- Home
- /
- clima

CNA fala dos desafios do agro nas conferências do clima
Tema foi abordado durante live no Youtube na quarta (31)
O coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Filho, abordou os desafios e as oportunidades para o agro nas Conferências do Clima (COP) durante live, na quarta (31), no canal do engenheiro agrônomo e consultor Ronaldo Trecenti, no Youtube.
Filho destacou os desafios para conter o aumento da temperatura global e frisou que o setor agropecuário tem cumprido seu papel ao adotar práticas mais sustentáveis na produção.
“O agro entra nessa discussão porque ele precisa responder, como setor produtivo, que não é um grande emissor de gases de efeito estufa, mas principalmente, porque pode transformar as obrigações do setor em vantagens competitivas, alternativa de renda e incentivos ao desenvolvimento do agro brasileiro. A CNA vem trabalhando nisso nas diversas COPs, porque não é resultado de apenas uma COP”.
Nelson Filho falou ainda dos compromissos assumidos pelo Brasil durante as conferências do clima como o compromisso global do metano e a declaração sobre agricultura sustentável, sistemas alimentares resilientes e ação climática que foi assinado com apoio da CNA.
“Essa declaração traz a visão de que os sistemas alimentares não são apenas solução para a segurança alimentar, mas também para a segurança climática”.
O coordenador reforçou ainda que a agropecuária é parte essencial das ações climáticas que integram as contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) no Acordo de Paris.
“Se a gente quer cumprir essas metas e acessar os instrumentos de financiamento, adaptação, evitar as barreiras não tarifárias, etc., a gente tem que começar a assumir e reforçar o compromisso com a eliminação do desmatamento ilegal até 2030, ou seja, implementando o Código Florestal. Além disso, precisamos fortalecer a agropecuária de baixo carbono, pautada pelo Plano ABC+, como base das ações que o setor terá para o alcance da NDC brasileira.
Fonte: CNA
- Home
- /
- clima

Onda de calor: veja como o clima tem afetado o agro no mundo
Altas temperaturas e restrição hídrica geram perdas em culturas de grãos em uma parte do globo. Em outros, o clima inunda plantações
- Home
- /
- clima

Inmet: Semana deve concentrar chuvas entre o Sudeste o Centro-Oeste do Brasil
A semana começa com chuvas espalhadas por quase todo Brasil nesta segunda-feira (28). O modelo Cosmo, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), sinaliza alguns volumes de até 16 mm no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Partes do Goiás, Tocantins e Maranhão também deverão receber algumas precipitações, bem como São Paulo e extremo norte do Rio Grande do Sul.
Já os estados de Minas Gerais e Bahia deverão continuar registrando tempo seco, com exceção do extremo sul e sudoeste mineiro, onde são esperados alguns pequenos volumes de até 5 mm.
Para São Paulo, segundo a Climatempo, são esperados mais temporais nesta última semana de 2020. “O tempo quente e úmido e a presença de um cavado nos níveis médios da atmosfera irá favorecer a formação frequente de áreas de instabilidade sobre o estado de São Paulo”, explica os meteorologistas.
“Até o fim do ano, a Climatempo alerta para a ocorrência de fortes pancadas de chuva, que acumulam volumes elevados em curto período, raios, granizo e fortes rajadas de vento. A ocorrência de tempo severo pode ocasionar em alagamentos/enchentes, deslizamentos de terra, destelhamento de imóveis e queda de árvores e postes”, completam.
Dessa forma, se esperam temporais que podem acontecer a qualquer hora do dia entre o Sudeste e o Centro-Oeste do Brasil. Do mesmo modo, ainda segundo a Climatempo, as temperaturas seguem bastante elevadas em todo país.

Fonte: Inmet
E estas condições, também como mostra o Cosmo, deverão se manter até o final do ano, com as chuvas podendo se intensificar um pouco mais no Paraná, parte de Mato Grosso e leste de Goiás.
Nas últimas 96 horas, segundo apuração do Commodity Weather Group, cerca de 50% a 60% das áreas produtoras de soja e milho do Brasil receberam chuvas de volumes entre 12,8 e 44,8 mm, pontualmente, os volumes chegaram a 121 mm. Para as áreas de café e cana-de-açúcar, a cobertura ficou em, respectivamente, 65% e 70%, com volumes de 12,8 e 83,2 mm.
O mapa a seguir ilustra como foram as precipitações neste período:

Nas previsões do instituto internacional de meteorologia, como mostram os mapas abaixo, as chuvas entre hoje e o dia 1º de janeiro (figura 1) deverão ficar abaixo da média ainda no Mato Grosso, norte de Mato Grosso do Sul, sul do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Goiás e quase todo Matopiba.
Na sequência, voltam à normalidade entre 2 e 6 de janeiro (figura 2), à exceção da região sul e do leste da Bahia. Já entre os dias 7 e 11, permanecem as precipitações abaixo do normal para o período no estado gaúcho e na Bahia.

Fonte: CWG
Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas
- Home
- /
- clima

O clima no Brasil vai de chuvas torrenciais no Sudeste e Centro-Oeste à estiagem na produção no Rio Grande do Sul
RS terá mais uma semana seca, enquanto chuvas volumosas se concentram nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do país

As previsões continuam indicando muita chuva para o Centro-Leste do país e volumes expressivos continuam sendo aguardados para as próximas 24 horas em todo o estado de São Paulo, com destaque para a grande capital onde já foi mais do que esperado para todo o mês de fevereiro. Já na região sul do país o cenário é completamente diferente e a irregularidade das chuvas prejudicam as lavouras em desenvolvimento, apontando uma quebra de produtividade significativa na produção de soja de todo o estado.
De acordo com Naiane Araújo, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas acontecem devida à passagem de uma frente fria pelo Litoral Paulista. O Inmet emitiu um alerta vermelho para Capital e alerta laranja para as demais regiões do estado.
O modelo Cosmo do Inmet indica precipitação entre 30 e 40 milímetros no Centro-Sul do estado, podendo a chegar a 60 milímetros em algumas regiões, porém pancadas de chuvas atingem toda a grande São Paulo desde o início da noite de domingo (9), em volumes maiores. Segundo a meteorologista, desde o final da noite de domingo e início da manhã desta segunda, estações meteorológicas do Inmet em Mirante de Santana/SP já registravam 114 mm – o número representa o segundo maior acumulado para o mês de fevereiro já registrado pelo Inmet.
Sul continua sem chuvas
Um sistema de alta pressão em atuação na atmosfera está impedindo que novas chuvas possam chegar até o Rio Grande do Sul. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão não indica chuvas para a região até, pelo menos, o próximo final de semana. Ainda assim, a frente fria prevista para toda a região sul do país a partir do dia 15 deve acontecer de maneira muita rápida e sem volumes expressivos de chuvas.
A irregularidade das chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o início de janeiro ainda gera preocupação para o produtor de soja do estado gaúcho. O cenário é crítico porque a soja plantada no início do mês de outubro sofreu com as altas temperaturas e falta de água no solo, tendo uma quebra de produtividade para essa cultivar já calculada em aproximadamente 20%.
De acordo com Alencar, os dados ainda não foram divulgados mas já se fala em um déficit hídrico parecido com os problemas que o produtor enfrentou nos anos de 2004/2005 e 2011/2012 nas culturas de Verão.
A situação é preocupante, porque segundo Alencar, apesar das chuvas deste final de semana em algumas regiões do estado. “É preciso de muito mais, e que sejam em bons volumes e bem distribuídas”, diz ele.
Veja a previsão de precipitação para as próximas 93 horas em todo o Brasil:

Fonte: Inmet
São Paulo tem segundo maior volume de chuva para o mês de fevereiro
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou hoje (10) 114 milímetros de precipitação na estação do Mirante de Santana, zona norte da capital paulista. É o segundo maior volume de chuva em São Paulo para um mês de fevereiro, em 24 horas, em 77 anos. O dado é do Instituto Nacional de Meteorologia e se refere a medição feita no Mirante de Santana. Diante dos transtornos causados pela forte chuva, a Defesa Civil recomendou que os paulistanos fiquem em casa.
Na capital paulista, a chuva mais forte começou no final da tarde do domingo (9) e permanece firme nesta segunda-feira. Considerando todos os meses do ano, este foi o oitavo maior acumulado em 24 horas de toda a história de medições do Inmet.
Na Grande São Paulo, foram registrados em Barueri 145,8 milímetros, maior volume de chuva desde 2013.
Previsão do tempo para S. Paulo
De acordo com o CGE, a previsão é que a chuva continue ao longo de todo o dia e, no final da manhã, já atinja o nível moderado. A temperatura pode variar entre 18º e 22ºC.
Confira abaixo os principais pontos de alagamento listados pelo CGE na tarde desta segunda-feira:
As 16h40, a cidade de São Paulo apresenta 79 pontos de alagamentos; São 23 transitáveis e 56 intransitáveis
Ainda não há como calcular prejuízos comércio em SP por chuvas
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ainda vai fazer as contas dos prejuízos que as fortes chuvas que pararam a capital paulista causam ao comércio da região metropolitana. “Os prejuízos no comércio ainda não podem ser calculados, pois as ocorrências são recentes”, afirma em nota à imprensa na tarde desta segunda-feira, 10.O economista da ACSP, Marcelo Solimeo, observa que as fortes chuvas trouxeram diversos danos para a capital e, especificamente, para o comércio: as compras por impulso “praticamente desaparecem” nesta segunda-feira, pois as pessoas só saem de casa para compras urgentes. Para ele, entre os mais afetados está o segmento de bares e restaurantes, que “fica bastante comprometido” numa situação como a de hoje.
Além do prejuízo da queda nas vendas, Solimeo ressalta que os comerciantes podem ter que contabilizar danos físicos nos estabelecimentos, pois muitos estão em regiões alagadas. “Vão ter que colocar na conta um dia perdido dentro de um mês que já é curto e que ainda conta com o feriado de Carnaval.”
Nível do Rio Pinheiros é o maior dos últimos 15 anos
A cidade de São Paulo registrou, por volta das 11h da manhã de hoje (10), 62 pontos de alagamento, sendo 13 deles na Marginal Tietê e sete na região da Marginal Pinheiros. A previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) é que a chuva intensa continue até o fim da tarde. As chuvas fizeram o Tribunal de Justiça do estado suspender o expediente desta segunda-feira e o Rio Pinheiros atingir o maior nível dos últimos 15 anos.
O Corpo de Bombeiros registrou 36 desabamentos e 320 pontos de enchente no município. Os principais rios da capital paulista transbordaram. O Pinheiros segue alagando a Marginal Pinheiros na altura da Ponte Cidade Universitária e da Ponte do Jaguaré. O ponto mais crítico do Rio Tietê é próximo à Ponte do Piqueri. Os córregos que ainda registram transbordamento são: Córrego Tremembé, Córrego Ipiranga, Córrego Pirajuçara e Córrego Perus.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu o Rodízio Municipal de Veículos para carros e caminhões, durante o dia todo. A Linhas 9 Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) opera parcialmente, devido ao alagamento nos trilhos.
Suspensão de expediente
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) suspendeu o expediente hoje em todas as unidades judiciais e administrativas das comarcas da Capital, Barueri, Botucatu, Cubatão, Franco da Rocha, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Jandira e Osasco.
“A medida é necessária em razão do caos que chuvas intensas e alagamentos estão causando nas cidades. A Presidência do TJSP também informa que, aos funcionários que chegarem a suas unidades até as 11 horas e quiserem, espontaneamente, permanecer até 17 horas, quando todos serão dispensados, serão concedidas horas credoras”, informa a nota.
A Polícia Federal também cancelou o atendimento ao público na Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo. “Os requerentes de passaporte e estrangeiros com agendamento programado para a data de hoje poderão retornar até o dia 28 de fevereiro, sem necessidade de reagendar o seu atendimento.”
S. Paulo deve esperar mais chuva, aponta meteorologia
Áreas de instabilidade permanecem sobre o Estado de São Paulo e provocam mais chuva, de moderada a forte intensidade, no decorrer desta segunda-feira, 10, e também nos próximos dias. Segundo o Governo do Estado, a forte chuva que caiu em alguns pontos da capital atingiu 100 milímetros em três horas – praticamente a metade da média prevista para todo o mês de fevereiro.
Segundo a meteorologista da Climatempo, Ana Clara Marques, a frente fria que se formou no sul da América do Sul e subiu para costa paulista, segue em direção ao Rio de Janeiro podendo chegar ao Espírito Santo entre terça e quarta-feira, 12. “A chuva pode voltar forte várias vezes ao longo desta segunda-feira e também nesta terça-feira. A partir de quarta-feira diminui a intensidade mas ainda tem previsão de chuva forte para São Paulo”, disse Ana Clara.
- Home
- /
- clima

Inmet: verão 2019/2020 não deve ter influência de El Niño e La Niña no país
Sem os fenômenos, as chuvas devem ficam dentro da normalidade na estação. Devido às suas características climáticas, o verão é especialmente importante para atividades econômicas como a agropecuária
O verão no Hemisfério Sul começa no próximo domingo (22) à 1h19 e termina no dia 20 de março de 2020 às 3h50 (Horário de Brasília). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não deverá haver influência do fenômeno El Niño ou La Niña no período, o que indica que as chuvas ficarão dentro da normalidade no período.
Segundo análise do Inmet, as condições da temperatura da superfície do mar no Oceano Pacífico Equatorial estão dentro das suas características normais, sem significativos desvios em relação à média, indicando que a área do fenômeno El Niño está em sua fase neutra, portanto sem atuação de El Niño ou La Niña. Os modelos de previsão indicam probabilidade elevada de que a condição de neutralidade se mantenha ao longo de todo o verão.
Devido às suas características climáticas, o verão é especialmente importante para atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia, por meio das hidrelétricas, e para a reposição hídrica e manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.
>> Confira a nota do Inmet sobre o Prognóstico para o Verão
Na Região Norte, a previsão climática para o trimestre indica um predomínio de áreas com probabilidade de chuvas dentro da faixa normal ou abaixo. No Nordeste, haverá o predomínio de áreas com maior probabilidade de chuvas acima da média nos estados da Bahia, Alagoas e Pernambuco, assim como no sul dos estados do Maranhão e do Piauí. Nas demais áreas, há um risco das chuvas ficarem abaixo da média do período.
Para o Centro-Oeste, o Sul e o Sudeste, a previsão para o verão indica maior probabilidade de que o acumulado de chuvas seja dentro da faixa normal ou acima em grande parte das três regiões.
Verão
A estação é caracterizada pela elevação da temperatura em todo país, em função da posição relativa do sol mais ao sul, tornando os dias mais longos que as noites e com mudanças rápidas nas condições de tempo, ou seja: chuvas fortes; queda de granizo; ventos com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
Nessa estação, as chuvas são frequentes em praticamente todo o país, com volumes acumulados que variam, predominantemente, entre 500 e 900 mm; com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste, onde os acumulados de chuvas no período são inferiores a 400 mm.
Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto que no norte das regiões Norte e Nordeste, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas. Os maiores volumes de precipitação podem ser observados sobre o sudeste do Amazonas e norte do Mato Grosso, podendo alcançar totais de chuvas superiores a 900 mm, entre os meses de dezembro a fevereiro.
- Home
- /
- clima

Clima: Centro-Sul do país tem alerta para temporais neste sábado
Chuva forte é esperada no Mato Grosso do Sul, sul de Goiás, norte do Paraná, São Paulo, sul de Minas Gerais e sul do Espírito Santo, além de área entre Pará e Mato Grosso.
- Home
- /
- clima

Inmet monitora nova massa de ar frio no final do mês que pode ser tão intensa quanto a que provocou geadas generalizadas no país
Francisco de Assis Diniz – Chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet

Os meteorologistas estão monitorando a massa de ar frio que está prevista para o final do mês. As condições climáticas apontam que a queda nas temperaturas vai ser tão intensa como já observados na semana passada em que as geadas atingiram as lavouras de café no sul de Minas Gerais.
De acordo com o Chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet, Francisco de Assis Diniz, as previsões climáticas indicam uma nova frente fria para o sul do país que está causando chuvas na região de Santa Catarina e parte do Paraná. “Essa frente deve avançar aos poucos a partir de amanhã e deve causar chuvas na parte litoral sudeste de São Paulo”, afirma.
A frente fria não vai avançar para as outras localidades em função da os ventos que vão empurrar para o oceano. “A massa de ar frio que está atrás dela também vai correr para o oceano, e assim, vai evitar ter contraste de maior temperatura do continente. No entanto, essa massa de ar frio tem um risco de geadas para o sul do estado de São Paulo, em que as temperaturas devem chegar aos 12 graus”, comenta.
- Home
- /
- clima

Tempo: Previsão de geada e até neve em áreas do Centro-Sul do BR nos próximos dias pode impactar agricultura
Por: Notícias Agrícolas
Imagem de satélite nesta quarta-feira (03) em todo o Brasil – Fonte: Inmet

A onda de frio segue derrubando as temperaturas sobre o Sul do Brasil e avança para outras regiões nos próximos dias. A previsão do tempo aponta que, com o avanço da massa de ar frio de origem polar no decorrer da semana, as chances de geada são altas em áreas do Sul, Centro-Oeste e Sudeste com possíveis danos para a agricultura.
Em áreas do Sudeste e Centro-Oeste do país, as geadas devem ser de fraca a moderada intensidade no final de semana, segundo os principais institutos meteorológicos, com impactos para o café. Já no Sul do país, a condição deve ser de até elevada intensidade, com reflexos nas culturas de inverno.
O pico do frio no Centro-Sul do Brasil será no sábado (06), quando a massa chega no Norte do estado do Paraná, Oeste e Sul de São Paulo, Centro-sul de Mato Grosso do Sul e no Sul de Minas Gerais. “As geadas serão fortes, avisa a meteorologista”, ressalta a Climatempo.
“Há grande possibilidade de danos para a agricultura, especialmente para os campos de cevada e trigo que se encontram em fase de florescimento em algumas regiões. No, Paraná, as lavouras de milho safrinha, encontram-se com 25%, em estágio de florescimento em algumas áreas do estado”, complementa a empresa.
Veja o mapa com a previsão de temperatura mínima para até 93 horas (02/07 a 05/07) em todo o Brasil:

Fonte: Inmet
Jorge Luis Moreira, meteorologista do Inmet em Belo Horizonte (MG), destaca que nas novas atualizações dos mapas meteorológicos áreas produtoras de café de Minas Gerais podem ser afetadas por geadas de moderada intensidade, mas com curta duração.
“Por enquanto, as chances de geadas em áreas de café em Minas são para sábado (06) e domingo (07). No final da semana e início da próxima, essa massa já começa a perder forças. Se elas vão causar danos, depende de muita coisa”, destaca o meteorologista.
Além das chances de geadas em várias áreas do Centro-Sul do país, também há possibilidade de nevar no Sul do Brasil. A maior probabilidade de nevar e/ou ocorrer precipitações de inverno será no dia 5 de julho, próxima sexta-feira.
Veja o mapa das áreas com alerta de geada na quinta-feira (04) em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
Veja o mapa das áreas com alerta de geada na sexta-feira (05) em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
Veja o mapa das áreas com alerta de geada no sábado (06) em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
“As condições de umidade, pressão e temperatura do ar que possibilitam a formação da neve, e de outros tipos de precipitação de inverno como chuva congelada, chuva congelante, e fenômenos belíssimos como o sincelo, estão sendo cada vez mais confirmadas”, disse a Climatempo.
Baixas temperaturas já estão sendo registradas em estações do Inmet no Sul e Sudeste do Brasil. As cinco mínimas recordes na terça-feira (02) foram em Itatiaia (RJ): -1,9°C, Quaraí (RS): -0,8°C, Alegrete (RS): 1°C, Dom Pedrito (RS): 1,1°C e São Gabriel (RS): 1,5°C.
O Inmet emitiu alerta de onda de frio nesta quarta-feira em áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde também deve ter chuva intensa. No Leste de São Paulo, há aviso de vendaval e em localidades de Minas Gerais há baixa umidade.
Veja o mapa das áreas com alerta nesta 4ª feira no Brasil:
Fonte: Inmet
Previsão estendida de chuvas para o Brasil
De acordo com o mapa de previsão estendida do centro de previsão da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), no período de 03 até 11 de julho, as chuvas mais volumosas caem sobre áreas da faixa Norte do país, mas também voltam de leve a moderada intensidade ao Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
De 11 de julho até 19 de julho, as precipitações mais volumosas voltam a se concentrar sobre áreas ao extremo Norte do Brasil, praticamente cessam na maior parte do Sudeste e Centro-Oeste, mas seguem e se elevam em áreas da região Sul. A maior parte da região central do país terá tempo firme.
Veja o mapa com a tendência de precipitação acumulada para o período de 03 até 19 de julho:
![]()
Fonte: National Centers for Environmental Prediction/NOAA
Após dias de sol se inicia a semeadura de trigo no oeste de Santa Catarina. Envio de Ednilson Angonese Eng. Agrônomo
Foto na região noroeste do Rio Grande do Sul. Envio de Dirley Mangini
Foto em Rio Verde (GO). Envio de Alex Zamonaro
Foto em Rio Verde (GO). Envio de Alex Zamonaro
Foto em Caarapó (MS). Envio de Osmar Franco
- Home
- /
- clima

Tempo: SC, SP, PR e MG registram mínimas abaixo de zero e geadas, mas frio começa a diminuir amanhã
A massa de ar polar segue derrubando as temperaturas na faixa Centro-Sul do Brasil. Mais uma vez, geadas foram registradas em algumas áreas da região Sul e cidades de Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Minas Gerais registraram mínimas abaixo de zero nesta quarta-feira (11). A partir de sexta-feira (13), no entanto, o frio começa a diminuir nessas áreas.
“O ar polar permanece sobre todo o Centro-sul do Brasil mantendo as temperaturas baixas, mesmo com o sol aparecendo ao longo desta quarta-feira”, noticiou a Climatempo. A previsão para hoje é de um amanhecer ainda frio por todo o Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo e ainda há risco de geadas em áreas do Sul e Sudeste de fraca a moderada intensidade.
Veja o mapa com a previsão de temperatura mínima para até 72 horas (12/07 a 15/07) em todo o Brasil:

Fonte: Inmet
Diversas cidades pelo país tiveram mínimas abaixo de zero ontem, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). São elas: Curitibanos (SC): -2,5°C, Rancharia (SP): -0,9°C, Rio Negrinho (SC): -0,7°C, Major Vieira (SC): -0,7°C, São Mateus do Sul (PR): -0,5°C, Lages (SC): -0,4°C, General Carneiro (PR): -0,4°C, Colombo (PR): -0,3°C, Monte Verde (MG): -0,2°C e Caçador (SC): 0,0°C.
Com o frio intenso na faixa Centro-Sul do país, geadas novamente foram registradas nas áreas que são mais de baixadas na região Sul do país nesta quarta-feira. Até o momento, no entanto, não há informação de danos em lavouras devido ao fenômeno, já que a safra de inverno está com desenvolvimento avançado. Ainda assim, produtores seguem atentos ao clima.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta quarta, Mamedes Luiz Melo, meteorologista do Inmet, destacou que a massa de ar polar começa a perder forças a partir desta sexta-feira. Já a partir de segunda e terça-feira, há a passagem de uma nova massa de ar frio que vai organizar uma frente fria, trazendo chuvas consideráveis para o Sul do país, especialmente para o Rio Grande do Sul.
Veja o mapa das áreas com previsão de geadas nesta quinta-feira em todo o Brasil:
Geada em Ponta Porã (MS). Envio de Alexandre Van
Colheita de milho safrinha da produtora Franciele Correia Ferreira em Assis Chateaubriand (PR). Envio de Marcelo Rodrigues de Oliveira
Colheita de milho família Orlovicks em Barretos (SP). Envio de João Orlovicks Neto
Colheita de Girassol na Fazenda Santo Antônio da Boa Vista em Luziânia (GO). Envio de Élcio sakai
- Home
- /
- clima

Inmet esclarece boatos sobre inverno de 2018 ser o mais rigoroso em 100 anos
Circularam nos últimos dias informações de que o inverno no Brasil neste ano seria o mais frio dos últimos 100 anos. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), instituição oficialmente responsável pelas informações meteorológicas e climatológicas do país, no entanto, esclarece que essas notícias não passam de boatos.
Informações disponíveis sobre a próxima estação, inclusive, não mostram anomalias. “Comunicamos que a grande maioria dos modelos de previsão de temperaturas para o inverno de 2018 indicam que teremos condições dentro da normalidade, com algumas ondas de frio que devem atingir até a parte sul da Região Norte do Brasil”, disse o Inmet em nota.
O órgão aponta ainda que a informação divulgada, principalmente, através das redes sociais “não possui qualquer fundamento técnico/científico, nenhuma base de estudo de pesquisa climatológica ou de previsão climática”. O Inmet tem um amplo banco de registro histórico climatológico e traz os invernos mais severos que atingiram as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte:
18 DE JULHO DE 1975 (A MAIS INTENSA: -10,0°C, em Guarapuava/PR),
31 DE MAIO DE 1979 (-0,7°C, em Orleans/SC),
21 DE JULHO DE 1981 (-8,4ºC, em Maria da Fé/MG),
JULHO DE 1985 (-4,8ºC, dia 11/07, em Campos Novos/SC),
26 DE JUNHO DE 1994 a 10 DE JULHO DE 1994 (-6,2ºC, dia 26/06, em Bom Jesus/RS),
JULHO DE 1999 (-1,5ºC, dias 05/07 e 31/07, em Bom Jesus/RS),
JULHO DE 2000 (-9,0ºC, dia 14/07, em São Joaquim/SC) e
JULHO DE 2017 (-4,0ºC, dia 19/07, em Irati/PR).