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Exportação de milho em março já passa de 1,1 milhão de toneladas superando previsão da Anec
Publicado por Notícias Agrícolas em 27/03/2023 15:25

Os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), apontam que o Brasil já exportou 1.139.989,1 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) até este momento do mês de março.
Sendo assim, o volume acumulado apenas nos 18 primeiros dias úteis do mês já representa 7.983% mais do que o total de 14.278,9 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de março de 2022.
Com isso, a média diária de embarques ficou em 63.332,7 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 9.657,9% com relação as 649 do segundo mês de 2022.
Para o total de março, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estimava exportação de 900 mil toneladas neste momento e que os embarques do cereal entram em um período de menores volumes, uma vez que a soja está dominante nos portos em função da colheita da safra.
O Analista da Consultoria Agro do Itaú BBA, Francisco Queiroz, alerta que o Brasil já embarcou 8,3 milhões de toneladas de milho apenas nos dois primeiros meses do ano, sendo que 1,1 milhão teve como destino a China, que já se tornou a segunda principal compradora do grão nacional. Para o restante de 2023, a previsão é de manutenção dos altos volumes exportados.
Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 343,269 milhões no período, contra US$ 6,181 milhões de todo março do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com aumento de 6.686,8% ficando com US$ 19,070 milhões por dia útil contra US$ 281 mil no último mês de março.
Por outro lado, o preço por tonelada obtido recuou 30,4% no período, saindo dos US$ 432,90 no ano passado para US$ 301,10 no mês.
Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas
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Em todas as pontas da cadeia, Brasil tem pelo menos 30 mil mulheres a frente dos negócios cafeeiros no país
Desde o campo até a tomada de decisão: As cafeicultoras do Brasil ano após ano se destacam mundo afora
Na semana da mulher nada mais justo que o Entrelinhas do Cafezal seja dedicado para elas: as mulheres da cafeicultura brasileira, que ligam todas as pontas do setor, estão presentes desde o campo até a xícara.
E se falando em Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, segundo maior consumidor, o setor ainda conta com uma comunicação efetiva que trabalha diariamente para levar informação ao produtor, ao comprador no exterior e também ao consumidor final, sempre com o intuito de fomentar cada vez mais o consumo da bebida.
Você sabia que atualmente pelo menos 30 mil mulheres comandam negócios na cafeicultura brasileira? Os números recentes fazem parte de uma pesquisa realizada pela illycaffè em parceria com a FIA Business School.
O levantamento apontou ainda que esse número corresponde a 13,2% da produção nacional, ocupando 815 mil hectares, o que corresponde a 9,1% do total da área total de produção de café do Brasil. Os dados da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) mostram que a cafeicultura está presente em 34 regiões do Brasil, e posso dizer, sem medo de errar, que em cada uma delas existem mulheres trabalhando diretamente com café.
A pesquisa mostrou que a participação da mulher na cafeicultura teve um avanço significativo nos últimos anos, possibilitando assim maior acesso à informação, capacitação profissional e, inclusive, melhoria na qualidade do café.
Não podemos negar que a velocidade das informações nas redes sociais hoje também colaboram para que a comunicação seja mais efetiva, mas também não podemos nos esquecer de nomes que há muitos, muito antes da era digital, trabalham à frente da cafeicultura brasileira.
Entre as ações do setor no Brasil, a pesquisa da illy destacou a criação da Aliança Internacional das Mulheres do Café – IWCA Brasil, com uma das pioneiras para dar visibilidade à presença feminina no setor.
“As diversas iniciativas da IWCA no Brasil abriu espaço para discussão de outros temas que estão interseccionados com o gênero. Dentre eles, a questão da raça, que está na origem da produção de café no país, quando muitos escravizados negros trabalhavam nas lavouras e em outras atividades”, antes.

do Brasil
O Brasil é líder em pesquisa cafeeira e neste quesito elas também fazem história. Ivone Botone Bazioli é um dos nomes de impacto. “Dona Ivone” como ficou conhecida no meio cafeeiro, por 65 anos dedicou sua vida às pesquisas do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). “Esta senhora, Dona Ivone, tornou-se um ícone da existência e relevância do trabalho que mulheres de todas as raças sempre desempenharam na cultura do café no Brasil”, destaca a pesquisa.
Entre as várias pesquisas em que participou, uma delas merece destaque: Dona Ivone colaborou com as pesquisas para as variedades de café Mundo Novo e Catuaí. Duas das principais cultivares que compõem o parque cafeeiro brasileiro até os dias atuais.
No ano de 2021 ela recebeu uma homenagem internacional, pela Coffee Coalition for Racial Equity, e “emprestou” seu nome para implementação do Programa de Bolsas de Estudos para pessoas negras interessadas em estudar assuntos relacionados ao café.
Com quase 300 anos de história cafeeira, é praticamente impossível conhecer e listar todos os grandes nomes que ajudaram no desenvolvimento da cultura no Brasil. Por muitos anos as mulheres ficaram apenas nos bastidores, cenário já bem diferente do que o que observamos atualmente.
Carmem Lucia Chaves de Brito, a famosa “Ucha”, é outro nome que fez história com os cafés do Brasil. A história da primeira mulher a assumir a presidência da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) vai muito além do trabalho eficiente na produção de qualidade e de representatividade do setor. Um dos principais nomes femininos no café do Brasil carrega também uma característica ímpar dos cafeicultores: de não deixar o legado de uma família para trás.

Recentemente a cafeicultura global reconheceu os anos de trabalho realizados por Vanusia Nogueira. Filha de cafeicultores, depois de adulta Vanusia retornou para os negócios da família no Sul de Minas Gerais e por 15 anos representou o Brasil mundo afora como como diretora da BSCA. No ano passado, Vanusia foi nomeada como diretora executiva da Organização Internacional do Café (OIC). Ela foi a primeira mulher na história a assumir o cargo.

Falar sobre as produtoras do Brasil é mergulhar em um mar infinito de nomes que se tornaram referência. Há alguns anos o setor produtivo reconheceu que nas lavouras onde há participação feminina efetiva, a qualidade da bebida se sobressai. O olhar atento, a procura pelos detalhes e a forma de fazer café como elas fazem, levam muita diferença para o consumidor final. Conheça algumas produtoras:

Sul de Minas Gerais




Mas, mais do que isso, atualmente elas também têm transformado a cafeicultura feita por suas famílias. Assumindo posições de liderança, elas estudam, pesquisam e aplicam novas tecnologias em busca de uma produção altamente sustentável.





A busca por sustentabilidade também faz parte das ações das entidades que representam o Brasil no exterior. Os parâmetros ESG, tanto falado no mercado, fazem parte de um trabalho a longo prazo sendo realizado por elas. Na comercialização e em cargos importantes nas mais diversas cooperativas do país, elas também apresentam forte atuação.
Guardando a história e apresentando o café do Brasil para o mundo
Com uma trajetória rica de histórias inspiradoras e de grande peso para o desenvolvimento da economia brasileira, por aqui o setor cafeeiro tem um grande aliado para mater viva a nossa história em todos os seus detalhes: o Museu do Café, que tem atualmente na sua diretoria executiva Alessandra Almeida.

Atualmente o posicionamento do Museu do Café tem como foco continuar buscando os fatos históricos no âmbito econômico, social, cultural e até educacional do país, mas também mostrar o que está acontecendo hoje. “A gente entendeu que o café vive um novo capítulo da história e ela precisa ser guardada. Estamos tentando entender tudo o que está sendo processado pelo café, o que está acontecendo na cadeia para contar e guardar essa história daqui pra frente”, comenta.
Aqui ou para a mídia internacional, as comunicadoras do café também fazem a diferença no setor. Nas cooperativas, elas são responsáveis por ligar toda a mídia ao campo, ao produtor e a realidade do agronegócio brasileiro. Nas mais variadas plataformas digitais existentes atualmente elas estão presentes: cada uma com seu jeito particular de informar sobre e para um dos principais setores do Brasil.
Conheça também alguns rostos que representam o setor mundo afora:




do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil


Conselho de Administração na Expocaccer
Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas
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Fevereiro/23 acaba com exportação de milho quase 3 vezes maior do que em 2022
Chegada da China no mercado brasileiro deve sustentar exportação de até 50 milhões de toneladas no ano
As exportações brasileiras de milho encerraram fevereiro de 2023 contabilizando embarque de 2.276.898,3 toneladas de milho não moído (exceto milho doce), de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Sendo assim, o volume acumulado nos 18 dias úteis do mês representa 196,3% mais do que o total de 768.396,6 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de fevereiro de 2022.
Com isso, a média diária de embarques ficou em 126.499,4 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 212,8% com relação as 40.441,9 do segundo mês de 2022.
Para o total de fevereiro, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estimava que o Brasil iria exportar 1,95 milhão de toneladas, volume que acabou sendo superado em 16,7%.
O analista da Céleres acredita que o Brasil deva continuar com grande volume de embarques no segundo semestre e finalizar o ciclo com 50 milhões de toneladas exportadas até fevereiro de 2024.
“O volume será fomentado tanto pelos mercados tradicionais brasileiros, quanto pela presença da China como compradora desse milho mais recentemente. A exportação deve sustentar os prêmios e dar mais liquidez ao mercado interno”, pontua Nogueira.
Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 693,933 milhões no período, contra US$ 205,805 milhões de todo fevereiro do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com aumento de 255,9% ficando com US$ 38,551 milhões por dia útil contra US$ 10,831 milhões no último mês de fevereiro.
Outra elevação apareceu no preço por tonelada obtido, que subiu 13,8% no período, saindo dos US$ 267,8 no ano passado para US$ 304,80 no mês.
Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas
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Exportação brasileira de milho se aproveita de espaço no mercado internacional e já mais do que dobrou resultado de fev/22
Em apenas 13 dias país já embarcou 1,6 milhões de toneladas, 119% mais do que ano passado
As exportações brasileiras de milho seguem evoluindo e nos 13 primeiros dias úteis de fevereiro de 2023 já contabilizou 1.685.190 toneladas de milho não moído (exceto milho doce), de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Sendo assim, o volume acumulado neste período já representa 119,3% mais do que o total de 768.396,6 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de fevereiro de 2022.
Com isso, a média diária de embarques ficou em 129.630 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 220,5% com relação as 40.441,9 do segundo mês de 2022.
Para o total de fevereiro, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estima que o Brasil irá exportar 1,99 milhão de toneladas, reduzindo a estimativa da semana anterior que era de 2,11 milhões.
O analista de inteligência de mercado da StoneX, João Pedro Lopes, acredita que uma maior produção de milho no Brasil em 2023 vai gerar mais excedente exportável, o que deve sustentar novos recordes de embarque para o cereal brasileiro.
“É um cenário que os Estados Unidos vêm de uma safra abaixo do seu potencial, a Argentina também com problemas, a Ucrânia com preocupações sobre a continuidade do acordo de exportação. Acaba que o mercado se volta para o Brasil e tudo caminha para o aumento das exportações brasileiras”, pontua.
Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 506,076 milhões no período, contra US$ 205,805 milhões de todo fevereiro do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com aumento de 259,4% ficando com US$ 38,929 milhões por dia útil contra US$ 10,831 milhões no último mês de fevereiro.
Outra elevação apareceu no preço por tonelada obtido, que subiu 12,1% no período, saindo dos US$ 267,8 no ano passado para US$ 300,30 no mês.
Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas
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Produção mundial de café foi estimada em 167,2 milhões de sacas de 60kg
A previsão total da produção e do consumo de café, em nível mundial, estimados para o período de 12 meses seguidos, especificamente de outubro de 2022 a setembro de 2023, tendem a se manter relativamente estáveis.
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Brasil é protagonista como produtor e exportador de alimentos com sustentabilidade
Nesta quinta-feira (18), o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, participa da solenidade do Dia Nacional do Campo Limpo e a Andav divulga a Pesquisa Nacional da Distribuição. A Plenária e o Fórum “Distribuição Veterinária” debaterão os principais temas dos respectivos setores.
O Brasil é protagonista tanto como produtor e quanto como exportador de alimentos com sustentabilidade. Essa foi a conclusão do painel “Sistemas Alimentares e a Responsabilidade Brasileira” da Plenária do Congresso Andav 2022, que acontece até sexta-feira (19), no Transamerica Expo Center, em São Paulo. O evento é uma realização da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumo Agrícolas e Veterinários (Andav) e organizado pela Zest Eventos.
Para o presidente da Croplife Brasil, Christian Lohbauer, moderador do painel, o país ainda precisa resolver o problema de como aumentar a renda da população para que ela possa participar desse universo de produtividade e consumo.
O pesquisador da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda, disse que o Brasil alimenta o mundo e o mundo espera e cobra mais alimentos do Brasil, que desenvolveu a capacidade de gerenciar os solos pobres e ácidos, tropicalizou variedades agrícolas (soja e trigo) e pecuárias (animais) e desenvolveu um pacote tecnológico de máquinas e insumos. “Os sistemas alimentares globais dependem, cada vez mais, da agropecuária brasileira. Aqui inovação, produtividade e sustentabilidade viraram quase sinônimos”, completou.
Por outro lado, o diretor de Programas do Mapa, Luis Rangel, afirmou que “o Brasil tem a capacidade de ser competitivo e produtivo em diversos segmentos dentro do agro, mas precisamos ainda evoluir em políticas públicas. Precisamos mudar a forma como o Brasil se comunica lá fora, pois somos mais do que apenas um país produtor de alimentos”, observou.
Já vice-presidente Institucional da ABRAS, Marcio Millan, recordou que o Brasil conseguiu passar o problema causado pela pandemia do Covid sem afetar o abastecimento da população. “O impacto da inflação do período foi causado pelos preços da energia, combustível e frete”, resumiu.
Tecnologia em benefício do agro
O agronegócio é feito de relacionamentos e que, a cada vez mais a tecnologia tem feito parte do dia a dia do setor. “A necessidade evolui em todos os segmentos e no agro não é diferente, mas a tecnologia só tem valor quando as pessoas têm acesso a ela, para que possa atender as suas necessidades, que têm mudado dia após dia. Para isso também é preciso desmonetizar e democratizar o acesso às novas tecnologias”, analisou Alberto Yoshida, presidente da Yoshida &Hirata e diretor do Conselho da Andav, moderador do Painel Inovação e Tecnologia na Distribuição de Insumos, durante a Plenária do Congresso Andav 2022.
Sibele Silva, diretora do Departamento de Apoio à Inovação para Agropecuária do MAPA, ressaltou que os distribuidores de insumos são também distribuidores de inovação e é a tecnologia que completa as demandas dos produtores.
Sibele citou um levantamento da Esalq, encomendado pelo MAPA, segundo o qual 70% das propriedades rurais não têm conectividade. “Essa conectividade é fundamental para o desenvolvimento da cadeia produtiva de alimentos”, explicou. Para ela, o 5G terá um grande impacto no agronegócio, não só nas atividades no campo, como também na capacitação dos produtores e colaboradores (mão de obra especializada). “O grande benefício do 5G será possibilitar que tanto o 3G quanto o 4G possam atender localidades que ainda não tem acesso à conectividade e às novas tecnologias”, explicou.
Silvia Massruha, pesquisadora da Embrapa Agricultura Digital, também afirmou que a pandemia acelerou o processo de tecnologia. “O que poderia demorar dez anos, aconteceu em dois anos. Hoje, tecnologias como internet das coisas (IOT, em inglês), drones, imagens de satélite no campo, blockchain estão presentes e geram valor para o processo de produção e distribuição. Tudo isso tem um papel importante para melhorar o modelo de negócio, para atender melhor o cliente e o consumidor que hoje está mais preocupado com a nutrição, com a saúde e com a origem dos alimentos, pois ele tem mais acesso à informação”, detalhou.
Na opinião de Silvia, a tecnologia veio para agregar qualidade de vida para as pessoas, não para substituí-las. “Assim, o perfil do engenheiro agrônomo deve ser muito mais multidisciplinar, mais digital, para desenvolver novos nichos de mercado, fazer a capacitação em todos os elos da cadeia, assim como trabalhar a convergência das tecnologias”, comentou.
Mudanças no perfil da cadeia da carne no Brasil
Investimentos em ciência e tecnologia resultaram na mudança de perfil da cadeia da carne no Brasil nos últimos 40 anos, hoje figurando entre os players no mundo na produção e exportação do produto. Para Guilherme Malafaia, pesquisador da Embrapa Gado de Corte, a mudança se deve ao tripe genética, saúde animal e nutrição alicerces da produção bovina com sustentabilidade.
Em sua apresentação no Fórum Distribuição Veterinária, Malafaia ponderou que para continuar a produzir mais carne com eficiência e utilizando menos área de pasto, mantendo a liderança conquistada, o Brasil precisa enfrentar os novos desafios que vêm pela frente. O pesquisador ressalta a oferta de mão de obra (87% está nas cidades) e até mesmo tecnologia diante das novas demandas, entre outras.
Ele citou em sua palestra o estudo da Embrapa sobre as Megatendências para 2040, entre elas: biotecnologia transformando a pecuária e a carne; carne com denominação de origem; Brasil, mega exportador de carne e genética; digital transformando toda a cadeia produtiva e o apagão de mão de obra.
Distribuição de insumos para pecuária
O perfil dos gestores da distribuição de insumos para a agricultura e os gestores de insumos veterinários foi apresentado pelo consultor Marcus Rezende, na palestra “A Excelência na Gestão e a Distribuição de Insumos para Pecuária”, durante o Fórum de Distribuição Veterinária. Para os dois tipos de gestores, a grande dificuldade está na gestão de pessoas, seguida da margem de lucro. Do mesmo modo, também se identificam diante da confiança que representa o fornecedor.
O consultor cita como exemplo, as ações em redes sociais, enquanto a gestão de insumos agro ocupa a faixa de 75%, contra 50% dos gestores insumos veterinários. Eles empatam no quesito fazem ou já fizeram negócios online. “O pulo do gato da gestão é aliar o talento do componente humano mais os dados de inteligência de mercado”, sintetizou Rezende.
No painel “Relatos e Experiência de Distribuidores em um Cenário de Transformações”, apresentado por Feres Soubhia, diretor presidente da Alvorada; Roberto Motta, presidente da Agro Amazônia; e Thiago Sandri, CEO da AgroSandri, comentaram sobre fatos enfrentados no dia a dia de suas empresas, incluindo a necessidade de investir em tecnologia e a gestão de pessoas. O painel, moderado pelo jornalista Otávio Ceschi Jr. também apresentou a importância da indústria e das distribuidoras dentro do setor.
Compromisso ESG
Na palestra “Prepare sua empresa para o compromisso ESG”, a professora da Fundação Dom Cabral, Maria Flávia Bastos, questionou o que tem sido feito para minimizar a produção de resíduos. “O ESG não é uma evolução da sustentabilidade, ele é a própria sustentabilidade. Podemos dizer que, atualmente, o ESG é uma diferenciação de mercado, porém, a tendência para a sobrevivência das empresas no mercado passa pela obrigatoriedade da implementação desse sistema nas questões da empresa”, disse Maria Flávia.
O encerramento das atividades de conteúdo do primeiro dia do Congresso Andav ficou com o cantor e empresário Léo Chaves, que contou sua história e afirmou que o caminho que ele e seu irmão, Victor, percorreram não foi fácil. “Tivemos que ser persistentes e aprender a lidar com o não nos 15 anos”.
A dupla, ao longo de sua carreira, sempre objetivou criar uma marca e não um produto, por isso eles trabalharam para ter uma identidade, que se destacou nas músicas compostas por Victor e em sua forma de cantar. “Não queríamos ser mais um. E, pelo legado que deixamos, acredito que conseguimos alcançar nosso objetivo”.
Congresso Andav 2022
O Congresso Andav 2022 tem a expectativa de receber um público de mais cinco mil pessoas, entre profissionais, palestrantes, expositores, congressistas e visitantes. Outra novidade é a realização da primeira edição presencial do Fórum “Distribuição Veterinária”, como parte do Congresso Andav 2022, que reunirá os principais temas de saúde e nutrição animal e trará empresas com foco em produtos, equipamentos e serviços para o setor. Na área de exposição, serão mais de 120 marcas nacionais e internacionais referências do setor, com diversos lançamentos e novidades para o mercado.
Fonte: Ascom
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Os pilares ESG aliados com a paixão em produzir, que transforaram a vida de uma família com o café especial
No coração do Cerrado Mineiro, família abriu espaço para produzir café responsável, ganhou destaque na mídia especializada e tradicional, além de estar entre os finalistas da Melhor História de um Agricultor

Sustentabilidade, café especial, família ou paixão em produzir, qualquer uma dessas características traduzem na prática a história da família Urtado, responsável pela Fazenda Três Meninas, localizada em Monte Carmelo, no Cerrado Mineiro e que ganhou destaque na mídia especializada, na grande mídia e foi um dos grandes finalistas da segunda premiação da Melhor História de um Agricultor do Notícias Agrícolas.

Diferente de muitos outros produtores em que a internet foi forte fonte de conexão, o primeiro encontro com a história da Fazenda Três Meninas aconteceu pessoalmente, no mês de junho, durante uma semana de trabalho para desbravar e conhecer mais da potência em produzir do Cerrado Mineiro, que inclusive está em festa em 2022, completando 50 anos de uma cafeicultura inteligente, sustentável e de muito peso para a cafeicultura nacional.
Veja a matéria completa no site do Notícias Agrícolas:
https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/cafe/324180-os-pilares-esg-aliados-com-a-paixao-em-produzir-que-transforaram-a-vida-de-uma-familia-com-o-cafe-especial.html#.YvPkpnbMKUl
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Exportações em alta reforçam agricultura como alavanca para retomada da economia
Agronegócio representou quase 48% das exportações brasileiras totais no primeiro quadrimestre do ano; uso de soluções tecnológicas é o caminho para setor manter seu destaque
De janeiro a abril de 2022, as exportações do agronegócio nacional cresceram 5% em volume e 34% em faturamento em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP). No âmbito econômico, o cenário recorde não fortalece apenas o crescimento do setor, como também alavanca toda a economia brasileira. Com sua participação no saldo comercial neste primeiro quadrimestre do ano, o agronegócio representou quase 48% das exportações totais do país, gerando recursos suficientes para cobrir o déficit comercial dos outros setores da economia.
Além do crescimento em volume de produtos exportados, o faturamento em alta se deve também ao cenário econômico internacional, no qual os preços em dólar subiram cerca de 28%, trazendo um impacto favorável nas transações do segmento. No acumulado do ano, as exportações do agronegócio já somam US$ 48,56 bilhões. Os principais destinos envolvem China, Europa e Estados Unidos.
Grande parte desses resultados positivos se devem ao investimento em inovação: a tecnologia é responsável por mais de 60% do total da produtividade brasileira no agronegócio, de acordo com estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E a velocidade de implementação de inovações no setor tem crescido cada vez mais, trazendo aumentos na produtividade e na eficiência dos processos.
Para o presidente da divisão de Agricultura da Hexagon, que desenvolve soluções digitais para o campo, o uso de tecnologia é o caminho para o Brasil conseguir manter as produções e exportações em alta. “Estamos falando de processos mais ágeis e otimizados. Produções maiores e melhores, com menos insumos, custos e defensivos agrícolas. Dessa forma, poderemos continuar avançando nas produções sem ampliar custos, gerando um lucro cada vez maior para o segmento”, explica Bernardo de Castro.
Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 8,36% em relação ao ano anterior. Com a estatística, o setor teve participação de aproximadamente 27,5% no PIB nacional, conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP. O valor representa a maior colaboração do segmento no PIB do Brasil desde 2004.
Fonte: Notícias Agrícolas
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Genes de resistência à Ferrugem do Cafeeiro são alvos de pesquisa da Embrapa Café
Resultados de pesquisas genômicas realizadas pela Embrapa Café contribuirão para a seleção de cultivares da espécie arábica com resistência duradoura à ferrugem do cafeeiro, doença causada pelo fungo Hemileia vastatrix (H. vastatrix) e de grande impacto na cafeicultura no Brasil e no mundo. Parte dos resultados dessa pesquisa está sendo apresentada na publicação “Os Loci SH3 Envolvidos na Resistência à Ferrugem são Complexos, Multialélicos e Divergentes em Genomas de Coffea”, que acaba de ser lançada.
A pesquisadora Paula Cristina Angelo estuda alguns dos genes de cafeeiros relacionados com a resistência à ferrugem. Ela faz parte da equipe de um projeto que tem objetivos mais abrangentes na mesma linha de pesquisa liderado por Eveline Caixeta e que conta também com a participação de Luiz Filipe Pereira, todos pesquisadores da Embrapa Café.
Em genética, locus (do latim “lugar”) ou loci, se estiver no plural, é uma posição fixa e específica em um cromossomo, como um endereço, onde estão localizados determinados genes ou marcadores genéticos, uma vez que cada cromossomo carrega muitos genes.
Paula Angelo explica que, no caso do locus SH3, que tem sido o foco do estudo, muitas variantes do mesmo gene de resistência estão inseridas no mesmo locus. Essa característica do locus SH3 foi inicialmente divulgada em em 2011 em estudo realizado com a cultivar de café Arábica IAPAR 59 por pesquisadores brasileiros e franceses, dentre eles Alessandra Ribas.
A análise de genes que codificam proteínas determinantes de resistência ao fungo H. vastatrix nos loci SH3 cria oportunidade para o desenvolvimento de marcadores genéticos que podem ser usados para identificar qual ou quais das variantes do gene de resistência estão inseridos no SH3 das diferentes variedades de cafeeiro e, a partir disso, identificar qual é a importância de cada variante para cada resistência.
Resultados de pesquisa que foram alcançados a partir de 2018 demonstraram que o locus SH3 também é bastante complexo e diverso em outros cafeeiros. As diferenças encontradas no SH3 podem estar associadas, em conjunto com outros fatores, aos mecanismos que plantas de café possuem de reconhecimento de raças fisiológicas de H. vastatrix, o que determina se esses cafeeiros são ou não são resistentes a essas raças do fungo.
De acordo com o Pesquisador do IDR-Paraná, Gustavo H. Sera, que é parte da equipe do projeto, o desenvolvimento de cultivares com vários genes SH que codifiquem diferentes proteínas de resistência é de extrema importância para obter uma resistência durável, visto que existem pelo menos 15 raças de H. vastatrix registradas apenas no Brasil.
“Pesquisas em que as ferramentas da Biologia Molecular são utilizadas no melhoramento de plantas são oportunidades para a geração e disponibilização para a sociedade de cultivares com muito valor agregado em tempo relativamente curto, o que é uma vantagem no controle de doenças que se propagam com relativa facilidade, como é o caso da ferrugem do cafeeiro”, afirma, Paula Angelo.
Sobre a Ferrugem do Cafeeiro – A doença ferrugem do cafeeiro é causada pelo fungo Hemileia vastatrix Berk e pode provocar a desfolha precoce e a seca de ramos da planta antes da época de florescimento, com impactos negativos no vingamento de frutos da safra em que houve o acometimento da doença, como prejuízos na produção do ano seguinte. Dependendo da altitude, das condições climáticas e do estado nutricional da planta, a ferrugem pode causar até 50% de perdas na produção, em cultivares suscetíveis, quando nenhuma medida de controle efetivo é adotada.
Outro trabalho realizado no âmbito do Consórcio Pesquisa Café apresenta cultivares de café resistentes à ferrugem que apresentaram características que as tornam alternativas viáveis para a cafeicultura das Matas de Minas, importante região para a cafeicultura e onde há grande incidência da doença. Os resultados do estudo estão na publicação “Cultivares de café resistentes à ferrugem: alternativa viável para a cafeicultura das Matas de Minas”, que também pode ser acessado pelo endereço eletrônico https://www.embrapa.br/cafe/publicacoes.
Fonte: Embrapa Café
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Soja de R$ 200/sc já é realidade no Brasil com negócios sendo reportados no Rio Grande do Sul
A soja de R$ 200,00 por saca no Brasil já é realidade. Os negócios foram registrados nas regiões de Ijuí e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, neste início de semana para a indústria processadora gaúcha. Para Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting, esta é, de fato, uma nova realidade que tem se desenhado para o mercado brasileiro e reflete essa disputa prematura entre demandas externa e interna diante de uma quebra tão agressiva como a que se consolida para a safra 2021/22.
O especialista explica que a indústria segue pagando melhor do que os portos – onde as cotações testam até R$ 197,00 para julho, e um pouco abaixo disso nos vencimentos mais curtos – diante das boas margens de esmagamento.
“As indústrias têm exportado mais farelo, mais óleo, e com bom potencial. Os preços do farelo estão em patamares historicamente altos, variando entre R$ 2700,00 e R$ 2800,00 por tonelada no sul e sudeste, nordeste próximo disso, e o óleo também tem se mantido lá em cima”, diz.
Ainda segundo Brandalizze, os negócios se deram com soja gaúcha, embora haja a possibilidade dos estados do sul do Brasil, dadas as quebras de safra em função do clima seco e excessivamente quente, terem sido muito severas. “Ainda não se vê movimentos com soja chegando de outros estados, mas pode acontecer”.
Para alcançar os R$ 200,00 no mercado brasileiro, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, como explica o consultor, deveriam ter evoluído até os US$ 16,00, porém, com a oferta muito menor do que o inicialmente projetado, prêmios subindo para a exportação e mais o pouco interesse de venda por parte do produtor brasileiro, a referência foi alcançada e os negócios, efetivados.
“Mas mesmo assim ainda não há uma grande pressão ou uma corrida de venda porque esse preço foi alcançado, como aconteceu em outros momentos, com outros preços. Não há ainda um grande interesse de venda, principalmente pelos produtores do Sul”, relata. Brandalizze afirma ainda que estima a safra do Rio Grande do Sul entre 11 e 12 milhões de toneladas, frente ao potencial inicial de 23 milhões.
E essa diminuição na safra do sul brasileiro será um fator importante e determinante no andamento das cotações e na distribuição da soja disponível.
“O spread entre os portos será um fundamento muito acompanhado pelos traders da soja. A quebra de safra no Paraná e no Rio Grande do Sul reduzirá sobremaneira a oferta de soja para os portos do Sul do País. Além disso, a quebra de safra no Rio Grande do Sul gera um problema para as fábricas”, explica Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities. As processadoras gaúchas terão que buscar soja fora do estado para fevereiro, março e também após meados de julho, agosto. Ontem saiu negócio em Ijuí a R$ 200,00 a saca CIF indústria”, completa.