
Congresso Andav discutirá os desafios da imagem do agronegócio
Os principais temas voltados à Distribuição de Insumos Agropecuários estarão em debate na Plenária do Congresso, cujo tema central é “Agroeconomia brasileira: um olhar para o futuro”
O agro brasileiro tem sido fundamental para o Brasil, ao gerar emprego, renda e desenvolvimento social e econômico em diversas regiões e para comunidades locais. Contudo, o setor enfrenta constantemente desafios de reputação e de imagem, que distorcem a realidade de produtores rurais, de agroindústrias e dos demais atores da Cadeia Produtiva.
Para superar essas questões, o setor tem implementado projetos que retratam o dia a dia de quem atua no agro nacional. Essas iniciativas serão apresentadas no painel Comunicação, Educação e Sociedade: análises transversais sobre o Agro, durante o Congresso Andav 2023, uma realização da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), organizado pela Zest Eventos, no terceiro dia da Plenária, 10 de agosto, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.
Moderado pela jornalista Lilian Munhoz, o painel terá as participações de Cassiano Ribeiro, diretor de Redação da Globo Rural e Valor; Letícia Jacintho, presidente do De Olho No Material Escolar (DONME); Marcos Amazonas, CEO da Connect Entretenimento e Educação; Mônika Bergamaschi, presidente do Conselho da Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto (ABAG-RP); e Ricardo Nicodemos, presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA).
Eles avaliarão ainda como esses projetos em comunicação, educação e interações com diferentes públicos sociais têm difundindo as contribuições do setor para o desenvolvimento do país e, consequentemente, contribuindo para uma imagem ainda mais positiva do setor. Também discorrerão sobre as melhores práticas que podem ser adotadas por empresas, pelo mercado e pelos segmentos.
A Plenária do Congresso Andav 2023 contará com uma programação para vai debater o tema central Agroeconomia brasileira: um olhar para o futuro. Serão cerca de quinze eventos de conteúdo, entre painéis, palestras, fórum e talk show, que contarão com a participação de mais de 40 especialistas dos setores do agro, economia, finanças, direito, agronomia, pesquisa, marketing e comunicação, entre autoridades governamentais, CEOs, proprietários e diretores de empresas, presidentes e representantes de entidades setoriais, professores e doutores da academia, economistas, advogados, jornalistas e produtores rurais.
O principal encontro da distribuição de insumos agropecuários está marcado entre os dias 8 e 10 de agosto de 2023 e reunirá mais de 160 marcas, que apresentarão as tendências desse mercado e os principais lançamentos, produtos e tecnologias para atender as demandas por produtividade e eficiência nas propriedades rurais brasileiras, visando uma produção sustentável e de qualidade. A expectativa é receber ao menos 10 mil profissionais, entre palestrantes, expositores, congressistas e visitantes.
SOBRE OS ORGANIZADORES
Andav
A Andav – Associação Nacional dos Distribuidores de Insumo Agrícolas e Veterinários há mais de 32 anos representa o Distribuidor de Insumos Agropecuários e atualmente reúne mais de 2.700 empresas de todas as regiões do Brasil, responsáveis por levar as boas práticas ao campo e acima de tudo zelar pelo bom funcionamento da cadeia produtiva, ao estender conhecimento, produtos, serviços e tecnologia.
Zest Eventos
A Zest Eventos nasce da união de mais de 12 anos de excelência e sucesso em construir eventos e trabalhar em equipe. Uma empresa dedicada a entregar experiências: além de criar e promover eventos físicos, digitais e híbridos, é especialista em desenvolver consultorias especializadas em marketing, vendas e projetos especiais para o setor B2B.
SERVIÇO
Congresso Andav 2023
Data: 8 a 10 de agosto de 2023
Horário da Plenária: Dia 8 das 14h às 18h | dia 9 das 9h30 às 18h | dia 10 das 9h30 às 16h
Horário de Exposição:
Dia 8 das 9h às 22h (9h – abertura exclusiva aos expositores | 10h – abertura solene para convidados | 11h – abertura para o público geral | 20h – encerramento do credenciamento)
Dia 9 das 8h30 às 22h (20h – encerramento do credenciamento)
Dia 10 das 8h30 às 18h (16h – encerramento do credenciamento)
Local: Transamerica Expo Center
Endereço: Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo-SP
Mais informações: https://eventosandav.com.br/
Fonte: ANDAV

Brasil e Arábia Saudita criam grupo de trabalho para formação de parceria no setor agropecuário
Ministro Carlos Fávaro apresentou proposta para recuperação de pastagens
No primeiro dia de agenda da missão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na Arábia Saudita, o ministro Carlos Fávaro se reuniu com o ministro de Meio Ambiente, Água e Agricultura, Abdulrahman Abdulmohsen A. AlFadley, neste domingo (30), na capital Riad.
Durante o encontro, os ministros ressaltaram os aspectos de complementaridade entre Brasil e Arábia Saudita para a formação de um grupo de trabalho visando a estruturação e implementação de parceria conjunta no setor agropecuário e de insumos agrícolas.
Neste sentido, eles trataram do maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo, encabeçado pelo Mapa para dobrar a área de produção de alimentos no país sem desmatamento.
Diante da proposta, que contribui para o controle das mudanças climáticas e a segurança alimentar do planeta, o ministro saudita informou que sua pasta irá atuar no sentido de pavimentar o caminho para que a Saudi Agriculture and Livestock Investment Company (Salic) e empresas do setor privado do país ingressem na iniciativa.
Fonte MAPA

Agro 5.0: o que esperar do futuro da tecnologia no campo
Você já ouviu falar em agro 5.0? A revolução que promete conectar a cadeia produtiva do Agro de ponta a ponta pode estar mais perto do que você imagina.
Entenda o que esse termo realmente significa, suas principais tendências e como ficar antenado para garantir que o futuro do agro chegue, primeiro, na sua propriedade.
O que é o agro 5.0?
A maioria dos estudiosos definem o agro 5.0 como a conexão tecnológica de ponta a ponta do setor produtivo, ou seja, é uma agricultura mais conectada do começo ao fim da safra, que utiliza tecnologias de sensores trabalhando de forma integrada como caminho para produzir mais, melhor e com menos custos.
A tecnologia vem avançando e transformando os mais diversos mercados, porém, no agro, essa evolução está chegando a passos largos.
Muitos acreditavam que o setor teria uma evolução mais lenta em conectar todas as pontas, a pandemia do coronavírus, que tomou conta do mundo no ano de (2020) e ainda está presente na nossa rotina, entretanto, acelerou esse processo e hoje os especialistas já apontam a presença do agro 5.0 na maioria das propriedades até 2023.
As agtechs e seu papel na disseminação do agro 5.0

Assim como qualquer avanço tecnológico, o agro 5.0 avança aos poucos, com empresas pioneiras no setor que aos poucos vêm crescendo e ganhando respaldo no mercado.
Essas empresas são chamadas de agtechs, empresas de tecnologia focadas no agronegócio, categoria onde a NetWord Agro se encaixa.
A importância das agtechs nesse cenário de mudanças e transformações é fundamental, visto que por serem essencialmente empresas de tecnologia, elas trazem para o agro uma dinamicidade e capacidade de adaptação mais do que necessária.
Quais as principais transformações que o agro 5.0 vai trazer para o campo?
Machine learning e dados
Não há dúvidas de que os dados são a moeda do futuro, e esse paradigma também se aplica no agro. Com tecnologias preditivas e monitoramentos constantes, as agtechs estão criando bancos de informações incríveis sobre como está e para onde vai a produção no campo.
Máquinas autônomas
Máquinas controladas por computador, que não exigem necessariamente um operador já existem, entretanto, ainda são pouco usuais aqui no Brasil.
Esse cenário, porém, tende a mudar, principalmente devido às tecnologias embarcadas nesses equipamentos.
IoT (Internet das Coisas)
A internet das coisas já está no campo, ela pode ser encontrada em tecnologias embarcadas em diversos aparatos agrícolas. Porém, apesar de ter essa possibilidade no pátio de casa, muitos produtores rurais ainda não encontraram soluções onde entrem valer a pena usá-las.
É nesse cenário que o agro 5.0 vem para mudar, com a popularização das agtechs, soluções baseadas em IoT serão mais comuns.
Os sensores de solo da NetWord Agro já dispõe de módulo IoT para transmissão em tempo real das informações monitoradas.
Decisões baseadas em dados
Com tanta informação sendo gerada por equipamentos, VANTS e sensores, o empresário rural vai se sentir cada vez mais confortável em tomar decisões baseadas em dados (data driven), afinal, elas serão mais assertivas e, é claro, lucrativas.
Por isso o monitoramento de toda a área plantada e de todos os processos são tão importantes, especialmente quando o assunto é o controle de pragas.
De acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), através do monitoramento de pragas é possível reduzir até 50% dos custos com aplicação.
Existem diferentes tipos de monitoramento que podem ser feitos na sua lavoura, descubra cada um deles através desse link abaixo.
Tecnologias preditivas
Na realidade da propriedade rural hoje, ainda se gasta muito por falta de informação. É nessa dor que as tecnologias preditivas moram, elas vêm para apontar os problemas da lavoura antes que eles aconteçam, oferecendo ao empresário rural ações mais inteligentes, econômicas e efetivas.
Podemos usar o exemplo da NetWord Agro, uma tecnologia que prevê pragas, doenças e daninhas que podem afetar a lavoura e emite um mapa de aplicação indicando apenas nos pontos da lavoura onde esses danos podem acontecer.
Dessa forma, ao invés do produtor precisar gastar com insumos para investir em toda lavoura, ele aplica apenas onde é necessário, economizando tempo e dinheiro.
Principais desafios do agro 5.0
Como nem tudo são flores, para sermos capazes de testemunhar o agro 5.0 totalmente integrado em 2022, existem alguns desafios estruturais que o Brasil precisa superar:
Conectividade

O número de propriedades rurais no Brasil que possuem conexão com a internet ainda é muito pequeno, se for somar as conexões com infraestrutura para comportar esse tipo de integração, o número é ainda menor.
Para se ter uma ideia, mais de 73% das propriedades espalhadas pelo país ainda não estão conectadas, segundo o Ministério da Agricultura e a associação ConectarAgro.
E onde a internet influencia em todo o processo? Se em uma propriedade não há conexão, os gestores não conseguem ter o controle na palma da mão, ou seja, perdem eficiência, tempo e dinheiro.
Como estamos falando de Agro 5.0, nada mais é que a tecnologia em tempo real, com informações sobre todas as operações em um milésimo de segundos, desde funcionamento dos equipamentos e até mesmo das condições do solo e do clima.
Mas vai muito além disso. A conectividade permite fazer o monitoramento de pragas, por exemplo. Muitos aplicativos disponibilizam a compra de insumos de maneira imediata, ou até mesmo você consegue vender seus grãos pelo celular.
Por isso é tão importante ter a conectividade porteira a dentro e esse desafio é grande. Quando haverá internet disponível em todo o país? Infelizmente essa pergunta será difícil de responder em um futuro a médio e longo prazo.
Mão de obra especializada
Com a chegada de novas tecnologias no campo, a mão de obra não sai de cena, porém, muda de perspectiva, tornando-se mais técnica e especializada.
É necessário focar em especializar os trabalhadores do campo para garantir uma geração capaz de acompanhar as mudanças tecnológicas do setor.
Aprovar Agropecuária com a missão de ajudar o agricultor e empresário rural
Nossa razão de existir é comercializar produtos e serviços de alta performance, para entregar ao homem do campo uma ótima safra.
Conheça as culturas que somos especializados no link https://aprovaragropecuaria.com.br/culturas/

Atenção aos períodos de vazio sanitário da soja em 2023
Em abril de 2023, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estabeleceu os períodos de vazio sanitário para cultura da soja que deverão ser seguidos pelos estados produtores em todo o país durante o ano de 2023. O calendário está definido através da Portaria nº 781 de 2023. Essa medida fitossanitária, anualmente adotada, é uma das mais importantes para o controle da ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi.
O vazio sanitário é o período contínuo, de no mínimo 90 dias, em que não se pode plantar e nem manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento na área determinada. O objetivo é reduzir ao máximo possível o inóculo da doença, minimizando os impactos negativos durante a safra seguinte.
Os prazos de Vazio Sanitário para a cultura da soja são estabelecidos anualmente pelo Mapa e devem ser seguidos pelos estados produtores, em todo o país. A ferrugem asiática é considerada uma das mais severas doenças que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde o fungo foi relatado em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.
Confira os períodos de vazio sanitário para a cultura da soja:
- Acre: 22 de junho a 20 de setembro
- Alagoas: 01 de janeiro a 01 de abril
- Amapá: 01 de dezembro a 28 de fevereiro
- Amazonas: 15 de junho a 15 de setembro
- Bahia: 01 de julho a 30 de setembro
- Ceará: 03 de novembro a 31 de janeiro
- Distrito Federal: 01 de julho a 30 de setembro
- Goiás: 27 de junho a 24 de setembro
- Maranhão Região I*: 03 de julho a 30 de setembro
- Maranhão Região II*: 03 de agosto a 31 de outubro
- Maranhão Região III*: 02 de setembro a 30 de novembro
- Minas Gerais: 01 de julho a 30 de setembro
- Mato Grosso: 15 de junho a 15 de setembro
- Mato Grosso do Sul: 15 de junho a 15 de setembro
- Pará Região I*: 15 de junho a 15 de setembro
- Pará Região II*: 01 de agosto a 30 de outubro
- Pará Região III*: 15 de agosto a 15 de novembro
- Paraná: 10 de junho a 10 de setembro
- Piauí Região I*: 01 de setembro a 30 de novembro
- Piauí Região II*: 01 de agosto a 30 de outubro
- Piauí Região III*: 01 de julho a 29 de setembro
- Rio Grande do Sul: 03 de julho a 30 de setembro
- Rondônia Região I*: 10 de junho a 10 de setembro
- Rondônia Região II*: 15 de junho a 15 de setembro
- Roraima: 19 de dezembro a 18 de março
- Santa Catarina: 22 de junho a 20 de setembro
- São Paulo: 15 de junho a 15 de setembro
- Tocantins: 01 de julho a 30 de setembro
*Consulte das informações das regiões destacadas na Portaria Portaria nº 781 de 2023

Valor Bruto da Produção Agropecuária de 2023 é estimado em R$ 1,216 trilhão
Previsão é 4,7% superior em relação ao valor de 2022. Soja, milho e cana-de-açúcar, puxam o VBP
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2023, com base nas informações de safras de abril, é estimado em R$ 1,216 trilhão, 4,7% superior em relação ao valor de 2022, que foi de R$ 1,161 trilhão.
As lavouras têm previsão de faturamento de R$ 4B8r3B4p7yhRXuBWLqsQ546WR43cqQwrbXMDFnBi6vSJBeif8tPW85a7r7DM961Jvk4hdryZoByEp8GC8HzsqJpRN4FxGM9 relação a 2022.
A previsão para a pecuária é de faturamento de R$ 347,9 bilhões, com retração de 2,6% em relação ao ano passado.

Um conjunto de produtos formado por cana-de-açúcar, feijão, laranja, milho,soja e tomate, apresenta neste ano recorde de faturamento. Entre estes, milho, soja e cana-de-açúcar, representam 72,8% do VBP das lavouras.
Outros produtos que têm apresentado bom desempenho são amendoim (11,2%), banana (14,0%), cacau (8,2%), cana-de-açúcar (10,1%), mandioca (37,3%), milho (6,5%), soja (10,5%), tomate (13,3%), feijão (20,9%) e laranja (28,3%).
A Pecuária mostra-se favorável para suínos, ovos e leite. Carne bovina e de frango têm apresentado retração do VBP neste ano. Na pecuária, os preços estão em alta para suínos, leite e ovos.
Os preços agrícolas mostram-se acima dos vigentes no ano passado para vários produtos relevantes, como amendoim, arroz, banana, cacau, cana-de-açúcar, feijão, laranja, mandioca e tomate.
Exportações
O mercado internacional gerou uma receita de exportações de U$ 50,6 bilhões de janeiro a abril (Agrostat, 2023) A tendência é de beneficiar os produtos exportados e dessa forma trazer uma significativa contribuição à Balança Comercial.
Foram particularmente beneficiados com o comércio internacional, os estados de Mato Grosso. com, 21,4% das exportações, São Paulo 15,3%, Paraná. 10,81%, Rio Grande do Sul 9,17% e Minas Gerais 8,58%.
Fonte: MAPA

UM MILHÃO DE MULHERES NO COMANDO: DADOS COMPROVAM FORÇA DA PRESENÇA FEMININA NO AGRO BRASILEIRO
O agronegócio brasileiro tem sido tradicionalmente liderado por homens, mas, nas últimas décadas, a representatividade feminina vem ganhando cada vez mais espaço no setor. E os resultados dessa mudança reflete nas pesquisas.
De acordo com o estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto com a Embrapa e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente as mulheres administram mais de 30 milhões de hectares – equivalente a 8,4% das áreas rurais do país. Segundo levantamento do SEBRAE, são cerca de 1 milhão de representantes femininas comandando propriedades do agronegócio no Brasil.
Além de liderar propriedades, as mulheres têm ocupado posições de destaque em empresas, indústrias e cooperativas. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), elas representam cerca de 30% dos profissionais do setor.
Tamanho protagonismo se reflete, também, em eventos. Um dos mais expressivos é o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), o maior evento da América Latina de mulheres do agro. Diante do sucesso da última edição em 2022, que bateu recorde de público com mais de 2,5 mil congressistas, nos dias 25 e 26 de outubro ocorre sua 8ª edição.
O estudo de perfil, realizado após o evento, mostrou que os três Estados com maior presença foram São Paulo, Mato Grosso e Paraná. Os setores de atuação mais presentes foram soja, carne, milho, leite, hortifruti, cana, café, algodão e arroz. Dentre os TOP 5 principais cargos estavam proprietárias, gerentes e diretoras.

Para a diretora executiva da ABAG e membro do conselho de conteúdo do 8º CNMA, Gislaine Balbinot, dentro dos centros urbanos “as mulheres têm atuado no agro de forma direta ou indireta, como gestoras, consultoras e diretoras. Já dentro da porteira, fazem a gestão das propriedades, lideram os negócios, além de muitas que se especializam e prestam serviços dentro das fazendas, como agrônomas, veterinárias, microbiologistas, entre outros. Então, temos as mulheres presentes em todas as cadeias produtivas do setor”.
Segundo o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), em 2020, cerca de 53% dos alunos que fizeram os cursos oferecidos pela instituição eram mulheres.

E por falar em conhecimento, elas também vêm se destacando em pesquisas e no meio acadêmico. A chefe geral de Meio Ambiente da Embrapa e membro do conselho de conteúdo do 8º CNMA, Ana Paula Packer, conta que “hoje, é muito perceptível o aumento da presença feminina em faculdades de agronomia e, consequentemente, a maior inserção nos diferentes ‘braços’ de pesquisas”, diz.
Mas, para que esse cenário continue crescendo, políticas públicas mais inclusivas e uma comunicação mais integrada também são importantes. “Essa inserção de liderança feminina em grandes empresas públicas, por exemplo, é um movimento recente. Eu sou a primeira mulher a ocupar meu atual cargo. Esses últimos 50 anos foram disruptivos de várias formas, então estamos favorecidas neste ponto de mostrarmos nosso potencial, nossas pesquisas, e colocar isso pra fora, comunicar nossos esforços, o que estamos fazendo”, explica.

O Brasil (muito bem) representado por elas
Para levar ao congresso a força feminina do agro nacional, as embaixadoras, nomeadas pelo segundo ano consecutivo, representarão as cinco regiões do País, trazendo a perspectiva de cada uma e compartilhando seus conhecimentos sobre o setor.
Edineia Becker, embaixadora representante da região Sul, explica que o CNMA cria conexões valiosas entre as participantes e as empresas, o que gera uma rede ainda mais unificada e sólida. “Independentemente do segmento em que trabalham, todas as mulheres devem sempre buscar novas conexões com outras mulheres, para expandir nosso protagonismo no agro”, diz.
Para Sônia Bonato, embaixadora representante do Centro-Oeste, o Congresso tem uma grande relevância para as produtoras rurais. “É o reflexo da nossa contribuição e o reconhecimento do nosso trabalho. Nós estamos presentes em toda a cadeia do setor, porque sabemos que alimentar pessoas é responsabilidade de manter vidas”, relata.
Já a representante da região Norte, Renata Salatini, compartilha que ser nomeada como embaixadora foi um misto de emoções e desafios. “É uma oportunidade excelente para alavancar o profissional de cada participante e permite que diversas regiões do Brasil se encontrem por meio de um networking incrível. Cada mulher retorna para sua realidade renovada e cheia de ideias para colocar em prática.”
“Acredito que uma mulher forte do agro faz progresso onde quer que esteja, pois esse setor que nos integra também alavanca todo o seu entorno, promovendo educação, desenvolvimento e gerando emprego, com equilíbrio social e ambiental”, compartilha Ani Sanders, embaixadora que representa o Nordeste.
“Trocamos o salto por uma botina, em busca do desenvolvimento de uma produção agropecuária sustentável, com segurança de rebanhos, e uma agricultura de precisão, aliada ao campo digital. Somos do agro e temos um mega orgulho disso”, ressalta Chris Morais, embaixadora representante do Sudeste.
E, em celebração ao Dia da Mulher, o CNMA inicia hoje as vendas do 1º lote de inscrições, com preço promocional.

Mercado de trabalho/Cepea: Com conjuntura favorável, população ocupada no agro é a maior desde 2015
O número de pessoas atuando no agronegócio brasileiro somou 18,97 milhões de pessoas em 2022, o maior contingente desde 2015, quando totalizava 19,04 milhões de pessoas, segundo pesquisas realizadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a partir de informações dos microdados da PNAD-Contínua e de dados da RAIS.
Esse resultado evidencia que as ocupações perdidas em 2020 em decorrência dos desdobramentos da pandemia de covid-19 já foram totalmente recuperadas, superando até mesmo os contingentes observados antes da crise sanitária. Ressalta-se que o movimento de recuperação dos postos de trabalho já vinha sendo observado ao longo de 2021 e se consolidou em 2022. Vale lembrar que o agronegócio nacional vivenciou uma boa conjuntura de meados de 2020 a 2021, o que influenciou positivamente a geração de empregos. Em 2022, o agronegócio brasileiro conseguiu avançar em termos de faturamento, o que ajuda a explicar o resultado observado para o mercado de trabalho.
O aumento no número de pessoas ocupadas no agronegócio em 2022 foi de 2,76% frente ao de 2021 e de expressivos 8,52% em relação ao de 2020. No Brasil como um todo, 98,04 milhões de pessoas estavam ocupadas em 2022, acima das 91,29 milhões no mesmo período do ano anterior. Diante disso, a participação do agronegócio no mercado de trabalho brasileiro foi de 19,35% em 2022, um pouco abaixo da observada em 2021, quando esteve em 20,22%.
Pesquisadores do Cepea indicam que esse crescimento no número de trabalhadores no setor está atrelado aos desempenhos observados nos segmentos de insumos, da agroindústria e de agrosserviços.
Fonte: Cepea

Exportação de milho em março já passa de 1,1 milhão de toneladas superando previsão da Anec
Publicado por Notícias Agrícolas em 27/03/2023 15:25

Os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), apontam que o Brasil já exportou 1.139.989,1 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) até este momento do mês de março.
Sendo assim, o volume acumulado apenas nos 18 primeiros dias úteis do mês já representa 7.983% mais do que o total de 14.278,9 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de março de 2022.
Com isso, a média diária de embarques ficou em 63.332,7 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 9.657,9% com relação as 649 do segundo mês de 2022.
Para o total de março, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estimava exportação de 900 mil toneladas neste momento e que os embarques do cereal entram em um período de menores volumes, uma vez que a soja está dominante nos portos em função da colheita da safra.
O Analista da Consultoria Agro do Itaú BBA, Francisco Queiroz, alerta que o Brasil já embarcou 8,3 milhões de toneladas de milho apenas nos dois primeiros meses do ano, sendo que 1,1 milhão teve como destino a China, que já se tornou a segunda principal compradora do grão nacional. Para o restante de 2023, a previsão é de manutenção dos altos volumes exportados.
Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 343,269 milhões no período, contra US$ 6,181 milhões de todo março do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com aumento de 6.686,8% ficando com US$ 19,070 milhões por dia útil contra US$ 281 mil no último mês de março.
Por outro lado, o preço por tonelada obtido recuou 30,4% no período, saindo dos US$ 432,90 no ano passado para US$ 301,10 no mês.
Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

Em todas as pontas da cadeia, Brasil tem pelo menos 30 mil mulheres a frente dos negócios cafeeiros no país
Desde o campo até a tomada de decisão: As cafeicultoras do Brasil ano após ano se destacam mundo afora
Na semana da mulher nada mais justo que o Entrelinhas do Cafezal seja dedicado para elas: as mulheres da cafeicultura brasileira, que ligam todas as pontas do setor, estão presentes desde o campo até a xícara.
E se falando em Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, segundo maior consumidor, o setor ainda conta com uma comunicação efetiva que trabalha diariamente para levar informação ao produtor, ao comprador no exterior e também ao consumidor final, sempre com o intuito de fomentar cada vez mais o consumo da bebida.
Você sabia que atualmente pelo menos 30 mil mulheres comandam negócios na cafeicultura brasileira? Os números recentes fazem parte de uma pesquisa realizada pela illycaffè em parceria com a FIA Business School.
O levantamento apontou ainda que esse número corresponde a 13,2% da produção nacional, ocupando 815 mil hectares, o que corresponde a 9,1% do total da área total de produção de café do Brasil. Os dados da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) mostram que a cafeicultura está presente em 34 regiões do Brasil, e posso dizer, sem medo de errar, que em cada uma delas existem mulheres trabalhando diretamente com café.
A pesquisa mostrou que a participação da mulher na cafeicultura teve um avanço significativo nos últimos anos, possibilitando assim maior acesso à informação, capacitação profissional e, inclusive, melhoria na qualidade do café.
Não podemos negar que a velocidade das informações nas redes sociais hoje também colaboram para que a comunicação seja mais efetiva, mas também não podemos nos esquecer de nomes que há muitos, muito antes da era digital, trabalham à frente da cafeicultura brasileira.
Entre as ações do setor no Brasil, a pesquisa da illy destacou a criação da Aliança Internacional das Mulheres do Café – IWCA Brasil, com uma das pioneiras para dar visibilidade à presença feminina no setor.
“As diversas iniciativas da IWCA no Brasil abriu espaço para discussão de outros temas que estão interseccionados com o gênero. Dentre eles, a questão da raça, que está na origem da produção de café no país, quando muitos escravizados negros trabalhavam nas lavouras e em outras atividades”, antes.

do Brasil
O Brasil é líder em pesquisa cafeeira e neste quesito elas também fazem história. Ivone Botone Bazioli é um dos nomes de impacto. “Dona Ivone” como ficou conhecida no meio cafeeiro, por 65 anos dedicou sua vida às pesquisas do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). “Esta senhora, Dona Ivone, tornou-se um ícone da existência e relevância do trabalho que mulheres de todas as raças sempre desempenharam na cultura do café no Brasil”, destaca a pesquisa.
Entre as várias pesquisas em que participou, uma delas merece destaque: Dona Ivone colaborou com as pesquisas para as variedades de café Mundo Novo e Catuaí. Duas das principais cultivares que compõem o parque cafeeiro brasileiro até os dias atuais.
No ano de 2021 ela recebeu uma homenagem internacional, pela Coffee Coalition for Racial Equity, e “emprestou” seu nome para implementação do Programa de Bolsas de Estudos para pessoas negras interessadas em estudar assuntos relacionados ao café.
Com quase 300 anos de história cafeeira, é praticamente impossível conhecer e listar todos os grandes nomes que ajudaram no desenvolvimento da cultura no Brasil. Por muitos anos as mulheres ficaram apenas nos bastidores, cenário já bem diferente do que o que observamos atualmente.
Carmem Lucia Chaves de Brito, a famosa “Ucha”, é outro nome que fez história com os cafés do Brasil. A história da primeira mulher a assumir a presidência da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) vai muito além do trabalho eficiente na produção de qualidade e de representatividade do setor. Um dos principais nomes femininos no café do Brasil carrega também uma característica ímpar dos cafeicultores: de não deixar o legado de uma família para trás.

Recentemente a cafeicultura global reconheceu os anos de trabalho realizados por Vanusia Nogueira. Filha de cafeicultores, depois de adulta Vanusia retornou para os negócios da família no Sul de Minas Gerais e por 15 anos representou o Brasil mundo afora como como diretora da BSCA. No ano passado, Vanusia foi nomeada como diretora executiva da Organização Internacional do Café (OIC). Ela foi a primeira mulher na história a assumir o cargo.

Falar sobre as produtoras do Brasil é mergulhar em um mar infinito de nomes que se tornaram referência. Há alguns anos o setor produtivo reconheceu que nas lavouras onde há participação feminina efetiva, a qualidade da bebida se sobressai. O olhar atento, a procura pelos detalhes e a forma de fazer café como elas fazem, levam muita diferença para o consumidor final. Conheça algumas produtoras:

Sul de Minas Gerais




Mas, mais do que isso, atualmente elas também têm transformado a cafeicultura feita por suas famílias. Assumindo posições de liderança, elas estudam, pesquisam e aplicam novas tecnologias em busca de uma produção altamente sustentável.





A busca por sustentabilidade também faz parte das ações das entidades que representam o Brasil no exterior. Os parâmetros ESG, tanto falado no mercado, fazem parte de um trabalho a longo prazo sendo realizado por elas. Na comercialização e em cargos importantes nas mais diversas cooperativas do país, elas também apresentam forte atuação.
Guardando a história e apresentando o café do Brasil para o mundo
Com uma trajetória rica de histórias inspiradoras e de grande peso para o desenvolvimento da economia brasileira, por aqui o setor cafeeiro tem um grande aliado para mater viva a nossa história em todos os seus detalhes: o Museu do Café, que tem atualmente na sua diretoria executiva Alessandra Almeida.

Atualmente o posicionamento do Museu do Café tem como foco continuar buscando os fatos históricos no âmbito econômico, social, cultural e até educacional do país, mas também mostrar o que está acontecendo hoje. “A gente entendeu que o café vive um novo capítulo da história e ela precisa ser guardada. Estamos tentando entender tudo o que está sendo processado pelo café, o que está acontecendo na cadeia para contar e guardar essa história daqui pra frente”, comenta.
Aqui ou para a mídia internacional, as comunicadoras do café também fazem a diferença no setor. Nas cooperativas, elas são responsáveis por ligar toda a mídia ao campo, ao produtor e a realidade do agronegócio brasileiro. Nas mais variadas plataformas digitais existentes atualmente elas estão presentes: cada uma com seu jeito particular de informar sobre e para um dos principais setores do Brasil.
Conheça também alguns rostos que representam o setor mundo afora:




do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil


Conselho de Administração na Expocaccer
Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

Fevereiro/23 acaba com exportação de milho quase 3 vezes maior do que em 2022
Chegada da China no mercado brasileiro deve sustentar exportação de até 50 milhões de toneladas no ano
As exportações brasileiras de milho encerraram fevereiro de 2023 contabilizando embarque de 2.276.898,3 toneladas de milho não moído (exceto milho doce), de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Sendo assim, o volume acumulado nos 18 dias úteis do mês representa 196,3% mais do que o total de 768.396,6 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de fevereiro de 2022.
Com isso, a média diária de embarques ficou em 126.499,4 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 212,8% com relação as 40.441,9 do segundo mês de 2022.
Para o total de fevereiro, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estimava que o Brasil iria exportar 1,95 milhão de toneladas, volume que acabou sendo superado em 16,7%.
O analista da Céleres acredita que o Brasil deva continuar com grande volume de embarques no segundo semestre e finalizar o ciclo com 50 milhões de toneladas exportadas até fevereiro de 2024.
“O volume será fomentado tanto pelos mercados tradicionais brasileiros, quanto pela presença da China como compradora desse milho mais recentemente. A exportação deve sustentar os prêmios e dar mais liquidez ao mercado interno”, pontua Nogueira.
Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 693,933 milhões no período, contra US$ 205,805 milhões de todo fevereiro do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com aumento de 255,9% ficando com US$ 38,551 milhões por dia útil contra US$ 10,831 milhões no último mês de fevereiro.
Outra elevação apareceu no preço por tonelada obtido, que subiu 13,8% no período, saindo dos US$ 267,8 no ano passado para US$ 304,80 no mês.
Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas