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BASF reforça a importância da silagem para a pecuária
Silagem é uma prática comum para conservação de forragens
A nutrição do rebanho é um fator fundamental para a pecuária pois influencia diretamente a qualidade da produção de carne e de leite. Em um cenário onde os custos com a nutrição animal estão subindo, garantir a conservação adequada e a qualidade nutricional do alimento é indispensável para o máximo rendimento dos animais.
A ensilagem é uma das técnicas e alternativas mais eficientes para conservar a boa alimentação dos bovinos, especialmente em períodos secos ou quando o pasto não está em boas condições. Esse processo se adapta bem ao manejo moderno pois possibilita otimização de recursos, como a melhor utilização do pasto e o tempo do produtor rural. Contudo, para que a ensilagem aconteça de maneira adequada e satisfatória, o uso de um inoculante de qualidade é essencial.
A utilização de inoculante no processo de ensilagem pode trazer benefícios significativos como o início mais rápido do processo fermentativo, possibilitando que o material ensilado tenha menor taxa de perdas e a inibição de bactérias e fungos indesejáveis, evitando a contaminação da silagem.
As bactérias presentes no inoculante auxiliam na produção do ácido lático a partir do açúcar e na redução do oxigênio do silo, levando a redução do pH a níveis ideais para a conservação da forragem. Com a utilização de um produto de qualidade, rico em bactérias benéficas ao processo de ensilagem, a forragem pode levar em torno de 5 dias para atingir um pH entre 3,9 e 4,5, considerado adequado para esse processo.
Solução BASF
Já existe no mercado uma solução indicada para todos os tipos de silagem, como por exemplo milho, sorgo, capim e cana-de-açúcar, com 7 bactérias láticas e 4% de enzimas celulolíticas na formulação que contribuem para antecipação da abertura e consumo do silo.
LactoSilo® Gold Liofilizado é o inoculante da BASF que melhora o aroma, cor, palatabilidade, digestibilidade e o pH da silagem durante o processo de fermentação e após abertura do silo. LactoSilo® Gold Liofilizado também ajuda a preservar o valor nutricional da forragem contribuindo para uma silagem de alta qualidade e para um rebanho mais saudável e produtivo.
Sua tecnologia oferece uma rápida e efetiva fermentação, evitando perdas de matéria seca e qualidade do material ensilado. O tratamento da silagem com o inoculante LactoSilo® Gold Liofilizado inibe o desenvolvimento de bactérias e fungos indesejáveis evitando a contaminação da silagem por micotoxinas prejudiciais aos animais e à qualidade da carne e do leite.
Benefícios do produto
- Indicado para todos os tipos de silagem.
- Acelera a fermentação e reduz do pH.
- Proporciona estabilidade aeróbica do silo.
- Inibe microrganismos indesejáveis.
- Antecipação da abertura e consumo do silo.
- Aumenta a palatabilidade e a digestibilidade.
Fonte: BASF
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Dia do Agricultor: Saiba como surgiu essa data e porque ela é tão importante
No dia 28 de julho, o Brasil comemora o Dia do Agricultor. A data, instituída em 1960 em razão do centenário do Ministério da Agricultura, celebra a importância dos agricultores para o crescimento econômico do país e para a sociedade. Podemos dizer que a profissão ou o exercício do agricultor é uma das mais antigas da história da humanidade, haja vista que a agricultura constituiu-se no período Neolítico há mais ou menos 10 mil anos. Com isso, foi permitida a sedentarização do ser humano, ou seja, o fim da prática nômade, o que alicerçou as primeiras bases para a formação das civilizações e sociedades.
A agricultura está presente em diversas atividades do dia-a-dia, sobretudo do brasileiro, mas, muitas vezes, contesta-se sua enorme importância. O agricultor possui uma ampla relevância na economia brasileira e também para a população mundial, pois é a sua atividade que propicia a maior parte da produção de alimentos, sobretudo aqueles que estão na mesa de todos os trabalhadores, tais como arroz e feijão. Por esse motivo, a homenagem aos agricultores, além de justa, é necessária, pois faz referência a um dos mais relevantes serviços prestados para a sociedade. Os avanços da ciência, a mecanização do campo e o empreendedorismo do agricultor fizeram do país um dos maiores produtores agrícolas do mundo. Prova disso é o crescimento da produção brasileira de grãos, que aumentou 400% nos últimos 40 anos enquanto a área semeada cresceu 80% no mesmo período.
Sabemos que a agricultura pertence ao setor primário da economia e, como tal, encarrega-se – ao lado dos setores extrativistas – de produzir, além dos alimentos, as matérias-primas que são empregadas na fabricação de mercadorias. Além disso, a agricultura vem ganhando um maior peso na produção de energia em virtude do cultivo de vegetais utilizados na biomassa, com destaque para os biocombustíveis. Com o tempo, em razão dos avanços das técnicas, a agricultura e, consequentemente, o trabalho do agricultor foram se transformando gradualmente. As principais transformações são historicamente recentes, com destaque para o processo de mecanização e modernização no campo que foi responsável pelo aumento da produtividade dos bens agropecuários. Embora existam críticas a esse processo – principalmente ao emprego estrutural gerado no meio rural –, essa modernização foi muito importante para ampliar a geração de alimentos e matérias-primas.
Para não nos esquecermos da importância do agricultor, separamos algumas razões para comemorar essa data:
– Estimula a geração de empregos: O agricultor gera emprego não apenas em sua lavoura, mas em toda cadeia produtiva.
– Cuida da terra: Além de cuidar das fronteiras com outros países, quem trabalha no campo deve cuidar da terra. Afinal, é dela ele tira o sustento próprio e o de sua família!
– Alavanca a economia: Hoje, o mercado agrícola é responsável por mais de 20% do PIB e movimenta 38% dos empregos no país, sendo o setor que mais movimenta a economia.
– Alimenta o mundo! Se o produtor rural não existisse, não haveria alimentos à mesa.
– Respeito aos recursos naturais: O profissional de agricultura respeita os recursos naturais com que trabalha. Da água ao solo e, principalmente, tem uma preocupação singular com a qualidade dos alimentos e produtos que entrega e vende.
– Criação de energia sustentável: Os combustíveis renováveis são o futuro. E esse futuro nasceu na agricultura. O biocombustível é fabricado em escala comercial a partir de produtos agrícolas, como a cana-de-açúcar e soja.
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BASF lança fungicida e apresenta inovações em sementes na Hortitec 2022
Para reforçar seu compromisso para um manejo eficiente, a BASF lança como inovação o fungicida Zampro®. O produto será lançado oficialmente ao mercado durante a 27ª edição da Hortitec (Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas). A feira é a maior e a mais importante do setor na América Latina. O evento acontecerá em Holambra, interior do Estado de São Paulo, nos dias 22 a 24 de junho.
Zampro® é o novo fungicida indicado para o controle e manejo de doenças como a requeima e míldio. O produto pode ser usado em diversas culturas, com destaque para a aplicação em cultivos de tomate, uva e batata. O fungicida proporciona potente ação preventiva em todas as fases do fungo, maior praticidade e flexibilidade de uso em todo o ciclo do cultivo para manter as plantações saudáveis e alcançando maior potencial produtivo.
“A BASF vem oferecendo inovações para o controle fitossanitário em frutas e hortaliças para contribuir com o legado dos agricultores. Globalmente, investimos aproximadamente 900 milhões de euros por ano em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias voltadas para agricultura. O resultado pode ser visto com a oferta de um portfólio de soluções completas para o nosso cliente”, comenta Rodrigo Pifano, gerente de Marketing de Hortifruti da BASF no Brasil.
Inovações em sementes de hortifruti
A Nunhems®, marca de sementes de frutas e hortaliças da BASF, também levará novidades para a Hortitec, além de produtos que já caíram no gosto do consumidor. É o caso da melancia Pingo Doce, que conta com diferenciais que vão levar mais praticidade, doçura, sabor e saúde para a mesa dos consumidores.
“Inovação, modernidade, sustentabilidade e saudabilidade podem andar juntas na agricultura. Prova disso é a Pingo Doce, com seu manejo sustentável. A Pingo Doce Original possui sementes comestíveis e em menor quantidade, tem a casca verde escura, tamanho reduzido, polpa mais vermelha e um índice de doçura mais elevado que o das melancias convencionais. Por conta do seu valor nutritivo, é ideal para quem deseja levar uma vida mais saudável. A fruta é atrativa aos olhos e ao paladar, sendo um grande sucesso no varejo”, comenta Golmar Beppler Neto, gerente nacional de vendasNunhems®.

A feira também conta com a apresentação do ENPOWER®, porta-enxerto para a cadeia da tomaticultura, focado para o campo aberto e que pode proporcionar até 30% de aumento de produtividade no cultivo exclusivo de tomates. A tecnologia possibilita o aumento da qualidade das plantas e dos frutos e contribui para o melhor aproveitamento da área de plantio aliado ao controle efetivo de doenças do solo como, Fusarium 3, Verticillium e nematoides. Mais segurança para o agricultor, com plantas com maior resistência a doenças e ao clima são resultados obtidos ao unir o tecido de duas plantas distintas pelo caule e explorar os traços favoráveis de cada tomate.
“ANunhems® entendendo as necessidades do agricultor brasileiro, iniciou um longo trabalho de pesquisa para trazer a tecnologia do porta-enxerto, que era tradicionalmente usada na estufa, para o campo aberto, sendo um novo conceito no Brasil. Criamos um negócio pioneiro e vantajoso para toda cadeia de valor da
tomaticultura”, ressalta Guilherme Hungueria, gerente de produto da Nunhems® para América do Sul.
Programação Hortitec 2022
Data: 22 a 24 de junho
Local: Parque Expoflora – Al. Maurício de Nassau, 675 – Holambra-SP.
Confira mais detalhes neste link.
Fonte: Basf
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Exportações em alta reforçam agricultura como alavanca para retomada da economia
Agronegócio representou quase 48% das exportações brasileiras totais no primeiro quadrimestre do ano; uso de soluções tecnológicas é o caminho para setor manter seu destaque
De janeiro a abril de 2022, as exportações do agronegócio nacional cresceram 5% em volume e 34% em faturamento em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP). No âmbito econômico, o cenário recorde não fortalece apenas o crescimento do setor, como também alavanca toda a economia brasileira. Com sua participação no saldo comercial neste primeiro quadrimestre do ano, o agronegócio representou quase 48% das exportações totais do país, gerando recursos suficientes para cobrir o déficit comercial dos outros setores da economia.
Além do crescimento em volume de produtos exportados, o faturamento em alta se deve também ao cenário econômico internacional, no qual os preços em dólar subiram cerca de 28%, trazendo um impacto favorável nas transações do segmento. No acumulado do ano, as exportações do agronegócio já somam US$ 48,56 bilhões. Os principais destinos envolvem China, Europa e Estados Unidos.
Grande parte desses resultados positivos se devem ao investimento em inovação: a tecnologia é responsável por mais de 60% do total da produtividade brasileira no agronegócio, de acordo com estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E a velocidade de implementação de inovações no setor tem crescido cada vez mais, trazendo aumentos na produtividade e na eficiência dos processos.
Para o presidente da divisão de Agricultura da Hexagon, que desenvolve soluções digitais para o campo, o uso de tecnologia é o caminho para o Brasil conseguir manter as produções e exportações em alta. “Estamos falando de processos mais ágeis e otimizados. Produções maiores e melhores, com menos insumos, custos e defensivos agrícolas. Dessa forma, poderemos continuar avançando nas produções sem ampliar custos, gerando um lucro cada vez maior para o segmento”, explica Bernardo de Castro.
Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 8,36% em relação ao ano anterior. Com a estatística, o setor teve participação de aproximadamente 27,5% no PIB nacional, conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP. O valor representa a maior colaboração do segmento no PIB do Brasil desde 2004.
Fonte: Notícias Agrícolas
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Safras estima colheita de café 2022/23 no Brasil em 35% até 21/junho
A colheita de café da safra brasileira 2022/23 está em 35% até o dia 21 de junho. O número faz parte do levantamento semanal de SAFRAS & Mercado para a evolução da colheita da safra. Na semana anterior, o índice era de 28%.
Tomando por base a estimativa de SAFRAS para a produção de café do Brasil em 2022/23, de 61,1 milhões de sacas de 60 quilos, é apontado que foram colhidas 21,26 milhões de sacas até o dia 21 de junho.
A colheita está atrasada em relação ao ano passado, quando 40% da safra estava colhida neste período. Os trabalhos também estão atrasados contra a média dos últimos 5 anos, que é de 44%.
Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, a colheita de café está atrasada por conta de uma maturação irregular e carência de mão de obra, especialmente para o café conilon, além de um maior volume em relação ao ano passado.
A colheita de arábica alcança 26% da safra, ligeiramente abaixo das 27% de igual época do ano passado e bem abaixo dos 35% de média dos últimos 5 anos para o período. Os trabalhos com conilon chegam a 50% do potencial da safra, ainda bem abaixo dos 63% em igual época do ano passado e dos 66% de média no período entre 2017 a 2021.
Fonte: Safras & Mercado
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Congresso aprova liberação de recursos para o Plano Safra 2021/2022
A medida permitirá a reabertura das contratações de financiamentos rurais com recursos equalizáveis, suspensas desde 7 de fevereiro
O Congresso Nacional aprovou na última quinta-feira (28/04) o Projeto de Lei do Congresso Nacional 01/2022, do Poder Executivo, que acrescenta R$ 2,57 bilhões no Orçamento da União deste ano. A maior parte (R$ 1,7 bi) servirá para despesas do governo com pessoal, encargos sociais e programas. O projeto prevê a destinação de R$ 868,49 milhões ao Plano Safra 2021/2022, lançado no ano passado. O texto segue para sanção presidencial.
Os recursos irão atender programas do Ministério da Agricultura, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e operações de custeio agropecuário, de comercialização de produtos agropecuários e de investimento rural e agroindustrial voltadas ao atendimento do Plano Safra 2021/2022.
De acordo com o Secretário de Política Agrícola do Mapa, Guilherme Bastos, a medida permitirá a reabertura das contratações de financiamentos rurais com recursos equalizáveis, suspensas desde 7 de fevereiro de 2022, possibilitando, assim, que o montante de R$ 24 bilhões, represados nesse período, seja destinado à contratação e liberação de novos financiamentos.
“Essa liberação será fundamental, sobretudo para o crédito para pequenos e médios produtores rurais, no âmbito dos programas Pronaf e Pronamp, e para programas prioritários nas áreas de armazenagem, irrigação, inovação e produção ambientalmente sustentável”, destaca Bastos.
Com informações da Agência Senado
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Genes de resistência à Ferrugem do Cafeeiro são alvos de pesquisa da Embrapa Café
Resultados de pesquisas genômicas realizadas pela Embrapa Café contribuirão para a seleção de cultivares da espécie arábica com resistência duradoura à ferrugem do cafeeiro, doença causada pelo fungo Hemileia vastatrix (H. vastatrix) e de grande impacto na cafeicultura no Brasil e no mundo. Parte dos resultados dessa pesquisa está sendo apresentada na publicação “Os Loci SH3 Envolvidos na Resistência à Ferrugem são Complexos, Multialélicos e Divergentes em Genomas de Coffea”, que acaba de ser lançada.
A pesquisadora Paula Cristina Angelo estuda alguns dos genes de cafeeiros relacionados com a resistência à ferrugem. Ela faz parte da equipe de um projeto que tem objetivos mais abrangentes na mesma linha de pesquisa liderado por Eveline Caixeta e que conta também com a participação de Luiz Filipe Pereira, todos pesquisadores da Embrapa Café.
Em genética, locus (do latim “lugar”) ou loci, se estiver no plural, é uma posição fixa e específica em um cromossomo, como um endereço, onde estão localizados determinados genes ou marcadores genéticos, uma vez que cada cromossomo carrega muitos genes.
Paula Angelo explica que, no caso do locus SH3, que tem sido o foco do estudo, muitas variantes do mesmo gene de resistência estão inseridas no mesmo locus. Essa característica do locus SH3 foi inicialmente divulgada em em 2011 em estudo realizado com a cultivar de café Arábica IAPAR 59 por pesquisadores brasileiros e franceses, dentre eles Alessandra Ribas.
A análise de genes que codificam proteínas determinantes de resistência ao fungo H. vastatrix nos loci SH3 cria oportunidade para o desenvolvimento de marcadores genéticos que podem ser usados para identificar qual ou quais das variantes do gene de resistência estão inseridos no SH3 das diferentes variedades de cafeeiro e, a partir disso, identificar qual é a importância de cada variante para cada resistência.
Resultados de pesquisa que foram alcançados a partir de 2018 demonstraram que o locus SH3 também é bastante complexo e diverso em outros cafeeiros. As diferenças encontradas no SH3 podem estar associadas, em conjunto com outros fatores, aos mecanismos que plantas de café possuem de reconhecimento de raças fisiológicas de H. vastatrix, o que determina se esses cafeeiros são ou não são resistentes a essas raças do fungo.
De acordo com o Pesquisador do IDR-Paraná, Gustavo H. Sera, que é parte da equipe do projeto, o desenvolvimento de cultivares com vários genes SH que codifiquem diferentes proteínas de resistência é de extrema importância para obter uma resistência durável, visto que existem pelo menos 15 raças de H. vastatrix registradas apenas no Brasil.
“Pesquisas em que as ferramentas da Biologia Molecular são utilizadas no melhoramento de plantas são oportunidades para a geração e disponibilização para a sociedade de cultivares com muito valor agregado em tempo relativamente curto, o que é uma vantagem no controle de doenças que se propagam com relativa facilidade, como é o caso da ferrugem do cafeeiro”, afirma, Paula Angelo.
Sobre a Ferrugem do Cafeeiro – A doença ferrugem do cafeeiro é causada pelo fungo Hemileia vastatrix Berk e pode provocar a desfolha precoce e a seca de ramos da planta antes da época de florescimento, com impactos negativos no vingamento de frutos da safra em que houve o acometimento da doença, como prejuízos na produção do ano seguinte. Dependendo da altitude, das condições climáticas e do estado nutricional da planta, a ferrugem pode causar até 50% de perdas na produção, em cultivares suscetíveis, quando nenhuma medida de controle efetivo é adotada.
Outro trabalho realizado no âmbito do Consórcio Pesquisa Café apresenta cultivares de café resistentes à ferrugem que apresentaram características que as tornam alternativas viáveis para a cafeicultura das Matas de Minas, importante região para a cafeicultura e onde há grande incidência da doença. Os resultados do estudo estão na publicação “Cultivares de café resistentes à ferrugem: alternativa viável para a cafeicultura das Matas de Minas”, que também pode ser acessado pelo endereço eletrônico https://www.embrapa.br/cafe/publicacoes.
Fonte: Embrapa Café
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Governo Federal lança Plano Nacional de Fertilizantes para reduzir importação dos insumos
O Plano traz medidas para os próximos 28 anos focadas em diminuir a atual dependência do produtor rural brasileiro em relação aos fertilizantes importados e aumentar a produção nacional
Como estratégia para reduzir a dependência do Brasil das importações de fertilizantes, o Governo Federal lançou o Plano Nacional de Fertilizantes, nesta sexta-feira (11), no Palácio do Planalto. A cerimônia contou com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro; da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina; do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque; do ministro da Economia, Paulo Guedes; e do Secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Flávio Rocha.
O Plano Nacional de Fertilizantes (PNF) é uma referência para o planejamento do setor de fertilizantes para os próximos 28 anos (até 2050), promovendo o desenvolvimento do agronegócio nacional e considerando a complexidade do setor, com foco nos principais elos da cadeia: indústria tradicional, produtores rurais, cadeias emergentes, novas tecnologias, uso de insumos minerais, inovação e sustentabilidade ambiental.
Em um contexto mundial de incertezas, a elaboração do plano foi iniciada em 2021 e formalizado por Decreto 10.991, assinado nesta sexta-feira. O documento também institui o Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas, órgão consultivo e deliberativo que coordena e acompanha a implementação do Plano Nacional de Fertilizantes.
Atualmente, o Brasil ocupa a 4ª posição mundial com cerca de 8% do consumo global de fertilizantes, sendo o potássio o principal nutriente utilizado pelos produtores nacionais (38%). Na sequência, aparecem o fósforo com 33% do consumo total de fertilizantes, e o nitrogênio, com 29%. Juntos, formam a sigla NPK, tão utilizada no meio rural. Dentre as culturas que mais demandam o uso de fertilizantes estão a soja, o milho e a cana-de-açúcar, somando mais de 73% do consumo nacional.
Segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos, mais de 85% dos fertilizantes utilizados no país são importados, evidenciando um elevado nível de dependência de importações em um mercado dominado por poucos fornecedores. Essa dependência crescente deixa a economia brasileira, fortemente apoiada no agronegócio, vulnerável às oscilações do mercado internacional de fertilizantes.
Maiores consumidores de fertilizantes em 2020
A implantação das ações do PNF poderá minimizar a dependência externa desses nutrientes, que chegam ao país principalmente da Rússia, da China, do Canadá, do Marrocos e da Bielorússia. Estados Unidos, Catar, Israel, Egito e Alemanha completam a lista dos dez maiores exportadores de fertilizantes para o Brasil em 2021, de acordo com dados do Ministério da Economia (Figura 2).
Importação de fertilizantes NPK por país de origem no ano de 2021 (COMEXTAT, 2021)
O PNF buscará readequar o equilíbrio entre a produção nacional e a importação ao atender sua crescente demanda por produtos e tecnologias de fertilizantes. Pretende-se diminuir a dependência de importações, em 2050, de 85% para 45%, mesmo que dobre a demanda por fertilizantes.
A ministra Tereza Cristina explicou que não se trata de o país alcançar a autossuficiência, mas sim de se ter autonomia, com um percentual reduzido de dependência externa para o fornecimento dos fertilizantes ao produtor. Segundo ela, é preciso reforçar a “diplomacia dos fertilizantes”, expandindo as relações de compra desses nutrientes em escala global.
“Não estamos buscando a autossuficiência, mas sim, a capacidade de superar desafios e manter nossa maior riqueza, o agronegócio, pujante e competitivo, que faz a segurança alimentar do brasil e do mundo. Nossa demanda por nutrientes para as plantas é proporcional à grandeza de nossa agricultura. Mas teremos nossa dependência externa bastante reduzida”, disse, reforçando que o Plano não é apenas para reagir a uma crise, mas para tratar de um problema estrutural, de longo prazo. No próximo dia 12, a ministra viaja ao Canadá para tratar do tema, após ter visitado o Irã recentemente, e a Rússia, no ano passado.
O secretário Especial de Assuntos Estratégicos, Flávio Rocha, informou que o plano prevê 80 metas a serem atingidas, entre elas estimular o uso de técnicas inovadoras. “Temos prioridade de ampliar o foco dos fertilizantes tradicionais para as cadeias emergentes. Em vez de continuarmos insistindo somente na utilização dos fertilizantes chamados NPK, incentivaremos, por meio do plano, os bioinsumos e outras tecnologias de nutrição de planta”, disse, ao acrescentar que desde a década de 1980 o Brasil não tem uma política pensada para a produção nacional de fertilizantes.
Objetivos do PNF
Além da redução da dependência externa, o PNF ainda apresenta oportunidades em relação a produtos emergentes como os fertilizantes organominerais e orgânicos (adubos orgânicos enriquecidos com minerais, por exemplo) e os subprodutos com potencial de uso agrícola, os bioinsumos e biomoléculas, os remineralizadores (exemplo, pó de rocha), nanomateriais, entre outros.
Plano Nacional de Fertilizantes 2022-2050
O desenvolvimento de tecnologias apropriadas ao ambiente tropical de produção brasileiro e a formação de redes de apoio tecnológico ao produtor rural e aos técnicos também compõem o Plano e integram a Caravana Embrapa FertBrasil.
A ação, realizada pela Embrapa, prevê visitas técnicas aos principais polos agrícolas. Ao abordar questões práticas de como aumentarrelacionadas ao aumento da eficiência dos fertilizantes, a Caravana terá impacto imediato capaz de promover uma economia de até 20% no uso dos fertilizantes no Brasil já na safra 2022/23, o que pode resultar em até um US$ 1 bilhão de economia para o produtor rural brasileiro.
As diretrizes do PNF também abordam uma política fiscal favorável ao setor, incremento de linhas de fomento ao produtor, incentivos a ações privadas, expansão da capacidade instalada de produção, melhorias na infraestrutura e logística nacionais. Tudo isso para ampliar a produção competitiva de fertilizantes (abrangendo adubos, corretivos e condicionadores) no Brasil.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou que o plano possibilitará ampliação da cadeia produtiva. “O Brasil é uma potência mineral, agroambiental e vai fazer, na verdade, do ponto de vista econômico, um aprofundamento da cadeia produtiva”.
Já o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ressaltou que a consolidação do PNF reflete a postura do governo, que segue integrando competências e gerando instrumentos fundamentais para o desenvolvimento do País. “O Plano Nacional de Fertilizantes é fruto da excelência alcançada nesse empenho conjunto contendo diretrizes e ações que contribuirão para continuarmos transformando, de forma sustentável, os recursos naturais em prosperidade e bem-estar social para os brasileiros”, enfatiza o ministro.
Importância dos fertilizantes
Responsáveis por fornecer um ou mais nutrientes para as plantas, os fertilizantes são insumos essenciais na produção brasileira e associam-se à implementação de novas fontes e tecnologias em nutrição de plantas para permitir melhores padrões de produtividade por hectare cultivado. Considerado celeiro do mundo, o Brasil é o quarto maior produtor mundial de grãos (arroz, cevada, soja, milho e trigo), sendo responsável por 7,8% da produção total mundial.
Por isso, o PNF considera que, para o Brasil atingir as expectativas nacionais e mundiais de produção de alimentos, é preciso melhorar o ambiente de negócios, investir em ciência e tecnologia para o ambiente tropical e garantir investimentos na produção nacional, de forma a reduzir a dependência de insumos importados.
De acordo com previsões do Department of Economic and Social Affairs Population da Organização das Nações Unidas (United Nations, 2019), a população mundial deve alcançar cerca de 9,6 bilhões de indivíduos em 2050, tornando imprescindível a utilização de terras cultiváveis com a maior produtividade possível e de forma agroecológica.
A cadeia de fertilizantes é de alta complexidade, interagindo com o setor de produção de alimentos, de energia, com as indústrias química, de mineração, de óleo e gás, além do comércio exterior.
Interações e Complexidade da Indústria de Fertilizantes
>>> Ouça a matéria na Rádio Mapa:
Informações à imprensa
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
imprensa@agro.gov.br
Ministério da Economia
imprensa@economia.gov.br
Ministério de Minas e Energia
ascom@mme.gov.br
Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
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Ministra diz que Brasil tem fertilizantes suficientes até o início da próxima safra, em outubro
Tereza Cristina pediu tranquilidade e garantiu que o governo estuda alternativas para todos os cenários
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse nesta quarta-feira (2) que o Brasil tem fertilizantes suficientes para o plantio até outubro e que o governo já trabalha desde o ano passado com alternativas para garantir o suprimento para o setor, no caso de escassez provocada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia.
“A safrinha de milho já está acontecendo, então o que precisava de fertilizantes já está garantido. A safra de verão, que será no final de setembro, outubro, é uma preocupação, mas também temos do setor privado a confirmação de que há um estoque de passagem suficiente para chegar até outubro”, disse a ministra, em conversa com jornalistas.
O Brasil já trabalha na busca de novos parceiros para o caso de diminuir o recebimento de fertilizantes da Rússia e da Bielorrusia. Segundo a ministra, o Mapa tem um grupo de acompanhamento que conversa constantemente com as indústrias, com os produtores, com a parte de logística e de infraestrutura. “Temos que ter tranquilidade neste momento e estudar todos os cenários que podem acontecer”, disse.
Além disso, a Embrapa estuda alternativas para aumentar a eficiência do plantio com o menor uso de fertilizantes. Também estão sendo trabalhadas estratégias de fomento e financiamento para aumento da produção de bioinsumos, fertilizantes organominerais, nanotecnologia e agricultura digital. “A agricultura brasileira é forte, vai continuar forte, e temos que dar as alternativas para ela continuar trabalhando”, ressaltou a ministra.
O governo deve lançar nos próximos dias o Plano Nacional de Fertilizantes, elaborado desde o ano passado em parceria com outros ministérios e com a iniciativa privada, para reduzir a dependência do Brasil da importação de fertilizantes. “O Brasil precisa tratar esse assunto como segurança nacional e segurança alimentar. Então, esse Plano, que fizemos lá atrás, há um ano, sem prever nada disso, era que o governo pensava que nós deveríamos ter para que o Brasil, que é uma potência agroalimentar, tivesse um plano de pelo menos 50% a 60% de produção própria dos seus fertilizantes”, disse a ministra sobre o plano que deve ser apresentado ainda este mês.
Importação
Atualmente, o Brasil é o quarto consumidor global de fertilizantes, responsável por cerca de 8% deste volume e é o maior importador mundial. O Brasil importa cerca de 80% de todo o fertilizante usado na produção agrícola nacional. No caso do potássio, o percentual importado é de cerca de 95%. A Rússia é responsável por fornecer cerca de 25% dos fertilizantes para o Brasil.
A Rússia é a maior exportadora mundial de fertilizantes, com praticamente US$ 7,0 bilhões exportados em 2020. É também a maior fornecedora do Brasil, com US$ 1,79 bilhão dos US$ 8,03 bilhões que importamos (2020).
Em relação aos fertilizantes potássicos, a Rússia é responsável por cerca de 20% da produção global e é origem de 28% das importações brasileiras. Já para os nitrogenados, o país é o segundo maior produtor global. Como fornecedor para o Brasil a Rússia participa com 21% dos nitrogenados e, no caso específico do nitrato de amônio, o país é praticamente o único fornecedor para o Brasil, segundo dados da Conab.
Bielorrussia
As exportações de fertilizantes da Bielorrussia para o Brasil estão suspensas desde o início de fevereiro por causa do fechamento dos portos da Lituânia para o escoamento desse produto. Desde que soube que a Bielorrusia sofreria sanções econômicas dos Estados Unidos e da União Europeia, o governo brasileiro vem buscando alternativas para suprir a demanda do setor.
A ministra Tereza Cristina esteve na Rússia no ano passado e no Irã em fevereiro deste ano negociando o aumento de exportações de fertilizantes para o Brasil. A estatal iraniana National Petrochemical Company (NPC) afirmou que o Irã poderá triplicar as exportações de ureia para o Brasil, chegando a 2 milhões de toneladas ao ano. No dia 12 março está prevista uma viagem da ministra para o Canadá para negociar o aumento das exportações de potássio para o Brasil.
Fonte: MAPA
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PIB do agronegócio cresce quase 11%
A participação do PIB do agronegócio na produção nacional pode ficar em torno de 28% no ano
Entre janeiro e setembro de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro teve um incremento de R$ 238 bilhões sobre o mesmo período em 2020. O montante equivale a 10,79%. Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Quando levado em consideração apenas o terceiro trimestre o crescimento foi modesto, de apenas 0,4%. Com alta de 17%, a agricultura alavancou os resultados. O bom desempenho foi puxado pelos segmentos de insumos e o primário (agricultura). Nos insumos houve alta importante dos preços, sobretudo fertilizantes e máquinas agrícolas. Por sua vez, o excelente resultado da agricultura no período se deve exclusivamente ao alto patamar real dos preços agrícolas.
Ao mesmo tempo, a pecuária recuou aproximadamente 5% (4,76%). O segmento sofreu com a alta dos preços nos insumos. Isso se deu porque a alta dos custos foi mais intensa que as elevações dos valores dos produtos e houve menor produção de bovinos no campo.
A participação do PIB do agronegócio na produção nacional pode ficar em torno de 28% no ano, conforme estimam os pesquisadores.
Por: AGROLINK –Eliza Maliszewski