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Preços do milho no Brasil subiram 10% no último mês impulsionados pelo câmbio, explica analista

Os preços do milho no mercado brasileiro estão recebendo apoio positivo das movimentações cambiais nos últimos dias. Nos cálculos de Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, as cotações do milho no Brasil subiram cerca de 10% no último mês, enquanto o dólar se valorizou cerca de 8% ante ao real no mesmo período.
Outro fator de suporte para o mercado nacional são as exportações, que registraram volumes robustos em agosto e setembro e já tem line-up para mais de 10 milhões de toneladas comprometidas para outubro.
Neste cenário, Rafael acredita que os produtores brasileiros podem repensar a estratégia da segunda safra de 2024, voltando a investir mais no pacote tecnológico da safrinha.
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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas
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Soja: Mercado dá início à nova semana testando o lado positivo da tabela em Chicago nesta 2ª

O mercado da soja começa a semana testando o lado positivo da tabela na Bolsa de Chicago e, por volta de 7h20 (horário de Brasília), os futuros da oleaginoda subiam entre 7,50 e 8,75 pontos. O contrato novembro valia US$ 12,74 e o maio, US$ 13,20 por bushel.
Os traders retomam suas atividades de olho não só na combinação entre futuros e fundamentos que se misturam desde as últimas semanas, mas também nas últimas notícias em torno da guerra entre o grupo Hamas e Israel, bem como o clima durante o final de semana no Brasil para os trabalhos de campo.
“Tivemos nesta noite alguns aspectos que podem influenciar as commodities, como a guerra entre Hamas e Israel, clima ainda irregular na América do Sul e o relatório do USDA na próxima quinta-feira, dia 12 de outubro. Ontem, o Grupo Hamas iniciou literalmente uma guerra contra Israel, que pelo histórico se pode prever de longa duração e de impactos sobre o mercado energético, bolsas e dólar”, explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
O executivo afirma ainda que para o novo boletim mensal de oferta e demanda a expectativa é de que pequenos ajustes sejam feitos, em especial na proudtividade de soja e milho.
Mais do que isso, o mercado está atento também à volta da China depois do feriado de uma semana da Golden Week. “A China volta do seu longo feriado dando sinais de boa demanda, onde esteve presente em alguns dias, com anúncios do USDA de vendas extras para o país”, detalha Sousa.
Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas
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Dia Mundial, Internacional ou Nacional do Café?
De fato, nós, apaixonados por café, sabemos que todo dia é dia do café, então não nos falta motivo para celebrar o dia daquele que nos acorda com um aroma irresistível e um sabor intenso. Quem aprecia um café de qualidade sabe muito bem disso.
O café é tão importante na nossa vida que tem 03 datas para ser comemorado. São eles:
- Dia Mundial do Café: 14/04
- Dia Nacional do Café: 24/05
- Dia Internacional do Café: 01/10

Dia 24 de maio, dia 14 de abril ou dia 01 de outubro. Afinal, qual é o dia do café?
Embora seja muito gostoso celebrar o café, precisamos entender o porquê de tantas datas diferentes.
De fato, todas as datas estão corretas. Embora pareça tudo a mesma coisa, mas não é. Poderia haver uma unificação das datas que celebrasse o café no mundo todo, mas, eu não me incomodo de comemorar o café 3 vezes ao ano e você?

DIA 14 DE ABRIL
No dia 14 de abril costumava ser celebrado o Dia Mundial do Café. Nesta data, a indústria cafeeira mundial celebra a 2ª bebida mais consumida do mundo, perdendo apenas para a água. Esta talvez seja a data mais conhecida quando se trata de referências na internet.
DIA 24 DE MAIO
Já em 24 de maio se celebra não só o Dia Nacional do Café, mas também o dia barista, que é o profissional especialista no preparo de bebidas à base de café. O dia 24 de Maio foi oficializado pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) em 2005, com ela entra em cena simbolizando a época de abertura das colheitas na maior parte das regiões produtoras do país. Portanto, trata-se de uma data comemorativa apenas no Brasil.
DIA 01 DE OUTUBRO
Por fim, em 01 de outubro temos o Dia Internacional do Café. Sendo assim, essa é uma celebração global por conta da existência de muitos apaixonados por café espalhados pelo mundo. Em resumo, a data foi escolhida em 2015 pela Organização Internacional do Café (OIC), com o objetivo de unificar as celebrações ao redor do mundo.
E agora deu aquela vontade de tomar um cafezinho especial né?
Imagens: pixabay
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Mapa altera calendário de semeadura da soja em cinco estados
Foi publicada em 15 de setembro de 2023, a Portaria SDA/MAPA Nº 4B8r3B4p7yhRXuBWLqsQ546WR43cqQwrbXMDFnBi6vSJBeif8tPW85a7r7DM961Jvk4hdryZoByEp8GC8HzsqJpRN4FxGM9Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina, anteriormente estabelecidos na Portaria SDA/MAPA Nº 840, de 7 de julho de 2023, permanecendo os demais estados com os períodos inalterados.
Na Bahia o período foi reduzido, e passou de 01/10/2023 a 08/01/2024 para 01/10/2023 a 31/12/2023. No Paraná, o prazo para todo o estado era o mesmo, mas com a nova portaria houve divisão em três regiões, com períodos que variam de 20/09/2023 a 18/01/2024, 11/09/2023 a 20/12/2023 e 17/09/2023 a 15/01/2024.
O mesmo ocorreu com o Rio Grande do Sul, com a divisão de três regiões distintas, todas com início da semeadura em 01/10/2023 e prazos finais em 08, 18 e 28 de janeiro de 2024. Em Rondônia, onde havia a divisão entre duas regiões, houve unificação dos prazos. Assim, o período para semeadura de soja no estado todo passa a ser 11/09/2023 a 20/12/2023.
Por sua vez, o estado de Santa Catarina foi dividido em quatro regiões, sendo que uma delas terá início em 13/10/2023 e as demais em 02/10/2023, com prazos finais entre janeiro e fevereiro de 2024. As cidades que fazem parte de cada região nos estados que possuem divisão estão listadas na portaria.
Confira os períodos de semeadura em todo o Brasil:
UF Período de semeadura
Acre – 21 de setembro de 2023 a 29 de dezembro de 2023
Alagoas – 02 de abril de 2024 a 10 de julho de 2024
Amapá – 01 de março de 2024 a 08 de junho de 2024
Amazonas – 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Bahia – 01 de outubro de 2023 a 31 de dezembro de 2023
Ceará – 01 de fevereiro de 2024 a 10 de maio de 2024
Distrito Federal – 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Goiás – 25 de setembro de 2023 a 02 de janeiro de 2024
Maranhão Região I – 01 de dezembro de 2023 a 09 de março de 2024
Região II – 01 de novembro de 2023 a 08 de fevereiro de 2024
Região III – 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Minas Gerais – 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Mato Grosso – 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Mato Grosso do Sul – 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Pará Região I – 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Região II – 01 de novembro de 2023 a 08 de fevereiro de 2024
Região III – 16 de novembro de 2023 a 23 de fevereiro de 2024
Paraná Região I – 20 de setembro de 2023 a 18 de janeiro de 2024
Região II – 11 de setembro de 2023 a 20 de dezembro de 2023
Região III – 17 de setembro de 2023 a 15 de janeiro de 2024
Piauí Região I – 01 de dezembro de 2023 a 09 de março de 2024
Região II – 01 de novembro de 2023 a 08 de fevereiro de 2024
Região III – 30 de setembro de 2023 a 07 de janeiro de 2024
Rio Grande do Sul Região I – 01 de outubro de 2023 a 18 de janeiro de 2024
Região II – 01 de outubro de 2023 a 28 de janeiro de 2024
Região III – 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Rondônia 11 de setembro de 2023 a 20 de dezembro de 2023
Roraima 19 de março de 2024 a 26 de junho de 2024
Santa Catarina Região I – 13 de outubro de 2023 a 10 de fevereiro de 2024
Região II – 02 de outubro de 2023 a 30 de janeiro de 2024
Região III – 02 de outubro de 2023 a 30 de janeiro de 2024Região IV – 02 de outubro de 2023 a 10 de janeiro de 2024
São Paulo – 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Tocantins – 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
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Onda de calor: veja como o clima tem afetado o agro no mundo
Altas temperaturas e restrição hídrica geram perdas em culturas de grãos em uma parte do globo. Em outros, o clima inunda plantações
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Exportações do agro mineiro atingem cerca de US$ 9,5 bilhões de janeiro a agosto
O café, carro-chefe do setor, apresentou recuperação no último mês, com alta de 22% no preço em comparação ao mesmo período de 2022
As exportações do agronegócio mineiro alcançaram US$ 9,49 bilhões e 10 milhões de toneladas embarcadas entre janeiro e agosto deste ano. Os números representam um acréscimo de 12,5% no volume e uma retração de 7,6% na receita em comparação ao mesmo período de 2022. O cenário é influenciado pelo declínio de 17% no preço médio das commodities no mercado internacional, fator que impacta o comércio externo de todo o Brasil.
“O recuo no valor pode ser explicado, de forma global, pela diminuição do preço médio pago pelas commodities, bem como, de forma pontual, pelo arrefecimento das compras dos nossos maiores parceiros comerciais, a China, a Alemanha e a Itália”, explica a assessora técnica da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Manoela Teixeira.
Nos primeiros oito meses de 2023, o agro foi responsável por 36,1% das vendas de Minas Gerais no exterior. Os principais destinos da produção agropecuária mineira foram a China (US$ 3,3 bilhões), Estados Unidos (US$ 750 milhões), Alemanha (US$ 554 milhões), Japão (US$ 382 milhões) e Itália (US$ 378 milhões). No total, 171 países receberam produtos do estado.
Os itens mais exportados do catálogo em Minas, no intervalo, foram café (36%), complexo soja (31%), complexo sucroalcooleiro (11%), carnes (9%) e produtos florestais (8%). O levantamento é do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Café
O café, carro-chefe das exportações do agronegócio mineiro, registrou vendas no valor de US$ 3,40 bilhões, com o embarque de 15 milhões de sacas no acumulado dos oito primeiros meses de 2023.
O produto, que vem sofrendo recuos de preços ao longo do ano, apresentou recuperação em agosto, com alta de 22% em comparação ao oitavo mês do ano passado, enquanto o volume cresceu 31% no período. Os registros correspondem a US$ 463 milhões e 2,17 milhões de sacas. A boa notícia reforça a perspectiva de restabelecimento no segundo semestre deste ano.
Complexos soja e sucroalcooleiro
O complexo soja segue na segunda colocação do ranking de produtos mais exportados do agro em Minas, seguido pelo complexo sucroalcooleiro. O faturamento das vendas externas da soja em grãos, farelo e óleo somou US$ 2,9 bilhões. Os grãos representam os itens mais comercializados no segmento.
Já o complexo sucroalcooleiro apresentou receita de US$ 1 bilhão, com expressivo aumento de 39% em comparação a janeiro a agosto de 2022. O açúcar é o campeão do segmento, com US$ 992 milhões e acréscimo de 43%. O desempenho do álcool também foi positivo, de US$ 86 milhões, 5% superior ao intervalo semelhante do ano passado.
Carnes
O cenário das carnes permanece arrefecido, com US$ 870 milhões e 264 mil toneladas, números que correspondem às baixas de 25% no valor e 6,5% no volume exportado, no comparativo com janeiro a agosto de 2022.
As carnes bovinas lideram o comércio exterior no período, registrando US$ 601 milhões e 129 mil toneladas, seguidas pelas suínas, com US$ 31 milhões e 14 mil toneladas. A carne suína teve o melhor desempenho no intervalo, com avanço de 43%, e a novidade de o Uruguai ter ultrapassado Hong Kong como o maior parceiro comercial na compra do produto.
Produtos florestais
As vendas externas dos produtos florestais mineiros continuam aquecidas, tendo contabilizado US$ 749 milhões e 1,14 milhão de toneladas de janeiro a agosto. A celulose é novamente o item mais embarcado do segmento, especialmente para a China, que adquiriu 46% das remessas.
Fonte: Seapa
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Brasil e Argentina discutem colaboração em fertilizantes e nutrição de plantas
Dois grandes produtores agrícolas mundiais, o Brasil e a Argentina importam mais do que 70% dos adubos que usam
A delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária está em missão na Argentina para tratar de oportunidades de colaboração bilateral para a produção de adubos e fertilizantes, insumos primordiais no desenvolvimento do setor agrícola.
O secretário executivo adjunto do Mapa, Cleber Soares, esteve reunido, recentemente, com o secretário da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Juan Jose Bahillo, quando foram discutidas ações e trocas de informações e, em especial, sobre os planos nacionais de fertilizantes de cada país vizinho.
“Estamos aqui para apresentar e identificar pontos convergentes para relação bilateral de futuro comércio de fertilizantes e oportunidades em bioinsumos. Precisamos conhecer melhor as potencialidades da Argentina na produção de fertilizantes nitrogenados a partir de gás natural e na produção de potássio – elementos essenciais para os cultivos brasileiros. Por outro lado, é importante para o Brasil abrir mercado para bioinsumos, tanto biofertilizantes como biodefensivos, segmento que somos líderes no mundo”, considera Cleber Soares.
“Estive reunido com o secretário Cleber Soares e a equipe técnica para tratar da situação regional em matéria de fertilizantes. Ambos os países compreendem a importância e a vitalidade de um _input_ estratégico para o setor agrícola na região e no mundo. Por isso, estamos empenhados em construir em conjunto programas e projetos para o bom uso e aproveitamento dos mesmos”, ressalta Bahillo.
“A produção de gás natural de Vaca Muerta e as reservas de potássio em Rio Colorado-Mendoza, geram oportunidades muito relevantes nesse segmento”, complementa o secretário de Agricultura argentino.
Dois grandes produtores agrícolas mundiais, o Brasil e a Argentina importam mais do que 70% dos adubos que usam.
A missão brasileira é composta, além do secretário executivo adjunto, que chefia a delegação, do assessor José Carlos Polidoro; a adida agrícola em Buenos Aires, Andrea Parrilla; o conselheiro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), Leonardo Valverde Corrêa da Costa; o primeiro e segundo secretários do setor Econômico da Embaixada do Brasil em Buenos Aires, Paulo Gustavo Barbosa Martins e Igor Goulart Teixeira.
Participou ainda das reuniões o representante do IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura) no Brasil, Gabriel Delgado.
Da parte argentina, esteve presente, além do secretário de Agricultura, o responsável pelas Relações Internacionais da Secretaria de Agricultura, Ariel Martínez; o diretor nacional de Agricultura, Agustín Pérez Andrich; e o chefe de Gabinete, Juan Manuel Fernández Arocena.
A comitiva brasileira reuniu ainda com a diretoria do INTA (Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária), na sede daquela instituição, onde discutiram temas para parcerias em fertilizantes, nutrição de plantas e bioinsumos. Por parte do INTA, as discussões foram lideradas por seu presidente Mariano Garmendia e pela vice-presidente Nacira Belén Muño.
Está programada para esta segunda-feira (11) a participação dos representantes brasileiros na XIV Argentina Oil & Gas Expo, em Buenos Aires. No dia 12 (terça-feira) se juntarão à comitiva do Ministério de Minas e Energias do Brasil, chefiada pelo secretário de Mineração, Vitor Saback, para uma visita à mina e às instalações de exploração de potássio, no Rio Colorado, localizadas em Mendoza. Na ocasião, haverá assinatura de contrato de venda da empresa PRC S.A.. A empresa, da qual um dos sócios é brasileiro, é destinada à exploração de potássio, em Malargue.
Fonte: MAPA
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Brasil assume o topo como maior exportador global de milho
Isso não acontecia desde 2013, quando os EUA perderam produção por causa de seca
Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), relativos à safra 2022/2023, o Brasil conquistou a posição de maior exportador de milho do mundo, superando os Estados Unidos. Isso marca a primeira vez em uma década em que o Brasil conquista esse feito, sendo a última vez em 2013, quando os EUA enfrentaram perdas na produção devido a uma seca devastadora. A exportação de milho é crucial para o abastecimento de rebanhos em todo o mundo.
Na safra encerrada em 31 de agosto, o Brasil representou 32% das exportações globais de milho, enquanto os Estados Unidos, que dominaram o mercado de milho por mais de um século, ficaram com cerca de 23%. As projeções da USDA indicam que o Brasil exportou 56 milhões de toneladas de milho na safra 2022/2023, enquanto os EUA venderam 41,277 milhões de toneladas, contribuindo para um total mundial de aproximadamente 177,5 milhões de toneladas.
Várias razões explicam a ascensão do Brasil à liderança das exportações de milho. Primeiro, o país colheu uma safra de milho excepcional. Além disso, a China, um grande comprador de milho dos EUA, busca diversificar seus fornecedores de grãos. Enquanto isso, a produção de milho dos EUA diminuiu devido a condições climáticas adversas e ao aumento dos custos. Os EUA também estão alocando mais milho para a produção de biocombustíveis, farelo e óleos vegetais.
Além do milho, o Brasil está pronto para liderar as exportações de farelo de soja, deixando a Argentina, atual maior exportadora global desse produto, em segundo lugar. Essa mudança de cenário é resultado de uma redução na produção argentina devido a uma severa seca na região.
Vale ressaltar que o Brasil já foi o principal fornecedor mundial de farelo de soja na safra 1997/98, conforme informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP). De acordo com a USDA, na safra 2022/2023, as exportações de farelo de soja devem se configurar da seguinte maneira: Brasil exportando 21,500 milhões de toneladas, Argentina com 21,200 milhões de toneladas e o total de todos os exportadores alcançando 66,478 milhões de toneladas.
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Brasil alcança 41 mercados abertos para a exportação de produtos da agropecuária
A abertura de novos mercados demonstra a competitividade e a confiabilidade do setor produtivo brasileiro reconhecido em mais de 200 países e territórios
Reforçando a confiança na qualidade e nos controles sanitários e fitossanitários estabelecidos pelos exportadores brasileiros, foram atualizadas para 41 as novas aprovações sanitárias de importação para produtos da agropecuária nacional desde janeiro deste ano.
As mais recentes foram para importação de crustáceos (camarão e lagosta) e moluscos bivalves (ostra e mexilhão) congelados brasileiros para Singapura, pescados para o arquipélago Nova Caledônia e material genético suíno para o Uruguai.
De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, a abertura de novos mercados demonstra a competitividade e a confiabilidade do setor produtivo brasileiro reconhecido em mais de 200 países e territórios. O resultado é fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com a atuação, principalmente, dos adidos agrícolas e do Ministério das Relações Exteriores (MRE) nas negociações comerciais bilaterais.
A abertura de mercado, no entanto, não significa comércio e embarques imediatos dos produtos agropecuários. É preciso, ainda, um trabalho de preparação do produtor e do exportador para atender às demandas de cada um desses novos clientes, além do desenvolvimento de atividades de promoção comercial e de divulgação.
O Brasil já é um grande exportador de carnes, milho, soja e diversos produtos da cadeia agrícola, atendendo ao objetivo do Ministério da Agricultura e Pecuária de diversificar a pauta exportadora brasileira.

Fonte: MAPA
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Afinal, o que é agro?
Começo aqui um novo projeto de opinar aos leitores de VEJA sobre o agronegócio. O objetivo é o de levar informações e conhecimento visando auxiliar tanto no entendimento deste complexo setor da nossa economia, bem como auxiliar na tomada de decisões, algo tão difícil neste mundo onde as “variáveis variam violentamente”.
Antes de mais nada, precisamos ter a mesma linguagem para que possamos entender as mesmas coisas. Estamos falando de conceitos. Fica a pergunta deste texto ao leitor: quem é maior, o agro ou a agricultura?
Para responder esta pergunta, temos que voltar a 1957, quando dois professores da Universidade de Harvard, John Davis e Ray Goldberg, cunharam o termo “agribusiness”,
que em português foi traduzido para “agronegócios”, ou, mais recentemente, simplificado para “agro”. O motivo de proporem este conceito hoje mundialmente consolidado foi que a agricultura americana na
nas décadas de 1930 a 1950 englobava muitas atividades que acabaram saindo de dentro das fazendas para serem realizadas por empresas próprias,
tais como a produção de fertilizantes, químicos, atividades de processamento de produtos e outras. Então, a agricultura, com a saída destas atividades de dentro das fazendas,
foi perdendo importância econômica; era necessário um conceito que trouxesse todos para dentro novamente, de forma holística e que mostrasse o encadeamento das atividades e seu tamanho.
Assim, aparece o termo “agribusiness”, como conceito para a soma das operações de todas as empresas que se encontram: (1) antes das fazendas, vendendo insumos a estas
(fertilizantes, defensivos, sementes, máquinas, equipamentos, entre outras); (2) o dentro das fazendas (produção de grãos, hortifrutis, animais, fibras, fumo, madeira e muitos outros);
e o (3) depois das fazendas, incluindo as atividades de industrialização (processamento de alimentos, fibras, têxteis, couros, celulose, móveis, biocombustíveis, biogás e outros), as atividades
as atividades de distribuição (supermercados, restaurantes, empresas de refeições coletivas) e a chegada dos produtos ao consumidor final.
O conceito engloba também todos os prestadores de serviços, tais como transportadoras, estocadoras, certificadoras, financiadoras, agências de comunicação, de eventos, serviços jurídicos, de consultoria e por aí vai.
Percebemos com isto que o agro é extremamente maior que a agricultura, já que este segundo termo representa apenas o elo “dentro da fazenda”. Quem respondeu “agro”, acertou. Esta definição é consolidada, tal como as definições de célula, ossos, sangue e outras da medicina. Não se questiona mais.
Outra questão importante, que ainda confunde muitas pessoas no Brasil, é a visão de que o agro é composto apenas por quem é de grande porte. Isto é falso.
No agro estão as pequenas, médias e grandes empresas de todos os setores, seja do agrícola (pequenas, médias e grandes fazendas), dos insumos, industriais, de distribuição e de serviços.
Este é o setor mais importante da economia brasileira, representando ao redor de 35% do PIB e metade de tudo o que o Brasil exporta ao mundo. Sejam bem-vindos à nossa coluna, que terá como objetivo falar, de forma simples, das atividades deste setor em todos os seus elos.
Marcos Fava Neves é professor titular (em tempo parcial) das Faculdades de Administração da USP (Ribeirão Preto – SP) da FGV (São Paulo – SP)
e fundador da Harven Agribusiness School (Ribeirão Preto – SP). É especialista em Planejamento Estratégico do Agronegócio. Confira textos e outros materiais em DoutorAgro.com e veja os vídeos no Youtu…
Fonte: https://veja.abril.com.br/coluna/mundo-agro/afinal-o-que-e-agro/