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‘Há uma febre de consumo de café na Ásia, e isso é ótimo’, diz Nelson Carvalhaes, do Cecafé
Em 1 ano a exportação para a China aumentou 23% e o consumo chinês pode aumentar fortemente (afinal são 700 milhões de pessoas na classe média). Fora isso, acontece uma “febre do consumo” de café entre os jovens do sudoeste asiático. “O cafeicultor brasileiro tem de se preparar”, diz Nelson Carvalhaes – Presidente do Cecafé.

Nos cinco primeiros meses de 2019 as exportações de café do Brasil para a China aumentaram 23,1% e as perspectivas são de ampliar ainda mais a participação brasileira neste mercado, uma vez que existem cerca de 700 mil chineses na classe média do país asiático e o consumo de café tem se tornando uma verdadeira moda na nação, especialmente dentre os jovens.
Diante deste cenário, o Notícias Agrícolas conversou com Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) que acredita que o Brasil pode se beneficiar deste novo mercado que surge em países asiáticos como China, Japão, Coréia do Sul, Indonésia e Índia.
Segundo Carvalhaes, hoje o Brasil é responsável por fornecer 38% de todo o café consumido no mundo e deve ampliar essa participação com a possibilidade de demanda mundial crescente e, mesmo que mantenha a mesma porcentagem de participação, o volume deve aumentar, uma vez que, segundo levantamento do Cecafé, a demanda mundial por café pode subir até 2% até 2030, chegando à 208,80 milhões de sacas.
Para a liderança, o cenário que se desenha no futuro do mercado de café é positivo e o produtor deve continuar cuidando de sua lavoura e colhendo com quantidade e qualidade. Carvalhaes ainda afirma que acredita que o pior momento para os preços do grão já passou e enxerga a tendência de termos os próximos meses sem situações difíceis.
Confira a íntegra da entrevista com o presidente do Cecafé no vídeo.
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SAIBA A MELHOR ÉPOCA PARA REALIZAR A ADUBAÇÃO NITROGENADA, SEGUNDO EMBRAPA
A adubação nitrogenada é uma prática eficiente para melhorar a produtividade e a qualidade da pastagem. No entanto, a eficiência da aplicação de Nitrogênio (N) depende de condições climáticas favoráveis: temperatura e disponibilidade hídrica.
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Brasil pode ter a maior safra da história em 2019, afirma Roberto Rodrigues
Coordenador do Centro de Agronegócio da FGV espera que o próximo ano traga mais de 1 bilhão de toneladas em produtos agrícolas.
As perspectivas para o agronegócio no Brasil em 2019 são muito boas. É o que afirma Roberto Rodrigues, Coordenador do Centro de Agronegócio da FGV e ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Segundo ele, se não tivermos empecilhos com o clima devemos colher a maior safra da história. Serão cerca de 240 milhões de toneladas de grãos e 640 milhões de toneladas de cana. O ex-ministro espera mais de 1 bilhão de toneladas em produtos agrícolas no próximo ano.
Apesar disso, Rodrigues acredita que alguns problemas devem persistir. A logística não foi resolvido, o frete ficou mais caro — principalmente com a instituição da tabela de frete, após a greve dos caminhoneiros em maio de 2018 — e os fertilizantes ficaram mais caros. Esses empecilhos devem diminuir as margens do produtor.
Leia a notícia na íntegra no site do Globo Rural.
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Programas estimulam a participação dos jovens no setor agropecuário
As ações voltadas para as novas gerações da agropecuária foram intensificadas pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), em 2017. Um exemplo é a Comissão Famasul Jovem, que estimula a participação da juventude nas instituições do setor, a formação de novas lideranças e a inserção profissional no segmento.
Quatro edições do “Encontro Jovens da Agropecuária” foram promovidas no último ano. Cerca de 1200 jovens participaram nas cidades de Campo Grande, Maracaju, Dourados e Três Lagoas.
No segundo semestre de 2017, foi realizado o projeto “Grupo Troca de Experiências” (GTE) Temático. Os encontros reuniram cerca de 100 pessoas.
A presidente do Famasul Jovem, Roberta Maia, explica que o trabalho tem que ser diário e persistente. “A cada ação que realizamos, notamos um envolvimento maior do público, tanto em participar diretamente das ações, como em contribuir com ideias e na organização dos eventos”, comenta.
O presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, destaca que estimular uma maior participação da juventude no setor é fundamental para a instituição. “Temos trabalhando cada vez mais com a finalidade de abrir novos espaços para que os jovens atuem na representação rural. Essa é uma forma de renovar e oxigenar o setor para que o sistema acompanhe as mudanças sociais e tenha iniciativas atualizadas frente à sociedade”.
O trabalho da comissão já começa a dar frutos. Em Três Lagoas, foi criado o Sindicato Rural Jovem. Em Dourados, os jovens estão organizando cursos em parceria com o Senar/MS. Eles também estão se destacando em suas atividades acadêmicas, por meio de parcerias com o Sindicato Rural e o Sistema Famasul.
Inserção profissional
O Sistema Famasul, por meio do Senar/MS, também concentrou esforços em 2017 para auxiliar o jovem a entrar no mercado de trabalho. Uma das ferramentas utilizadas foi o programa Senar Jovem Rural. A iniciativa possibilitou que uma turma com 13 adolescentes do município de Brasilândia iniciasse, em maio deste ano, o curso de Administração Rural em nível de qualificação profissional básica.
O curso tem duração de um ano, distribuído em aulas teóricas, específicas e prática profissional no monitoramento administrativo dos sistemas de produção de agricultura, bovinocultura de corte e suinocultura.
Outra ação nesta área foi o programa Senar Jovem Aprendiz Rural (SEJA). Através de uma parceria com empresas do setor, promove a formação técnica profissional de jovens em ocupações relacionadas ao meio rural. O participante é inserido em uma programação de aprendizado especial, mantendo o ritmo de estudos e trabalho adequados a sua idade.
“Mato Grosso do Sul tem, conforme dados do IBGE, mais de 800 mil habitantes com menos de 20 anos, o que representa 34,2% da população do estado. Nos sentimos responsáveis por essa grande força de trabalho jovem prestes a adentrar no mercado e, por isso, lançamos a capacitação com a proposta de auxiliar a juventude a consolidar o seu processo de desenvolvimento profissional e alcançar uma boa ocupação no cenário econômico estadual nos próximos anos”, destaca o presidente do Sistema Famasul.
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PIB da agropecuária cresce 14,9% no 2ª trimestre em relação ao mesmo período do ano passado
O presidente da CNA, João Martins, destaca que produtores contribuem para gerar desenvolvimento, renda e emprego no país
Os elevados investimentos dos produtores rurais na safra 2016/2017 garantiram um crescimento de 14,9% do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no segundo trimestre de 2017 em comparação com igual período do ano passado, segundo dados divulgados na sexta (1) pelo IBGE.
“Os dados do PIB mostram que o produtor rural contribui com a missão de gerar desenvolvimento, renda e emprego em todas as regiões do Brasil. Os investimentos realizados pelos produtores resultaram no aumento da produtividade e em uma safra recorde, que colaborou para o crescimento da economia”, afirmou o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins.
Esse crescimento foi o maior da história do agro na comparação entre segundo trimestres, de acordo com o Comunicado Técnico do Núcleo Econômico da CNA.
A agropecuária foi o segmento que mais contribuiu para o crescimento de 0,3% PIB do país no segundo trimestre de 2017 quando comparado com o mesmo período de 2016, segundo os números do IBGE. Este desempenho da atividade rural, aliado ao crescimento de outros setores da economia, permitiu o início da retomada da economia brasileira.
“Esse excelente resultado do setor foi favorecido não apenas pelo clima, mas também pelo elevado investimento dos produtores rurais na safra 2016/2017 focado em um pacote tecnológico como sementes, adubos e defensivos de elevado padrão de produtividade”, diz o Comunicado Técnico da CNA.
Para a safra 2016/2017, a estimativa é que o setor produza 238 milhões de toneladas de grãos, 28% acima do colhido em 2015/2016.
Os destaques da agropecuária, de acordo com o Comunicado Técnico, foram para o aumento da produção de milho (56,1%), da soja (19,7%) e do arroz (16,3%) nesta safra em relação a anterior.
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Agronegócio emprega 1/3 dos brasileiros
Um em cada três brasileiros possui trabalho graças ao agronegócio, o que equivale a cerca de 30 milhões de pessoas. É o que aponta estudo do Instituto CNA em conjunto com o Núcleo Econômico da Superintendência Técnica (SUT/CNA) com base nos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada pelo IBGE.
“Esse resultado (32,7% das ocupações brasileiras estão no setor do agronegócio) demonstra o papel catalisador do setor na economia nacional, na produtividade total dos fatores da economia e na geração de renda dos setores público e privado”, afirmou a CNA em seu relatório.
De acordo com o levantamento, o ótimo desempenho do agronegócio brasileiro nos últimos anos baseou-se principalmente no aumento da produtividade dos produtos agropecuários. No entanto, os fatores negativos apontados são a escassez de mão de obra qualificada e seu alto custo.
A modernização da atividade agropecuária no Brasil, com o aumento do uso de tecnologias, máquinas e equipamentos, entre outros fatores, resultou na redução do número de pessoas ocupadas no setor. Na última década (2006 a 2016), houve redução de aproximadamente 50% do número de pessoas trabalhando na agropecuária.
Nesse mesmo período analisado, porém, o valor bruto da produção agropecuária (VBP) teve aumento da ordem de 70%. Confira no gráfico abaixo:

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75% do crescimento da atividade econômica virá da agropecuária
Sem a agropecuária, o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil teria alta de 0,12% em 2017, em vez do já modesto 0,47% projetado pelo mercado. O setor deve ter uma fatia de 75% do crescimento da atividade econômica neste ano, maior peso em 18 anos.
O número foi calculado pela consultoria Tendências a pedido da Folha com base nas projeções feitas por analistas de mercado ouvidos pelo boletim Focus, do Banco Central, para o PIB dos diferentes setores da economia.
Essa alta participação, a maior desde 1999, quando o PIB agrícola representou 77% do total, ocorre tanto pelo bom momento para o campo quanto pela dificuldade de recuperação dos outros setores. Beneficiada pelo clima favorável, a safra de grãos será recorde e subirá mais de 26%, segundo o IBGE.
Os analistas apostam em altas de 6,4% e 0,88% para a agropecuária e a indústria, respectivamente, e uma queda de 0,06% em serviços.
Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.
Fonte: Folha de S.Paulo
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Uma agropecuária mais sustentável e resiliente
“Como aconteceu nos últimos anos, o campo foi, mais uma vez, afetado pelo clima, reforçando a necessidade do produtor brasileiro buscar novos conhecimentos para se adaptar às mudanças e seguir produzindo e preservando o meio ambiente. Para auxiliar o produtor, fechamos parcerias, realizamos eventos e desenvolvemos programas e projetos voltados para uma agropecuária mais sustentável e resiliente”, resume o secretário executivo do SENAR, Daniel Carrara.
Em 2016, o SENAR criou dois programas para ajudar o produtor a vencer as intempéries climáticas e continuar produzindo o ano todo: Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura e Agricultura Irrigada. O Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura surgiu de um acordo de cooperação técnica entre o SENAR e o Ibama e para capacitar produtores e trabalhadores rurais na prevenção e controle do fogo com técnicas específicas. A primeira ação da parceria foi a capacitação de instrutores de nove Administrações Regionais, realizada por técnicos do Prevfogo/Ibama. A partir do treinamento, foram criados dois cursos de Formação Profissional Rural (Prevenção e controle do fogo na agricultura – 40 h e Queima Controlada e Alternativas ao Uso do Fogo – 24h) para serem ofertados pelos estados. O SENAR também disponibiliza via educação a distância o curso Prevenção e Controle de Fogo na Agricultura com 20h, aulas no Canal do Produtor TV e um vídeo didático com técnicas de prevenção e combate.
Já o programa Agricultura Irrigada é voltado à capacitação de produtores na gestão dos sistemas de irrigação. Em parceria com o Instituto de Pesquisa e Inovação na Agricultura Irrigada (Inovagri), incentiva a adoção de tecnologias de irrigação assegurando a produção de alimentos mesmo em regiões com escassez de água. O SENAR dividiu o programa em duas etapas, iniciando com atualização e preparação de instrutores, seguida da capacitação do produtor em gestão de sistemas de irrigação, que terá à disposição três cursos: irrigação localizada (micro aspersão e gotejamento), irrigação por aspersão (convencional, pivô central, canhão) e irrigação por superfície (sulco e tabuleiro).
“As atividades começaram com o treinamento de 31 instrutores de 17 estados. Em 2017, os instrutores iniciam a capacitação de produtores e trabalhadores rurais na utilização da irrigação como tecnologia que garanta a segurança alimentar, preservando os recursos naturais e melhorando a produtividade” explica o coordenador do programa de Irrigação, Rafael Nascimento da Costa.
Um Cerrado mais sustentável
Na mesma linha de programas para ajudar o produtor a produzir com sustentabilidade, o SENAR desenvolve o Projeto ABC Cerrado, ofertado em parceria com a Embrapa, Ministério da Agricultura e com recursos do Banco Mundial. A iniciativa está focada na difusão de tecnologias de baixa emissão de carbono em oito estados brasileiros: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Maranhão e Piauí. Além das capacitações em quatro tecnologias (Recuperação de Pastagens Degradadas, Sistema Plantio Direto, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Florestas Plantadas), os produtores do Maranhão, Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás passaram a receber Assistência Técnica e Gerencial do SENAR, em 2016. A entidade capacitou 160 Técnicos de Campo na metodologia de ATeG, que já estão atuando em 1.570 propriedades. Mais de mil produtores participaram das capacitações do projeto em 2016 e mais de 1,8 mil estão atualmente sendo capacitados.
O produtor que participa do ABC Cerrado tem vários benefícios, tanto ambientais quanto econômicos, como a reestruturação física do solo e aumento no teor de matéria orgânica, diversificação da atividade rural, valorização da terra, aumento da produtividade e, consequentemente, da renda e qualidade de vida.
“Em 2017, vamos desenvolver a Fase 2 do Projeto ABC Cerrado. Serão mais de 2 mil novas vagas para capacitações profissionais nas tecnologias preconizadas no Projeto e mais 400 vagas para Assistência Técnica e Gerencial, que será oferecida durante 18 meses”, adianta a coordenadora de programas e projetos do SENAR, Janei Cristina Resende.
Primeira parceria SENAR/FAO
Ainda sobre as tecnologias de baixa emissão de carbono, o SENAR firmou a primeira parceria com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) no Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas na Amazônia (PRADAM), para disseminar práticas de agricultura de baixo carbono.
“O SENAR é uma referência global, muito mais que uma referência brasileira, pois já transbordou as fronteiras do Brasil. É hoje uma referência de modelo de capacitação, pela qualidade e forma de ensino. Por isso, para nós da FAO, essa parceria é muito importante”, ressaltou o representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, durante assinatura do acordo.
No PRADAM, o SENAR capacitou técnicos na metodologia de Assistência Técnica e Gerencial e, com Embrapa e Ministério da Agricultura, realizou seminários sobre Sistema Plantio Direto, Recuperação de Áreas Degradadas e Sistemas Agroflorestais, com destaque para a Integração Lavoura-Pecuária-Florestas (iLPF) nos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Maranhão e Rondônia.
ATeG do SENAR e a Resiliência climática
O SENAR também quer contribuir no fortalecimento das metas estipuladas no Acordo de Paris, primeiro marco do regime internacional do clima aprovado durante a Conferência do Clima (COP-21) por 195 países, em dezembro de 2015. Para isso, realizou este ano o 1º Seminário Internacional Resiliência Climática e Descarbonização da Economia, com a participação de especialistas de diversas áreas.
“Uma das estratégias que apresentamos no seminário para ajudar o produtor na adaptação das propriedades às mudanças climáticas é a assistência técnica. Eu não tenho a menor dúvida de que sem a produção assistida, sem a Assistência Técnica e Gerencial, o produtor terá dificuldade para encarar os desafios climáticos. Temos que juntar pesquisa com implementação tecnológica, o que só se dá através de Assistência Técnica e Gerencial”, afirma Daniel Carrara.
O SENAR vem atendendo o produtor, desde 2013, com um modelo inédito de Assistência Técnica e Gerencial, baseado em transferência de tecnologia e gestão. Atualmente, 23 Administrações Regionais promovem Assistência Técnica e Gerencial em 60 mil propriedades rurais, oferecendo consultoria técnica e gerencial, de forma efetiva e constante. Em 2016, a entidade ampliou a equipe de instrutores de Metodologia de ATeG, composta agora por 11 profissionais e treinou mais de mil Técnicos de Campo e 87 Supervisores de 17 Administrações Regionais.
Ainda na linha da resiliência climática, a ATeG do SENAR está desenvolvendo um projeto específico para ajudar o Brasil a alcançar as metas do Acordo de Paris. É o Resilient Farmer, focado na disseminação de alternativas tecnológicas e ambientais que respeitem as especificidades das propriedades e as características de cada bioma brasileiro. “Com a produção assistida, que envolve orientação técnica continuada e gestão, o produtor poderá fazer as adequações necessárias, recuperar áreas degradadas e, assim, contribuir com a redução das emissões de gases de efeito estufa”, explica o coordenador de ATeG, Matheus Ferreira.
O SENAR já desenvolve o projeto Rural Sustentável, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), capitaneado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Uma cooperação do Governo do Reino Unido com o Ministério para difundir, em unidades demonstrativas, as tecnologias de baixa emissão de carbono e replicar essa tecnologia em Unidades Multiplicadoras em dois biomas brasileiros – Mata Atlântica e Amazônia, além de garantir a Assistência Técnica e Gerencial.
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Agropecuária supera obstáculos e segue liderando a economia brasileira em 2016
O setor agropecuário liderou a economia brasileira em 2016 ao superar dificuldades conjunturais e a crise política. Aumentou de 21,5% para 23% sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) e, hoje, representa 48% das exportações totais do país. A agricultura e a pecuária não estão imunes à crise, mas geraram 50 mil novas vagas nos primeiros dez meses do ano, enquanto os demais setores da economia cortaram 792 mil postos de trabalho.
Números da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) indicam que o PIB do agronegócio terá crescimento ao final de 2016 de 2,5% a 3%, um resultado expressivo devido à recessão econômica enfrentada pelo país desde o ano passado.
A instabilidade climática, dependendo da região de plantio, terá menos influência na produção de grãos em 2017.
Na avaliação da CNA, a agropecuária deverá continuar crescendo em 2017, liderando o início da retomada econômica do país. Grandes desafios, contudo, ainda terão de ser superados. Uma questão estratégica para o setor é a elaboração da lei agrícola plurianual, em contrapartida ao modelo em vigor, de programas anuais.
Com planejamento de longo prazo, a agropecuária brasileira terá melhor desempenho e a classe média rural será fortalecida.
Comércio exterior – As vendas externas do agronegócio têm garantido seguidos superávits da balança comercial brasileira. Em 2016, os produtos do agronegócio deverão garantir saldo comercial significativo ao país: US$ 72,5 bilhões.
Tem sido decisiva a participação dos produtos do agronegócio nas exportações brasileiras. De janeiro a novembro deste ano, os 15 principais produtos do agronegócio representaram 38% do total das vendas externas do país.
Para 2017, a expectativa é de continuidade no crescimento do volume de exportações, com abertura de novos destinos para os produtos agropecuários e agroindustriais.
O mercado global de commodities seguirá marcado pela cautela relacionada à variação cambial e às incertezas políticas mundiais. A combinação desses fatores poderá influenciar a dinâmica e o fluxo do comércio global, criando desafios e oportunidades para o produtor rural brasileiro.
Nesse cenário, o Brasil tem alguns caminhos a seguir, como:
- Construir uma ampla rede de acordos preferenciais de comércio, que garantam a abertura novos mercados e manutenção daqueles já consolidados;
- Atrair investimentos, especialmente voltadas aos elos da cadeia produtiva da agropecuária que possam agregar valor aos produtos exportados;
- Promover a qualidade do modelo produtivo brasileiro e os requisitos de sustentabilidade cumpridos pelo setor, com objetivo de suprir a demanda de uma sociedade cada vez mais exigente e consciente dos desafios ambientais do planeta.
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Tecnologia e empreendedorismo no meio rural tornam o Brasil protagonista na produção de alimentos
A agropecuária desempenha papel fundamental na segurança alimentar mundial. Neste domingo (16/10) é comemorado o Dia Mundial da Alimentação, estabelecido pela FAO
Brasília (14/10/2016) – Grande parte dos alimentos consumidos pela população mundial é resultado da produção agropecuária brasileira. Nesse sentido, o Brasil tem dado uma inegável e expressiva contribuição. Nos últimos 35 anos, a agricultura brasileira cresceu 335% em produção e atingiu 202 milhões de toneladas de grãos e fibras na safra 2014/2015. A expansão da pecuária também acompanhou o desenvolvimento rural agrícola, com um aumento de 38,2% nos últimos 10 anos, contando 12,38 milhões de toneladas de carne bovina, em 2015.
Neste domingo (16/10) é comemorado o Dia Mundial da Alimentação, estabelecido em 1979 na 20ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A data marca o dia da fundação da FAO, ocorrida em 1945. Todos os anos, a entidade lança um tema de comemoração e o deste ano será “o clima está mudando: a alimentação e a agricultura também”.
No cenário mundial, o Brasil apresenta um importante papel na segurança alimentar. Além de reunir os recursos necessários de produção, como condições climáticas favoráveis, água em abundância e 383 milhões de hectares agricultáveis, possui ainda tecnologia de produção e o empreendedorismo dos produtores, o que torna o País um dos principais protagonistas na tarefa de alimentar o mundo. O setor agropecuário brasileiro evoluiu muito nos últimos anos, passando de importador de alimentos, na década de 1960, para autossuficiente e exportador, desde a década de 1980. O Brasil também passou a ser a principal referência em pesquisa científica em agricultura tropical, incrementando cada vez mais tecnologia aos sistemas produtivos – principal pilar da competitividade nacional.
O aumento da produtividade permitiu uma verticalização da produção evitando avanço sobre novas áreas e produzindo mais em um mesmo espaço. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) faz parte deste desenvolvimento, atuando diretamente na promoção da ampliação da capacidade dos pequenos, médios e grandes produtores rurais, promovendo políticas ambientais, de crédito e de orientações públicas. Além disso, estimula a implementação de tecnologias, capacitação de mão de obra e cumprimento de leis que regulamentam o setor. Segundo o coordenador de Sustentabilidade, da CNA, Nelson Ananias, “a busca por segurança alimentar tem como pilar o alimento, em quantidade e qualidade. Essa é a meta da CNA e do produtor rural”, afirma.
Agro em Questão – Para entender e debater o atual cenário de gestão estratégica da segurança alimentar e qualidade do alimento, a CNA realiza, em 1º de novembro, o seminário Agro em Questão – Alimentos Saudáveis. Estudos de caso de países que possuem mercado relevante e regulado, como os Estados Unidos, servirão de referência nas discussões.
As experiências compartilhadas neste evento poderão ajudar o Brasil a encontrar soluções para os problemas de forma mais rápida e eficaz. Também está prevista apresentação sobre produção orgânica, convencional, transgênica e de modelos nacionais de governança e casos nacionais de gestão. O evento contará com a presença de gestores internacionais, produtores rurais, técnicos e representantes dos governos federal e estaduais.
Para o coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias, o evento busca comparar as realidades entre sistemas produtivos, tanto dentro da cadeia produtiva, quanto comparada à de outros países. “Queremos divulgar e comparar as diversas maneiras adotadas nos sistemas produtivos do Brasil e absorver o que está funcionando mundo afora”.
Fonte: CNA