de grãos, por volta de 60% fica internamente. O relatório sugere que o país deve aproveitar suas vantagens comparativa em carnes e frutas.
Fonte: MAPA
- Home
- /
- agronegócio
- /
- Page 9

Valor da Produção Agropecuária de 2022 é estimado em R$ 1,188 trilhão
O resultado foi determinado por problemas climáticos no Sul, que afetaram a produção de soja e outras lavouras, além da queda do VBP da pecuária
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) atingiu R$ 1,188 trilhão neste ano, pouco abaixo do obtido em 2021, que foi de R$ 1,196 trilhão. As lavouras, com crescimento real de 0,9%, representam R$ 821,2 bilhões, e a pecuária R$ 367,6 bilhões, com recuo de -3,8%. Para ambas as atividades, o resultado deste ano mostrou-se abaixo do observado em 2021.
O resultado foi determinado por problemas climáticos no Sul, que afetaram a produção de soja e outras lavouras, além da queda do VBP da pecuária, principalmente em carne bovina, carne suína e de frango. A retração dos preços dos principais itens da pecuária foi o principal fator que afetou esse setor. Como exceção, o leite vem atingindo atingem média de preço não obtida nos últimos 17 anos.
Entre um grupo relevante de produtos com bom desempenho neste ano destacam-se o algodão, com aumento de 26,2% no VBP, o café, com 31,3%, o feijão, com 7,8%, o milho, com 12,9%, e o trigo, com 37,8%. Esses produtos, têm neste ano o maior valor de faturamento numa série desde 1989.
As exportações do agronegócio, com destaque para algodão, café e carnes, têm gerado valores superiores em relação a 2021, principalmente nas exportações de carne e café. O valor das exportações de carne, entre 2021 e 2022 (entre janeiro e agosto) aumentou 30,4% em dólares, e no café, o aumento foi de 54,3%.
O ranking dos produtos no VBP mostra as primeiras posições para soja, milho, cana de açúcar, café e algodão. Estes são responsáveis neste ano por 83,7% do VBP das lavouras.
Entre as regiões, o destaque é para o Centro-Oeste e Sul, e os estados são Mato Grosso, Paraná e São Paulo.
Fonte: MAPA
- Home
- /
- agronegócio
- /
- Page 9

Agro brasileiro conquistou o mundo pela sustentabilidade e qualidade dos seus produtos, diz ministro
Em evento em São Paulo, Marcos Montes ressaltou que o Brasil é destacado pela ONU e a OMC como um país que terá um papel decisivo para a garantia da segurança alimentar global
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, disse nesta quarta-feira (21) que o Brasil utiliza apenas 7,6% de suas terras na agricultura e é um dos poucos países do mundo capazes de aumentar a sua produção agrícola sem incorporar novas áreas à atividade produtiva. Ao participar do 30º Congresso e ExpoFenabrave, em São Paulo, ele ressaltou que o agro brasileiro conquistou o mundo pela sua sustentabilidade e pela credibilidade e qualidade dos seus produtos.
“Quem tenta imputar ao agro brasileiro a culpa pelo desmatamento ilegal não está apenas propagando uma mentira de forma irresponsável. quem faz isso está deliberadamente trabalhando contra o Brasil”, destacou Montes.
O ministro lembrou que nos últimos três anos o agro brasileiro abriu mais de 200 novos mercados para os mais diversos produtos. “Não poderia haver um atestado de confiança mais forte no agro brasileiro”, disse, lembrando que hoje o Brasil é destacado pela ONU e a OMC como um país que terá um papel decisivo para a garantia da segurança alimentar global.
Marcos Montes também ressaltou que o agro é hoje o setor mais avançado da economia para enfrentar o desafio da competitividade no cenário internacional e destacou a importância da conectividade no campo para garantir o aumento exponencial da produção. Segundo ele, o aumento sustentável de produtividade é o grande diferencial do agro brasileiro.
“Juntamente com as pesquisas científicas para a melhoria de sementes, a correção do solo e o desenvolvimento de insumos mais avançados, a evolução tecnológica das máquinas agrícolas também tem sido fundamental para o aumento da produtividade na agricultura brasileira. E a rede de filiadas da Fenabrave cumpre um papel decisivo para que essas máquinas cada vez mais modernas e eficientes estejam sempre ao alcance do produtor”, disse.
O evento foi promovido pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que reúne 52 associações de marca e, por meio delas, mais de 7,3 mil concessionários de veículos ligados aos segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, tratores e máquinas agrícolas. Os ministros da Economia, Paulo Guedes, e do Meio Ambiente, Joaquim Leite, também participaram do congresso.
Fonte: MAPA
- Home
- /
- agronegócio
- /
- Page 9

Na OCDE, Mapa apresenta ações de sustentabilidade desenvolvidas pela agricultura brasileira
A agricultura brasileira é resiliente, sustentável e contribui para a segurança alimentar do mundo, diz secretário Cleber Soares
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) realizou nesta semana, em sua sede em Paris (França), evento para debater caminhos efetivos para a sustentabilidade desenvolvidos por Brasil e Portugal. O evento marca a celebração dos 200 anos da independência do Brasil, visando uma troca de conhecimento sobre estratégias que estão sendo exploradas pelos dois países.
Segundo a OCDE, o objetivo é discutir políticas inovadoras capazes de promover o uso sustentável dos recursos naturais sem reduzir a produtividade e a subsistência se tornou crucial, para garantir uma recuperação face aos desafios climáticos e sociais atuais.
No seminário “Brasil e Portugal: Construindo uma Economia Sustentável”, o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentabilidade e Irrigação, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Cleber Soares, apresentou as estratégias de agricultura sustentável desenvolvidas no país, entre elas, o Plano ABC+.
“O evento foi de alto nível e muito positivo para o fortalecimento do agronegócio brasileiro mostrando para o secretariado e representantes dos países-membros da OCDE que a agricultura brasileira é resiliente, sustentável e contribui para a segurança alimentar do mundo”, destacou Soares sobre a reunião.
O representante do Mapa apresentou ainda os principais programas de promoção e fomento à agricultura brasileira, como Cadeias Descarbonizantes, Bioinsumos, Inovação no Agro, Águas do Agro e Pronasolos. Segundo ele, a sustentabilidade da agricultura brasileira é um compromisso prioritário, pois trata do principal pilar econômico do país e, portanto, de maior impacto social para construção de um modelo de desenvolvimento justo e resiliente.
A estratégia de implementação das iniciativas é formada por um conjunto de políticas, em camadas, que se complementam e fortalecem para os resultados prioritários: 1) aumento de renda do produtor rural; 2) produtividade e segurança alimentar; 3) Fortalecimento das práticas de adaptação e mitigação; 4) Agricultura digital e ecossistemas de agrobusiness.
Para alcançar a sustentabilidade, as peças fundamentais são: agricultura sustentável, bioeconomia e economia sustentável dos oceanos.
Também participaram do evento o delegado do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas sediadas em Paris, Carlos Márcio Cozendey; o presidente da Embrapa, Celso Moretti; a professora da Universidade do Algarve de Agricultura Sustentável, Maria de Belém Freitas; a professora da Universidade de Lisboa e investigadora para Economia dos oceanos sustentáveis, Helena Vieira; e a pesquisadora da Embrapa para Floresta e Bioeconomia; Ana Euler. O evento ocorreu no Centro de Convenções.
Plano ABC+
O Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária – ABC+ para o período 2020-2030 é um projeto de sustentabilidade e inovação no campo.
O objetivo do plano é promover a adaptação à mudança do clima e o controle das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na agropecuária brasileira. O Brasil, por meio da política pública, reafirma o compromisso mundial para o enfrentamento à mudança do clima e estende por mais uma década o Plano ABC – Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura.
Nesta segunda fase, focou-se na necessidade premente da agropecuária brasileira adotar, em seus sistemas produtivos, estratégias que aumentem sua capacidade adaptativa frente à mudança do clima. Com essa finalidade, três pilares estratégicos compõem a base do ABC+: i) a Abordagem Integrada da Paisagem (AIP); ii) Interconexão entre adaptação e mitigação, e; iii) o estímulo à Adoção e manutenção de Sistemas, Práticas, Produtos e Processos de Produção Sustentáveis (SPSABC)..
Às tecnologias fomentadas na primeira fase do Plano ABC, foram incorporados novos sistemas, práticas, produtos e processos de produção sustentáveis, respaldados por sólido conhecimento científico e tecnológico.
Como principais alterações, foram incluídos três novos SPSABC: Sistema Plantio Direto Hortaliças (SPDH), Sistemas Irrigados (SI) e Terminação Intensiva (TI). Sistemas Agroflorestais (SAF), junto ao Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária- Floresta (ILPF), compõem a tecnologia Sistemas de Integração. Ampliou-se o escopo de outros três SPSABC já existentes: Práticas para Recuperação de Pastagens Degradadas (PRPD), que passa a considerar a recuperação e a renovação de pastagens com algum grau de degradação; Bioinsumos (BI), que inclui Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) e Microrganismos Promotores do Crescimento de Plantas (MPCP); e Manejo de Resíduos da Produção Animal (MRPA), que considera outros resíduos além de dejetos animais e estimula o uso dos subprodutos obtidos como bioenergia e biofertilizante.
Em vigor desde 2021
O Plano ABC+ está em vigor desde 2021, quando foi lançado. No dia 11 de agosto de 2022, foi publicada Portaria Nº 471, retificando dois itens do plano.
No Artigo 3, inciso 7, foi realizada a inclusão da palavra “milhões” de metros cúbicos, ao invés de apenas metros cúbicos.
No Artigo 3, parágrafo 2, foi corrigido o valor de redução estimado de emissões de GEE, pelo setor agropecuário nacional, de 1.076,14 milhões de Mg CO2eq, para o valor de 1.042,41 (mil e quarenta e dois vírgula quarenta e um) milhões de Mg CO2eq.
Segundo a Secretaria de Inovação do Mapa, a alteração ocorreu devido a um ajuste de metodologia nos cálculos feitos pela equipe de pesquisa, permitindo maior rigor do valor total de emissões até 2030.
OCDE
A OCDE é um organização internacional fundada em 1961, com sede em Paris (França), que trabalha para construir “políticas melhores para vidas melhores” e tem como objetivo a identificação e o estabelecimento de práticas e políticas que promovam prosperidade, igualdade, oportunidade e bem-estar para todos.
A organização trabalha juntamente com governos, formuladores de políticas e sociedade civil no estabelecimento de padrões internacionais baseados em evidências e na busca de soluções para uma série de desafios sociais, econômicos e ambientais. Assim, os países membros e parceiros da OCDE compartilham experiências e buscam soluções para problemas comuns.
Fonte: MAPA
- Home
- /
- agronegócio
- /
- Page 9

O lançamento de novas variedades de sementes com tecnologia Intacta2 Xtend® e Xtend® Refúgio amplia oportunidades de ganhos ao sojicultor
Com os excelentes resultados de produtividade alcançados na última safra, cresce o interesse pelas novas biotecnologias Intacta2 Xtend® e Xtend® Refúgio entre os produtores brasileiros
Os resultados obtidos com o plantio das variedades de soja com as novas tecnologias Intacta2 Xtend® e Xtend® Refúgio confirmaram as expectativas da Bayer, empresa líder em insumos agrícolas, com relação aos ganhos da nova tecnologia, recém-lançada em 2021. Mais de 4 mil produtores rurais, de todas as regiões do Brasil, plantaram as variedades da nova biotecnologia durante a safra 21/22 e obtiveram um ganho médio de 3,1 sacas por hectare, nas comparações com as principais competidoras no mercado. Tal sucesso vem acompanhado da perspectiva de crescimento acelerado, que por sua vez alimenta o ciclo positivo de lançamento de novas variedades e expansão no número de parceiros licenciados.
“Vimos isso acontecer em Intacta e, nossa perspectiva é de uma aceleração ainda mais rápida nas tecnologias i2X e Xtend Refúgio, do que a que vivenciamos com a tecnologia que é a líder de mercado atualmente. Neste segundo ano comercial da plataforma Intacta2 Xtend no Brasil, teremos mais de 100 variedades disponíveis para o produtor, desenvolvidas tanto pela Bayer através das marcas Monsoy e Agroeste, e também por nossos licenciados, entre eles Basf, Embrapa, GDM, SeedcorpHO, Syngenta e TMG”, comenta Luis Offa, Líder de Marketing da Divisão Agrícola da Bayer para América Latina.
Segundo Offa, esta disponibilidade de variedades tende a aumentar exponencialmente nos próximos anos, uma vez que novos licenciados – como Corteva, FTS Sementes e Inova Genética – uniram-se ao grupo e poderão lançar variedades sob suas marcas nos próximos anos”.
“A multiplicidade de portfólio de sementes é o caminho para que o Brasil alcance um novo patamar de produtividade em soja”, explica Offa. São germoplasmas desenvolvidos para atender às particularidades de clima, solo e doenças de cada região produtora e que, junto com um manejo correto, com destaque à prática do refúgio, além de ferramentas digitais e sustentabilidade, permitirão preservar as tecnologias e assegurar mais um importante salto de produtividade na sojicultura brasileira.
Fonte: Bayer
- Home
- /
- agronegócio
- /
- Page 9

Brasil é protagonista como produtor e exportador de alimentos com sustentabilidade
Nesta quinta-feira (18), o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, participa da solenidade do Dia Nacional do Campo Limpo e a Andav divulga a Pesquisa Nacional da Distribuição. A Plenária e o Fórum “Distribuição Veterinária” debaterão os principais temas dos respectivos setores.
O Brasil é protagonista tanto como produtor e quanto como exportador de alimentos com sustentabilidade. Essa foi a conclusão do painel “Sistemas Alimentares e a Responsabilidade Brasileira” da Plenária do Congresso Andav 2022, que acontece até sexta-feira (19), no Transamerica Expo Center, em São Paulo. O evento é uma realização da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumo Agrícolas e Veterinários (Andav) e organizado pela Zest Eventos.
Para o presidente da Croplife Brasil, Christian Lohbauer, moderador do painel, o país ainda precisa resolver o problema de como aumentar a renda da população para que ela possa participar desse universo de produtividade e consumo.
O pesquisador da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda, disse que o Brasil alimenta o mundo e o mundo espera e cobra mais alimentos do Brasil, que desenvolveu a capacidade de gerenciar os solos pobres e ácidos, tropicalizou variedades agrícolas (soja e trigo) e pecuárias (animais) e desenvolveu um pacote tecnológico de máquinas e insumos. “Os sistemas alimentares globais dependem, cada vez mais, da agropecuária brasileira. Aqui inovação, produtividade e sustentabilidade viraram quase sinônimos”, completou.
Por outro lado, o diretor de Programas do Mapa, Luis Rangel, afirmou que “o Brasil tem a capacidade de ser competitivo e produtivo em diversos segmentos dentro do agro, mas precisamos ainda evoluir em políticas públicas. Precisamos mudar a forma como o Brasil se comunica lá fora, pois somos mais do que apenas um país produtor de alimentos”, observou.
Já vice-presidente Institucional da ABRAS, Marcio Millan, recordou que o Brasil conseguiu passar o problema causado pela pandemia do Covid sem afetar o abastecimento da população. “O impacto da inflação do período foi causado pelos preços da energia, combustível e frete”, resumiu.
Tecnologia em benefício do agro
O agronegócio é feito de relacionamentos e que, a cada vez mais a tecnologia tem feito parte do dia a dia do setor. “A necessidade evolui em todos os segmentos e no agro não é diferente, mas a tecnologia só tem valor quando as pessoas têm acesso a ela, para que possa atender as suas necessidades, que têm mudado dia após dia. Para isso também é preciso desmonetizar e democratizar o acesso às novas tecnologias”, analisou Alberto Yoshida, presidente da Yoshida &Hirata e diretor do Conselho da Andav, moderador do Painel Inovação e Tecnologia na Distribuição de Insumos, durante a Plenária do Congresso Andav 2022.
Sibele Silva, diretora do Departamento de Apoio à Inovação para Agropecuária do MAPA, ressaltou que os distribuidores de insumos são também distribuidores de inovação e é a tecnologia que completa as demandas dos produtores.
Sibele citou um levantamento da Esalq, encomendado pelo MAPA, segundo o qual 70% das propriedades rurais não têm conectividade. “Essa conectividade é fundamental para o desenvolvimento da cadeia produtiva de alimentos”, explicou. Para ela, o 5G terá um grande impacto no agronegócio, não só nas atividades no campo, como também na capacitação dos produtores e colaboradores (mão de obra especializada). “O grande benefício do 5G será possibilitar que tanto o 3G quanto o 4G possam atender localidades que ainda não tem acesso à conectividade e às novas tecnologias”, explicou.
Silvia Massruha, pesquisadora da Embrapa Agricultura Digital, também afirmou que a pandemia acelerou o processo de tecnologia. “O que poderia demorar dez anos, aconteceu em dois anos. Hoje, tecnologias como internet das coisas (IOT, em inglês), drones, imagens de satélite no campo, blockchain estão presentes e geram valor para o processo de produção e distribuição. Tudo isso tem um papel importante para melhorar o modelo de negócio, para atender melhor o cliente e o consumidor que hoje está mais preocupado com a nutrição, com a saúde e com a origem dos alimentos, pois ele tem mais acesso à informação”, detalhou.
Na opinião de Silvia, a tecnologia veio para agregar qualidade de vida para as pessoas, não para substituí-las. “Assim, o perfil do engenheiro agrônomo deve ser muito mais multidisciplinar, mais digital, para desenvolver novos nichos de mercado, fazer a capacitação em todos os elos da cadeia, assim como trabalhar a convergência das tecnologias”, comentou.
Mudanças no perfil da cadeia da carne no Brasil
Investimentos em ciência e tecnologia resultaram na mudança de perfil da cadeia da carne no Brasil nos últimos 40 anos, hoje figurando entre os players no mundo na produção e exportação do produto. Para Guilherme Malafaia, pesquisador da Embrapa Gado de Corte, a mudança se deve ao tripe genética, saúde animal e nutrição alicerces da produção bovina com sustentabilidade.
Em sua apresentação no Fórum Distribuição Veterinária, Malafaia ponderou que para continuar a produzir mais carne com eficiência e utilizando menos área de pasto, mantendo a liderança conquistada, o Brasil precisa enfrentar os novos desafios que vêm pela frente. O pesquisador ressalta a oferta de mão de obra (87% está nas cidades) e até mesmo tecnologia diante das novas demandas, entre outras.
Ele citou em sua palestra o estudo da Embrapa sobre as Megatendências para 2040, entre elas: biotecnologia transformando a pecuária e a carne; carne com denominação de origem; Brasil, mega exportador de carne e genética; digital transformando toda a cadeia produtiva e o apagão de mão de obra.
Distribuição de insumos para pecuária
O perfil dos gestores da distribuição de insumos para a agricultura e os gestores de insumos veterinários foi apresentado pelo consultor Marcus Rezende, na palestra “A Excelência na Gestão e a Distribuição de Insumos para Pecuária”, durante o Fórum de Distribuição Veterinária. Para os dois tipos de gestores, a grande dificuldade está na gestão de pessoas, seguida da margem de lucro. Do mesmo modo, também se identificam diante da confiança que representa o fornecedor.
O consultor cita como exemplo, as ações em redes sociais, enquanto a gestão de insumos agro ocupa a faixa de 75%, contra 50% dos gestores insumos veterinários. Eles empatam no quesito fazem ou já fizeram negócios online. “O pulo do gato da gestão é aliar o talento do componente humano mais os dados de inteligência de mercado”, sintetizou Rezende.
No painel “Relatos e Experiência de Distribuidores em um Cenário de Transformações”, apresentado por Feres Soubhia, diretor presidente da Alvorada; Roberto Motta, presidente da Agro Amazônia; e Thiago Sandri, CEO da AgroSandri, comentaram sobre fatos enfrentados no dia a dia de suas empresas, incluindo a necessidade de investir em tecnologia e a gestão de pessoas. O painel, moderado pelo jornalista Otávio Ceschi Jr. também apresentou a importância da indústria e das distribuidoras dentro do setor.
Compromisso ESG
Na palestra “Prepare sua empresa para o compromisso ESG”, a professora da Fundação Dom Cabral, Maria Flávia Bastos, questionou o que tem sido feito para minimizar a produção de resíduos. “O ESG não é uma evolução da sustentabilidade, ele é a própria sustentabilidade. Podemos dizer que, atualmente, o ESG é uma diferenciação de mercado, porém, a tendência para a sobrevivência das empresas no mercado passa pela obrigatoriedade da implementação desse sistema nas questões da empresa”, disse Maria Flávia.
O encerramento das atividades de conteúdo do primeiro dia do Congresso Andav ficou com o cantor e empresário Léo Chaves, que contou sua história e afirmou que o caminho que ele e seu irmão, Victor, percorreram não foi fácil. “Tivemos que ser persistentes e aprender a lidar com o não nos 15 anos”.
A dupla, ao longo de sua carreira, sempre objetivou criar uma marca e não um produto, por isso eles trabalharam para ter uma identidade, que se destacou nas músicas compostas por Victor e em sua forma de cantar. “Não queríamos ser mais um. E, pelo legado que deixamos, acredito que conseguimos alcançar nosso objetivo”.
Congresso Andav 2022
O Congresso Andav 2022 tem a expectativa de receber um público de mais cinco mil pessoas, entre profissionais, palestrantes, expositores, congressistas e visitantes. Outra novidade é a realização da primeira edição presencial do Fórum “Distribuição Veterinária”, como parte do Congresso Andav 2022, que reunirá os principais temas de saúde e nutrição animal e trará empresas com foco em produtos, equipamentos e serviços para o setor. Na área de exposição, serão mais de 120 marcas nacionais e internacionais referências do setor, com diversos lançamentos e novidades para o mercado.
Fonte: Ascom
- Home
- /
- agronegócio
- /
- Page 9

Os pilares ESG aliados com a paixão em produzir, que transforaram a vida de uma família com o café especial
No coração do Cerrado Mineiro, família abriu espaço para produzir café responsável, ganhou destaque na mídia especializada e tradicional, além de estar entre os finalistas da Melhor História de um Agricultor

Sustentabilidade, café especial, família ou paixão em produzir, qualquer uma dessas características traduzem na prática a história da família Urtado, responsável pela Fazenda Três Meninas, localizada em Monte Carmelo, no Cerrado Mineiro e que ganhou destaque na mídia especializada, na grande mídia e foi um dos grandes finalistas da segunda premiação da Melhor História de um Agricultor do Notícias Agrícolas.

Diferente de muitos outros produtores em que a internet foi forte fonte de conexão, o primeiro encontro com a história da Fazenda Três Meninas aconteceu pessoalmente, no mês de junho, durante uma semana de trabalho para desbravar e conhecer mais da potência em produzir do Cerrado Mineiro, que inclusive está em festa em 2022, completando 50 anos de uma cafeicultura inteligente, sustentável e de muito peso para a cafeicultura nacional.
Veja a matéria completa no site do Notícias Agrícolas:
https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/cafe/324180-os-pilares-esg-aliados-com-a-paixao-em-produzir-que-transforaram-a-vida-de-uma-familia-com-o-cafe-especial.html#.YvPkpnbMKUl