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Inauguração Aprovar Lagoa Dourada – MG
O mês de abril/21 marcou a abertura de mais uma filial Aprovar Agropecuária, agora na cidade de Lagoa Dourada – MG.
Por conta da onda roxa (ocasionada pela pandemia da COVID-19), a empresa realizou uma inauguração discreta e segura, para evitar aglomerações. Como forma de retribuir a visita dos clientes que passaram lá durante este mês de inauguração, foram distribuídos álcool gel e alfajores que podiam ser levados para casa.
A decisão em abrir mais uma filial nesta região, no Campo das Vertentes, veio da necessidade e vontade de intensificar o atendimento ao produtor rural, ampliando a distribuição de insumos agropecuários, onde a Aprovar poderá oferecer aos seus clientes uma completa gama de serviços e produtos das melhores marcas.
Esta nova filial é um marco na história de Lagoa Dourada e região e com certeza a geração de emprego, rendas e fortalecimento do agronegócio é a marca registrada da Aprovar Agropecuária há mais de 27 anos.
*Todas as ações foram pensadas respeitando as normas sanitárias e decretos municipais.
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Agronegócio mineiro fecha 2020 com o maior volume exportado e a segunda maior receita da história
O estado totalizou US$ 8,7 bilhões em receita, fruto de 12,7 milhões de toneladas de mercadorias embarcadas.
Em um ano marcado pela pandemia de covid-19 e a decorrente crise econômica, que afetou diversos setores, o agronegócio mostrou sua força e importância para Minas Gerais, registrando o maior volume exportado da história do estado e a segunda maior receita, com 12,7 milhões de toneladas e US$ 8,7 bilhões. A receita, que representou 33,2% de todas as vendas externas de Minas em 2020, só ficou atrás do resultado de 2011, quando o valor foi de US$ 9,71 bilhões.
Em comparação com o ano de 2019, quando o volume foi de 10,3 milhões de toneladas e a receita de US$ 7,84 bilhões, houve aumento de 23,2% e 10,4%, respectivamente. O estado exportou seus produtos para 172 países, sendo os principais compradores a China (US$ 2,27 bilhões); Estados Unidos (US$ 896 milhões); Alemanha (US$ 881 milhões); Itália (US$ 403 milhões); e Japão (US$ 3,8 milhões).
“A alta do dólar e a grande oferta em volume das commodities pelo estado influenciaram nessa boa performance. Vários produtos mineiros contribuíram para esse bom resultado, como o café, a soja e as carnes”, destacou Manoela Teixeira de Oliveira, assessora técnica da Superintendência de Inovação e Economia Agropecuária (Siea) da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
De acordo com o superintendente de Economia e Inovação Agropecuária da Seapa, Carlos Eduardo Bovo, os números positivos em um ano turbulento mostram a eficiência do estado, que conseguiu abastecer sua população e, ainda, os mercados externos. “Aproveitamos a oportunidade que surgiu com as restrições no mundo todo, principalmente nos países europeus, que tiveram uma dificuldade maior na produção. O agronegócio de Minas acabou ocupando o espaço nesses mercados e, também, assumiu a demanda de alguns países do Oriente Médio e da África, que eram abastecidos pela Europa”, detalhou.
O superintendente destaca, ainda, que os bons resultados também são consequência do investimento a longo prazo na pesquisa agropecuária, na assistência técnica ao produtor rural e na defesa agropecuária. “Por isso, a perspectiva para 2021 é continuar registrando aumentos de produção e produtividade, com melhoria na qualidade, e a inserção de tecnologias no campo. Como resultado, esperamos reforçar as vendas para esses novos mercados que estamos conquistando, além de ampliar e diversificar a nossa pauta e destinos de exportação”, complementou Bovo.
Cafeicultura: melhor performance desde 2014
Em 2020, o café e seus derivados foram os itens mais comercializados da pauta exportadora do agronegócio mineiro, com US$ 3,83 bilhões e mais de 25 milhões de sacas embarcadas. Os índices indicaram a melhor performance das exportações, tanto no valor quanto no volume, desde 2014. Os valores foram puxados pelo aumento da demanda de tradicionais compradores do estado: Alemanha (+18%), Estados Unidos (+3%) e Bélgica (+57%).
O cafeicultor Henrique Cambraia, da Fazenda Samambaia, em Santo Antônio do Amparo, confirma que 2020 foi um bom ano para o setor. “No início da pandemia vivemos meses de tensão, pois somos muito focados na exportação de cafés especiais e não sabíamos o que iria acontecer com os nossos clientes, que são pequenos e médios torradores e importadores. Mas, com a desvalorização do real frente ao dólar, os cafeicultores foram motivados a fazerem vendas a termo, com preços travados, para entregas futuras. Por isso, foi um ano inesquecível para nós, de safra recorde, qualidade fantástica e bons preços, tanto na exportação como no mercado interno”, garante.
Entretanto, nos meses de agosto, setembro e outubro, a cafeicultura mineira sofreu com a falta de chuva e temperaturas elevadas, o que, aliado ao fato de as lavouras estarem desgastadas devido à alta carga da safra passada, fará com que 2021 seja de recomposição para os produtores, o que já era esperado em razão da bienalidade negativa do ano.
“Temos que olhar para dentro, reorganizar, pois sabemos que será um ano de safra baixa. Mas a cafeicultura é assim, temos que estar preparados para enfrentar as intempéries. E, para isso, podemos contar com a Epamig e suas pesquisas, uma entidade que é muito parceira nossa. Usamos na fazenda algumas variedades da empresa, como a Topázio, Aranãs e Paraíso, então somos muito gratos ao desenvolvimento destas pesquisas”, complementa Cambraia.
Outros produtos
No complexo soja foram registrados aumentos de 20,8% na receita e 26,6% no volume exportado, totalizando, respectivamente, US$ 1,8 bilhão e 4,9 milhões de toneladas embarcadas. O grão e suas variações foram responsáveis por 20,7% de todas as exportações do agro no estado.
De acordo com a assessora técnica da Seapa Manoela Teixeira de Oliveira, o trimestre de abril, maio e junho foi liderado pelas vendas de soja, com uma receita de US$ 952 milhões, cerca de 53% de toda a soja comercializada em 2020. “A China foi o país que mais demandou o produto, ampliando as suas compras em mais de 35% em relação a 2019”, pontuou.
As carnes também obtiveram bons resultados no ano, com demanda de vários países. Apesar de ter sido altamente demandada nos 12 meses, a carne bovina sofreu leves perdas na receita a partir do último trimestre de 2020, quando comparado ao ano anterior, fechando o ano com -1,1% na receita (US$ 802 milhões).
Por outro lado, o setor de suínos viu sua demanda aumentar mês a mês. “O setor teve acréscimos ao longo do ano de 57% na receita e 39% no volume, algo inédito e que merece destaque”, pontuou Manoela Teixeira. As carnes suínas fecharam 2020 com receita de US$ 40 milhões (contra US$ 25,6 milhões em 2019) e 21 mil toneladas embarcadas.
O complexo sucroalcooleiro também registrou aumentos expressivos, fechando o ano com a receita de US$ 1 bilhão e volume de 3,7 milhões de toneladas exportadas, o que representa uma elevação de 62% em ambos os indicadores em relação a 2019.
Mesmo com participação pequena na pauta exportadora mineira, as rações para animais também tiveram alta relevante nas vendas, com aumento de mais de 80% na receita e 99% no volume embarcado, totalizando, respectivamente, US$ 78 milhões e 102 mil toneladas.
Fonte: Agência Minas
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Tempo: Previsão de geada e até neve em áreas do Centro-Sul do BR nos próximos dias pode impactar agricultura
Por: Notícias Agrícolas
Imagem de satélite nesta quarta-feira (03) em todo o Brasil – Fonte: Inmet
A onda de frio segue derrubando as temperaturas sobre o Sul do Brasil e avança para outras regiões nos próximos dias. A previsão do tempo aponta que, com o avanço da massa de ar frio de origem polar no decorrer da semana, as chances de geada são altas em áreas do Sul, Centro-Oeste e Sudeste com possíveis danos para a agricultura.
Em áreas do Sudeste e Centro-Oeste do país, as geadas devem ser de fraca a moderada intensidade no final de semana, segundo os principais institutos meteorológicos, com impactos para o café. Já no Sul do país, a condição deve ser de até elevada intensidade, com reflexos nas culturas de inverno.
O pico do frio no Centro-Sul do Brasil será no sábado (06), quando a massa chega no Norte do estado do Paraná, Oeste e Sul de São Paulo, Centro-sul de Mato Grosso do Sul e no Sul de Minas Gerais. “As geadas serão fortes, avisa a meteorologista”, ressalta a Climatempo.
“Há grande possibilidade de danos para a agricultura, especialmente para os campos de cevada e trigo que se encontram em fase de florescimento em algumas regiões. No, Paraná, as lavouras de milho safrinha, encontram-se com 25%, em estágio de florescimento em algumas áreas do estado”, complementa a empresa.
Veja o mapa com a previsão de temperatura mínima para até 93 horas (02/07 a 05/07) em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
Jorge Luis Moreira, meteorologista do Inmet em Belo Horizonte (MG), destaca que nas novas atualizações dos mapas meteorológicos áreas produtoras de café de Minas Gerais podem ser afetadas por geadas de moderada intensidade, mas com curta duração.
“Por enquanto, as chances de geadas em áreas de café em Minas são para sábado (06) e domingo (07). No final da semana e início da próxima, essa massa já começa a perder forças. Se elas vão causar danos, depende de muita coisa”, destaca o meteorologista.
Além das chances de geadas em várias áreas do Centro-Sul do país, também há possibilidade de nevar no Sul do Brasil. A maior probabilidade de nevar e/ou ocorrer precipitações de inverno será no dia 5 de julho, próxima sexta-feira.
Veja o mapa das áreas com alerta de geada na quinta-feira (04) em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
Veja o mapa das áreas com alerta de geada na sexta-feira (05) em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
Veja o mapa das áreas com alerta de geada no sábado (06) em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
“As condições de umidade, pressão e temperatura do ar que possibilitam a formação da neve, e de outros tipos de precipitação de inverno como chuva congelada, chuva congelante, e fenômenos belíssimos como o sincelo, estão sendo cada vez mais confirmadas”, disse a Climatempo.
Baixas temperaturas já estão sendo registradas em estações do Inmet no Sul e Sudeste do Brasil. As cinco mínimas recordes na terça-feira (02) foram em Itatiaia (RJ): -1,9°C, Quaraí (RS): -0,8°C, Alegrete (RS): 1°C, Dom Pedrito (RS): 1,1°C e São Gabriel (RS): 1,5°C.
O Inmet emitiu alerta de onda de frio nesta quarta-feira em áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde também deve ter chuva intensa. No Leste de São Paulo, há aviso de vendaval e em localidades de Minas Gerais há baixa umidade.
Veja o mapa das áreas com alerta nesta 4ª feira no Brasil:
Fonte: Inmet
Previsão estendida de chuvas para o Brasil
De acordo com o mapa de previsão estendida do centro de previsão da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), no período de 03 até 11 de julho, as chuvas mais volumosas caem sobre áreas da faixa Norte do país, mas também voltam de leve a moderada intensidade ao Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
De 11 de julho até 19 de julho, as precipitações mais volumosas voltam a se concentrar sobre áreas ao extremo Norte do Brasil, praticamente cessam na maior parte do Sudeste e Centro-Oeste, mas seguem e se elevam em áreas da região Sul. A maior parte da região central do país terá tempo firme.
Veja o mapa com a tendência de precipitação acumulada para o período de 03 até 19 de julho:
Fonte: National Centers for Environmental Prediction/NOAA
Após dias de sol se inicia a semeadura de trigo no oeste de Santa Catarina. Envio de Ednilson Angonese Eng. Agrônomo
Foto na região noroeste do Rio Grande do Sul. Envio de Dirley Mangini
Foto em Rio Verde (GO). Envio de Alex Zamonaro
Foto em Rio Verde (GO). Envio de Alex Zamonaro
Foto em Caarapó (MS). Envio de Osmar Franco
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O melhor café do mundo é brasileiro e de Minas Gerais
por: Gabriela Glette
Fonte: Site Hypeness
Maior produtor de café do mundo, o brasileiro já pode se orgulhar de também ser dono do título de melhor café do planeta. O grande vencedor do Cup of Excellence – principal concurso internacional da qualidade dos cafés, foi Sebastião Afonso da Silva, que possui uma fazenda no município de Cristina – sul de Minas Gerais.
Nos últimos anos, a moda do café gourmet veio para ficar e, não é de se admirar que 97% dos brasileiros consumam a bebida em algum momento do dia. Porém, com tanta produção acontecendo, o diferencial de Sebastião está na colheita feita à mão, técnica chamada de derriça, além, é claro, do clima favorável ao cultivo do grão.
Graças às montanhas da Serra da Mantiqueira, este pequeno produtor pode fazer a colheita tardia, mantendo os grãos maduros por mais tempo nos galhos. Isto pode parecer apenas mais um detalhe, mas é o que faz ele ter um melhor aproveitamento de sua colheita e seu café ser considerado assim tão especial.
Considerado o café natural mais caro do mundo, Sebastião conseguiu a maior nota já obtida em concursos em todo o mundo: 95,18, em uma escala que vai até 100. Os principais atributos de seu produto são a acidez, a doçura e o corpo, tanto que apenas uma saca de 60 quilos desse café chegou a ser vendida a R$ 9,8 mil para a Starbucks norte americana, a maior rede de cafeterias do mundo. Já tomou seu cafezinho hoje?
Fonte: https://www.hypeness.com.br/2019/06/o-melhor-cafe-do-mundo-e-brasileiro-e-de-minas-gerais/
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Café: Colheita da safra 2019/20 do Brasil começa pontual em meio à previsão de chuvas
A colheita do café arábica da safra 2019/20 começou de forma pontual no estado de Minas Gerais, maior produtor do país. Os trabalhos começam em meio à previsão de chuvas volumosas que podem impactam as atividades no campo, beneficiamento e derrubar os frutos que estão nas lavouras.
Um vídeo postado nas redes sociais mostra um cafeicultor mineiro que acabou de colher parte de sua produção em meio às chuvas e muito café verde. A previsão do tempo aponta que as chuvas devem seguir nos próximos dias sobre a maior parte do estado de Minas Gerais, mas os volumes serão leves a moderados.
“A colheita [do café] começou, mas ainda muito devagar. Algumas poucas pessoas começaram colhendo um café que ainda tem percentual elevado de verdes”, disse engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, Alysson Fagundes. Produtores se preocupam com a secagem do café, mas as precipitações podem derrubar os frutos.
“No Sul de Minas, choveu bastante nesse final de semana e derrubou bastante café no chão”, complementa Fagundes. O modelo Cosmo do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) mostra chuvas fracas a moderadas para os próximos dias sobre a maior parte do cinturão produtivo de Minas Gerais.

Imagem de satélite de todo o Brasil nesta segunda-feira (15) – Fonte: Inmet
“Pode haver um reforço das chuvas, principalmente na quarta-feira, no Centro-Sul e Leste de Minas Gerais e Rio de Janeiro”, destaca a chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet, Morgana Almeida. Instabilidades já estão presentes nesta segunda-feira sobre o estado mineiro.
No domingo (14), os cinco maiores acumulados de chuva no estado de Minas Gerais foram registrados, segundo o Inmet, nas cidades de Conceição das Alagoas (MG): 72,4 mm, Maria da Fé (MG): 60,2 mm, Arinos (MG): 59,0 mm, Machado (MG): 38,2 mm e São Sebastião do Paraíso (MG): 34,2 mm.
Fagundes ressalta que, levando em conta a previsão de altos volumes para os próximos dias, a colheita do café deve seguir impactada. “Se chover o tanto que eles estão falando, não vai conseguir colher café”, ressalta o engenheiro agronômo.
Veja o mapa com a previsão de precipitação acumulada para até 72 horas (16/04 a 18/04) em todo o Brasil:

Fonte: Inmet
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima que a produção total de café do Brasil na safra 2019/20, que é de bienalidade negativa, fique entre 50,48 e 54,48 milhões de sacas de 60 kg. O resultado representa uma queda ante a temporada anterior.
Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas
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Tempo: SC, SP, PR e MG registram mínimas abaixo de zero e geadas, mas frio começa a diminuir amanhã
A massa de ar polar segue derrubando as temperaturas na faixa Centro-Sul do Brasil. Mais uma vez, geadas foram registradas em algumas áreas da região Sul e cidades de Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Minas Gerais registraram mínimas abaixo de zero nesta quarta-feira (11). A partir de sexta-feira (13), no entanto, o frio começa a diminuir nessas áreas.
“O ar polar permanece sobre todo o Centro-sul do Brasil mantendo as temperaturas baixas, mesmo com o sol aparecendo ao longo desta quarta-feira”, noticiou a Climatempo. A previsão para hoje é de um amanhecer ainda frio por todo o Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo e ainda há risco de geadas em áreas do Sul e Sudeste de fraca a moderada intensidade.
Veja o mapa com a previsão de temperatura mínima para até 72 horas (12/07 a 15/07) em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
Diversas cidades pelo país tiveram mínimas abaixo de zero ontem, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). São elas: Curitibanos (SC): -2,5°C, Rancharia (SP): -0,9°C, Rio Negrinho (SC): -0,7°C, Major Vieira (SC): -0,7°C, São Mateus do Sul (PR): -0,5°C, Lages (SC): -0,4°C, General Carneiro (PR): -0,4°C, Colombo (PR): -0,3°C, Monte Verde (MG): -0,2°C e Caçador (SC): 0,0°C.
Com o frio intenso na faixa Centro-Sul do país, geadas novamente foram registradas nas áreas que são mais de baixadas na região Sul do país nesta quarta-feira. Até o momento, no entanto, não há informação de danos em lavouras devido ao fenômeno, já que a safra de inverno está com desenvolvimento avançado. Ainda assim, produtores seguem atentos ao clima.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta quarta, Mamedes Luiz Melo, meteorologista do Inmet, destacou que a massa de ar polar começa a perder forças a partir desta sexta-feira. Já a partir de segunda e terça-feira, há a passagem de uma nova massa de ar frio que vai organizar uma frente fria, trazendo chuvas consideráveis para o Sul do país, especialmente para o Rio Grande do Sul.
Veja o mapa das áreas com previsão de geadas nesta quinta-feira em todo o Brasil:
Geada em Ponta Porã (MS). Envio de Alexandre Van
Colheita de milho safrinha da produtora Franciele Correia Ferreira em Assis Chateaubriand (PR). Envio de Marcelo Rodrigues de Oliveira
Colheita de milho família Orlovicks em Barretos (SP). Envio de João Orlovicks Neto
Colheita de Girassol na Fazenda Santo Antônio da Boa Vista em Luziânia (GO). Envio de Élcio sakai
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Café: Produtores iniciam a colheita em Varginha (MG) e rentabilidade é um desafio nessa safra
A perspectiva é de uma produção 30% maior do que a registrada no ciclo anterior na região. Qualidade também deve superar a da safra passada. Preços giram em torno de R$ 430,00 a R$ 450,00 a saca e não cobrem os custos de produção. Com impasse do frete, cafeicultores gastam mais para levar o café para os armazéns e cooperativas.
Os produtores rurais já iniciaram a colheita do café na região de Varginha/MG, tendo em vista que nesta temporada a expectativa é que o rendimento 30% maior se comparada à safra passada.
De acordo com o produtor rural do município, João Lincoln Reis Veiga, o clima contribuiu para o bom desenvolvimento da cultura e a expectativa é que a cultura tenha mais qualidade neste ciclo. “Tivemos chuvas na época certa e iniciamos a colheita em um período que não tem muita incidência de precipitações”, destaca.
As previsões climáticas indicam chuvas para esta semana, mas que não devem afetar os andamentos dos trabalhos de campo. “Dá para trabalhar com essa quantidade pequena de chuva, o problema é quando tem uma precipitação mais prolongada que prejudica a qualidade do café”, afirma.
Com a indefinição dos preços mínimos para os fretes, os cafeicultores estão tendo que gastar a mais para levar as produções para os armazéns e cooperativas.
Em relação à sanidade das lavouras, o produtor ressalta que não tiveram grandes problemas com a ferrugem e que as áreas cultivadas seguem dentro da normalidade.
Atualmente, as referências para o café giram em torno de R$ 430,00 a R$ 450,00 a saca que não cobrem os custos de produção. “Nestes patamares não fecham as contas para as propriedades com produtividade média”, finaliza.