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Exportações dos Cafés do Brasil geram US$ 438 milhões de receita cambial em janeiro de 2020
As exportações dos Cafés do Brasil, apenas no mês de janeiro de 2020, atingiram um total de 3,2 milhões de sacas de 60kg, das quais 2,7 milhões foram de café arábica, 315,3 mil de café solúvel e 223,8 mil de café conilon. Ao comparar esses números com a performance das exportações de janeiro de 2019 é possível verificar uma queda de 12,8% no volume exportado de café arábica. Em contrapartida, houve um aumento expressivo de 48,6% de café conilon e de 28,9% de café solúvel.
A receita cambial gerada com as exportações dos Cafés do Brasil, no primeiro mês de 2020, foi de US$ 438,1 milhões, o que representa um aumento de 5,6%, se comparado com janeiro de 2019. O café da espécie arábica que foi exportado com o valor médio de US$ 138,60 por saca, obteve uma receita de US$ 371,54 milhões. E o café conilon, cujo preço médio da saca foi de US$ 83,16, contribuiu com US$ 18,61 milhões, enquanto que o café solúvel gerou US$ 47,63 milhões de receita cambial, com o preço médio da saca de US$ 151,1.
Esses números da performance das exportações brasileiras de café, entre outros dados relevantes do setor, constam do Relatório mensal janeiro 2019, do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé, que está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
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Café: chuvas de dezembro animam cafeicultores
O mês de dezembro tem sido muito positivo para cafeicultores brasileiros consultados pelo Cepea. As chuvas constantes registradas ao longo das últimas semanas vêm auxiliando na recuperação das lavouras, que estavam debilitadas após o tempo seco e quente até outubro.
Ainda que grande parte dos agentes consultados pelo Cepea não acredite em produção superior à da temporada 2018/19 – devido às quedas de flores e de chumbinhos ao longo dos últimos meses –, o cenário atual deve permitir produção volumosa em 2020/21. Além do clima favorável, os preços externos e, consequentemente, internos do café arábica ainda seguem firmes, animando produtores brasileiros.
Apenas na parcial de dezembro (até o dia 17), a média o Indicador CEPEA/ESALQ do café tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, foi de R$ 545,98/saca de 60 kg, alta de 14,9% frente à novembro (valores deflacionados pelo IGP-DI de nov/19). Para produtores de robusta consultados pelo Cepea, as últimas semanas também têm sido animadoras. Ainda que a variedade não tenha se valorizado tanto quanto o arábica, na parcial de dezembro (até o dia 17), o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 teve média de R$ 314,81/sc, elevação de 3% frente a novembro.
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Café: Mercado avança, recupera perdas da manhã e opera com altas em NY

O mercado futuro do café arábica operava em alta no início da tarde desta terça-feira (3) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Às 12h05 (horário de Brasília), os principais contratos registravam altas de até 150 pontos.
Dezembro/19 subia 75 pontos, cotado a 122,25 cents/lbp, março/20 tinha elevação de 175 pontos, cotado a 123,65 cents/lbp, maio/20 tinha alta de 135 pontos, cotado a 125,60 cents/lbp e julho/20 também subia 135 pontos, cotado a 127,50 cents/lbp.
O mercado reage após iniciar o dia com movimentações técnicas em Nova York. Na segunda-feira, os contratos registraram altas de até 300 pontos nos principais vencimentos. “Confirmou ontem (segunda-feira) uma sub onda 5 de topo, de uma onda 3 principal nos 123 e portanto a tendência é de fazermos uma onda 4 entre 116 e 112 e depois fazermos uma nova pernada de alta para 125 , 135 e 145”, afirma João Grafista sobre o março 2020.
No Brasil, o mercado interno acompanhou Nova York e também registrou algumas variações.
O tipo 6 duro teve a maior variação registrada em Guaxupé/MG, com alta de 2,94% e precificado por R$ 525,80 cents/lbp. Poços de Caldas/MG manteve a estabilidade por R$ 500,00. Em Patrocínio/MG o aumento foi de 1,96%, estabelecendo os valores por R$ 520,00.
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Exportações de café brasileiro atingem 3,4 milhões de sacas em outubro
No mês passado, o Brasil exportou 3,4 milhões de sacas de café – considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. O volume representa queda de 13,1% em relação a outubro do ano passado, quando o País bateu recorde em exportações do produto para o mês. Os dados são do Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.
A receita cambial gerada pelos embarques em outubro deste ano foi de US$ 441,1 milhões, decréscimo de 14,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já o preço médio da saca de café foi de US$ 128,9/saca, 1,8% inferior a outubro de 2018.
Com relação as variedades embarcadas no mês, o café arábica representou 82,6% do volume total exportado, equivalente a 2,8 milhões de sacas. O café conilon (robusta) atingiu a participação de 8%, com o embarque de 274 mil sacas e o café solúvel representou 9,4% das exportações, com 321 mil sacas exportadas.
“O agronegócio café brasileiro, em especial o setor exportador, tem investido e trabalhado intensamente para atender e dar suporte a alta demanda do mercado consumidor interno e global. Isto significa um consumo mundial de 168 milhões de sacas de café, aproximadamente, até o final de 2019, mantendo firmemente sua participação de mercado. Os resultados do mês de outubro confirmam esses bons indicadores. Os volumes exportados para a Europa, bem como para a Ásia, América do Norte, América do Sul, África apresentaram um significativo crescimento, comprovando mais uma vez a capacidade do país em atender aos mais diversos e exigentes mercados de alta qualidade e sustentabilidade” afirma Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.
Ano civil
As exportações de café brasileiro no ano civil (janeiro a outubro de 2019) permanecem sendo as maiores dos últimos cinco anos para o período, com o embarque de 34 milhões de sacas, volume 22,8% maior com relação a mesma base comparativa de 2018.
De janeiro a outubro deste ano as exportações de café conilon se destacaram com o incremento de 58,3% (equivalente a 3,3 milhões de sacas) na comparação com o período do ano passado. O café arábica também registrou crescimento no período, de 21,3% (27,4 milhões de sacas), enquanto que o solúvel apresentou aumento de 9,4% nas exportações (3,3 milhões de sacas).
Outro destaque no ano civil foi o crescimento das exportações de café brasileiro por continente. Os embarques para a Europa apresentaram, no período, aumento de 18,3% (equivalente a 17,8 milhões de sacas); na América do Norte, o aumento foi de 39% (8 milhões de sacas); na Ásia, de 18% (5,9 milhões de sacas); América do Sul, 15% (1,3 milhão de sacas); África, 64,2% (556,8 mil sacas); e Oceania, 11,4% (328,6 mil sacas).
Também se destaca no período o crescimento das exportações de café brasileiro para os países produtores, que foi de 65,4% (1,7 milhão de sacas).
Já nos últimos 12 meses (de novembro de 2018 a outubro de 2019) o Brasil exportou 41,9 milhões de sacas, sinalizando um recorde histórico de exportações de café para este ano.
Esses resultados positivos demonstram a capacidade do país em atender o crescimento do consumo mundial que, segundo dados da OIC (Organização Internacional do Café), apresentou o incremento de 1,5% na comparação entre 2019 e 2018.
Principais destinos
No ano civil, os principais destinos de café brasileiro apresentaram um acréscimo de 22,8% no consumo do produto em relação ao mesmo período do ano passado. Os dez principais importadores foram, respectivamente: Estados Unidos, importaram 6,5 milhões de sacas de café (19,1% do total embarcado no período); Alemanha, com 5,7 milhões de sacas importadas (16,7%); Itália, com 3,2 milhões de sacas (9,5%); Japão, com 2,2 milhões de sacas (6,5%); Bélgica, com 2,1 milhões de sacas (6,3%), Turquia, com 982,1 mil sacas (2,9%); Federação Russa, com 869,4 mil sacas (2,6%); Reino Unido, com 818,2 mil sacas (2,4%); Canadá, com 760,3 mil sacas (2,2%); e México, com 734,1 mil sacas (2,2%).
Todos os principais países consumidores de café brasileiro, exceto Reino Unido, registraram, no ano civil, aumento na importação do produto brasileiro, comparando com o mesmo período do ano passado. O México foi o que apresentou o maior destaque no período, com aumento de 205,3% nas importações. Outros destinos que mais registraram crescimento no consumo de café brasileiro foram os EUA (crescimento de 34,2%), Alemanha (31,9%), Itália (23,6%), Turquia (21,8%) e Japão (20,4%).
Diferenciados
O Brasil exportou, no ano civil, 6,4 milhões de sacas de cafés diferenciados (que são os cafés que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis). O volume representa 18,7% de participação do total de café exportado neste ano até agora e um crescimento de 28,4% comparado ao período de janeiro a outubro de 2018. Já a receita cambial gerada com a exportação de cafés diferenciados do Brasil foi de US$ 1 bilhão no período, representando 23,6% do total de receita gerada pelo Brasil com as exportações no ano civil de 2019.
Os principais destinos de cafés diferenciados foram, respectivamente: EUA, que importaram 1,6 milhão de sacas (24,4% do volume total embarcado no ano civil); Alemanha, com 801,5 mil sacas (12,6% de participação); Japão, com 692,3 mil sacas (10,9%); Itália, com 669,5 mil sacas (10,5%); Bélgica, com 571 mil sacas (9%); Canadá, com 254,2 mil sacas (4%); Reino Unido, com 193,8 mil sacas (3%); Suécia, com 176,2 mil sacas (2,8%); Finlândia, com 125,8 mil sacas (2%); e Espanha, com 125,5 mil sacas (2%).
Ano-Safra 2019/20
Nos quatro primeiros meses do Ano-Safra 2019/20 (jul-out), assim como no ano civil, o Brasil registrou a melhor performance dos últimos cinco anos em termos de volume de café exportado. No período, foram embarcados 13,6 milhões de sacas de café, crescimento de 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado. As exportações de café arábica de julho a outubro foram de 10,6 milhões de sacas (crescimento de 4,6% em relação a mesma base comparativo de 2018). Já os embarques de café conilon foram de 1,6 milhão (aumento de 4,9% em relação ao ano passado)
Portos
O Porto de Santos segue na liderança da maior parte das exportações no ano civil de 2019, com 77,9% do volume total exportado a partir dele (equivalente a 26,5 milhões de sacas). Em segundo lugar estão os portos do Rio de Janeiro, com 12,3% dos embarques (4,2 milhões de sacas).
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Tempo: Previsão de geada e até neve em áreas do Centro-Sul do BR nos próximos dias pode impactar agricultura
Por: Notícias Agrícolas
Imagem de satélite nesta quarta-feira (03) em todo o Brasil – Fonte: Inmet

A onda de frio segue derrubando as temperaturas sobre o Sul do Brasil e avança para outras regiões nos próximos dias. A previsão do tempo aponta que, com o avanço da massa de ar frio de origem polar no decorrer da semana, as chances de geada são altas em áreas do Sul, Centro-Oeste e Sudeste com possíveis danos para a agricultura.
Em áreas do Sudeste e Centro-Oeste do país, as geadas devem ser de fraca a moderada intensidade no final de semana, segundo os principais institutos meteorológicos, com impactos para o café. Já no Sul do país, a condição deve ser de até elevada intensidade, com reflexos nas culturas de inverno.
O pico do frio no Centro-Sul do Brasil será no sábado (06), quando a massa chega no Norte do estado do Paraná, Oeste e Sul de São Paulo, Centro-sul de Mato Grosso do Sul e no Sul de Minas Gerais. “As geadas serão fortes, avisa a meteorologista”, ressalta a Climatempo.
“Há grande possibilidade de danos para a agricultura, especialmente para os campos de cevada e trigo que se encontram em fase de florescimento em algumas regiões. No, Paraná, as lavouras de milho safrinha, encontram-se com 25%, em estágio de florescimento em algumas áreas do estado”, complementa a empresa.
Veja o mapa com a previsão de temperatura mínima para até 93 horas (02/07 a 05/07) em todo o Brasil:

Fonte: Inmet
Jorge Luis Moreira, meteorologista do Inmet em Belo Horizonte (MG), destaca que nas novas atualizações dos mapas meteorológicos áreas produtoras de café de Minas Gerais podem ser afetadas por geadas de moderada intensidade, mas com curta duração.
“Por enquanto, as chances de geadas em áreas de café em Minas são para sábado (06) e domingo (07). No final da semana e início da próxima, essa massa já começa a perder forças. Se elas vão causar danos, depende de muita coisa”, destaca o meteorologista.
Além das chances de geadas em várias áreas do Centro-Sul do país, também há possibilidade de nevar no Sul do Brasil. A maior probabilidade de nevar e/ou ocorrer precipitações de inverno será no dia 5 de julho, próxima sexta-feira.
Veja o mapa das áreas com alerta de geada na quinta-feira (04) em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
Veja o mapa das áreas com alerta de geada na sexta-feira (05) em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
Veja o mapa das áreas com alerta de geada no sábado (06) em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
“As condições de umidade, pressão e temperatura do ar que possibilitam a formação da neve, e de outros tipos de precipitação de inverno como chuva congelada, chuva congelante, e fenômenos belíssimos como o sincelo, estão sendo cada vez mais confirmadas”, disse a Climatempo.
Baixas temperaturas já estão sendo registradas em estações do Inmet no Sul e Sudeste do Brasil. As cinco mínimas recordes na terça-feira (02) foram em Itatiaia (RJ): -1,9°C, Quaraí (RS): -0,8°C, Alegrete (RS): 1°C, Dom Pedrito (RS): 1,1°C e São Gabriel (RS): 1,5°C.
O Inmet emitiu alerta de onda de frio nesta quarta-feira em áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde também deve ter chuva intensa. No Leste de São Paulo, há aviso de vendaval e em localidades de Minas Gerais há baixa umidade.
Veja o mapa das áreas com alerta nesta 4ª feira no Brasil:
Fonte: Inmet
Previsão estendida de chuvas para o Brasil
De acordo com o mapa de previsão estendida do centro de previsão da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), no período de 03 até 11 de julho, as chuvas mais volumosas caem sobre áreas da faixa Norte do país, mas também voltam de leve a moderada intensidade ao Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
De 11 de julho até 19 de julho, as precipitações mais volumosas voltam a se concentrar sobre áreas ao extremo Norte do Brasil, praticamente cessam na maior parte do Sudeste e Centro-Oeste, mas seguem e se elevam em áreas da região Sul. A maior parte da região central do país terá tempo firme.
Veja o mapa com a tendência de precipitação acumulada para o período de 03 até 19 de julho:
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Fonte: National Centers for Environmental Prediction/NOAA
Após dias de sol se inicia a semeadura de trigo no oeste de Santa Catarina. Envio de Ednilson Angonese Eng. Agrônomo
Foto na região noroeste do Rio Grande do Sul. Envio de Dirley Mangini
Foto em Rio Verde (GO). Envio de Alex Zamonaro
Foto em Rio Verde (GO). Envio de Alex Zamonaro
Foto em Caarapó (MS). Envio de Osmar Franco
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O melhor café do mundo é brasileiro e de Minas Gerais
por: Gabriela Glette
Fonte: Site Hypeness
Maior produtor de café do mundo, o brasileiro já pode se orgulhar de também ser dono do título de melhor café do planeta. O grande vencedor do Cup of Excellence – principal concurso internacional da qualidade dos cafés, foi Sebastião Afonso da Silva, que possui uma fazenda no município de Cristina – sul de Minas Gerais.
Nos últimos anos, a moda do café gourmet veio para ficar e, não é de se admirar que 97% dos brasileiros consumam a bebida em algum momento do dia. Porém, com tanta produção acontecendo, o diferencial de Sebastião está na colheita feita à mão, técnica chamada de derriça, além, é claro, do clima favorável ao cultivo do grão.
Graças às montanhas da Serra da Mantiqueira, este pequeno produtor pode fazer a colheita tardia, mantendo os grãos maduros por mais tempo nos galhos. Isto pode parecer apenas mais um detalhe, mas é o que faz ele ter um melhor aproveitamento de sua colheita e seu café ser considerado assim tão especial.
Considerado o café natural mais caro do mundo, Sebastião conseguiu a maior nota já obtida em concursos em todo o mundo: 95,18, em uma escala que vai até 100. Os principais atributos de seu produto são a acidez, a doçura e o corpo, tanto que apenas uma saca de 60 quilos desse café chegou a ser vendida a R$ 9,8 mil para a Starbucks norte americana, a maior rede de cafeterias do mundo. Já tomou seu cafezinho hoje?
Fonte: https://www.hypeness.com.br/2019/06/o-melhor-cafe-do-mundo-e-brasileiro-e-de-minas-gerais/
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Café: Colheita da safra 2019/20 do Brasil começa pontual em meio à previsão de chuvas
A colheita do café arábica da safra 2019/20 começou de forma pontual no estado de Minas Gerais, maior produtor do país. Os trabalhos começam em meio à previsão de chuvas volumosas que podem impactam as atividades no campo, beneficiamento e derrubar os frutos que estão nas lavouras.
Um vídeo postado nas redes sociais mostra um cafeicultor mineiro que acabou de colher parte de sua produção em meio às chuvas e muito café verde. A previsão do tempo aponta que as chuvas devem seguir nos próximos dias sobre a maior parte do estado de Minas Gerais, mas os volumes serão leves a moderados.
“A colheita [do café] começou, mas ainda muito devagar. Algumas poucas pessoas começaram colhendo um café que ainda tem percentual elevado de verdes”, disse engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, Alysson Fagundes. Produtores se preocupam com a secagem do café, mas as precipitações podem derrubar os frutos.
“No Sul de Minas, choveu bastante nesse final de semana e derrubou bastante café no chão”, complementa Fagundes. O modelo Cosmo do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) mostra chuvas fracas a moderadas para os próximos dias sobre a maior parte do cinturão produtivo de Minas Gerais.

Imagem de satélite de todo o Brasil nesta segunda-feira (15) – Fonte: Inmet
“Pode haver um reforço das chuvas, principalmente na quarta-feira, no Centro-Sul e Leste de Minas Gerais e Rio de Janeiro”, destaca a chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet, Morgana Almeida. Instabilidades já estão presentes nesta segunda-feira sobre o estado mineiro.
No domingo (14), os cinco maiores acumulados de chuva no estado de Minas Gerais foram registrados, segundo o Inmet, nas cidades de Conceição das Alagoas (MG): 72,4 mm, Maria da Fé (MG): 60,2 mm, Arinos (MG): 59,0 mm, Machado (MG): 38,2 mm e São Sebastião do Paraíso (MG): 34,2 mm.
Fagundes ressalta que, levando em conta a previsão de altos volumes para os próximos dias, a colheita do café deve seguir impactada. “Se chover o tanto que eles estão falando, não vai conseguir colher café”, ressalta o engenheiro agronômo.
Veja o mapa com a previsão de precipitação acumulada para até 72 horas (16/04 a 18/04) em todo o Brasil:

Fonte: Inmet
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima que a produção total de café do Brasil na safra 2019/20, que é de bienalidade negativa, fique entre 50,48 e 54,48 milhões de sacas de 60 kg. O resultado representa uma queda ante a temporada anterior.
Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas
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Cresce mercado de cafés especiais no Brasil e resultados mostram que compensa investir nesse nicho de produção
O consumo de café tem aumentado nos últimos anos e o interesse pelos cafés especiais seguem o mesmo ritmo no Brasil e no mundo. O produtor e diretor da Carmo Coffees fala sobre sua experiência e as oportunidades ao cafeicultor brasileiro nesse nicho de mercado em um momento de baixos preços do commodity.
O mercado de cafés especiais vem crescendo a cada ano e se torna uma alternativa rentável ao produtor rural. Além disso, o consumo de cafés especiais também aumentou entre os mais jovens que querem cada vez mais entender do mercado e da bebida.
De acordo com o Diretor da Carmo Coffees, Luiz Paulo Dias Pereira, o mercado de cafés especiais cada vez mais sendo reconhecido. “O Brasil passa a ser muito importante na produção sustentável de cafés devido aos países como a Costa Rica que vem diminuindo a produção”, comenta.
O mercado de cafés especiais teve um crescimento aproximado em 20% neste ano e a melhora na produção brasileira é notável. “Cada dia mais conseguimos uma pontuação que vem subindo e superando as expectativas dos clientes lá fora”, destaca.
Em relação ao consumo de cafés especiais, Pereira salienta que está chegando uma nova onda no Brasil em que tomar a bebida é algo para jovens. “Isso é uma onda que já acontece no exterior e que está chegando ao Brasil em que os mais novos querem entender de café e o mercado” afirma.
A Carmo Coffees começou a exportar os grãos para o Japão que reconhecem a qualidade dos cafés produzidos no Brasil. “Eu acho que o reconhecimento deles não é só de hoje, mas de muito tempo eles reconhecem os nossos negócios. Além do Japão, nós exportamos para a Coréia do Sul e a China”, ressalta.
Pereira também informa que os produtores rurais têm condição de comercializar os cafés especiais sem acompanhar os valores da Bolsa de Nova York. “Não precisa ficar preocupado se a bolsa está subindo ou caindo, pois é necessário apenas produzir esse tipo de café e quanto mais produzir mais produtos fora da curva”, completa.
Por: Jhonatas Simião e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas
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Cada brasileiro consumiu 839 xícaras de café, maior média do mundo
Consumidores estão buscando novas formas de provar a bebida. (Foto: Roberto Seba/Ed. Globo)
Consumo nacional deve fechar o ano com crescimento de 3,5% em relação ao ano anterior
Maior produtor e exportador mundial de café do mundo, o Brasil já desponta também como maior consumidor global da bebida. O país deve fechar este ano com um consumo de 23,9 milhões de sacas (60kg), 3,5% a mais do que em 2018, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Uma pesquisa realizada pela Euromonitor International traz dados curiosos sobre o jeito brasileiro de beber seu cafezinho.
O consumo médio por ano alcançou 839 xícaras por pessoa e o gasto médio anual com café, de R$ 113/ano, é maior do que o brasileiro gasta nas farmácias com remédio. “O setor cafeeiro é o melhor exemplo a ser seguido pelos demais segmentos do agronegócio”, diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. “Quando eu me formei, há 50 anos, beber café era um hábito de velho”, diz Mendonça de Barros.
O café não só soube se rejuvenescer como também se tornou um produto sofisticado como o vinho. Hoje há vários tipos e origens da bebida e várias formas de se preparar e beber.
“Os produtores investiram em produtividade, qualidade e sustentabilidade; as indústrias entraram com as novas tecnologias, como as cápsulas; as cafeterias se espalham pelo país, conquistando o paladar dos jovens; e no varejo podem ser encontradas dezenas de marcas de cafés top, inclusive dos cafeicultores.”
O diretor-executivo da Abic, Nathan Herszikowicz, diz que além do brasileiro estar consumindo cafés de melhor qualidade, ele (que é mais jovem, com idade entre 16 e 25 anos) também está mudando os padrões de compra. “Há um movimento grande no mercado de consumidores que não adquirem mais o café torrado e moído. Eles estão comprando, além de cápsulas, cafés em grãos torrados, preparando seus próprios blends, e moendo em casa”, diz.
O consumidor brasileiro também está experimentando novas formas de consumir cafés, como o cold brew, a infusão do pó a frio, gerando uma bebida menos amarga que ressalta a doçura dos grãos e é servida gelada. Outra tendência observada, mas ainda sem números concretos, é a verticalização dos produtores. “O setor está observando uma mudança importante no mercado, que são os produtores que estão investindo na verticalização, são aqueles que plantam, beneficiam e vendem no varejo seu próprio café, com valor agregado”, diz Herszikowicz.
Fonte: Revista Globo Rural
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Café brasileiro é o mais bem pontuado em ranking mundial do Cup of Excellence
O leilão dos campeões do Cup of Excellence – Brazil 2018 foi realizado no dia 29 de novembro. Na ocasião, os grãos vencedores da categoria “Pulped Naturals” (via úmida), cultivados na Fazenda Primavera, em Angelândia, região da Chapada de Minas, foram vendidos por US$ 143,00 por libra peso, o equivalente a R$ 73 mil, uma vez que a cotação do dólar no dia estava a R$ 3,8575.
Além de ter alcançado um novo recorde no valor ofertado, o Brasil também conquistou o primeiro lugar no ranking mundial de cafés mais pontuados do concurso. Os grãos da Fazenda Primavera ganharam incríveis 93,89 pontos, superando países como Bolívia, Colômbia, Costa Rica e El Salvador.

Para Vanusia Nogueira, diretora executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), essa é uma demonstração de que o nosso País tem consistência para oferecer qualidade ao mundo. “O Brasil vai se apresentando cada vez mais como o maior fornecedor de cafés de altíssima qualidade, tanto em processamento de via úmida, quanto de via seca”.
Segundo o Alliance for Coffee Excellence, em 2005, os grãos por via úmida da Fazenda Santa Inês, localizada em Carmo de Minas (MG), de Francisco Isidoro Dias Pereira, alcançaram 95,85 pontos.